Estatística para Medicina/Estudos Comparativos/Teste seu conhecimento sobre estudos Observacionais e Experimentais/Bateria 4

Fonte: Wikiversidade

Classifique os estudos descritos nas notícias a seguir em Observacional (O) ou Experimental (E). Procure identificar também os grupos de comparação envolvidos.

O E
Tomar café não corta efeitos do álcool, indica estudo (BBC Brasil - 09/12/2009) Segundo os cientistas responsáveis pela pesquisa, o que o café parece fazer é tornar mais difícil para o alcoolizado perceber que está bêbado. No estudo, da Universidade de Temple, na cidade de Filadélfia, camundongos foram submetidos a ruídos altos e luzes brilhantes, ficando assustados e sendo forçados a seguir por um labirinto para fugir. Os animais receberam doses de bebidas alcoólicas e cafeína em várias combinações diferentes, e o desempenho deles no labirinto foi comparado ao desempenho de outros ratos que receberam apenas uma solução salina neutra. Os camundongos que receberam doses de álcool aparentaram estar mais relaxados, porém menos capazes de se moverem pelo labirinto para fugir dos sustos. Os que receberam doses de cafeína ficaram mais alertas e se movimentaram melhor na fuga pelo labirinto. Mas a combinação entre cafeína e bebida alcoólica, embora tenha resultado em camundongos um pouco mais alertas, não garantiu que eles conseguissem fugir pelo labirinto, evitando os estímulos desagradáveis.
Resfriados e gripes pioram reações ao volante, diz estudo (BBC Brasil - 31/01/2009) Resfriados fortes ou gripes podem afetar significativamente a capacidade de reação de motoristas, segundo uma pesquisa realizada para uma companhia de seguros. O estudo comparou em um simulador o desempenho de uma centena de motoristas com condições de saúde diversas como resfriados, estresse e dores de cabeça com outros 50 saudáveis. Os motoristas com resfriados tiveram um desempenho 11% inferior à média – um desempenho semelhante ao provocado pela ingestão de uma dose dupla de uísque.
Fumar envelhece a pele do corpo todo, sugere estudo (BBC Brasil - 21/03/2007) A pesquisa, divulgada em Archives of Dermatology, observou os efeitos do fumo ao observar a pele que recobre a parte interna dos braços de fumantes e não-fumantes. Os pesquisadores fotografaram a pele na parte interna do antebraço de 82 pessoas. Os participantes da pesquisa tinham idades de 22 a 91 anos - um segmento amplo para que fosse registrado o estado natural de pele de jovens e idosos. Metade dos participantes fumavam ou haviam fumado no passado por, em média, 24 anos, de um quarto de maço a quatro maços por dia. A equipe de Michigan criou uma escala de medida de nove pontos para avaliar os danos da pele que não é exposta ao sol. Nas pessoas com mais de 65 anos, havia quase dois pontos de diferença entre fumantes e não-fumantes. Nas pessoas com mais de 45 anos de idade, a diferença era de cerca de um ponto.
Soja preta pode diminuir risco de diabete, diz estudo (BBC Brasil - 27/02/2007) O estudo da Universidade Hanyang, de Seul, descobriu que ratos que tiravam 10% de sua energia da soja preta ganharam metade do peso em comparação aos ratos que não consumiam o grão. A pesquisa foi publicada no Journal of the Science of Food and Agriculture. A pesquisa alimentou 32 ratos com uma dieta com muita gordura. Os animais foram divididos em quatro grupos. Um grupo consumiu proteína de soja preta enquanto os outros grupos retiraram dois, seis e 10% de energia de outros alimentos. Depois de 28 dias foi descoberto que os animais que consumiram soja preta tinham metade do peso em comparação aos animais que não consumiram o grão. O grupo que consumiu mais soja preta também teve o nível total de colesterol no sangue 25% mais baixo. E o nível do LDL, ou "colesterol ruim", 60% mais baixo do que o grupo que não consumiu o grão.
Pessoas com aparência jovem tendem a viver mais, diz estudo (BBC Brasil - 14/12/2009) Pessoas com rostos de aparência jovem - que não refletem sua verdadeira idade - tendem a viver mais do que as que aparentam ser mais velhas do que sua idade real, diz um estudo. Cientistas dinamarqueses estudaram 387 casais de gêmeos e concluíram que a aparência é um indicador de probabilidade de longevidade. Como parte do estudo, enfermeiras, professores estagiários e colegas foram convidados a tentar adivinhar a idade dos gêmeos com base em fotografias. De maneira geral, os indivíduos tidos como mais jovens viveram mais do que o irmão ou irmã de aparência mais velha. O estudo foi detalhado em artigo publicado na revista científica British Medical Journal.


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