Geração

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A polissemia do termo Geração[editar | editar código-fonte]

O termo geração tem sido utilizado, sobretudo nos meios de comunicação, para designar grupos de idade relacionados às determinadas manifestações culturais, políticas ou relativas ao desenvolvimento tecnológico, sendo que esses usos não sociológicos do termo se caracterizam pela carência de um substrato teórico, visto que se limitam a empregá-lo como sinônimo de uma faixa etária ou um grupo com características específicas[1].

Sob a perspectiva do uso histórico do termo, Attias-Donfut[2][3] observa que a ideia de geração é universal e está longe de ser nova. Na Bíblia já se observa a sistematização do tempo com base em gerações, assim como entre os egípcios e os gregos antigos. A autora observa ainda que, nos estudos contemporâneos, que se utilizam da noção de geração, este termo é empregado com múltiplos sentidos. A socióloga francesa apresenta três acepções do termo geração: 

  • Gerações familiares, em que os laços são dados por filiação tal como concebido pela antropologia da parentalidade;
  • Geração histórica, que designa um conjunto de pessoas nascidas em um mesmo período e por isso partilham experiências, referências e influências sociais comuns, formando assim sua identidade geracional;
  • Geração como resultante do processo de institucionalização do curso da vida, organizado segundo a sequência: educação, trabalho e aposentadoria - que divide a população em três grupos (os jovens, situados antes da entrada no mundo do trabalho; os adultos, em idade ativa, e os aposentados).

Conceito de Geração[editar | editar código-fonte]

A noção de geração, ainda que restrita ao campo da sociologia, comporta diferentes nuances de análise e interpretação. Do ponto de vista sociológico, o conceito de geração foi elaborado para designar um conjunto de indivíduos interconectados por possuírem algo em comum relativo às suas experiências de vida. A natureza dos laços que unem esses indivíduos, fazendo com que possam ser considerados como pertencentes a uma mesma geração, entretanto, foi objeto de interpretações e concepções bastante diversas dentro do campo desde o século XIX.

Geração é um termo que remete a movimento, a sucessão contínua e progressiva, e que ajuda a tecer uma ideia sobre o tempo social, ocupando por este motivo lugar central nas tentativas de compreensão das profundas transformações ocorridas ao longo do século XIX, na sociedade europeia. Intelectuais importantes como Comte e Dilthey, entre outros, elaboraram sua visão particular sobre geração, com o intuito de desvendar a estrutura dos movimentos sociais e como se dava o progresso, a marcha da história e sucessivas mudanças sociais – questão que constituía a grande preocupação da época. Entretanto, esse conceito ou noção consolidou-se no campo das ciências sociais com o seminal livro de Karl Mannheim, “Das Problem der Generationen”, publicado em 1928. Mannheim é considerado o fundador da abordagem moderna do tema das gerações, amadurecendo e dando completude à análise desse fenômeno social[2][1][4]. Conclui-se que a conceituação de uma geração engloba diversos fatores, quais sejam idade, partilha de experiências comuns, posição, conexão e unidade geracional, os quais se relacionam intensamente, de modo que o referido conceito se revela de grande valia para a análise da vida social[5]. Os referidos fatores serão melhor explicitados e analisados nos tópicos seguintes.

A Origem do Moderno Conceito de Geração: Sec. XIX[editar | editar código-fonte]

A noção moderna de geração encontra, portanto, suas raízes no século XIX, período em que foi objeto de reflexões que seguiram duas vertentes principais, a seguir explicitadas.

Vertente positivista predominante na França[editar | editar código-fonte]

A primeira vertente foi predominante na França e corresponde à abordagem positivista baseada na teoria do progresso proposta por Comte, segundo a qual o progresso da sociedade estaria vinculado à sucessão das gerações na vida pública e à capacidade de cada geração contribuir para o avanço científico, cultural e intelectual. A preocupação central dessa vertente era determinar o ritmo do progresso, encontrar uma lei geral do ritmo da história, que estaria relacionado com o tempo médio necessário, possível de ser medido, para uma geração ser substituída por outra na vida pública. Essa abordagem tinha uma forte relação com o ciclo de vida reprodutivo humano, ou seja, com o seu ciclo biológico. Buscava-se de forma racional e quantitativa estimar o tempo de vida de uma geração, para deduzir um ritmo da história a partir da duração da vida humana e suas etapas [2][4][6].

