Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/2021/Curadoria e redação hipertextual/Thi Lacerda

Fonte: Wikiversidade

Nome da atividade[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/Curadoria e redação hipertextual

Grupo[editar | editar código-fonte]

Grupo 9:

Bárbara Vetos - RA: 19001045

Laura Vicaria de Andrade - RA: 20000052

Luca Viquiato - RA: 20000022

Maria Fernanda Maciel Fernandes da Silva - RA: 20000029

Thiago Lacerda Peres - RA: 200000748

Exercício 1[editar | editar código-fonte]

Para Pierre Levy, os hipertextos consistem em uma esfera diretamente afetada pelos conceitos de multiplicidade, heterogeneidade, exterioridade e mobilidade, uma vez que estas concepções garantem um texto dinâmico e aberto. Entretanto, no texto “As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações” do portal Uol, alguns links citados aparentam desconexos ou mal selecionados.

Para compreender o que foi dito, segue a lista de sites citados pelo portal Uol no texto em questão:

O primeiro site apresenta-se como o mais coerente citado pelo autor. No artigo da revista alemã Oecologia, é explicado por intermédio de argumentos científicos e de maneira sistemática como plantas respondem a estímulos diversos. De conceitos físicos a conceitos químicos, o texto da Springer esclarece adequadamente a ideia principal da reportagem da Uol.

Todas as conexões estabelecidas conversam com o assunto elementar da reportagem, porém o segundo link é o que mais chama atenção ao clicar nele. É compreensível a seleção desta matéria para a "hipertextualização" já que trata-se de um artigo a respeito da voz humana e suas vibrações, recepção de estímulos e até mesmo relaxamento por intermédio de sons e oscilações que o homem é capaz de produzir. Contudo, é um texto cujo título gera desconforto ao leitor, criando uma atmosfera intimidadora que desestabiliza o foco de quem lê.

O terceiro link também mostra-se lógico. O autor utilizou um texto feito pela própria Uol para aumentar a compreensão do leitor a respeito do cérebro humano, uma vez que a anatomia humana é utilizada diversas vezes ao longo da reportagem para explicar como o processo de resposta ocorre nos vegetais.

O quarto site representa a conexão mais clara: o repórter está apenas “linkando” a URL de um aplicativo que ajuda a aplicar terapias sonoras em plantas. Essa ação foi feita para que o leitor conheça a utilidade e, porventura, tenha interesse em baixar.

Agora, o quinto e último link mostra-se o mais desconexo. Em um parágrafo a respeito de um casal italiano que decidiu abandonar a cidade em vista de uma nova vida em uma casa de campo na Itália. O site citado pelo autor do texto é um código para um artigo a respeito de um sítio anarquista em Mogi das Cruzes (SP) que continuou existindo mesmo após invasão de black blocs e no contexto de ditaduras. Mesmo que haja um vínculo no que diz respeito a um texto sobre natureza e plantio, um texto acerca de um sítio com ideias políticas fortes não se mostra viável em uma reportagem sobre comunicação de plantas.

Exercício 2[editar | editar código-fonte]

URL Rating: 17

Domain Rating: 91

Backlinks: 15 (27% dofollow)

Referring Domains: 4 (50% dofollow)

A URL do artigo “As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações” apresenta 15 backlinks segundo o Hypertext Reference em 4 domínios de referência. Isso traduz que o link do artigo foi citado 15 vezes em 4 sítios diferentes. É necessário apontar também o alcance do link da matéria a partir de ahrefs: os backlinks apontam um dofollow de 27% enquanto os domínios de referência, 50%. Neste prisma, é importante salientar que o dofollow é um tipo de link que garante que sites de busca (como Google e Bing) indiquem de volta o site em questão.

A partir dessa análise é possível notar que o artigo não possui um alcance considerado, uma vez que os backlinks são 一 em sua totalidade 一 redirecionamentos de outras matérias da Uol e até mesmo da Wikiversidade. Não é positivo que um texto esteja limitado na bolha de um portal só, porém é compreensível o motivo pelo qual os editores do site fazem isso: gerar mais visibilidade para conteúdos de natureza própria.

Exercício 3[editar | editar código-fonte]

3.1 - Buscar o título do texto escolhido no Google, tabelar e analisar os 5 primeiros resultados provenientes da pesquisa.[editar | editar código-fonte]

           Ao procurar na barra de pesquisa do Google "As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações", 4 dos 5 primeiros resultados tiveram relação direta com a matéria publicada pela UOL.

