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Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/2021/Curadoria e redação hipertextual/giodanjo

Fonte: Wikiversidade

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Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/Curadoria e redação hipertextual

Texto: Ele ganhou uma ação ambiental milionária contra a Chevron. Foi perseguido e perdeu tudo.


Hiperlinks

“Demonizá-lo” (disponível em Document Cloud): É documental, pois possibilita ao leitor o contato com a matéria-prima investigada pela jornalista. Para comprovar o fato, o link leva ao e-mail que cita: “Nossa estratégia é de demonizar Donziger”.

“Publicação” (disponível em The Amazon Post): O objetivo é de expandir o relato sobre o trecho “Criou uma publicação para difamá-lo”, uma vez que encaminha para a postagem na íntegra.

“60 empresas” (disponível em CSR Wire): Serve como informação complementar a fim de contextualizar, pois leva o leitor a uma notícia que detalha a campanha contra Donziger, realizada por advogados de 60 empresas.

“Apreendeu seu passaporte” (disponível em Frente de Defensa de La Amazonía): Oferece informações complementares ao apresentar a notícia que traz o relato de Donziger, em relação ao fato de que seu passaporte foi apreendido por um tribunal.

“Épica batalha jurídica” (disponível em The New Yorker): Tem caráter de oposição, pois é uma publicação-análise que aborda se o advogado teria ido “longe demais” ao processar a empresa Chevron por crimes ambientais.

“Acusações criminais de desacato” (disponível em Courthouse News): O hiperlink é documental com a finalidade de oferecer a declaração jurídica original, com cada item pelos quais Steven Donziger foi acusado por desacato criminal, àqueles que desejarem conferi-lo.

“Sem precedentes” (disponível em Courtouse News): Informação complementar, a qual explica os detalhes legais da afirmação “Kaplan designou um escritório particular de advocacia para processar Donziger”.

“Apontou” (disponível em Document Cloud): Traz integramente os apontamentos feitos pelo advogado de defesa de Donziger, portanto tem objetivo documental, além de expor parte da pesquisa realizada pela autora.

“Saga jurídica” (disponível em Newsweek): A notícia do site funciona como um exemplo, porque publicada em 2008 e com o título de “Lobistas da Chevron lutam contra caso de dumping tóxico no Equador”, expõe parte da afirmação que se trata de uma saga jurídica.

“Contaminação maciça” (disponível em Chevron In Ecuador): Tem finalidade documental, apresenta o arquivo “Resumo das evidências esmagadoras contra a Chevron no julgamento do Equador”, assinado pela Coalizão de Defesa da Amazônia.

“Chernobyl Amazônica” (disponível em Intercontinental Cry): O hiperlink leva à notícia que explica o motivo pelo qual a jornalista utilizou o termo entre aspas, porquanto ele foi utilizado em uma publicação pela organização Intercontinental Cry.

“Documento” (disponível em Document Cloud): Mais uma vez, o caráter é documental, leva ao documento original em que os advogados da empresa Texaco consideram os tribunais equatorianos de serem “imparciais e justos”.

“Fraude ultrajante” (disponível em The New York Times): Leva o leitor à notícia da qual a autora extraiu a fala do juiz Kaplan, como observado no trecho “São proibidos (...) de lucrar com a fraude flagrante que ocorreu”.

“Centenas de milhares” (disponível em Chevron In Ecuador): Tem função documental, ao encaminhar o leitor para arquivo do processo jurídico no qual há a constatação “Alberto Guerra é uma testemunha contaminada e não confiável cuja declaração paga permanece sem suporte por evidências objetivas”.

“Ele admitiu que havia mentido” (disponível em Courthouse News): Acrescenta informações acerca da afirmação destacada, através de reportagem cujo título é “Juiz equatoriano retrocede em testemunho explosivo para Chevron”.

“Mudou sua história” (disponível em Courthouse News): Oferece matéria detalhada para os leitores que desejarem aprofundar-se sobre o fato de que a testemunha Alberto Guerra mudou sua história durante tribunal internacional.

“Evidências” (disponível em Harvard Wiki): Exerce a finalidade de comprovar a credibilidade do professor de Direito entrevistado, pois abre site universitário sob seu nome que ensina sobre evidências jurídicas.

“A Qualquer Preço” (disponível em Penguin Random House): Orienta para prática comercial ao linkar com site de vendas, onde constam informações adicionais sobre o livro “A Qualquer Preço”, citado no texto.

“Fair Trial” (disponível em Berkman Klein Center): Tem como objetivo divulgar o curso “Fair Trial” do professor Charles Nesson, no qual ele ensina sobre o caso de Donziger, utilizando-o como exemplo de julgamento injusto.