Ainda sobre os positivistas, Mannheim observa que a análise de todos eles estavam fundamentados no fato básico da continuidade entre gerações, da sua sucessão num fluxo constante e contínuo, e tinha como objetivo encontrar uma lei geral do ritmo da história a partir da esfera biológica. Além disso, o autor salienta que, para a vertente positivista de Comte, o progresso da humanidade estaria vinculado à expectativa de vida das pessoas e à sucessão das gerações, entendendo que uma maior longevidade das pessoas diminuiria a velocidade do progresso, pois o papel conservador dos velhos tenderia a retardar o progresso[7].

Em sociedades com forte ligação com a natureza esse vínculo entre geração e ciclos reprodutivos fazia-se mais notório. Em contrapartida, nas sociedades modernas as fronteiras geracionais, ou seja, a passagem de uma geração para a outra, são mais complexas, indeterminadas e fluidas. Bourdieu observa que as fronteiras entre gerações, ou os limites que delimitam uma geração, são objeto de manipulação, revelando que existe um jogo de poder por trás desse movimento, no qual velhos e jovens travam uma disputa pelo poder. Bourdieu diz ainda que as características dessa disputa, ou seja, o que cabe à juventude e o que fica reservado à velhice depende da sociedade e da época[8][9]

Vertente histórico-romântica predominante na Alemanha[editar | editar código-fonte]

A segunda vertente, conhecida como histórico-romântica, prevaleceu na Alemanha e se caracterizou por se contrapor ao pensamento positivista, privilegiando os aspectos qualitativos dos vínculos geracionais, em vez de se fixar em aspectos quantitativos que pudessem ser medidos. Sua proposta, tal como delineada no pensamento de Dilthey, era voltar a atenção para o tempo qualitativo, ou seja, para o tempo interior de vivência, pois para essa vertente o que define a formação de uma geração é a vivência de um mesmo conjunto de experiências, fruto da exposição às mesmas situações históricas. O importante é a qualidade das relações existentes entre os indivíduos de uma geração, opondo desta forma o tempo materializado e linear humano ao tempo não linear e abstrato da natureza. Assim a continuidade de uma geração está na capacidade do ser humano e não no tempo biológico da natureza[6][4].

Mannheim[7] atenta que, na vertente histórico-romântica, o problema geracional é visto por outro ângulo, diferente dos positivistas, e se coloca em termos da existência de um tempo interior de vivência não mensurável, compreensível apenas qualitativamente e não quantitativamente, ou seja, a dimensão qualitativa da experiência de vida ganha maior relevo. Além disso, ele retém de Pinder, um historiador da arte integrante dessa vertente, duas noções que serão cruciais para a sua reflexão sobre gerações: a noção de "não contemporaneidade dos contemporâneos”, e a noção de enteléquia. A "não contemporaneidade dos contemporâneos" é uma expressão que remete à coexistência de várias gerações em um mesmo período histórico e na mesma sociedade, ou seja, indivíduos, apesar de viverem em um mesmo tempo cronológico, por pertencerem a gerações diferentes terão impressões distintas e, consequentemente, vivências ou experiências distintas. Já a ideia de enteléquia se refere ao sentimento de significado da vida e do mundo, à expressão desse sentimento e suas "metas íntimas", e é o que confere unidade a uma geração. Cada geração constrói uma enteléquia própria.

Nesse sentido, o importante seria a qualidade dos vínculos que os indivíduos pertencentes às diversas gerações existentes mantêm no seu conjunto, de modo que a definição de geração se estaria estreitamente ligada à relação entre indivíduos que compartilhariam as mesmas experiências, ou seja, um mesmo "tempo qualitativo" compartilhado por “um conjunto de pessoas sujeitas em seus anos de maleabilidade máxima a influências históricas comuns (intelectuais, sociais e políticas)". Com isso, essa vertente opõe o tempo materializado e linear humano ao tempo não linear e abstrato da natureza. Assim a continuidade de uma geração está na capacidade do ser humano e não no tempo biológico da natureza[4].

