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Novas Tecnologias da Comunicação: diferenças entre revisões

Fonte: Wikiversidade
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Aula 3 / 4 (11/03 e 13/03): Cibercultura. Breve histórico; Características; Valores. Comunicação na perspectiva dialógica freireana.<br>
Aula 3 / 4 (11/03 e 13/03): Cibercultura. Breve histórico; Características; Valores. Comunicação na perspectiva dialógica freireana.<br>
Registro JOA: Gabriela B (O sujeito / plataforma) <br>
Registro JOA: Gabriela B (O sujeito / plataforma); Julia Ribeiro (https://magic.piktochart.com/) <br>
Registro JOB: Ketlyn (Nova interface Facebook) e Lucas (Bitcoin)<br>
Registro JOB: Ketlyn (Nova interface Facebook) e Lucas (Bitcoin)<br>
Registro JOC: Erico: (p2p); Ricardo (dinheiro volta ao jornalismo); Julia (video first kiss)<br>
Registro JOC: Erico: (p2p); Ricardo (dinheiro volta ao jornalismo); Julia (video first kiss)<br>

Revisão das 18h43min de 14 de março de 2014

Disciplina do curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, da Faculdade Cásper Líbero.

Professoras responsáveis: Bianca Santana e Michelle Prazeres

Carga horária: 64 h/a

Ano letivo: 2014

Contatos: biancasantana [arroba] gmail.com e michelleprazeres [arroba] gmail.com

Objetivos

Facilitar a reflexão sobre as tecnologias digitais, a cibercultura e suas interfaces com o jornalismo, e experimentar recursos tecnológicos para a construção de projetos colaborativos.

Justificativa

São múltiplas as possibilidades de interface entre o jornalismo e as tecnologias digitais. As tecnologias podem ser compreendidas enquanto (1) elementos centrais de uma cultura de época que marca a vida contemporânea e também o fazer jornalístico; (2) recursos disponíveis para a produção do jornalista e para a recepção, participação e ou colaboração do público; (3) formatos, protocolos e códigos em que são implementadas plataformas de comunicação, de construção e difusão de bens simbólicos; (4) conteúdo ou tema de cobertura que exige um trabalho especializado do jornalista; (5) alicerce de um mercado comunicacional e tecnológico e de uma institucionalidade econômica central no mundo hoje; (6) aspecto fundante de novas dinâmicas societárias que também alteram as formas de exercer a profissão do jornalista e que trazem questões sociais, econômicas, políticas e éticas para o centro da reflexão sobre o jornalismo contemporâneo. Estas diversas possibilidades de compreensão das tecnologias, separadamente ou em seu conjunto, configuram múltiplas possibilidades de relação destas com o jornalismo e de leitura destas relações. A velocidade ditada pelas mudanças estruturais da sociedade do campo comunicacional - seja como contexto histórico cibercultural, seja como códigos e recursos tecnológicos - coloca o jornalista em posição de constante reflexão e experimentação. Ainda que siga sendo um apurador e um contador de histórias, o jornalista é cada vez mais demandado a conhecer e a se reconhecer neste terreno cibercultural a partir de suas configurações sociais e tecnologias. Deste modo, faz-se necessária uma permanente reflexão, acompanhada de práticas laboratoriais que possam não apenas situar o aluno neste contexto, mas promover experimentações que o apoiem a ser protagonista neste cenário da comunicação.

Ementa

O curso trata das tecnologias digitais em suas múltiplas faces e da relação destas com o jornalismo. Dividido em quatro blocos temáticos, a disciplina aborda a cibercultura enquanto cultura de época, seus valores e sua institucionalidade, buscando sempre as implicações desta cultura para e com o jornalismo. Em um segundo momento, trata das novas narrativas do jornalismo, a partir de uma cultura de convergência. O terceiro bloco programático discute a relação do jornalista com o público em uma era marcada pelas mídias sociais e pela possibilidade de todas e todos se comunicarem. Por fim, a conclusão do curso se dá a partir de uma reflexão sobre as novas possibilidades e tendências jornalísticas. Os conteúdos programáticos serão acompanhados de desafios em forma de projetos, em que os alunos experimentarão as questões discutidas em sala.

