Tecnoceno, Hegemonia Cibernética e Lutas Cosmotécnicas

Fonte: Wikiversidade

Sobre[editar | editar código-fonte]

Tĩtulo: Tecnoceno, Hegemonia Cibernética e Lutas Cosmotécnicas

Pesquisador Responsável: Henrique Zoqui Martins Parra

Resumo da proposta[editar | editar código-fonte]

Pretendemos construir uma agenda de pesquisa coletiva sobre as novas formas do extrativismo ampliado face à conjunção do que tem sido chamado plantationoceno/capitaloceno/tecnoceno. Como problemática estruturante da investigação, nos perguntamos tanto sobre a configuração dos novos regimes cibernéticos e tecnologias de extração - impulsionados pelo momento pandêmico de confinamento - como o que poderia ser também uma perspectiva tecnopolítica decolonial que percorra as reflexões sobre "decrescimento", "pós-crescimento", as alternativas às imaginações do "progressismo", do "solucionismo" e do "aceleracionismo" que apresentam-se como horizonte da governamentalidade do capitalismo pós-pandêmico. No percurso investigativo, desejamos delimitar um campo transdisciplinar que faz confluir práticas de conhecimento da produção científica e filosófica junto às lutas sociais em curso e os repertórios de conhecimentos que essas experiências têm produzido. Para além da organização de um campo de embates teóricos e produções de reflexão mais situadas na América Latina, pretendemos também identificar zonas de conflitualidades emergentes nas quais dissensões ontológicas e políticas emergem na defesa e sustentação do Comum a partir de redes heterogêneas entre humanos, outros que humanos, arranjos sociotécnicos, territórios, infraestruturas e o mundo vivo. Naomi Klein vem falando sobre o "capitalismo do desastre" para compreender as ofensivas que reconfiguram radicalmente nosso mundo depois de eventos críticos (ecológicos ou não) e contando com um tecido democrático corroído para apresentar "o desejo declarado por uma pureza intangível, por um espaço vazio onde construir uma sociedade-modelo constantemente reelaborada" (Klein, 2008: 30).

O "capitalismo do desastre" depende, entretanto, de centros de produção de conhecimento e tecnologias - Klein mostra, por exemplo, como a Universidade de Chicago funcionou como uma "ferramenta da política externa dos EUA" durante as décadas de 50/60. Agora, diante da crise pandêmica, segundo Klein, trata-se da escalada de um “Screen New Deal” protagonizado pelas megacorporações da BigTech e novos centros de produção de conhecimento e tecnologias que concorrem na disputa pelas infraestruturas, desenhos, práticas de conhecimento e técnicas de governamentalidade que vão conformando a vida social e as imaginações democráticas em uma aliança inédita entre estados e corporações de tecnologia. Segundo a autora: "o futuro que está surgindo à medida que os cadáveres ainda se acumulam está tratando nossas últimas semanas de isolamento não como uma necessidade dolorosa para salvar vidas, mas como um laboratório vivo para um futuro permanente — e altamente lucrativo — sem contato físico" (Klein, 2020).

Breve contextualização[editar | editar código-fonte]

Durante o ano de 2020, investigamos com a Zona de Contágio o acontecimento pandêmico como uma inflexão/bifurcação ontoepistemológica que reconfigura ou evidencia tanto a crise dos regimes de conhecimento (Guerra de Ciências) como também as zonas de conflitualidades (territoriais, ontológicas, cosmológicos, cosmotécnicas) no curso do que Latour chamou de Guerra de Mundos. Entre conversas, leituras compartilhadas e criação coletiva de uma investigação desde o ponto de vista do confinamento, pudemos construir algumas perguntas que gostaríamos de retomar aqui como problemas de pesquisa:

Quais as dissensões que apresentam-se em torno de imaginações/proposições de transformação e transição societal diante da emergência climática/sanitária/ecológica? Quais as "verdades inconvenientes" que emergem com a crise ecológica e sanitária e como elas deslocam as dualidades e separações entre ciência e política, natureza e cultura, biologia e tecnologia? Quais as práticas de conhecimento que hoje estão produzindo evidências, repertoriando alternativas e produzindo possíveis frente às forças e dispositivos do extrativismo ampliado próprios do plantationoceno? Quais as formas pelas quais o Comum é reconhecido, reivindicado, visibilizado ou produzido? Quais são as formas e localizações dessas reconfigurações de conflitualidades e dissensos que partem da constatação de que a Política não é mais apenas domínio dos humanos e a Natureza não é mais exclusivamente o domínio dos não-humanos? Como as zonas de conflitualidades emergentes fabricam seus antagonismos a partir das relações de composição entre humanos e não-humanos (incluindo tanto outras criaturas viventes, como a própria atmosfera, terra, rios e também arranjos sociotécnicos, ciência, tecnologia e infraestruturas)? Quais as formas de expressão dessas conflitualidades em suas tramas heterogêneas e que situam os choques e fricções entre formas do extrativismo ampliado, de um lado, e as formas de invenção ou defesa do Comum, de outro?

Investigar como os arranjos sociotécnicos adquirem força política na sustentação de modos de vida; Analisar as tensões sobre perspectivas tecnológicas e o pluralismo técnico reivindicado por coletividades que interrogam a monocultura tecnocientífica; seja da terra ou do ambiente informacional que hoje conduz nossas vidas e territórios; Refletir sobre a trama saber-poder-tecnologia na atualização das formas coloniais de produção do presente e dos cenários futuros sob disputa. É possível falar em tecnologias do Comum? O que isso significa? Como delinear essas experiências práticas? Como a experiência pandêmica alterou os horizontes/práticas/repertótios de coletividades dissidentes no terreno das lutas?

Cada contexto histórico é marcado por uma configuração entre os tipos de máquinas/tecnologias de comunicação; as formas de conhecer; as formas de exercício de poder e as relações econômicas de produção e trabalho. Mbembe, em seu livro Brutalismo, indica a necessidade de pensarmos a partir do devir-artificial da humanidade. A tecnoesfera (ou o tecnoceno cf. Martins) - a ordem técnica do mundo - hoje adquire uma força descomunal na confluência do capitalismo, da tecnociência, da financeirização, da militarização e do extrativismo.

O plantationoceno parece nos oferecer uma localização geo-histórica que retoma o evento da conquista colonial em seu aparato ontoepistêmico conjugado aos arranjos sócio-técnicos e bioculturais que operam dispositivos de extração, domesticação e conversão do vivo em recurso. Tal configuração, que se constitui como força geológica, logrou associar o excepcionalismo humano com o regime binário e heterossexualista, também com os modos tecno-securitários de cercamento proprietário e vigilantismo racializado, constitutivos da monocultura intensiva e suas formas de governo da vida. Partimos então do plantationoceno para pensar e co-criar uma agenda de pesquisa que renove a investigação sobre os modos de expansão do que chamamos extrativismo ampliado nas interfaces entre tecnologias da extração, cibernética, nos regimes de sexo-gênero e no vigilantismo racializado, por outro lado, pensar como as relações de interdependência que produzem, sustentam e visibilizam o Comum e a vida entre humanos e outros que humanos vem construindo evidências, tecnologias, repertórios de lutas e ações coletivas.

Equipe[editar | editar código-fonte]

  • Henrique Parra - professor associado Unifesp, doutor educação (Unicamp); mestre em Sociologia (USP); bacharel em Ciências Sociais (USP).
  • Alana Moraes - doutora em antropologia UFRJ-Museu Nacional, mestre em Antropologia e bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ.
  • Bru Pereira - doutoranda em Ciências Sociais, mestre e bacharel em Ciências Sociais pela Unifesp (bolsista CAPES).
  • Jéssica Paifer - graduanda em Ciências Sociais na Unifesp (bolsista extensão PIBEX/Unifesp).
  • Gustavo Lemos - doutorando (projeto de doutorado para a FAPESP) em Ciências Sociais na Unifesp; mestre e graduado em Música pela Unicamp (bolsista CAPES).
  • Silvana Leodoro - doutoranda em Ciências Sociais na Unifesp (bolsista CAPES).
  • Rafael Malhão - graduado em Ciências Sociais (UFRGS) mestre e doutor em Sociologia (Unicamp.).