O Conceito de Geração segundo Mannheim[editar | editar código-fonte]

Mannheim é considerado um divisor de águas na abordagem sociológica do conceito, sendo utilizado como referência por todos os pesquisadores que vêm se dedicando ao tema das gerações, apesar de que, para Domingues (2002), ele é ainda subvalorizado na sociologia. Mannheim problematizou as vertentes positivista e histórico-romântica, e desenvolveu uma teoria própria fundamental, cujos contornos principais serão expostos a seguir[8][4]. Em seu livro, “Das Problem der Generationen”, publicado em 1928, Mannheim amadurece e aprofunda a análise desse fenômeno social. Nessa obra, ele expõe os princípios que considerou na sua formulação do conceito de geração, deixando entrever uma proximidade maior com a abordagem histórico-romântica alemã e empreende uma sofisticada conceituação que compreende três momentos: posição ou situação geracional, conexão ou conjunto geracional, e unidade geracional[6][1].

De acordo com Mannheim[7], pode-se conceituar geração como uma relação de "conexão" entre indivíduos devido a uma posição de igualdade entre eles dentro de um contexto histórico-social, propiciada pela proximidade dos seus anos de nascimento. O autor ressalta que a unidade de uma geração não consiste absolutamente na formação de grupos concretos, ainda que ocasionalmente isso possa vir a acontecer. O que vincula indivíduos de uma mesma geração advém do fato de ocuparem a mesma posição (posição geracional) diante de um contexto histórico-social, semelhante ao que ocorre quando se fala em situação de classe, na qual a proximidade entre os indivíduos é dada pelas condições socioeconômicas. A situação geracional, assim como a situação de classe, produz nos indivíduos uma forma específica de viver, de pensar e de interferir no processo histórico. 

Sobre essa analogia, feita por Mannheim, entre situação de classe e situação de geração, Tomizaki[10] destaca que, de um lado, tais situações afetam a formação e as experiências dos que estão a elas ligados; de outro, o pertencimento a uma classe impacta a vivência geracional, tendo em vista que, indivíduos pertencentes a uma mesma classe compartilham com maior intensidade experiências similares, reforçando, portanto, a caracterização de posição geracional. Feixa e Leccardi[4] salientam ainda que a constituição de uma geração, de acordo com Mannheim não se restringe às datas de nascimento em anos próximos, é, sobretudo, o processo histórico, e tudo que está implicado em termos de experiências sociais nesse processo, que pessoas de idades similares realmente compartilham. Por outro lado, Britto da Motta e Weller[1] enfatizam que a ocorrência de um fato social histórico por si só não é o bastante para a formação de uma visão de mundo comum entre pessoas de idades similares.

De acordo com Mannheim[7] a posição geracional possui um componente biológico, dado pela proximidade dos anos do nascimento, o que representa uma potencialidade de vivência em comum dada por essa contemporaneidade cronológica. Mas, ao contrário do que defenderam alguns teóricos naturalistas, apenas esse componente não basta para definir uma geração. A geração é um fenômeno sociológico que está fundado nesse dado biológico, mas não é possível deduzir a existência de uma geração tão somente pelo ritmo biológico dos nascimentos. Além da proximidade dos anos de seus nascimentos, para que tenham a mesma posição de geração, os indivíduos devem pertencer a um âmbito histórico-social comum, dentro do mesmo período, e por isso, podem vir a compartilhar experiências de vida.

Retomando a conceituação de Mannheim em “três momentos” - posição geracional, conexão geracional e unidade geracional, cabe observar que a conexão geracional é mais forte que a mera identidade de posição geracional - a qual contém apenas potencialidades - e se caracteriza pela existência de vínculos mais concretos, que ultrapassam a simples presença numa determinada unidade temporal, histórica e social. Mannheim define esse vínculo, com o qual pode-se dizer que ocorre a conexão geracional, como “a participação no destino comum dessa unidade histórico-social” (p. 221)[7]. É necessária a concretização da vivência em comum, a participação efetiva no destino coletivo comum [6].

