Introdução ao Islão/Escolas

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Assim como as grandes religiões e correntes filosóficas, de acordo com a sua evolução histórica, o Islão dividiu-se em diversas correntes e escolas que variam de acordo com a interpretação dada aos diversos fundamentos religiosos da religião.

Sunitas[editar | editar código-fonte]

O Sunismo é, hoje, a maior ramificação do Islão no mundo (ao qual no ano de 2006 eram estimados em 84% dos fiéis[1]).

Seu nome deriva do termo árabe Ahl as-Sunnah wa’l-Jamā‘ah (أهل السنة والجماعة- pessoas do exemplo (de Muhammad) e sua comunidade) ou Ahl as-Sunnah (أهل السنة), de forma mais abreviada. A palavra Sunita vem da palavra Sunnah (سنة), que significa as palavras e ações [2] ou o exemplo do Profeta Muhammad.

História[editar | editar código-fonte]

Trinta anos após a morte de do Profeta Muhammad, a comunidade islâmica mergulhou numa guerra civil que deu origem a três grupos. Uma causa próxima desta guerra civil foi que os muçulmanos do Iraque e do Egito ressentiram-se do poder do terceiro califa e dos seus governadores; outra causa foi a de rivalidades comerciais entre facções da aristocracia mercantil.

Após o assassinato do califa, a guerra eclodiu entre grupos diferentes, todos eles lutando pelo poder. A guerra terminou com a instauração de uma nova dinastia de califas que governavam desde Damasco.

Um dos grupos que surgiram desta disputa foi o dos sunitas. Eles tomam-se como os seguidores da sunna ("prática") do Profeta tal como relatada pelos seus companheiros (a sahaba). Os Sunitas também acreditam que a comunidade islâmica (ummah) se manterá unida. Eles desejavam reconhecer a autoridade dos califas, que mantinham o governo pela lei e persuasão.

Dois outros grupos menores surgiram também deste cisma: Os xiitas e os kharijitas, também conhecidos por "dissidentes". Os xiitas acreditavam que a única liderança legítima era a que vinha da linhagem do primo e genro de Profeta, Ali. Os xiitas acreditavam que o resto da comunidade cometera um erro grave ao eleger Abu Bakr e seus dois sucessores como líderes. Já os kharijitas inicialmente apoiaram a posição dos xiitas de que Ali era o único sucessor legítimo do Profeta, e ficaram decepcionados quando Ali não declarou a guerra no momento em que Abu Bakr tomou a posição de califa, crendo que isto era uma traição ao seu legado por Allah. Ali foi mais tarde assassinado pelos kharijitas com uma espada envenenada.

Interpretações teológicas[editar | editar código-fonte]

Escolas de interpretação[editar | editar código-fonte]

Xiitas[editar | editar código-fonte]

História[editar | editar código-fonte]

Interpretações teológicas[editar | editar código-fonte]

Escolas de interpretação[editar | editar código-fonte]

Outras ramificações[editar | editar código-fonte]

Kharijismo[editar | editar código-fonte]

Sufismo[editar | editar código-fonte]

Relações entre as ramificações[editar | editar código-fonte]

Bibliografia e referências[editar | editar código-fonte]

  1. Almanaque Abril 2007, p. 285
  2. Sunna - Definitions from Dictionary.com
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