“Vários” (disponível em Amazon Watch): Exemplifica a afirmação “Nesson é um dos vários juristas que opinaram que Kaplan tem uma particular afeição pela Chevron”, mediante matéria jornalística na qual há relatos de outros advogados.

“Retirou-se” (disponível em CSR Wire): Traz explicação adicional do porquê o advogado John Keker retirou-se do caso, como observado no trecho “Donziger desde setembro de 2012 caiu em atrasos de pagamento significativos”.

“Observar” (disponível em CSR Wire): Direciona para o documento de “movimento de retirada” de Keker, com a finalidade de apresentar ao leitor a fonte primária da qual foi retirada a observação feita pelo advogado.

“20 empresas” (disponível em The Guardian): Mostra o caminho de pesquisa percorrido pela jornalista, além de oferecer detalhes para aqueles que assim desejarem sobre as 20 empresas que emitem um terço do carbono atmosférico.

“Saudi Aramco” (disponível em The Intercept): Encaminha para outra reportagem do The Intercept, a qual detalha recusa da empresa Saudi Aramco em admitir crimes ambientais.

“Nigéria” (disponível em Business & Human Rights Resource Centre): Tem como objetivo contextualizar a constatação de que a empresa Chevron poluiu outros países além do Equador, como a Nigéria.

“Chamar atenção” (disponível em Amazon Watch): Comprova a afirmação de que “Tentaram chamar atenção para o caso”, mediante notícia cujo título é “Comunidades globais (...) condenam a prisão domiciliar do advogado Steven Donziger”.

“Assédio” (disponível em Protect The Protest): Tem o objetivo de oferecer informações complementares do trecho “O assédio da Chevron”, como se observa na premiação da Protect the Protest na qual a Chevron venceu a categoria “Intimidação Corporativa do Ano”.

“Co-conspiradores não-partidários” (disponível em Rolling Stone): O hiperlink direciona para notícia que detalha o trecho destacado, como notável na parte “Perseguiu os aliados de Donziger nomeando-os (...) como ‘conspiradores não-partidários’ de uma empresa criminosa”.

Em relação à busca por backlinks, nossa matéria apresenta 33 backlinks e 16 referring domains, o que indica que alguns domínios devem ter linkado o texto mais de uma vez. No entanto, os dofollows são apenas 7, mesmo número para backlinks e referring domains. Esses dados indicam que os domínios que estão sendo benéficos para matéria só estão linkando uma vez. Os principais sites linkando o texto, além da nossa Wikiversidade, são publicações sem muita visibilidade, como uma newsletter da Unicap. A Carta Maior é o único veículo de maior expressividade que aparece. Na aba de "tráfego", aparece zero em todas as publicações, o que indica que os links feitos não estão gerando engajamento algum. No geral, concluímos que o texto não está muito bem no ecossistema das redes, uma vez que os backlinks são poucos (o mesmo texto, no Intercept em inglês, está sendo linkado 1762 vezes), e os dofollows representam apenas uma minoria.

Ao digitar o título da matéria ipsis litteris na aba de pesquisas do Google, nos deparamos com os seguintes resultados:

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  1. Ele ganhou uma ação ambiental milionária contra a Chevron. Foi perseguido e perdeu tudo.
    • Texto do The Intercept, por Sharon Lerner.
  2. Ele ganhou uma ação ambiental milionária contra a Chevron. Foi perseguido e perdeu tudo.
    • Texto do The Intercept repostado pelo site Nosso Futuro Roubado.
  3. O advogado Steven Donziger venceu um processo bilionário por crimes ambientais no Equador. A Chevron imediatamente iniciou uma campanha para destruí-lo.
    • Página do The Intercept no Facebook repostando a matéria produzida por Sharon Lerner.
  4. Thread arquivada em um fórum do Reddit que divulga a matéria do The Intercept.
  5. O próprio Steven Donziger, advogado da história, divulgando a matéria do the Intercept em seu Twitter.

Por que estes resultados?

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Todos os cinco primeiros resultados que aparecem ao pesquisar o título da matéria no Google contém uma ligação direta à publicação original. O primeiro é a própria publicação no site do The Intercept e o segundo é a matéria também, mas repostada em um outro portal. Já os últimos três resultados listados possuem um hiperlink para a matéria original, o que os colocam no topo do Google, também.