Dentro de uma mesma conexão geracional, podem se formar unidades geracionais distintas, que se caracterizam por formas ainda mais concretas de adesão. Essas unidades geracionais se caracterizam por formas específicas de ligação que surgem entre indivíduos que já integram uma mesma conexão geracional. Tais unidades geracionais podem inclusive ser antagônicas, mas não deixam de pertencer a uma mesma conexão geracional porque "participam no destino comum da unidade histórico-social".[7]

Por fim, a identidade de posição geracional ou a formação de uma conexão relacional não resulta necessariamente na formação de um grupo concreto. A conexão relacional surge como um fenômeno social, não se assemelhando a uma comunidade, que pode ser dissolvida pelo afastamento físico, nem a uma estrutura associativa, que requer uma adesão consciente e voluntária, que pode ser desfeita pela retirada do associado.[7]

Ainda sobre as unidades geracionais – ou seja, aqueles vínculos mais concretos entre indivíduos que já pertencem a uma mesma conexão geracional – é importante mencionar que estas também não resultam necessariamente em grupos concretos mas podem surgir a partir destes. Isto é, um determinado grupo concreto pode desenvolver ideias ou inspirações que podem resultar na formação de uma unidade geracional.[7]

Após tecer essa minuciosa análise sobre a caracterização da geração, Mannheim observa que, apesar de ser completamente distinta na aparência e no conteúdo, a situação de classe guarda similitudes estruturais com a conexão relacional, uma vez que a situação de classe deriva da posição do indivíduo dentro de um contexto econômico e de poder em sua sociedade, sendo irrelevante se o indivíduo tem consciência da sua posição. Entretanto, a situação de classe também perde relevância quando a posição econômica e de poder do indivíduo é alterada.[7]

Outras perspectivas sobre a noção de Geração[editar | editar código-fonte]

Depois de um intervalo de aproximadamente 50 anos, o debate sobre gerações volta à tona em outra conjuntura. O uso do termo geração foi apropriado por áreas afins, como a etnologia e a demografia, sendo utilizado em estudos sobre família, juventude, e também pelos meios de comunicação, como já mencionado, para se referir a manifestações culturais, políticas ou relativas ao desenvolvimento tecnológico, configurando situações de uso não sociológico do termo. Ainda assim, pode-se dizer que a ideia de geração nesses contextos conserva uma associação com modos de pensamento, mentalidade ou estado de espírito particulares, conectados a fenômenos sociais, políticos ou culturais de relevância para o momento histórico[1][2][3].

Domingues[8] buscando reconceituar o termo gerações usando-se do conceito de “subjetividade coletiva”, considera haver três variáveis indispensáveis para tal: 1 - família e relações de parentesco; 2 – coortes que são definidos em função da idade biológica, idade cronológica e estágio de maturação, representados por “grupos de pessoas nascidas em momentos próximos e que atravessam estágios sucessivos ao mesmo tempo” (p. 75); 3 - a experiência vivida e reflexivamente mediada dos indivíduos e coletividades. O autor também destaca que nenhuma geração pode ser definida isoladamente, ou seja, sem levar em consideração as outras gerações. O autor salienta ainda que, repetidamente, pesquisas empíricas têm percebido as gerações como coletividades homogêneas, apesar desses trabalhos irem de encontro a outros que demonstram “a intensa pluralização dos estilos de vida e identidades na modernidade avançada” (p. 68).

Fica claro, a partir do exposto, que não é a simples proximidade dos anos de nascimento, nem a participação em um mesmo contexto histórico-social que caracteriza uma geração. O termo geração, como categoria de análise sociológica, assume uma complexidade que o distingue de outros usos, sejam eles prosaicos ou provenientes de outras áreas do conhecimento.

Coexistência de Gerações[editar | editar código-fonte]

Estas gerações além de disputarem seu espaço em um determinado tempo também compartilham ideias e aprendizados. Nesse sentido Tomizaki[10] afirma que a socialização é uma das dimensões fundamentais das relações entre as gerações. Neste espaço de socialização entre as diferentes gerações, ocorrem as disputas entre gerações e a consequente mudança geracional inserindo-se com maior profundidade na perspectiva da transmissão intergeracional. As fases da vida de uma pessoa que mais atraem os pesquisadores para o estudo de e entre gerações, pelas suas peculiaridades são: a juventude e a velhice. Domingues[8] pondera que “não é possível compreender, por exemplo, como a juventude se vê e vê a sociedade sem entender como os “idosos” a veem, e a sociedade, e vice versa” (p. 69).

