Norma padrão da língua portuguesa/Repetições e elipses

Fonte: Wikiversidade
A minha experiência foi auxiliar os alunos durante as provas que foi realizada na sala de recursos da escola. Essas provas foram adaptadas pelo professor da educação especial, eu fiz a leitura da prova para os alunos e eles escolhiam as, resposta, que achavam corretas.
Os alunos desenvolveram bem as provas, a sala de recurso é um ambiente tranquilo que permite a concentração e entendimento, temos bons resultados com as atividades na sala de recurso.

Este trabalho pretende investigar acerca da articulação da teoria de Lacan com a especificidade do conceito de “falta”, os excessos e distrações, que prometem tamponar a falta do sujeito contemporâneo e aumentar o sofrimento psíquico. Procurou-se reconhecer as novas formas de mal-estar e sofrimento psíquico deste sujeito do século XXI, apresentadas na sociedade contemporânea e no divã, sob o jugo do discurso capitalista e suas promessas de completude e felicidade instantânea.

Conforme supracitado é possível perceber os desdobramentos do conceito de falta elaborado por Jacques Lacan. Tais conceitos vão se configurando em aspectos que identificamos na contemporaneidade e podem ser observados nos laços sociais, como a falta ser inatingível e impulsionar o desejo do sujeito.

QUEM É ESSE SUJEITO?

O sujeito contemporâneo que busca a tentativa de tamponamento da falta, é aplacado com a angústia, em uma sensação de anestesiamento perante o seu mal-estar e sua miséria. O qual é obrigado a lidar muitas vezes sem recursos psíquicos, desta forma se submete às distrações, as ofertas de completude e satisfação ofertadas pelo discurso capitalista, que prometem a completude e o alívio da dor

A falta é “algo estrutural”, porque se é estrutural diz algo da nossa estrutura e qualquer tentativa de responder a falta é uma tentativa de tamponar que vai gerar angústia, pois nada pode tamponar a falta, trata-se de promessas falsas, que distraem o sujeito com ofertas de felicidade instantânea.

Nesse sentido, a psicanálise enquanto aparato teórico e metodológico, mostra-se adequada para contribuir e articular esses aspectos contemporâneos. Devido a sua capacidade em acompanhar essas transformações da realidade e compreendê-las. Por não ser estática, tem evoluído e vem se movimentando em prol desse sujeito que sofre e que mesmo com a linguagem a seu favor sente um vazio.

A psicanálise tem sido continuamente convocada a dar respostas sobre os sofrimentos contemporâneos que rondam todas as formas de laço social, não só para os psicanalistas, com esses fenômenos contemporâneos apresentados neste trabalho, como também para a ciência.

A exposição do presente trabalho, convida ao olhar para esses aspectos contemporâneos de modo a olhar para a própria “falta”, para algo que é importante e inerente a nossa realidade e todas as transformações civilizatórias que vão se relacionando com ela.

Propõe-se um olhar mais sério e um reconhecimento desta clínica do sofrimento psíquico. Através da psicanálise e sua construção fundamental também identifica esse sujeito em questão que vive na sociedade, alienado na busca por prazer e completude para preencher o seu vazio, “a falta” por relacionamentos, objetos, realizações etc.

O que tem a ver os conceitos de falta, desejo e angústia com essa contemporaneidade, que está marcada pelo efeito do Discurso Capitalista no sujeito contemporâneo?

Diante do recorte do caso clínico de Kevin, 19 anos, podemos reconhecer o consumismo e a falta na contemporaneidade. E com suas palavras: “Faço o quero, quando quero. Se quero ficar na cama, fico na cama. Se quero jogar videogames, jogo videogame. Se quero cheirar uma carreira de coca, mando uma mensagem para meu fornecedor, ele me entrega, e cheiro uma carreira de coca. Se quero fazer sexo, entro online, descubro alguém, encontro a pessoa e faço sexo.”

