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Esboço para Projeto de Extensão GeoNarrar

Fonte: Wikiversidade

Projeto de Extensão

Plataforma de Ações Geonarrativas: mobilização social e democratização na região metropolitana de belo horizonte (RMBH)


A proposta de consolidação de uma Plataforma de Produção Distribuída de Narrativas Audiovisuais Georreferenciadas para Visibilização de Coletivos e Territórios de Resistências, Mobilização Coletiva de Alternativas de Desenvolvimento Local, Prática de Turismo Ativista, Democratização do Planejamento Urbano e Acesso aos Direitos Humanos é uma iniciativa interdisciplinar, interdepartamental (Departamento de Geografia, Comunicação Social, Arquitetura Urbanismo e Design) e interinstitucional (UFMG e UEMG).

A construção interdisciplinar perpassa temas teóricos amplos, tais como: Epistemologia da Viagem, Territórios de resistências, Turismo ativista, Mídia e ativismo, Comunicação Estratégica, Design de Aplicações Móveis, Alternativas de Desenvolvimento local, Urbanismo, Planejamento Urbano.

Discussão do conceito-chave e discussão teórica (desenvolver)

Definição/conceito de geonarrativas, ativismo, territórios de resistências, alternativas de desenvolvimento local, viagem e turismo ativista, democratização, planejamento urbano e direitos humanos.

Justificativas: (desenvolver)

Acadêmica: (importância para as áreas de conhecimento e para os estudantes)

Social: (aplicação das temáticas teóricas no contexto da RMBH e do PDDI)

A criação de uma plataforma de ações geonarrativas é uma proposta que se apoia nas ações de grupos sociais invisibilizados e nas políticas do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) da RMBH. A plataforma é uma resposta criativa e integrada que visa favorecer a execução de políticas metropolitanas, tais como: ..... (vou olhar no PDDI). Além disso, a plataforma de ações geonarrativas se apoia na construção de um canal de comunicação dos grupos auto organizados, de territórios de resistências invisibilizados, potenciais ao compartilhamento de lutas coletivas, ao fortalecimento de iniciativas alternativas de desenvolvimento local, ao turismo ativista e de base comunitária/solidária, além da participação no planejamento territorial urbano institucional.

Pessoal: (envolvimento dos docentes com a temática e experiências anteriores)

Objetivo geral:

Criação de uma plataforma móvel de ações geonarrativas no território de abrangência da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que possa favorecer a visibilização auto-reflexiva das lutas de grupos sociais e territórios de resistências invisibilizados e o apoio às alternativas de desenvolvimento desses coletivos, assim como a efetivação institucional e social aos direitos humanos.


Objetivos específicos:

- Captação de parcerias com atividades de pesquisa e extensão universitárias (ex. Lumes), bem como com movimentos políticos sociais, socioambientais e de base local (Articulação Agroecológica, Muitxs, Comunidades tradicionais, dentre outros), para sensibilização com relação às potencialidades da produção de narrativas georreferenciadas (histórias de vida, história oral, ciências sociais amadoras, crowdsourcing);

- Realização de oficinas locais para formação de agentes locais de produção de comunicação, com ênfase em métodos de documentário participativo e

no uso de ferramentas de georreferenciamento;

- Visibilização auto reflexiva (em nível local e metropolitano e, eventualmente, mais amplos) de demandas, propostas, lutas e ações coletivas concernentes aos temas da geonarrativização, utilizando-se das redes sociais e mídias massivas;

- Criação de um servidor de georreferenciamento e hospedagem de imagens e textos;


- Desenvolvimento de software a partir de ferramentas opensource/libres já disponíveis (Ushahidi, CES);

- Criação de grupo de extensão e organização de um laboratório de apoio às ações geonarrativas com uma equipe permantente de profissionais de programação, design, turismo, comunicação estratégica e jornalismo. Oferecer estágios para discentes, nestas mesmas áreas.


- Uso das cartografias participativas suportadas pela plataforma para a dinamização do turismo comunitário e ativista, assim como de economias alternativas e sustentáveis;

- Vinculação institucional com organizações parlamentares, judiciárias e executivas para a transformação da agregação de conhecimento georreferenciado em inputs nos sistemas institucionais de tomada de decisão, na definição de políticas públicas, de legislações e normatizações, e na orientação de investimentos públicos e privados. (Explorar integração ao PDDI / LUMEs, Planos Diretores Municipais, Agência Metropolitana).


Etapas metodológicas:


1- Capacitação de coletivos (movimentos e grupos sociais alternativos e territórios de resistências)

2 – Captação e registro de geonarrativas de habitantes e viajantes ativistas

3 - Difusão das ações geonarrativas

4 - Produção de agregações argumentativas a partir de análise das narrativas

5 - Condução dessas agregações argumentativas como inputs institucionais

6 - Conexão dos processamentos às cartografias, para orientação da ação dos coletivos de comunicação e da ação (direta e através de representantes políticos e jurídicos formais) de visitantes e habitantes.

7 - Desenvolvimento de projetos de organizações sociais de base comunitária e solidária, de acesso a serviços públicos e de turismo ativista na RMBH.

8 - Consolidação institucional do Laboratório Público de Ações Geonarrativas (LPAGN?) como política de pesquisa e extensão universitária, conveniada com agências de planejamento metropolitano, parlamentos municipais e órgãos do sistema judiciário. O laboratório seria formado por uma equipe permanente com profissionais de comunicação estratégica, educação mediática e turismo, que desenvolveriam continuamente as cartografias e receberiam novas propostas a partir da sociedade civil.

9 - Produção de modelos para replicação em outras localidades e ampliação do escopo das ações

7 - Busca de parcerias institucionais para viabilização socioeconômica sustentável de iniciativas de turismo ativista e de base comunitária/solidária.

Referências (a explorar)


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