Jogo 2015/Aula 11

Fonte: Wikiversidade
Como em todo início de aula, forma-se o circulo com o Professor Vinícius, os alunos e seus convidados.

 I.Tema e Objetivo da Aula[editar | editar código-fonte]

Aula 11, 20/05/2015, Grupo: Mirella Borges, Mariana Huici Queiroz, Ian Lopes e Isabella Lohghi.

O tema da aula é Jogos Cooperativos, onde foi usado o texto de Fábio Brotto, "Jogos Cooperativos: uma pedagogia do Esporte" e o texto de Terry Orlick, "Vencendo a Competição". O objetivo dado pelo professor foi de trabalhar a inteligência coletiva, ou seja, trabalho em equipe, já como um pré aquecimento para a Semana Mundial do Brincar que teve a participação dos alunos da UNIFESP termo 1 nos dias 25 e 27 de maio.

Alunos pulam corda Livremente, cada um a seu estilo.
Alunos atentos as coordenadas passadas pelo professor sobre a próxima atividade proposta.

II.Materiais e Espaços Utilizados[editar | editar código-fonte]

A primeira parte da aula foi realizada no salão de festas do Clube de Regatas Saldanha da Gama e os materiais foram: corda, uma folha e uma fita crepe para demarcar o chão.

Professor Vinicius dando introdução ao primeiro jogo.

O segundo período da aula aconteceu na Unidade da Ponta da Praia, na Universidade Federal de São Paulo, sala 109, com um data show, onde foi explicado o que ocorreria na semana seguinte, no Sesc de Santos, SP. durante a Semana Mundial do Brincar.

Alunos executando a "Primeira evolução da corda" onde não podem deixar que a corda os toque e nem que tenha uma batia vazia da corda no chão.

III.Método didático[editar | editar código-fonte]

A aula foi separada em duas etapas: a primeira foi prática, relacionando com o cooperativismo descrito por Brotto e Orlick. Onde existiu todo um processo para nos levar dos jogos competitivos até aos jogos sem perdedores.

Alunos fugindo da corda, pois a única regra do jogo é não deixar que a corda os toque dentro do espaço delimitado.

Já a segunda parte da aula foi teórica e com enfoque na Semana Mundial do Brincar. Discutimos sobre os espaços nos quais realizaríamos as brincadeiras, os tipos das mesmas e como nós iríamos atuar na presença das crianças e que rumo tomaríamos se a atividade proposta não interagisse com todos.

Alunos produzindo uma estratégia para alcançar as 100 passadas consecutivas, sem relar na corda e ter batidas vazias e também trazer para o jogo aqueles que estão de fora por medo ou erro anterior no jogo.

IV.Descrição das Atividades[editar | editar código-fonte]

Primeira Parte[editar | editar código-fonte]

Na primeira parte da aula, o Professor Dr. Vinicíus Terra usa a brincadeira de pular corda como uma forma de valorizar o que as pessoas trazem como cultura e a partir dessa cultura, propõe uma dinâmica, trazendo situações de conflito durante o jogo, tendo como objetivo a obtenção de formas de desenvolvimento com base no consciente. Esses conflitos podem ser visualizados nesse vídeo feito em aula ou listados de tal forma baixo para melhor compreendimento:

  1. Cena: "A única regra". Professor Dr. Vinicius sugere um jogo onde a única regra é não deixar que a corda encoste no aluno, afim de permanecer no jogo.
  2. Cena: "Livre". Os alunos podem pular corda livremente, cada um a seu modo.
  3. Cena: "Passar direto". Os alunos devem passar direto sem deixar que a corda os toque.
  4. Cena: "Primeira evolução da corda". Os alunos além de passar direto sem deixar que a corda os toque, não podem deixar uma batida da corda no chão vazia, ou seja, sempre tem que ter um aluno passando por ela.
  5. Cena: "Segunda evolução da corda". Os alunos além de passar direto, não deixar batida vazia, devem chegar a contagem de 100 batidas consecutivas sem erro, ou seja, a cada erro das evoluções acima, volta a contagem para o 1.
  6. Cena: "Estratégia".O professor sugere 10 minutos para que os alunos montam uma estratégia para conseguirem alcançar o objetivo de 100 vezes consecutivas e também trazer os alunos que estão de fora, para dentro do jogo. Relato - Foi observado que os alunos que saem são os que erram e sentem que prejudicam o grupo com seus erros.
  7. Cena: "Colocando em prática". Os alunos tomam como estratégia para tirar o medo de alguns e trazer de volta para o jogo outros, darem as mãos e passarem pela corda juntos, um dando suporte ao outro, um cooperando com o outro.
  8. Cena: "Resultado Final". Os alunos após todo o desenvolvimento da cooperatividade, alcançam o sucesso na evolução final da corda e chegam a 100 batidas consecutivas sem erro.

