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Jogo 2016/Aula 14

Fonte: Wikiversidade

I.Tema e Objetivos da Aula

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O tema abordado foi “jogos teatrais de improviso”, no qual se baseou em atividades que visavam o estímulo da criatividade de uma forma linear e inteligente, além de proporcionar uma fragmentação de sentimentos inibitórios que constituem tais indivíduos.

II.Materiais e Espaços Utilizados

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A aula toda ocorreu na quadra do Colégio Universitas. Foram utilizados objetos variados trazidos pelo professor Vinicius, como mochila, sino, garrafa plástica, jornal, sacola, caixa de fósforos, peteca, tiara, potinhos, raquete, guarda chuva, caneta, entre outros... Muitos desses objetos facilmente encontrados em nosso cotidiano.

III.Método didático

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A aula fundamentou-se primeiramente através de abordagens relacionadas com o tema " Improvisação para o teatro", no qual simultaneamente os alunos foram instruídos pelo professor Vinicius a sentarem em círculos para melhor interação e compreensão sobre o tema em pauta, posto isto, deu-se início a aula pratica, na qual foi configurada por jogos lineares, sendo assim, acarretou-se uma dependência respectiva sobre tais jogos para que o objetivo visado fosse alcançado. Os jogos perduraram até a finalização da aula, na qual deu-se através da efetiva repetição da primeira atividade, em que por intermédio desta foi possibilitado aos alunos que explorassem e aprofundassem seu conhecimento sobre o objeto percursor do jogo em debate, acarretando o estimulo da criatividade dos integrantes. Por fim, foi aconselhado pelo professor que todos voltassem a posição circular inicial, na qual foi decorrido sobre os resultados das atividades sobre o ponto de vista de cada educando.

IV.Descrição das Atividades

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A última aula da disciplina de jogos do semestre antes da prova foi baseada em atividades e jogos cênicos de improvisação. Com base nas limitações que colocamos em nossos corpos e movimentos devidos a preconceitos e discriminações impedem o total potencial das pessoas em se entregar a esta improvisação.  Como no texto “Improvisação do Teatro” (Spolin) em que o autor nos mostra a necessidade que temos de sermos avaliados, e o medo da rejeição nos faz parar de produzir, nos deixando presos. Desta forma ficamos muito dependentes de julgamentos de aprovação ou reprovação e com isso ficamos criativamente parados, acabamos assim perdendo a experiência pessoal por dependermos do que os outros falam.

O jogo inicial foi aplicado no final da aula também, como forma de evidenciar os resultados retirados do desenvolvimento e descontração dos alunos durante a aula, como forma avaliativa do desenvolvimento da aula.

Roda com a atividade da função para a caneta BIC

Este método visa se livrar das amarras que delimitam o que pode ou não ser feito dentro de uma situação por preceitos sociais, culturais, religiosos na relação com outra pessoa ou relação com um momento da sua vida pessoal, um instante seu com o mundo.

O artifício de utilizar um mesmo jogo duas vezes na mesma aula pode deixar o professor repreensivo por conta das ideias que os alunos irão ter sobre sua didática ou planejamento. O que de fato não teria sentido sem um objetivo a ser alcançado com o desenvolvimento durante a aula.

O jogo em questão que iniciou e terminou a aula, é denominado: Novos usos, sendo este um jogo de improvisação onde devem ser citados usos não convencionais, nenhuma das utilidades para as quais ele foi fabricado e não pode ser repetida ao decorrer da roda.

Todos sentados em círculo o jogo começa, o material a ser trabalhado é uma caneta BIC. O professor começou a atividade e o fluxo seguiu pela sua direita, onde o físico, a caneta permaneceu nas mãos do professor. Onde o jogo fluiu até em média de quinze a vinte utilidades para este objeto, a partir deste momento o jogo começou a diminuir o seu fluxo, pois as pessoas estavam ligadas aos usos limitados e correlacionados ao seu uso comum, ainda assim, algumas ousaram utilidades mais pessoais e que poderiam causar algum tipo de desconforto em pensar no observar do outro, sendo este exatamente o alvo da atividade. O jogou durou apenas uma rodada por falta de utilidades possíveis naquele determinado contexto da aula, em que todos ainda estavam condicionados as suas travas.