Atividades[editar | editar código-fonte]

Ciclo de co-formação "Tecnopolíticas, Cosmopolíticas: ciência, tecnologia e práticas de conhecimento na produção de mundos"

O ciclo de co-formação é um espaço de compartilhamento de uma bibliografia comum, discussão, delimitação de problemas que elas suscitam e que possam construir uma agenda de pesquisa no percurso. A ideia é que possamos documentar cada encontro, assim como compartilhar os estudos sobre os textos provocando novas conversas e perguntas em um site para divulgação. O ciclo será tanto um espaço de estudo como de adensamento de problemas de pesquisa.

Podcast

Entrevistas coletivas com convidades que possam trazer tanto reflexões sobre suas pesquisas no que diz respeito à agenda do plantationoceno como também experiências coletivas de lutas e produção de conhecimento do Comum.

Publicação web contínua e boletim mensal

Textos curtos ou entrevistas produzidos por pesquisadores do Pimentalab e convidades que possam construir diálogos entre as referências teóricas compartilhadas entre nós e problemas/controvérsias práticas e atuais no que diz respeito à agenda do extrativismo ampliado: acompanhamento de movimentações dos atores das Big Tech; acompanhamento dos atores das tecnologias de vigilância, do agronegócio e da chamada "economia de plataforma"; acompanhamento das controvérsias do campo tecno-científico mais ligado à pandemia: vacinas, indústria farmacêutica e políticas sanitárias; acompanhamento das ações coletivas, novos arranjos associativos, movimentos sociais que fazem frente o regime do extrativismo ampliado.

Webinar

"Criar possíveis no Plantationoceno: ciência, política e as lutas coletivas no tempo das catástrofes"

Produção de um webinar aberto ao público composto por um ciclo de 4 encontros com convidados que possam ser provocados pela agenda da nossa pesquisa.

Reuniões de Pesquisa

Reuniões de pesquisa para o desenvolvimento, escrita e debate das questões que compõem a agenda de pesquisa, acompanhamento de temas e discussões teóricas.


Produção multimídia e audiovisual

Produção multimídia que inclui o site e produção audiovisual e documentação do processo e resultados parciais da pesquisa, possíveis cartografias de práticas, zonas de conflitualidades e proposições que delas vem emergindo.

Pesquisa[editar | editar código-fonte]

Levantamento Bibliografico[editar | editar código-fonte]

Bibliografia inicial[editar | editar código-fonte]

Bozak, N. (2012). The Cinematic Footprint: Lights, Camera, Natural Resources. New Brunswick, N.J: Rutgers University Press.

Bratton, B. H. (2015). The Stack: On Software and Sovereignty. Cambridge: MIT Press.

Brodie, Patrick. 2020. Climate extraction and supply chains of data. Media, Culture and Society 42 (7-8): 1095-1114. https://doi.org/10.1177/0163443720904601

Clarke, A. E. (2005). Situational Analysis: Grounded Theory After the Postmodern Turn. Thousand Oaks: SAGE.

Conty, Arianne Françoise. 2018. The politics of nature: new materialist responses to the anthropocene. Theory, Culture & Society 35 (7-8): 73-96. https://doi.org/10.1177/0263276418802891

Cowen, D. (2014). The Deadly Life of Logistics: Mapping Violence in Global Trade. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Cubitt, Sean. 2017. Finite media: environmental implications of digital technologies. Durham: Duke University Press

Cubitt, S. (2014). The Practice of Light: A Genealogy of Visual Technologies from Print to Pixel. Cambridge: MIT Press.

Easterling, K. (2014). Extrastatecraft: The Power of Infrastructure Space. London: Verso.

Frantzen, Mikkel Krause e Jens Bjering. 2020. Ecology, capitalism and waste: from hyperobject to hyperabject. Theory, Culture & Society 37 (6): 87-109. https://doi.org/10.1177/0263276420925541

Gabrys, Jennifer. 2011. Digital rubbish: a natural history of electronics. Ann Arbor: University of Michigan Press. https://doi.org/10.3998/dcbooks.9380304.0001.001

Gómez-Barris, M. (2017). The Extractive Zone: Social Ecologies and Decolonial Perspectives. Durham: Duke University Press.

