Jogo 2016/Aula 6

Fonte: Wikiversidade

I.Tema e Objetivos da Aula[editar | editar código-fonte]

A atividade iniciou-se com um circulo dos alunos e debates sobre concepções abertas de ensino.

O tema da aula foi ´´Jogos de Roda`` , uma prática bastante estimulante para o desenvolvimento em grupo e concordância rítmica bem estruturadas. No decorrer do jogo os alunos tinha como objetivo sincronizar suas habilidades motoras em conjuntos de movimentos realizados pela brincadeira escravos de jó. O intuito final da brincadeira era a interação de todos os alunos para alcançar o ritmo ideal e coletivo.

II.Materiais e Espaços Utilizados[editar | editar código-fonte]

Os materiais, fornecidos pelos alunos, eram de fácil manuseio e resistentes ao impacto durante o jogo, como exemplo, garrafa, chinelo, caneta, etc. O espaço utilizado para a realização das atividades foi a quadra poliesportiva do colégio Universitas.

III.Método didático[editar | editar código-fonte]

Momento em que os alunos desenvolveram habilidades rítmicas de sincronismo e coletividade.

A principio foi estabelecido um debate sobre concepções abertas de ensino, por meio da interação entre professor e os alunos com o intuito de desenvolvimento da aprendizagem. Após o debate foi criado um jogo sem definições de etapas que estimularam as habilidades coletivas e motoras dos alunos.

IV.Descrição das Atividades[editar | editar código-fonte]

Primeira Parte[editar | editar código-fonte]

Momento em que os alunos visam desenvolver as habilidades motoras e de sincronismo.

Sentados em circulo, houve primeiramente uma discussão sobre as metodologias de concepções aberta de ensino (pedagogia não diretiva) as quais não possuem definições do que deve ser feito ao decorrer da aula mas possibilitam aos alunos uma maior interação com o objeto de estudo e uma maior capacidade em resolução de problemas. No primeiro momento o professor sugeriu a pratica da brincadeira escravos de jó com a utilização de objetos ao ritmo da musica, os alunos deveriam passar o objeto sempre ao som da ultima silaba tônica não podendo ter mais de um objeto na mão. A primeira estancia não houve ritmo, e os alunos tiverem dificuldade na pratica da brincadeira. Tendo isso em vista o objetivo da aula passou a ser estimular métodos para que fosse obtido ritmo coletivo, nesses métodos o professor abriu a aula para sugestões dos alunos. Em uma das sugestão foi sugerido o aumento da utilização dos sentidos sensoriais com o tato e a audição porem não foi obtido exito, pois o grupo continuava com dificuldades rítmicas.

Segunda Parte[editar | editar código-fonte]

Percebendo as dificuldades, o professor orientou o grupo a trabalhar o ritmo e ações sensoriais para que então a brincadeira fosse realizada com êxito. Em uma de suas orientações, foi proposta uma movimentação mais lenta e prolongada para desacelerar o ritmo e facilitar a compreensão do aluno. Logo em seguida, com a falha da tentativa de se estimular um ritmo, novamente o professor abriu a aula para sugestões dos alunos, e foi sugerido uma ampliação do campo rítmico através de estímulos corporais como por exemplo a adição de palmas e o preenchimento de espaços vazios, pois foi observado que as pessoas tinham dificuldade em alcançar o ritmo desejado por conta do medo e ansiedade de se enfrentar o silêncio. Para quebrar esse medo e ansiedade foi introduzido uma brincadeira na qual as pessoas dependiam uma das outras, pois assim quebraria-se o ´´gelo`` das relações interpessoais e os alunos assimilariam que para a conservação do ritmo é necessário ter uma devida atenção no contexto geral. Posteriormente, os alunos voltaram ao formato de roda feito inicialmente e aplicaram tudo aquilo que foi lhes foi mostrado para superarem as dificuldades rítmicas, chegando ao sucesso do ´´desafio``, o qual consistia em realizar o jogo ´´Escravos de Jó`` apenas com ações, sem a música cantada.

V.Discussões e Dúvidas dos alunos[editar | editar código-fonte]

neste momento, observa-se que os alunos estão desenvolvendo interações para melhoria de suas habilidades sociais e coletivas.