A próxima atividade explorada ainda era em círculo, realizar desenhos livres em folhas de rascunho, que a um sinal do professor as folhas deveriam ser passadas para o lado e dar imediata continuidade nos desenhos agora em suas mãos. Esse tempo de passar a folha adiante para o outro variava muito e em alguns casos, que as pessoas estavam presas aos seus pensamentos sobre o que fazer naquele desenho já iniciado e com ideias de outras pessoas, muitas vezes não era suficiente nem ao menos de iniciar a desenhar algo ou conseguir adentrar nesse mundo que começou a ser criado naquela folha. Em outros casos, os desenhos eram deixados incompletos e uns iam completando os pensamentos dos outros através dos desenhos. Desta forma eles entravam e davam seguimento aos cenários e mundos criados pelos outros em um tempo curto e variável, deixando uma marca de personalidade em cada folha passada por suas mãos.

Aluno Rodrigo na Atividade do Desenho

Tiveram desenhos complementados, inovados, alterados em relação ao desenho original ou o cenário criado a princípio, colocado em contextos diferentes e até frases ou palavras neles. O jogo terminou no momento em que os desenhos voltaram para as mãos dos seus criadores iniciais. Neste instante houve gargalhadas ao verem o que seus traços e de certa forma planos, para um desenho se tornaram com a interação de todos que colocaram uma impressão e uma marca naquele papel.

Na próxima atividade denominada “Contanto Histórias”, os alunos começaram tendo que contar uma história livre, todos ainda em círculo, cada um daria continuação e implementaria ela com uma frase. Como não havia restrição ou regras, ela foi levada para o lúdico, para o imaginário de possibilidades pouco prováveis ou impossíveis dentro da realidade do grupo, utilizando problemas e questões comuns aos alunos, como matérias difíceis e o que poderia acontecer à vida deles ao não passarem nela de formas inusitadas e engraçadas. Ela foi e voltou a alguns assuntos específicos como “os alunos foram para a cadeia”, “estudar uma matéria ou passar nesta matéria” e “abriram um carrinho de lanche” as histórias foram bem lúdicas e criativas dando uma diversão muito grande para a atividade. Chegando a um nível aonde a maioria citava exatamente a primeira coisa que vinha na mente, praticamente livre de cortes ou moderações, mas ligados a experiências, pensamentos ou ideias de futuros possíveis.

Após isso, a história é parada e a atividade recebe alterações onde são colocados brinquedos e diversos materiais no centro da roda e todos ficam em pé. Neste momento a história não será mais contada em sequência, mas continuará devido às pessoas que se disponibilizarem a continua-la aleatoriamente. Mas, para isso é necessário usar um dos objetos no centro e correlacionar a história com um novo uso para este material ou brinquedo, que não o usual.

Brinquedos utilizados para criar a historia

Com este novo contexto e regras, as histórias foram levadas de versões alternativas da realidade para o irreal com o uso destes objetos, algumas pessoas dando continuidade nas divagações anteriores, outras não. Com isso, o jogo estava fluindo bem dinamicamente até uma nova regra ser estabelecida, que agora deveriam ser utilizados dois objetos para continuar as implementações e utilizando como referência as possibilidades colocadas anteriormente. Essa dificuldade ocasionou em uma diminuição da atividade e fez a maioria se privar de se expor, deixando o jogo nas mãos de alguns alunos que foram os contos de forma revezada. Observando a dificuldade do grupo para dar continuidade o professor entra com outra regra, que podem ser usados de um objeto ou mais agora, o que como já esperado, torna a brincadeira a seguir novamente. Ainda na mesma atividade o professor pediu para que os alunos além de pegarem os objetos atuarem também, sendo um desses objetos o que tinha sido usado anteriormente, quando a atividade passou a ter que atuar para contar a história o número de pessoas ativas no jogo diminuiu.