Hogan, M. (2015). "Data Flows and Water Woes: The Utah Data Center." Big Data & Society, 2(2), https://doi.org/10.1177/2053951715592429

Parikka, Jussi. 2012. New materialism as media theory: medianatures and dirty matter. Communication and Critical/Cultural Studies 9 (1): 95-100. https://doi.org/10.1080/14791420.2011.626252

Parikka, Jussi. 2015. A geology of media. Electronic mediations, vol. 46. Minneapolis: University of Minnesota Press.


Bibliografia Tecnologias, Extrativismo, Recursos, Meio Ambiente[editar | editar código-fonte]

Brodie, P. (2020). Climate Extraction and Supply Chains of Data. Media, Culture and Society, 42(7–8), 1095–1114.

DUBEY, Gérard et JOUVANCOURT, Pierre de. Mauvais temps. Antropocène et numérisation du monde, Dehors, Paris, 2018.

HOGAN, M. (2015). Data Flows and Water Woes: The Utah Data Center. Big Data and Society, 2(2), 1–12.

Lehuedé, S. (2022). Territories of Data: Ontological Divergences in the Growth of Data Infrastructure. Tapuya: Latin American Science, Technology and Society.

Liboiron, M. (2021). Pollution Is Colonialism. Duke University Press.

LOPEZ, Fanny. À bout de flux. Ed.Divergences, 2022.

Cécile Diguet et Fanny Lopez (dir.), L’impact spatial et énergétique des data centers sur les territoires, Rapport Ademe, 2019. En ligne www.ademe.fr/mediatheque

Mosco, V. (2014). To the Cloud: Big Data in a Turbulent World. Paradigm. [Chapter 3: Selling the Cloud Sublime]

Roseau, N. (2022). Mobile cultures and the Anthropocene. The Journal of Transport History, 43(3), 354–367. https://doi.org/10.1177/00225266221122919

Tapia, D., & Peña, P. (2020). White Gold, Digital Destruction: Research and Awareness on the human Rights Implications of the Extraction of Lithium Perpetrated by the Tech Industry in Latin American Ecosystems. In Technology, the environment and a sustainable world (pp. 160–164). Global Information Society Watch. https://giswatch.org/node/6247.

Todd, Z. (2016). An Indigenous Feminist’s Take on The Ontological Turn: “Ontology” Is Just Another Word for Colonialism. Journal of Historical Sociology, 29(1), 4–22

Bibliografia Soberania Tecnologica[editar | editar código-fonte]

Amoore, Louise. “Cloud Geographies: Computing, Data, Sovereignty.” Progress in Human Geography 42, no. 1 (2018): 4–24. https://doi.org/10.1177/0309132516662147

Budnitsky, S. (2020). Russia’s great power imaginary and pursuit of digital multipolarity. Internet Policy Review, 9(3), 1–25.

Becerra, M., & Waisbord, S. R. (2021). The Curious Absence of Cybernationalism in Latin America : Lessons for the Study of Digital Sovereignty and Governance. Communication and the Public, 1–13.

Couture, S., & Toupin, S. (2019). What Does the Notion of “Sovereignty” Mean when Referring to the Digital? New Media & Society, 21(10), 2305–2322.

Creemers, R. (2020). China’s Conception of Cyber Sovereignty: Rhetoric and Realization. In D. Broeders & B. van den Berg (Eds.), Governing Cyberspace:Behavior, Power, and Diplomacy (pp. 107–144). Rowman & Littlefield.

GUERRA, J., M. Suárez, and T. Cerratto-Pargman. 2022. “Construyendo soberanía digital en América Latina: Un análisis de las iniciativas de cuatro colectivos sociales” [Building Digital Sovereignty in Latin America: An Analysis of the Initiatives of Four Social Groups]. Chasqui. Revista Latinoamericana de Comunicación 149 (2): 227–242.

Hummel, P., Braun, M., Tretter, M., & Dabrock, P. (2021). Data sovereignty: A review. Big Data & Society, 8(1). https://doi.org/10.1177/2053951720982012

Kukutai, T., & Taylor, J. (2016). Data sovereignty for Indigenous Peoples: Current Practice and Future Needs. In Indigenous Data Sovereignty: Toward an Agenda. Australian National University Press.

Mueller, M. L. (2020). Against Sovereignty in Cyberspace. International Studies. Review, 22(4), 779–801.