Metodologia

A partir dos conhecimentos prévios dos alunos, de suas expectativas de aprendizagem e de um referencial teórico, serão realizadas atividades cooperativas e expositivas. A perspectiva dialógica da educação popular e a abordagem de criação do design thinking são as bases metodológicas de todo o curso.

As ferramentas e técnicas serão trabalhadas na execução de projetos, em todos os bimestres. Além do acompanhamento e das orientações cotidianas, pode ser criada uma oficina de programação, paralela às aulas.

No início de cada aula, serão compartilhadas novidades, análises e referências durante 15 minutos.

Nos 30 minutos finais trabalharemos nos projetos.

Avaliação e composição da média

A cada bimestre serão realizadas duas atividades com nota:

1. Registro em rede da narrativa do curso (Wikiversidade / blog / glossário);

2. Desafios na construção de projetos jornalísticos.

Conteúdo Programático

1. Cibercultura

Pojeto: pesquisa utilizando ferramentas digital (como o fomulário do Google)

Aula 1 (18/02 e 20/02): Apresentação e boas-vindas. Construção colaborativa do Plano do Curso.
Registro: Michelle Prazeres OK
Apresentação da aula disponível aqui

Aula 2 (25/02 e 27/02): Devolutiva do plano de curso. Apresentação dos combinados e formas de avaliação.
Formação do comitê de gestão do projeto colaborativo de registro do curso.
Apresentação da proposta do primeiro desafio / projeto.
Registro: Bianca Santana OK
Apresentação da aula disponível aqui.

Aula 3 (06/03): Cibercultura: uma introdução.
Registro (JOA): Gabriel Fabri e Catherine Debelak (Selfie); Amanda (mapa mental).
Registro (JOB): Monique Alves e Ana Gabriela (liberdades individuais x direitos coletivos / discurso de ódio); e Leonardo Levati (glossário: Ubiquidade); Julia (glossário: real e virtual); Lucas Massao e Isabela Moreira (telegram e viber).
Apresentação da aula disponível aqui.
Texto da aula: LEMOS, André. Cibercultura: remix.http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf

Aula 3 / 4 (11/03 e 13/03): Cibercultura. Breve histórico; Características; Valores. Comunicação na perspectiva dialógica freireana.
Registro JOA: Gabriela B (O sujeito / plataforma); Julia Ribeiro (https://magic.piktochart.com/)
Registro JOB: Ketlyn (Nova interface Facebook) e Lucas (Bitcoin)
Registro JOC: Erico: (p2p); Ricardo (dinheiro volta ao jornalismo); Julia (video first kiss)
Registro JOD: Giovana e Leo (orkut e facebook); Helena (wasapp da folha); Sofia e Giovana (marco civil); Beatriz Prieto (Codeacademy)

Aula 4 (18/03 e 20/03): Cibercultura. Cultura hacker; Cultura livre; Linguagens livres e proprietárias. - Open Source Journalism. Projetos: fechar perguntas.

Texto da aula: SILVEIRA, Sergio Amadeu da. Ciberativismo, cultura hacker e o individualismo colaborativo. Revista USP, 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13811
Registro JOA:
Registro JOB:
Registro JOC:
Registro JOD:


Aula 5 (25/03 e 27/03): Cibercultura. Liberdade de expressão (linha editorial / espionagem / abusos da liberdade/ responsabilidades); Liberdade / neutralidade x legislação. Projetos: prazo para divulgar / aplicar.
Registro JOA:
Registro JOB:
Registro JOC:
Registro JOD:

Aula 6 (01/04 e 03/04): Fechamento dos projetos. Retornos em relação à aplicação / divulgação. Ajustes.
Registro JOA:
Registro JOB:
Registro JOC:
Registro JOD:

Aula 7 (08/04 e 10/04): Provas do bimestre. Apresentação dos projetos. Avaliação.
Registro JOA:
Registro JOB:
Registro JOC:
Registro JOD:

2. Novas narrativas

1. Cultura da Convergência; - Novas e velhas mídias? Linguagem; Apresentar o projeto do bimestre: planejar a apuração: que outros recursos e fontes além da pesquisa?