Assim que o andamento do jogo enfraqueceu, ele foi mudado. Agora, dentro da roda foi pedido um voluntário que saiu e ficou de costas a certa distância do grupo. Foi decidido um líder em que todos os outros devem seguir os seus movimentos enquanto ocultam quem é o líder, apenas uma pessoa olhando para o líder, que terá outra olhando para ela e assim consecutivamente gerando uma reação em cadeia dessa movimentação. Então o aluno que se voluntariou entra e fica no centro do círculo e tenta descobrir quem ordena as trocas de movimentação. Na primeira rodada o integrante no centro não conseguiu encontrar quem era o líder por um longo tempo, pois ainda era a primeira vez da atividade e ele não tinha ideia de como funcionavam as engrenagens para o pessoal se mover, e a cooperação tornou difícil essa identificação até o professor colocar uma regra que estabeleceu um equilíbrio para este momento, aonde a um sinal dele os movimentos deveriam ser trocados, e a partir daí, o primeiro a mudar era o líder, e logo em seguida ele foi encontrado. Com essa mudança e com todos agora entendendo os mecanismos usados para tentativa de ocultação, ficaram difíceis as mudanças de movimentos.

Na atividade seguinte foram feitas duplas, um de frente para o outro e a seguir virando de costas, deveriam mudar três coisas da sua aparência, o outro tendo que descobrir estas determinadas coisas. Esta necessitou do uso da honestidade e sinceridade de cada integrante para que pudesse ocorrer efetivamente. Ela durou algumas rodadas e foi dado o seguimento para outra ainda em duplas, utilizando as seguintes frases como ferramentas: “Você sabe o que sei fazer? ”, a outra pessoa dizia: “Sim, deixa eu ver? “, a primeira faz um movimento ou uma careta, dança, pula, grita, e outra “Nossa, que legal”, assim as duas pessoas fazendo as mesmas coisas juntas e alterando quem mostra o que sabe e mudando de duplas consequentemente. Foi nessa brincadeira que vemos outro ponto importante do texto de Spolin, em que ele cita o trabalho em grupo, para exemplificar a brincadeira o professor Vinicius convidou a aluna Bia para ajuda-lo, e ao fazer o movimento que deveria ser reproduzido pela aluna ela ficou com receio e não o repetiu, se reprimindo, pois teria que passar “mico” na frente de toda a sala, é nesse ponto que Spolin chama atenção, ele mostra que muitas pessoas ao serem o centro de toda a atenção de uma “plateia”, se reprimem por terem medo do julgamento que vai ser feito a ela, com o trabalho em grupo, os olhares estarão divididos, a pressão e o julgamento não vai ter o mesmo peso, pois todos estariam passando “mico” juntos e aqueles que se reprimiriam quando sozinhos, em grupo conseguem desenvolver suas novas experiências.

A dupla Eduardo Vespo e Ana Carolina na atividade "Você sabe o que sei fazer?"

Após essa brincadeira foram formadas duas filas, uma de frente para outra, como se as pessoas estivessem em frente a um espelho gigante, sendo referente a uma destas filas. Então um lado fazia movimentos enquanto o outro deveria seguir estes movimentos da forma mais similar possível. Foram comandados a princípio, movimentos cotidianos e comuns na frente dos espelhos que deveriam mudar aos sinais do professor. Em seguida, após já certa integralidade das duplas, foi colocada a questão em que eles deveriam mudar os seus movimentos e deixá-los quase que instantâneos, tornando difícil a visão de quem é o espelho e quem não é. Depois, as fileiras se distanciaram e um voluntário deveria ficar entre elas e descobrir qual dos lados era o espelho e quem eram as pessoas em frente ao espelho. Estas mudanças graduais tornaram os movimentos impossíveis de identificar de cara qual lado era o espelho ou não, dependendo de algum erro individual para quebrar essa sincronia.

Todos voltando a formar uma roda retornaram ao jogo do início da aula dos novos usos para a caneta BIC, naquele instante haviam sido usados cerca de 40 usos, dando uma rodada e meia no máximo. Depois de tantos jogos e formas de trabalhar a imaginação como a exposição dentro do grupo, era mais fácil visualizar a mudança das pessoas dentro destas atividades. Assim, eles saíram dos usos naturais ou reais da caneta, levando a um lado imaginário, irreal, fictício levando em conta as experiências das brincadeiras anteriores e saindo das limitações que havia na primeira vez, gerando pensamentos bem mais livres e abertos, intuitivos ao sentimento e primeiro pensamentos sem preconceitos consigo mesmo, deixando de lado assim o seu lado observador e transformando a caneta em qualquer outra coisa.

Vídeo das atividades da aula sobre jogos cênicos.

