Análise I - Ana Carolina G. Massari

Fonte: Wikiversidade

Nome do/a Aluno/a: Ana Carolina G. Massari  

Turma 2023 (x) Manhã    (   ) Noite

FICHA TÉCNICA[editar | editar código-fonte]

Título do Filme: Uma noite em 67

Ano: 2010

País: Brasil

Gênero: Documentário, Música

Duração: 1 hora e 25 minutos

Direção: Ricardo Calil, Renato Terra

Roteiro: Renato Terra e Ricardo Calil

Fotografia: Jacques Cheuiche

Trilha sonora: Domingo no Parque - Gilberto Gil e Os Mutantes; Alegria, Alegria - Caetano Veloso; Ponteio - Edu Lobo e Marília Medalha; Roberto Carlos - Maria; Roda Viva - Chico Buarque e MPB-4;

Elenco original: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo, Sérgio Ricardo, Nelson Motta, Sérgio Cabral

Produção: Beth Accioly  

Idioma original: Português  

Sinopse: Com apresentações de nomes como Chico Buarque, Gilberto Gil e Mutantes, o filme apresenta o Festival da Música Popular Brasileira de 67, em meio a rachas artísticos e políticos.

DINÂMICA DA NARRATIVA[editar | editar código-fonte]

A. Ideia Inicial – História[editar | editar código-fonte]

O filme conta uma história. Sobre quem?

O filme conta sobre o terceiro festival de Música Popular Brasileira que ocorreu em 1967 transmitido pela rede Record, mostrando as apresentações dos artistas e dentre as demonstrações as falas dos que estiveram presentes no dia comentando sobre as suas memórias.

Quais são as personagens principais?

Os personagens principais são: Chico Buarque, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Roberto Gil e Os Mutantes, Sérgio Ricardo, Edu Lobo e Marília Medalha e de forma indireta o público participante do festival.

Qual delas mereceu a sua atenção?

Caetano Veloso chama a atenção, porque na época houve um protesto para a proibição de guitarras elétricas e ele traz o elemento da guitarra em sua música, assim quando ele começa recebe vaias e algumas ofensas, mas quando a música vai se desdobrando as pessoas começam a cantar e ele acaba saindo do festival ovacionado.

Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?

O filme tem como parte final a apresentação da música vencedora “Ponteio” de Edu Lobo e Marília Medalha, demonstrando a euforia do público e a emoção dos intérpretes. A cena é interessante com as falas de Edu Lobo demonstrando suas percepções.

B. Tema de Fundo – Tese[editar | editar código-fonte]

Quais são os temas tratados no filme?

O filme aborda a maneira que a música era presente no dia a dia da população, de modo que há uma comoção geral pelas músicas e pelos intérpretes, assim a plateia ganha vida por meio de vaias, ou por palmas e gritos. No entanto, também é abordado como os músicos se sentiam, a ansiedade e o medo eram presentes, principalmente, devido ao contexto de repressão e censura naquele momento, e também, nas reações acentuadas na plateia que encontrava nos festivais uma maneira de se expressar, porque ali eles encontraram uma liberdade de opinião que não existia em seu dia a dia. Por fim, demonstra-se o início do movimento tropicalista e como os artistas começaram a se mobilizar para o movimento, como isso foi percebido no Festival, uma vez que Gil e Caetano trouxeram novos instrumentos e inovações, sendo o movimento considerado “jovem”.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?

Como já citada anteriormente, o momento em que se fala sobre a reação do público, sobre como eles viam ali uma forma de se expressar, como as músicas estavam presentes e eles se engajaram para cantá-las, assim os Festivais e a Música eram formas culturais de resistência ao contexto vivenciado na época.

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?

A questão mais demorada, apesar de ser a cena que inicia o filme, mas só é explica na cena final, é justamente a música vencedora do concurso e a fala de Edu Lobo sobre como ele se sentiu e suas memórias do dia.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?

Os protagonistas se descrevem, porque eles acabam por contar a história por de trás do festival, o que aconteceu naquele dia em 1967, como eles estavam se sentido, o que eles esperavam do público e o que não esperavam.

C. Ritmo e Montagem – Edição[editar | editar código-fonte]

Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?

O que mais me chamou a atenção foi justamente a maneira que eles compuseram as cenas dos festivais, em decorrência do sentimento da plateia e dos artistas, desse modo começa com a cena de Sérgio Ricardo quebrando a viola no palco e sendo muito vaiado pelo público, passa para Caetano que começa com algumas vaias e sai ovacionado, para Chico que é aplaudido desde o início até o fim da apresentação, posteriormente Gil que foi muito ovacionado também e por fim, os grandes ganhadores da noite e toda euforia da vitória.

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?

Não, o filme dialoga bem com as questões que se propõe a abordar.

Qual a cena/sequência que não foi bem compreendida por você? Porquê?

Não houve algo incompreendido no filme.

D. MENSAGEM[editar | editar código-fonte]

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?

Sim, o filme traz inúmeras maneiras de se compreender o que se passava na época e o traz para a perspectiva e atribuições que os participantes possuem atualmente.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?  

O filme se dirige a todos os interessados sobre cultura brasileira e também, a quem se interessa sobre o período histórico ditatorial que o país passava.

E. Relação com a disciplina de História do Brasil.[editar | editar código-fonte]

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?

O filme traz contribuições para maior entendimento da memória pessoal, quando os artistas narram suas apresentações, desde os bastidores até o pós apresentação e também, suas perspectivas atuais sobre o Festival, além disso contribui para entender o período ditatorial brasileiro e como os festivais possuíam um caráter político de resistência ao contexto histórico vivenciado.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.

É interessante ver a realidade demonstrada e as falas de quem vivenciou um momento tão repressivo na história do Brasil e como eles lidavam com isso, como a música foi instrumento político, naquele momento.