2. Caso Belo Monte;

3. Arquitetura da informação;

4. Caso Snow Fall;

5. Visualização de dados / infográficos;

6. Newsgame / gamificação;

7. Mobile.

Projeto: reportagem multimídia (foco nas ferramentas de produção e distribuição)

3. Com quem e para quem?

1. Inovação em serviços;

2. UX e engajamento;

3. Indexação; SMO/ SEO;

4. Design thinking;

5. Planejamento estratégico de projetos;

6. Empreendedorismo social;

7. Empreendedorismo e novos modelos de negócio;


Projeto: planejamento estratégico de projeto jornalístico: aplicativo/ site/ revista digital/ blog.

4. E agora, para onde vamos?

1. Jornalismo colaborativo/ jornalismo cidadão/ jornalismo participativo/ comunicação popular; - mídias sociais; credibilidade x agilidade;

2. Curadoria;

3. Mediação;

4. Identidade digital (análises dos perfis de cada um);

5. Web semântica e internet das coisas;

6. Avaliação do curso

Projeto: implementação do projeto formulado no bimestre anterior.

Bibliografia Básica

BENKLER, Yochai. The Wealth of Networks – How Social Production Transforms Markets and Freedom. London: Yale University, 2006.

BRUNO, Fernanda. Máquinas de ver, Modos de ser - Vigilância, tecnologia e subjetividade. Porto Alegre, Editora Sulina, 2014. Disponível em: http://www.editorasulina.com.br/detalhes.php?id=625

CASTELLS, Manuel. Communication Power. Oxford, 2009.

CORREA, Elizabeth Nicolau Saad (Org.). Curadoria digital e o campo da comunicação. Ed. 1. 2012. São Paulo. E-BOOK. 79 págs. Editora: ECA - USP. http://issuu.com/grupo-ecausp.com/docs/ebook_curadoria_digital_usp#download

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo, Editora Paz e Terra, 1967. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/paulofreire/livro_freire_educacao_pratica_liberdade.pdf

LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre, Editora Sulina, 2004.

SETTON, Maria da Graça Jacintho. Socialização e Cultura: Ensaios teóricos. São Paulo: Annablume, 2011.

SILVEIRA, Sergio Amadeu da. Ciberativismo, cultura hacker e o individualismo colaborativo. Revista USP, 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13811

Bibliografia Complementar

AFONSO, Carlos A.. Todos os datagramas são iguais perante a Rede!. 2007. Disponível em <http://www.cgi.br/publicacoes/artigos/artigo43.htm >. Acesso em: 19 de junho de 2008.

ALT, Luis. PINHEIRO, Tennyson. Design Thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação para pessoas, negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.

BARBOSA, Suzana. MIELNICZUK, Luciana. Jornalismo e Tecnologias Móveis. Covilhã. Labcom, 2013. Disponível em: http://www.livroslabcom.ubi.pt/book/98

BOUNEGRU, Liliana. CHAMBERS, Lucy. GRAY, Jonathan. Manual de Jornalismo de Dados, 2012. Disponível em: http://datajournalismhandbook.org/pt/index.html

Beiguelman, Gisele. Curadoria da informação. Palestra. USP, 2011. http://www.desvirtual.com/curadoria-de-informacao/

Brambilla, Ana. Para entender as mídias sociais. Disponível em: http://www.slideshare.net/ambrambilla/para-entender-as-mdias-sociais

CAZELOTO, Edílson. Inclusão Digital: uma visão crítica. São Paulo: Editora SENAC, 2008.

CORREA, Elizabeth Saad e BERTOCCH, Daniela. O algoritmo curador: o papel do comunicador num cenário de curadoria algorítmica de informação. COMPOS, 2012.http://www.academia.edu/3635309/O_Algoritmo_Curador_o_papel_do_comunicador_num_cenario_de_curadoria_algoritmica_de_informacao

COSTA, Rogério da. Inteligência coletiva: comunicação, capitalismo cognitivo e micropolítica. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 37, p. 61-68, dez. 2008.