Outra ferramenta principal para a diferença nas atividades foi o uso físico da caneta, que desta vez foi passada junto às pessoas que deveriam sugerir os novos usos para ela, o que não aconteceu na primeira vez. Esta manipulação física torna mais fácil a imaginação ir além dos limites, pois sentir o objeto é uma chave para essa experiência, trabalha com os nossos primeiros sentidos adquiridos ao nascermos, como o tocar, olhar e se emocionar antes do raciocínio funcional, nossa maior experiência está em pensar com o corpo. Aquilo que é vivido fica gravado mais facilmente no corpo, de maneira mais integral, afetando os sentimentos junto ao corpo e memórias, gerando uma integração completa com o objeto.

V.Discussões e Dúvidas dos alunos

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O aluno João Pedro Hernandez que participou de todas as atividades da aula relatou “As atividades exercitaram bastante nossa expressão corporal e a nossa criatividade, não por acaso dois pontos essências para as artes cênicas. Além disso, o professor também fez com que nós “pagássemos mico” diante dos outros para que a atmosfera da descontração tomasse conta do espaço. O professor procurou explorar as atividades de uma maneira bem interessante, ele se incluía nelas, na hora da participação e na hora da avaliação/intervenção. As atividades foram feitas de forma gradativa como se a cada atividade fossemos surpreendidos com nossas relações entre os outros. Após uma série de jogos chegamos a uma que nós literalmente deveríamos ser espelho do outro, e manter um olhar fixo no olho do parceiro. Este olhar fixo e continuo provavelmente não seria possível se não tivéssemos exercitado nossa descontração antes, criando um ambiente “familiar”. Neste ambiente estávamos relaxados e se sentido no mesmo patamar dos outros, assim possibilitando que fossemos intuitivos. Fomos intuitivos porque não estávamos com medo de errar, sabíamos que isso já não importava mais”.

Outro integrante do nosso grupo que participou de todas as atividades foi o aluno Robson Luiz que também nos relatou “Todas as atividades propostas em aula foram realizadas num caráter progressivo onde, prezava-se a aproximação e descontração dos alunos fornecendo campo para que pudessem se expor, edificar suas ideias e manifestar sua criatividade. A primeira atividade a ser desenvolvida foi a da caneta em que seu objetivo consistia em dar diferentes utilidades para a mesma, excluindo sua utilidade original. Como participantes da atividade encontrávamos cada vez mais dificuldade em dar um novo significado a caneta à medida que ela avançava pela roda e não poderíamos repetir o que já havia sido falado ou exposto por outro aluno. Em vista disso, o professor encerrou a atividade com apenas uma volta completa pela roda e avançou para a próxima situação. Outros meios de aproximação também foram desenvolvidos como o do “Você sabe o que eu sei fazer!?”, a atividade do espelho em que deveríamos realizar exatamente o que nosso parceiro fazia e a outra situação em que uma única pessoa ficava no meio da roda e, os outros participantes, buscando ocultar a pessoa que ditava os gestos a serem feitos tinham de realizar os mesmos movimentos em maior sincronia possível. Todos as situações desenvolvidas possibilitaram maior aproximação e interação dos alunos, visto que nos limitávamos cada vez menos, abríamos novos horizontes e novas ideias que, naquele momento, emergiam de nossas mentes cada vez mais inesperadamente. Abria-se então a janela para o intuitivo e o espontâneo, a mesma janela que nos permitia experienciar novas situações em decorrência da atmosfera que nos envolvia. Na última atividade o professor fez a mesma brincadeira do início da aula só que agora com um pequeno e intrínseco detalhe: Poderíamos tocar a caneta! Desta vez, a dificuldade foi bem menor. Além de já estarmos num ritmo descontraído a possibilidade de tocar e interagir com a caneta abriu alas a novas possibilidades. Um material de simples utilidade encontrado muitas vez em ambientes acadêmicos pôde se tornar um foguete espacial, um dardo tranquilizante ou até mesmo um tubo de ensaio para experiências científicas. Poderíamos dar voltas e mais voltas com a caneta proferindo suas possíveis e demais utilidades o que torna evidente o êxito das práticas desenvolvidas e o que se tinha como objetivo no início da aula”.