Comentário do aluno Gabriel Canassa, o qual participou das atividades propostas : ´´ A respeito da primeira atividade, que consistia em realizar o jogo ´´Escravos de Jó`` sem cantar a letra da música que faz parte do mesmo, encontrei uma certa dificuldade de acertar o ritmo das ações, devido á essa ausência do canto, o qual organiza o ritmo de todos no geral. Para tentar acertar o ritmo, observava as pessoas que estavam perto de mim, tentando manter um padrão de tempo de reação com as mesmas, porém tal medida não teve um resultado significativo. Após algumas tentativas fracassadas, o professor abriu espaço para que nós alunos pudéssemos expor algumas idéias para ter sucesso na atividade proposta. Esta medida, me surpreendeu um pouco por conta desta abertura da aula para os alunos, fato este muito incomum para mim no contexto escolar. Colocamos as medidas propostas por nós alunos em prática, e ainda assim não tivemos sucesso. Feito isso, o professor interveio e realizou algumas atividades com todos com o objetivo de nos capacitar a entender aquilo que está ao nosso redor e ter harmonia com este ambiente, melhorando nossas habilidades em manter um ritmo comum á todos os participantes do jogo. Passado estas intervenções do professor, voltamos á disposição inicial e tentamos novamente realizar o jogo ´´Escravos de Jó`` sem a presença do canto e depois de algumas poucas tentativas, obtivemos sucesso na realização desta variação, pois todos haviam entendido que deviam se concentrar em manter um ritmo comum com todos os demais participantes.``

VI.Temas interdisciplinares[editar | editar código-fonte]

Recapitulação da parte prática da aula de jogos em formato de vídeo.

Durante a realização das atividades foram desenvolvidos aspectos da didática pela prática das concepções abertas de ensino além do auxílio da pedagogia interagindo entre os alunos e suas dificuldades de conceitos interdisciplinares. O contato e interação entre as pessoas no âmbito acadêmico tem como consequências as reflexões e embasamentos críticos perante o ensino e com isso o aumento dos seus campos de visão coletiva e visionária.

VII.Conclusões[editar | editar código-fonte]

Pode-se dizer que, nos estudos relatados e praticados durante a aula, os processos de aprendizagem e ensino estão interligados de modo que, sua evolução seja um resultado da interação entre ´´professor e aluno``, ou seja, as concepções abertas de ensino beneficiam-nos de modo que as aulas fiquem mais reflexivas e construtivas.

Na brincadeira, desenvolveram-se os caminhos que neste modo de ensino necessita para condicionar os alunos ao melhor entendimento da aula. Portanto, depois do professor estimular o senso crítico dos alunos ao modo de alcançarem o ritmo ideal e coletivo, seus processos de concepções abertas foram colocados em práticas e assim a partir de alguns problemas resolvidos em conjunto o ´´jogo`` ficou divertido e jogado de maneira mais ampla e coletiva.

VIII.Pesquisas Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

Hildebrandt, R. & Laging, R. Concepções abertas no ensino da educação física. Rio de Janeiro (1986): Ao Livro Técnico. Disponível em: <Concepções Abertas de Ensino>. Acesso em 10 de maio 2016.

IX.Observações da página do grupo anterior (Aula 05)[editar | editar código-fonte]

O grupo anterior, tratou das ´´ brincadeiras de corda e suas diversas vertentes``, o mesmo foi encarregado de correlacionar diversas formas de brincar com o espírito coletivo de resolver problemas propostos pelo professor. O registro da aula foi fotográfico e também gravado para memorização e ilustração de pensamentos construtivistas e maneiras diferentes de prosseguir cada etapa do jogo dependendo de uma analogia coletiva. Do ponto de vista mais teórico da pedagogia adotada nesta aula, podemos perceber que a interação entre ´´professor e aluno`` está cada vez mais relacionada ao processo construtivista da aula, ou seja, as análises propostas pelo grupo foram positivas de modo que obtiveram sucesso na realização da atividade em questão.

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR[editar | editar código-fonte]

  • NOTA FINAL: 9,0

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (3,0/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (2,0/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(2,5/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (0,5 / 1,0)


Comentários: Ótima documentação da aula, com registro dos momentos mais importantes, preocupação didática, compreensão do tema, objetivos e principais conceitos da aula. Um único detalhe equivocado: o tema da aula prática foi a brincadeira de corda, mas o tema geral da aula foram as concepções abertas de ensino. O grupo mostrou clara compreensão do desenvolvimento e progressão da aula, explicando claramente a relação professor - aluno nas aulas abertas. Uso eficiente de ferramentas multimídia para facilitar visualização e estudo. O vídeo está bem editado, no entanto, está sem áudio disponível, o qual merece ser corrigido. Ficou claro o estudo dos textos e sua apresentação foi concisa e fundamentada. O texto apresentado não foi resumido ainda e deve ser postado nesta aula, pois relaciona-se com esta prática. O depoimento do aluno foi pertinente e contribuiu para o enriquecimento da documentação da aula. A conclusão demonstra superação do senso comum, mas merece aprofundamento. Palavras como "evolução" e "condicionamento" devem ser revistas, pois sugerem assuntos que não se relacionam com a pedagogia. Os comentários sobre a aula anterior demonstraram-se pouco críticos e se referem a gravações não postadas.