CRUCIANELLI, Sandra. Ferramentas digitais para jornalistas. Knight Center for Journalism in the Americas. Disponível em: https://knightcenter.utexas.edu/hdpp_pt-br.pdf

FEBBER, Emily. Getting GitHub: Why journalists should know and use the social coding site, 2013. Disponível em: http://knightlab.northwestern.edu/2013/06/13/getting-github-why-journalists-should-know-and-use-the-social-coding-site/

FERRARI, Pollyana.A força da mídia social: interface e linguagem jornalística no ambiente digital. São Paulo, Factash, 2010.

FIORIN, Jose Luiz. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática, 2005 (Série Princípios).

KIM, Joon Ho. Cibernética, ciborgues e ciberespaço: notas sobre as origens da cibernética e sua reinvenção cultural Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 10, n. 21, p. 199-219, jan./jun. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832004000100009&script=sci_arttext

LEMOS, André. Cibercultura: remix.http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf 2005

LESSIG, Lawrence. Cultura livre: como a grande mídia usa a tecnologia e a lei para bloquear a cultura e controlar a criatividade. 2004. Disponível em: <http://free-culture.cc/(inglês)> e <http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333/7582/cultura_livre.zip (português)>. Acesso em: 21 de janeiro de 2009.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Diversidad en convergencia. Ministério da Cultura do Brasil. Seminário Internacional sobre diversidade Cultural. Brasília, 27 a 29 de junho de 2007. Disponível em <http://www.cultura.gov.br/blogs/diversidade_cultural/wp-content/uploads/2007/07/diversidadenconvergencia_barbero.pdf>. Acesso em: 20/04/2009

McGonigal Jane. A realidade em jogo: por que os games nos tornam melhores e como eles podem mudar o mundo. Rio de Janeiro: Bestseller, 2012.

PERUZZO, Cicilia. . Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania (3ª edição). 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. v. 1. 342p .

PRADO, Magaly. Arquitetura da informação. Design digital, usabilidade, navegação. Informação da informação. Interface. In: Webjornalismo. Rio de Janeiro, LTC, 2011.

Pretto e Silveira. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador, Edufba, 2008. Disponível em: http://books.scielo.org/id/22qtc

SANTOS, Laymert Garcia. Politizar as novas tecnologias: o impacto sócio-técnico da informação digital e genética. São Paulo: Ed. 34, 2003.

SAVAZONI, Rodrido. DEAK, André. A linguagem libertada, 2007. http://www.jornalismodigital.org/2010/05/30/a-reportagem-na-era-digital/

SETTON, Maria da Graça Jacintho. Mídia e Educação. São Paulo: Contexto, 2010.

SILVA, Daniela. MARKUN, Pedro. Jornalismo Hacker. Apresentação, 2012. Disponível em: http://www.casadaculturadigital.com.br/santos/semanajornalismodigital/2012/08/28/veja-como-foi-a-semana-de-jornalismo-digital/jornalismo-hacker-sesc-santos/

Souza, Mauro Wilton de (Org). Sujeito, o lado oculto do receptor.. São Paulo: Ed. Brasiliense – ECA-USP, 1995.

TRIVINHO, Eugenio. A dromocracia cibercultural: lógica da vida humana na civilização mediática contemporânea. São Paulo: Paulus, 2007.

Referências online a acompanhar sempre

Gjol: http://gjol.blogspot.com.br/ / http://gjol.net/ jornalismodigital.org JSK-Standford: https://knight.stanford.edu / http://knight.stanford.edu/journalism-challenges/ http://www.niemanlab.org/

Sites, vídeos, links, blogs e outras coisas interessantes na web

TED sobre gamificação, com Jane McGonigal http://www.ted.com/talks/jane_mcgonigal_gaming_can_make_a_better_world.html

TED sobre gamificação, com Jane McGonigal http://www.ted.com/talks/jane_mcgonigal_the_game_that_can_give_you_10_extra_years_of_life.html

Site da Jane McGonigal (gamificação) http://janemcgonigal.com/

Site Porvir (gamificação) http://porvir.org/porfazer/8-principios-da-gamificacao-produtiva/20140228

Notícias, links e reportagens interessantes

http://porvir.org/porpensar/relatorio-aponta-tendencias-para-ensino-superior/20140131

Desreferências (referências para conhecermos juntos)

Manual de SEO para jornalistas