Nesse mesmo sentido, Silva[5] enfatiza que existem muitos impasses ao se tratar das relações geracionais, “haja vista a ambivalência, os mitos e as falácias que giram em torno da solidariedade (inter-intra) geracional” (p. 554). Ainda segundo a autora, os problemas demográficos, a diversidade de arranjos familiares e as mudanças estruturais desabrocharam o interesse dos estudos sobre a problematização das relações geracionais. Para conduzir o seu estudo, o autor utilizou-se da definição de Attias-Donfut[2] do termo geração familiar “Se se refere à família, o critério de pertencimento a uma geração não é dado pela idade ou pela participação no mundo do trabalho, mas pela posição genealógica que não lhe corresponde necessariamente” (p. 555-556). Para ela a geração familiar se diferencia da geração social, pois a segunda está relacionada a eventos políticos e sociais.

Segundo a ótica da subjetividade coletiva de Domingues[8] a vida social é constituída em uma rede interativa em que os indivíduos e a coletividade se influenciam mutuamente, sendo as relações de poder, de espaço e de tempo impactadas por outras coletividades. Sendo assim, ao longo da vida, o ser humano presencia e participa do desenvolvimento – o que envolve o surgimento e também em alguns casos o desaparecimento – de coletividades antecessoras e sucessoras. A análise do autor evidencia que a história individual e coletiva varia em função de fatos históricos e da relação entre indivíduos, com outras coletividades e entre ambos.

Para ele, a juventude tem se destacado no campo dos estudos das gerações nas ciências sociais, porém a velhice também tem ganhado importância devido, principalmente, ao significativo aumento da expectativa de vida. O autor resume a importância dessas duas faixas etária porque “as juventudes e “terceiras idades” oferecem reencaixes, relações sociais e identidades que contornam os vazios que os fenômenos típicos das biografias individuais na fase adulta madura normalmente preenchem” (p. 86).

As mudanças estruturais sociais e familiares, dentre elas a redução da fecundidade e de casamentos, o aumento dos divórcios, as novas composições familiares e a maior longevidade dos indivíduos têm levado a coexistência de até cinco gerações simultaneamente[5].

Verbete[editar | editar código-fonte]

Esse verbete foi escrito como etapa obrigatória de conclusão da disciplina de “Transmissão Intergeracional, Educação e Trabalho” no Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Todos aqueles que participaram do curso, matriculados ou não, contribuíram com a construção de um verbete. Assim sendo, aos estudantes (reais autores do texto) à totalidade dos agradecimentos pelo saber compartilhado. 

Referências Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 MOTTA, Alda Britto da; WELLER, Wivian. Apresentação: A atualidade do conceito de gerações na pesquisa sociológica. Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 175-184, 2010.
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 ATTIAS-DONFUT, Claudine. La notion de génération: usages sociaux et concept sociologique. L'homme et la société, v. 90, n. 4, p. 36-50, 1988.
  3. 3,0 3,1 ATTIAS-DONFUT, Claudine. Rapports de générations: transferts intrafamiliaux et dynamique macrosociale. Revue française de sociologie, p. 643-684, 2000.
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 FEIXA, Carles; LECCARDI, Carmem. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 185-204, 2010.
  5. 5,0 5,1 5,2 SILVA, Marina da Cruz. AS RELAÇÕES GERACIONAIS NO CONTEXTO FAMILIAR E SOCIAL: questões iniciais para o debate. In: 18 REDOR. 2014.
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 WELLER, Wivian. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 205-224, 2010.
  7. 7,0 7,1 7,2 7,3 7,4 7,5 7,6 7,7 7,8 MANNHEIM, Karl; DE LA YNCERA, Ignacio Sánchez. El problema de las generaciones. reis, n. 62, p. 193-242, 1993.
  8. 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 DOMINGUES, José Maurício. Gerações, modernidade e subjetividade coletiva. Tempo social, v. 14, n. 1, p. 67-89, 2002.
  9. BOURDIEU, Pierre. A "juventude" é apenas uma palavra. In: Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, p.112-121, 1983[1980].
  10. 10,0 10,1 TOMIZAKI, Kimi et al. Transmitir e herdar: o estudo dos fenômenos educativos em uma perspectiva intergeracional. Educação & Sociedade, v. 31, n. 111, p. 327-346, 2010.