VI.Temas interdisciplinares

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Pode-se correlacionar o teatro e suas técnicas de improviso com diversas áreas pedagógicas, pois destas inferimos uma notória preocupação com o desenvolvimento humano e a reinserção do indivíduo na sociedade. A partilha do sensível ou do intuitivo é fundamentada tanto no teatro quanto na psicologia quando visam à transformação social, através de ações intra e interpessoal. Enquanto na Terapia Ocupacional uma oficina de teatro pode desconstruir uma imagem institucional, instruindo o indivíduo a explorar sua criatividade, conduzindo-o a lidar com as dificuldades cotidianas e por fim, uma redescoberta de si e de outros meios de reinserção social.

VII.Conclusões

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Pode-se concluir com esta aula que as amarras sociais que todos nós possuímos, naturalmente, acaba por nos privar de diversas experiências, além de limitar a criatividade e a espontaneidade de alguns. No meio educacional, cabe ao professor ou outro profissional que esteja dando as instruções da aula, dar meios para que os alunos consigam se libertar dessas amarras, mesmo que de forma temporária, através de outros exercícios lúdicos. Esse importante papel do professor é reforçado no texto “Improvisação do Teatro” de Spolin.

Todo o processo ocorreu de forma inconsciente pelos alunos, que perderam a limitação nas atividades ao decorrer dos exercícios que foram formas de libertá-los de alguns pensamentos privativos e de estimulá-los a utilizar a criatividade. Os sentimentos que privavam os alunos no início da atividade estavam ligados ao pensamento racional, como a vergonha e o medo de ser julgado. Na improvisação para o teatro, por mais que esses sentimentos ainda estejam presentes, eles precisam ser superados de forma rápida pelo aluno-ator, fazendo com que o lado emocional se sobreponha durante a apresentação. As atividades propostas na aula foram exemplos práticos disso.

VIII.Pesquisas Bibliográficas

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Improvisação para o teatro (Spolin)

IX.Observações da página do grupo anterior (Aula 13)

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O grupo da aula anterior trabalhou com jogos de roda e as variações de Alea, Âgon, Ilinix e Mimicry segundo Callois. Tendo como objetivo mostrar as diferenças das quatro classificações, Alea, jogos de dados, onde se dependia muito mais da sorte do que da habilidade; Âgon, trata de jogos competitivos, onde o objetivo é mostrar sua superioridade sobre o adversário; Ilinix, é o tipo de jogo que é associado à  uma busca da consciência lúcida de pânico, atingindo uma espécie de transe, espasmo ou estonteamento que saia da realidade e Mimicry, qualquer jogo que supõe a aceitação temporária ou de uma ilusão, ou de um universo imaginário, em uma série de manifestações que têm como característica comum o fato de o sujeito jogar a crer, a fazer crer a si próprio ou a fazer crer aos outros que é outra pessoa, a partir da encarnação de um personagem ilusório.


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

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  • NOTA PARCIAL (AGUARDANDO POSTAGEM): 7,5

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (2,5/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (1,0/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(2,0/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0)


Comentários: Apresentação do texto em aula foi suficiente, bem organizada e equilibrada, com todos os integrantes demonstrando ter lido o texto e falando de modo conciso e com respeito entre si, no ouvir e falar, com bom tom de voz. O relato da aula foi minucioso e incorporou comentários pertinentes, relacionando-a com o texto lido. Dada a extensão da descrição, seria desejável a inserção de subtítulos em negrito, tipo "Atividade 1", para facilitar a leitura e relacionamento com o vídeo. As imagens foram bem escolhidas para ilustrar o texto e a inserção das fotos foi pertinente, com legendas claras. Seria desejável pelo menos uma foto de cada atividade. O vídeo foi editado com textos didáticos marcando a divisão das atividades e a sequência pedagógica, facilitando a visualização didática do que ocorreu. No entanto, no início (atividade 1 e 2) e fim (última) as imagens são exibidas em poucas fotos e de forma muito rápida e não é possível perceber a riqueza do que estava acontecendo, sobretudo porque as histórias e gestos foram bem enfatizados e a experiência foi se aprofundando para chegar ao potencial criativo e libertário ao final da aula. O texto de Spolin deveria ter sido resumido e os principais conceitos e argumentos do autor deveriam ser inseridos na wiki. No mais, as dúvidas, conclusões e comentários foram suficientes e pertinentes.