Segunda Parte[editar | editar código-fonte]

Durante a segunda parte, houve um encontro dos alunos e do Professor na Unidade da Ponta da Praia, sala 109, onde o Professor Dr. Vinícius Terra passou informações sobre a realização da Semana Mundial do Brincar no Sesc de Santos, SP. e tirou dúvidas referentes a participação e comportamento dos alunos, afim de proporcional as crianças um maior amparo e cuidado na aplicação das brincadeiras.

V.Discussões e Dúvidas dos alunos[editar | editar código-fonte]

Ao longo da aula não surgiram duvidas, mas foram dadas observações tanto dos alunos quanto do professor. a observação dada pelo professor, foram as maneiras de ceder a proposta do grupo, sendo elas:

  • Simplesmente sair (caso achar sua ideia superior e não aceitar as do grupo).
  • Confiar inteiramente no grupo(dar suporte).
  • Sair por achar-se inferior ao restante do grupo.

Na observação feita pelos alunos foram:

  • Alunos praticando a "Primeira evolução da corda" onde além de não relar na corda, devem passar sem deixar batidas da corda vazia.
    Inteligência coletiva ou trabalho em equipe.
  • Sincronismo.
  • Aprendizado com os erros.
  • Coragem (perda do medo de errar).
  • Incentivo.

VI.Temas interdisciplinares[editar | editar código-fonte]

Dos textos que lemos de Brotto e Orlick tiramos uma reflexão que nos traz povos ditos primitivos, que sabem valorizar mais que nós, ditos evoluídos, o jogo. O jogo de forma plural em beneficio ao "desenvolvimento na formação dos valores e do comportamento infantil " como o próprio Orlick retrata em seu texto. E esse aprender com povos que possuem uma cultura diferente, costumes diferentes, nos fez lembrar de um texto da disciplina de IS de Brandão, C. R. "Educação? Educações: Aprender com o índio" que não fala de jogos, mas que fala do quanto podemos aprender com o outro, com a cultura do outro e com o modo de viver do outro. Nos tira dessa casa de vidro e nos abre o horizonte para conhecer e experimentar o que há além do que eu conheço.

VII.Conclusões[editar | editar código-fonte]

Os jogos cooperativos, são jogos onde todos participam. Tanto os alunos que analisam por fora, quantos os que estão dentro do processo do jogo, ambos participarão ativamente. É um jogo onde todo mundo ganha, e quando há falhas da equipe, todos aprendem com o erro e tentam criar métodos para melhorar, assim conseguindo realizar o objetivo. Como exemplo, há o jogo que todos deveriam passar pela corda, tendo como objetivo, alcançar a meta de passar cem vezes sem ter batida vazia, ou seja, sempre ter alguma pessoa passando enquanto a corda era batida. Os alunos falharam muitas vezes, porém não desistiram e, no fim, conseguiram alcançar a vitória em conjunto. E tendo como situação principal o fato de que todos acabaram se divertindo. Em suma, podemos concluir que os jogos cooperativos tem como base o trabalho coletivo, o erro como um aprendizado, e o fim da competitividade causando um divertimento mutuo entre todos ali presente.

VIII.Pesquisas Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

BROTTO, F. JOGOS COOPERATIVOS – O Jogo e o Esporte Como Um Exercício de Convivência. Editora: Projeto Cooperação, 2001.

ORLICK, T. VENCENDO A COMPETIÇÃO. Editora: Círculo do Livro S.A. 1978

IX.Observações da página do grupo anterior (Aula 10) [editar | editar código-fonte]

O grupo da Aula 10 descreveu bastante de como foi o jogo ''Escravos de Jó'' realizado na aula prática. Contaram passo a passo de todas as etapas que os alunos fizeram para só assim conseguirem pegar o mesmo ritmo da brincadeira. Os alunos também sugeriram certas dificuldades para serem inseridas, de início não conseguiram fazer, mas depois de realizar outros tipos de dificuldades, quando voltaram a realizar o primeiro proposto pela Aline, conseguiram executar. O grupo, através da explicação teórica e da aula prática, mostraram como é importante ter esse aprendizado através da experiência individual.

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR[editar | editar código-fonte]

  • NOTA FINAL (atualizada em 23/6): 7,5

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (3,0/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (0,5/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(2,0/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0)