1º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"As rosas não falam: ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações", este é o link que encaminha o usuário diretamente ao site cuja matéria foi originalmente publicada (TAB UOL). Tal resultado já era esperado, visto que o exato título da publicação em questão fora inserido na barra de pesquisa.

2º Resultado:[editar | editar código-fonte]

https://br.pinterest.com/pin/356136283036784061/?autologin=true, este é o link de uma publicação no Pinterest feita pela UOL com a intenção de divulgar também a matéria e redirecionar os usuários desta rede social à página original da publicação. Este resultado é possivelmente justificado por ser basicamente o link da matéria em foco e ser um post feito pelo veículo responsável por esta.

3º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"A inteligência das plantas revelada", este é o link de uma matéria publicada pela VEJA que aborda uma temática, de certo modo, similar à da publicação da TAB UOL, discorrendo acerca de algumas pesquisas que mostram o comportamento das plantas em relação à linguagem, memória, cognição e escolhas dessas. Este resultado é justificado pelas pautas da matéria em questão, em que ambas, dadas as proporções, dissertam sobre assuntos muito próximos.

4º Resultado:[editar | editar código-fonte]

https://twitter.com/belcri_89/status/1194675261603749889, este é o link de um tweet, post exclusivamente característico do Twitter, feito por uma usuária chamada Isabel Cristina. Nele, o link da matéria é divulgado e o título da reportagem é revelado ao lado das menções dos perfis da TAB UOL e da UOL na rede.  Este resultado é justificado por ser mais uma tentativa de divulgar o texto através do compartilhamento de seu link original nas mídias sociais. Contudo, mesmo que o perfil de Isabel Cristina não contenha foto de perfil e nem mesmo uma “bio” que descreva a usuária, os tweets feitos por essa são, majoritariamente, links de diversas outras matérias da UOL, levando à suposição de que se trata de alguém que trabalhe para o veículo.

5° Resultado:[editar | editar código-fonte]

https://www.facebook.com/tabuol/posts/2490439827677676/, este é o link de uma publicação no Facebook feita pela TAB UOL, com a intenção de divulgar a matéria e redirecionar os usuários à página original da publicação. Este resultado é possivelmente justificado por também conter o link da matéria em questão e ser um post feito pelo veículo responsável por esta.

3.2 – Identificar e analisar a pergunta exata que deve ser feita no Google para que a matéria escolhida seja o primeiro resultado.[editar | editar código-fonte]

           Após diversas tentativas, uma pergunta acabou por trazer a matéria da TAB UOL como o primeiro resultado do Google. “As plantas emitem vibrações?”

1º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"As rosas não falam: ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações", sendo este o link da matéria original da TAB UOL.

2º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"Plantas emitem sons quando estão estressadas", este é o link de uma matéria publicada pela Superinteressante que discorre acerca do comportamento dos pés de tomate e de tabaco quando em situação de estresse, evidenciando que sons são emitidos por essas plantas quando em tais conjunturas. O fato desta matéria relacionar as plantas aos sons justifica sua aparição como resultado da busca.

3º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"Plantas gritam quando estão estressadas", este é o link de uma matéria publicada pela Galileu que, basicamente, tem o mesmo conteúdo da matéria publicada pela Super Interessante: “Plantas gritam quando estão estressadas, segundo estudo”. Ambos os textos são tão similares que até os estudos em questão provém de instituições como a Universidade de Tel Aviv e abordam experiências feitas com as mesmas plantas, sendo essas os pés de tabaco e tomate. O fato desta matéria relacionar as plantas aos sons justifica sua aparição como resultado da busca.

4º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"Plantas 'gritam' quando estão sob estresse", aponta estudo, este é o link de uma matéria publicada pela BBC e que também se assimila com as duas matérias acima abordadas: “Plantas ‘gritam’ quando estão sob estresse, aponta estudo”. Igualmente aos outros veículos, disserta acerca das pesquisas feitas na Universidade de Tel Aviv com os pés de tomate e tabaco. Porém, a diferença desta matéria para as outras duas se mostra pelo fato de que esta é mais completa, abordando outros assuntos além do fator comum entre as três reportagens, como o fato de que animais podem utilizar sons para avaliarem a condição das plantas e até mesmo os possíveis benefícios desses estudos para a agricultura. O fato desta matéria relacionar as plantas aos sons justifica sua aparição como resultado da busca.

5º Resultado:[editar | editar código-fonte]

"Plantas podem ver, ouvir, cheirar e até reagir?", este é o link de uma matéria também publicada pela BBC, mas que compõe seu conteúdo através de dados e pesquisas sobre os sentidos das plantas, como a visão, o olfato ou até mesmo o tato. O fato desta matéria relacionar as plantas aos sentidos, sendo um deles relativo à sonoridade, justifica sua aparição como resultado da busca.