Padilla, M. (2017). Technological Sovereignty: What Are we Talking About? In Technological Sovereignty Vol. 2 (pp. 3–14).

Pohle, J. (2020). Digital Sovereignty: A New Key Concept of Digital Policy in Germany and Europe [Research Paper]. Konrad Adenauer Stiftung. https://www.kas.de/en/single-title/-/content/digital-sovereignty

Timmers, P. (2022). The Technological Construction of Sovereignty. In: Werthner, H., Prem, E., Lee, E.A., Ghezzi, C. (eds) Perspectives on Digital Humanism. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-86144-5_28

Bibliografia Antropoceno, Tecnoceno, Capitaloceno, Plantationceno[editar | editar código-fonte]

López-Corona, Oliver; Ramírez-Carrillo, Elvia and Magallanes, Gustavo (2019). The rise of the technobionts: toward a new ontology to understand current planetary crisis. Researchers.One. https://researchers.one/articles/19.01.00001v1

López-Corona, O. and Magallanes-Guijón. G (2020) It Is Not an Anthropocene; It Is Really the Technocene: Names Matter in Decision Making Under Planetary Crisis. Front. Ecol. Evol. 8:214. doi: 10.3389/fevo.2020.00214

Eixos Temáticos e Casos Empíricos[editar | editar código-fonte]

Bens comuns e bens ambientais[editar | editar código-fonte]

  • Espectro eletromagnético: de elemento natural a elemento sociotécnico. Caso do Movimento Espectro Aberto e Digitalização.

Educação, Conhecimento, Ciência e Cultura[editar | editar código-fonte]

  • Educação, tecnologias e subjetivação neoliberal
  • Ciência, dados e conhecimento tradicionais: ciência aberta, acesso ao conhecimento e os dilemas da abertura.
  • Memória, gestão da informação

Bigtechs, Tecnologias Educacionais e Dados Pessoais. Relatório da HRW: https://www.hrw.org/report/2022/05/25/how-dare-they-peep-my-private-life/childrens-rights-violations-governments

Ben Williamson https://orcid.org/0000-0001-9356-3213 Ver o dossie: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/17439884.2023.2167830

Neil Selwyn - @Neil_Selwyn sociology of education + digital | Monash University | current interests: data, automation, AI, facial recognition, digital degrowth & eco-justice - https://research.monash.edu/en/persons/neil-selwyn

Juliana E. Raffaghelli - Investigador – Grupo de Investigación Edul@b - Universitat Oberta de Catalunya: https://jraffaghelli.com/

Ação Educação e Nucleo de Tecnologias Digitais: https://tecla.org.br/

Educação Antiracista e Tecnologias: https://projetoseta.org.br/

Projeto relevante: https://educationdatafutures.digitalfuturescommission.org.uk/

UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: UNESCO, 1990.

UNESCO. Consenso de Beijing: sobre a inteligência artificial e a educação. Unesco: Paris, 2019. Disponível em: < https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000372249>. Acesso em: 20 abr. 2022.304

UNESCO. TIC na educação do Brasil. Unesco, 2019. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/digital-transforma-tion-and-innovation/ict-in-education/ >. Acesso em: 27 jul. 2019a.

UNESCO. Educação: do fechamento das escolas à recuperação. Unesco. Disponível em: <https://www.unesco.org/pt/covid-19/education-response>. Acesso em: 20 nov. 2020.

UNESCO. Reimagining our futures together: a new social contract for education. Paris: Unesco, 2021. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000379707> .Acesso em: 25 nov. 2021.

BID; HOLONIQ. Relatório Tecnología educativa en América Latina y el Caribe. [S. L.]: BID e HolonIQ, 2021. 116 p. E-book.

MORI, L.; CORDEIRO, M. Distrito Edtech Report 2022. [S. L.]: Distrito, 2022. 49 p. E-book.

Extrativismo Informacional, Cognitivo[editar | editar código-fonte]

  • Dataficação, produção e coleta de dados de processos naturais em territórios.
  • Conhecimentos tradicionais e propriedade intelectual.

https://labs.rs/en/

https://extractivism.online/

Produção de alimentos, agronegócio e Bigtechs[editar | editar código-fonte]

Plataformização: coleta de dados + venda de insumos + suporte técnico + financiamento + logística compra-venda.