O que realmente acontece na contemporaneidade, são promessas de facilidades e felicidade completa que alienam o sujeito cada vez mais como inúmeras oportunidades de distrações e entretenimento que dificulta ainda mais o sujeito a lidar com o que sente e o que vive no momento presente.

A angústia surge como um alerta apontando para o sintoma como por exemplo a depressão, não apenas como um sintoma do mal-estar da atualidade, mas como, o produto de uma forma de existência na qual o desejo não encontra destino. Há uma identificação não só com o consumo, mas também Como esse sujeito é consumido com os excessos de prazer que o distrai de si mesmo.

O discurso capitalista promete tamponar a falta primordial do sujeito, que tenta fugir do sofrimento consumindo, tomando anfetaminas, comendo por excesso, trabalhando demais, etc.

E depois de todo percurso de estudo, elaboração que essa escrita testemunhou e com a certeza de que nem tudo conseguimos transformar em palavras, ficando um resto, “a falta”.

Sugerem-se novos trabalhos com novos autores e estudos que ampliem a temática aqui discutida onde nossa hipótese de trabalho se confirmou, a possibilidade do conceito de falta postulado por Jacques Lacan, ser identificado e reconhecido no sujeito contemporâneo. Sob um olhar atento às distrações que de certa forma anestesiam o sujeito impedindo-o de lidar com sua própria angústia e suas misérias contemporâneas, provocando aos poucos o seu adoecimento psíquico.

Assim, este trabalho não tem a pretensão de exaurir a temática “falta” conceituada por Lacan, e notadamente a falta percebida na contemporaneidade. Mas problematizar e gerar indagações que possam servir de abertura para novos caminhos.

Não foi isso que eu queria, pois não era disso que eu gostava, não precisava acontecer uma coisa dessas. - para se evitar o uso constante do advérbio não, devemos utilizar seus sinônimos:
Nunca foi isso que eu queria, pois não era disso que eu gostava, tampouco precisava acontecer uma coisa dessas.

O problema são os advérbios de modo. A maioria não possui sinônimo e o sentido da frase muda quando estão em elipse. Então transformamos o verbo do advérbio em substantivo e o advérbio em adjetivo. Veja:

Ela pulava altamente e depois ria altamente. - para evitar o uso constante do advérbio:
Ela dava pulos altos e depois ria altamente.

Para evitar o uso de adjetivos, o contrário se faz.

Para evitar o uso constante de conjunções integrantes (pois as coordenativas, pronomes relativos e subordinativas adverbiais possuem sinônimos), precisamos transformar os períodos, sejam em subordinação por redução, oração desenvolvida ou absoluta.

Para evitar o uso constante de artigos, basta ocultá-los ou usar um outro determinante.criança não trabalha.

A repetição como ênfase[editar | editar código-fonte]

Em certos casos, são lícitas as repetições. Ocorre quando estamos dando regras, e queremos dar a elas a ênfase (anáfora). Por exemplo, nesta página foram dadas diversas ênfases por repetição:

"Para evitar o uso de adjetivos..."
"Para evitar o uso constante de conjunções integrantes..."
"Para evitar o uso constante de artigos..."

É importante notar que quando há pouco texto entre as repetições a ênfase deixa de existir, pois atribuí-se o texto como um todo, e não em destaque. Também vale lembrar que, não se deve utilizar mais que quatro ou cinco vezes, pois acabaria tornando-se cansativo e desinteressante Cliente tem interesse em veículo de repasse, cliente demonstrou interesse em pagamento a vista e gostaria de saber se teria desconto do mesmo, tem interesse de vir a loja a amanhã e pediu melhores informações do veículo por WhatsApp.

Afixos[editar | editar código-fonte]

A retirada ou colocação de afixos também podem substituir palavras. Exemplo, não constitucional transforma-se em inconstitucional.

Elipses[editar | editar código-fonte]

Elipse é a retirada de uma palavra. Quando ocorre a elipse de conjunção, chama-se assíndeto.