Exercício 4[editar | editar código-fonte]

As plantas sentem dor?[editar | editar código-fonte]

"Plantas sentem dor"? Isso é algo que todos ao menos refletiram sobre ao inocentemente arrancar uma flor para si de um jardim. Quando nos encontramos do lado oposto dessa mesma situação e somos nós os questionados, o senso comum nos faz rapidamente afirmar que "não, é impossível uma planta sentir dor!", mas deveríamos estar tão certos disso?

A dor é definida como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, à uma lesão tecidual real ou potencial" por profissionais da medicina, apoiados pela IASP, sociedade que tem como objetivo o estudo e tratamento da dor. A partir desse pressuposto, entendemos que essa sensação desagradável é uma resposta às potenciais ameaças ao nosso bem-estar, não só físico, como também mental. O reino vegetal, por sua vez, apesar de carecer de sistema nervoso, é igualmente composto por seres vivos, o que requer o instinto de sobrevivência, seja ele qual for; isto é, ainda que não através da dor, as plantas reagem a estímulos externos.  Segundo um experimento realizado por Heidi Appel e Reginald Cocroft, cientistas das universidades estadunidenses de Missouri e Cornell, respectivamente, tal hipótese é comprovada, uma vez que foi descoberto que plantas respondem às vibrações sonoras assim como as produzem.

As plantas, então, podem não sentir a dor como nós. Porém, se engana quem pensa que elas não têm mecanismo de defesa algum; não as arranque, elas podem ser venenosas, ter espinhos ou até emitir sons.

Exercício 5[editar | editar código-fonte]

5.1 - Identificar as redes sociais em que o texto apareceu.[editar | editar código-fonte]

5.2 - Expor a estratégia de difusão nas redes sociais e avaliar o tipo de interação que houve com o texto nesses meios.[editar | editar código-fonte]

O objetivo de divulgar a matéria em outras redes consiste na possibilidade de alcançar um maior público a partir de diferentes nichos.

Ao pesquisar o texto no Facebook, o primeiro resultado que aparece é proveniente da página do TAB UOL, veículo responsável pela criação da matéria, e funciona de maneira a conduzir o usuário ao site em que há a publicação original.

A postagem em questão gerou 14 curtidas e cinco compartilhamentos. Dentre os compartilhamentos, é possível encontrar o conteúdo na página “Monica Pomarico - Florais e Terapias Vibracionais”. Monica é terapeuta vibracional e bióloga e foi uma das entrevistadas para a produção da pauta, aparecendo em depoimentos, fotos e vídeos. Além disso, o link da matéria é encontrado em uma página de Adubos Orgânicos para Plantinhas, Flores e Hortaliças e também no perfil de Bete Dias. Aparentemente, Bete é uma profissional da área de saúde mental e decidiu, por intermédio do texto, exaltar a neurociência e como ela abrange diversos seres vivos.

Nota-se, através da análise da divulgação, que as publicações deixaram a desejar no Facebook, mesmo que tenham atingido grupos de jardinagem e neuro especialistas. A matéria, no geral, alcançou pessoas de nichos semelhantes.

A divulgação da matéria no Twitter acontece por vários usuários. Na aba de busca, a primeira e a terceira publicação são feitas pelo UOL e TAB UOL, criadores do conteúdo original.

Os dois tweets geraram ao todo dez compartilhamentos, 56 curtidas e seis comentários. As postagens realizadas pelos demais usuários da rede foram responsáveis, apenas, pela divulgação através do link.

É possível perceber, portanto, que a repercussão foi melhor que a do Facebook, já que foi capaz de promover maior interação. Entretanto, gerou comentários negativos por parte de dois internautas, que questionaram e julgaram a veracidade do conteúdo apresentado.

No Instagram, o texto foi publicado pela conta do TAB UOL. A rede não fornece o número de curtidas ou compartilhamentos, mas os nove comentários feitos na publicação apresentaram cunho positivo e mencionaram outros perfis, o que com certeza ajudou na divulgação e repercussão.

Como não é possível saber os dados de engajamento com precisão devido à política da rede, não há como realizar uma análise completa de desempenho.

A divulgação da matéria também ocorre através do Pinterest. Apesar de ser uma rede conhecida pelo foco na publicação de fotos, existe um nicho menor em que há o compartilhamento de notícias, como é o caso.

Assim como o Instagram, a rede não fornece o número de interações, o que não permite afirmar se a divulgação foi bem sucedida ou não.