  • Jim Thomas is the research director at ETC Group, which has over 25 years international experience tracking the impact of emerging technologies on human rights, biodiversity, equity and food systems: https://www.etcgroup.org/

Video: Agricultura Digital, Bigtech: https://www.youtube.com/watch?v=snYD7X3edMs

Programa: How Tech is Remaking the Food System: https://open.spotify.com/episode/1NDmz66Vcbq0BoPHmqogaL

  • Marijane Lisboa, coordenadora do curso de Ciências Socioambientais da PUC-SP. Transgenicos, plataformização agronegócio, Vinculo com https://www.grain.org

Ambiente, Tecnologia, natureza como recurso material e energético[editar | editar código-fonte]

  • Cadeia produtiva dos materiais eletrônicos
  • Datacenters: energia elétrica e água
  • Lixo eletrônico

Criptomoedas e Energia no Paraguai: https://www.tedic.org/lanzamiento-de-investigacion-energia-y-criptomonedas-en-paraguay-a-quienes-beneficia-nuestra-energia-barata/

https://www.terrestres.org/2018/10/09/extraire-consommer-detruire-voyage-geopolitique-en-entropie/

Mapa data center e cabos: http://newcloudatlas.org/#3/39.80/-30.60

Jader Gama, pesquisador do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia da UFPA Entrevista Podcast Tecnopolítica - A Amazônia e o Novo Colonialismo Digital: https://open.spotify.com/episode/2ZhbyKwM7jU2wKYVWjiVBf Tese Dotorado: ECONOMIA DO CONHECIMENTO E CAPITALISMO DE VIGILÂNCIA:Contribuições amazônicas para a inovação digital: https://www.ppgdstu.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/Dissertacoes/JADER%20RIBEIRO%20GAMA.pdf

  • Zane Griffin Talley Cooper: Critical Infrastructure Studies | STS | Mining & Extraction | Global Communication | Environmantal & Energy Humanities | VR Ethnography: https://www.zanegriffintalleycooper.com/
  • Sebastián Lehuedé - @s_lehuede - Tech & global social justice. Current research: the geopolitics of digital rights. Postdoc @CGHR_Cambridge
  • Clement Marquet

https://lundi.am/Le-pouvoir-des-infrastructures

  • DUBEY, Gérard et JOUVANCOURT, Pierre de.

https://repurposing-research.org/Digital-Divides-Report-2022

Critical Studies of the Cloud: https://www.criticalstudiesofthe.cloud/

Bits and Energy: http://juliavelkova.org/megabytes-vs-megawatts-data-vs-energy/ Special Issue: Data centers and the infrastructural temporalities of digital media: https://journals.sagepub.com/toc/nmsa/25/2

Inteligencia Artificial e Bigdata[editar | editar código-fonte]

Feminismo e IA:

Nuvem:

IA and OpenSource

Saúde, SUS, Medicina de Dados

  • IA e Políticas Nacionais de Inovação

João Ricardo Penteado Lopes da Silva. Ver dissertação mestrado: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/70938/1/2022_dis_jrplsilva.pdf

Soberania e Autonomia Informacional/Tecnológica[editar | editar código-fonte]

Indígena:

https://twitter.com/MaoriDSov

Soberania Informacional e Imperialismo:

Infraestrutura Digital Democrática: https://thenextsystem.org/democratic-digital-infrastructure

Democracy Collaborative: https://democracycollaborative.org

Tecnologias Sob outras logicas[editar | editar código-fonte]

https://computingwithinlimits.org

https://openforfuture.org/

https://opensustain.tech/

http://solarprotocol.net/

https://solar.lowtechmagazine.com/

Direitos Humanos, Lutas Socioambientais, TICs e Dados[editar | editar código-fonte]

https://techforforests.org

https://www.digital-democracy.org/blog/security-report

http://lab.digital-democracy.org/storymap-digidem

https://www.digital-democracy.org/mapeo

https://terrastories.app/

https://www.forestpeoples.org/en/partner/chepkitale-indigenous-peoples-development-project-cipdp

https://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br/

Arte e Tecnologia[editar | editar código-fonte]