Ao digitar a pergunta: "Quem é o advogado que processou a chevron?" na aba de pesquisas do Google, nos deparamos com os seguintes resultados:

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  1. Ele ganhou uma ação ambiental milionária contra a Chevron. Foi perseguido e perdeu tudo.
    • Texto do The Intercept, por Sharon Lerner.
  2. Corte de Apelações de Nova York Suspende Advogado que Processou a Chevron em Caso no Equador
    • Texto comentando a respeito da suspensão do advogado Steven Donziger pela Corte de Apelações de Nova York.
  3. Ele ganhou uma ação ambiental milionária contra a Chevron. Foi perseguido e perdeu tudo.
    • Texto do The Intercept repostado pelo site Nosso Futuro Roubado.
  4. Caso Chevron: Relator vota contra homologar sentença estrangeira que condenou petrolífera
    • Matéria no portal Migalhas informando sobre a escolha do ministro Luis Felipe Salomão pela não homolgação da sentença equatoriana contra a empresa Chevron.
  5. Chevron mantém aposta arriscada na América Latina
    • Matéria do portal Terra explicando a atuação da Chevron na América Latina e o processo que a empresa levou pelo MPF pelo vazamento de óleo no Golfo do México em 2010.

Por que estes resultados?

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Além do primeiro resultado e do terceiro, nenhum dos outros contém uma ligação direta por hiperlink com a matéria original do The Intercept, mas reportam o mesmo caso ou consequências dele. O segundo resultado nos leva a um portal - defensor da Chevron no caso em destaque contra Steven Donziger - que explica a suspensão do advogado pela Corte de Apelações de Nova York. O terceiro link é de uma matéria comentando sobre a ida do caso ao STJ e explicando a decisão do ministro Luis Felipe Salomão com muitos detalhes, incluindo áudios do processo. Por fim, o quinto resultado é uma matéria do portal Terra que menciona a atuação da Chevron na América Latina, além de explicar alguns processos que a empresa levou na região, incluindo uma do MPF pelo vazamento de óleo no Golfo do México em 2010 e a denúncia conduzida por Steven Donziger a respeito dos danos ambientais no Equador.

Em conclusão, todos os resultados apresentam matérias de processos contra a Chevron, mas não possuem necessariamente uma ligação direta por hiperlink com a matéria do The Intercept sobre a história do advogado Steven Donziger.

Ricas e poderosas, grandes corporações têm histórico de saírem impunes dos danos que causam

Em 2015, o município de Mariana-MG viveu o maior desastre ambiental na área de mineração do mundo. No dia 05 de novembro daquele ano, um rompimento de barragem causou uma enxurrada de lama tóxica, cujo avanço culminou, entre outras tragédias, na morte de 19 pessoas.

Menos de quatro anos depois, em janeiro de 2019, uma outra barragem rompeu no mesmo estado, na cidade de Brumadinho. Desta vez, o número de mortos foi ainda maior: 34 somente nas primeiras 24 horas. Além de todos os aspectos catastróficos, os dois acontecimentos apresentavam outro denominador comum: ambos tiveram a mineradora Vale como principal responsável.


À época do desastre em Brumadinho, um engenheiro ambiental que não quis ser identificado declarou: “Todas as barragens da Vale estão em risco e podem se romper a qualquer momento”. Isso significa que, embora tivesse tais conhecimentos técnicos e a catástrofe de Mariana como “exemplo”, a mineradora optou por não antever mais uma tragédia. Por que isso aconteceu?

O principal fator é a impunidade, sobretudo no caso de Mariana. No fim de 2020, cinco anos após a devastação, a mineradora retornou às atividades no município, sem que ninguém tivesse sido julgado e nenhuma casa entregue às vítimas. Poderosas, ricas e com o apoio de governos e tribunais, as grandes corporações dificilmente são responsabilizadas pelos desastres socioambientais que causam, sob a chancela de que suas atividades geram riquezas mais importantes – às vezes até do que a vida humana. E isso não acontece apenas no Brasil.

Logo da Chevron


Um exemplo de caso internacional nesse mesmo sentido é o do advogado americano Steven Donziger, condenado à prisão domiciliar após desafiar os interesses dos poderosos da petrolífera Chevron. Mais informações sobre esse caso você encontra neste link.


Ao pesquisar o texto produzido por Sharon Lerner em diversas redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, é possível se deparar com os seguintes resultados:

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Porque destes resultados?

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  • Avaliando os resultados obtidos pelos links, concluímos que as redes em que a matéria está presente possuem o intuito de propagar a notícia, sabendo que o meio social atualmente é bem frequentado por um público diverso. Observamos que no Facebook, aplicativo que contém maior número de usuários no mundo, não atingiu um número elevado de publicações sobre o assunto, diferente do Twitter, que apresentou uma grande quantidade de divulgações. Ademais, no quarto maior aplicativo de interações do mundo, Instagram, a página oficial da The Intercept publicou a matéria em fevereiro de 2020.