  • Caroline Sinders: I have been examining the intersections of technology’s impact in society, interface design, artificial intelligence, abuse, and politics in digital, conversational spaces. I’m the founder of Convocation Design + Research, an agency focusing on the intersections of machine learning, user research, designing for public good, and solving difficult communication problems: https://carolinesinders.com/

Ontologias Politicas[editar | editar código-fonte]

Atores Coletivos, Organizações e Movimentos Sociais[editar | editar código-fonte]

  • Conexo - América Latina (tecnologias para ativistas e jornalistas investigativos): https://conexo.org/
  • TEDIC (América do Sul): trabajamos en la defensa y promoción de derechos humanos en entornos digitales con foco en desigualdades de género y sus intersecciones: https://www.tedic.org/
  • Derechos Digitales es una organización de alcance latinoamericano, independiente y sin fines de lucro, fundada en 2005 y que tiene como objetivo fundamental el desarrollo, la defensa y la promoción de los derechos humanos en el entorno digital: https://www.derechosdigitales.org

Mapeamento de Grupos de Pesquisa[editar | editar código-fonte]

Geo, Meio Ambiente e Digitalização[editar | editar código-fonte]

https://www.tierracomun.net

https://continenteufmg.com

https://www.dataterritories.net/

Environmental Media Lab: https://environmentalmedialab.com/

Sussex Humanities Lab: tecnologia, meio ambiente: https://twitter.com/SussexHumsLab

UAB (Barcelona): Institute of Environmental Science and Technology (ICTA-UAB) - https://portalrecerca.uab.cat/en/organisations/institute-of-environmental-science-and-technology-icta-uab

Laboratorio Interdisciplinar Ambiente, Bigdata, Inteligencia Artificial: http://ideal.ufpb.br/pt/

C&T&I&D[editar | editar código-fonte]

https://apropiaciondetecnologias.com/

http://www.itd.upm.es/?lang=en

https://steps-centre.org/

http://www.cyted.org

https://redescts.wordpress.com

Brasil - ESCT[editar | editar código-fonte]

https://www.laspa.slg.br/

https://www.medialab.ufg.br

https://sociologiassociativa.wordpress.com

https://labtts.wordpress.com

http://antropologiadascoisas.blogspot.com.br

https://cteme.wordpress.com/cteme

https://gregsifch.wordpress.com/

https://medium.com/r-est

https://gtec.substack.com (Grupo de Estudos em Filosofia e História da Técnica)

Filosofia Tecnologia[editar | editar código-fonte]

http://philosophyandtechnology.network

Design e Transição Societal[editar | editar código-fonte]

http://web.emn.fr/x-de/cts-pdl

https://transitionsnetwork.org

https://www.desisnetwork.org

http://ladaesdi.com/index.html

https://ladaesdi.wordpress.com

http://depts.washington.edu/tatlab/blog

Pesquisa-ação[editar | editar código-fonte]

http://www.redcimas.org

https://www.clacso.org.ar/grupos_trabajo/detalle_gt.php?ficha=1283&idioma=&s=5

Urbano[editar | editar código-fonte]

http://www.labcidade.fau.usp.br

http://praxis.arq.ufmg.br

http://eutropian.org

https://jararacalab.org

Comum - Grupo Estudos: https://pt.wikiversity.org/wiki/Comum_-_Grupo_de_Estudos

Socioambiental[editar | editar código-fonte]

http://www.nepam.unicamp.br/commons

https://ejatlas.org/

https://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br/

Biologia[editar | editar código-fonte]

The Conservation Culturomics (ConsCult) Working Group: https://conbio.org/groups/working-groups/conservation-culturomics

Sociedade Informação[editar | editar código-fonte]

http://www.networkedlabour.net

https://www.giswatch.org

http://www.dcssproject.net

http://www.ucl.ac.uk/global-social-media

https://www.lavits.org

Ciberpolítica e Políticas do/no Digital[editar | editar código-fonte]

https://colab-uff.github.io/ddoslab/

Engenharia Crítica, Ecológica e Justiça Social[editar | editar código-fonte]

Trabalho, Plataformas, Algoritmos[editar | editar código-fonte]


Tecnoativismo[editar | editar código-fonte]



Podcasts de interesse[editar | editar código-fonte]

Revistas[editar | editar código-fonte]