Análise I - Lívia Ribeiro Dutra

Fonte: Wikiversidade

Lívia Ribeiro Dutra

Ciências Sociais – 2022 – Turma Matutino

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

Título do Filme: Uma Noite em 67

Ano: 2010 País: Brasil

Gênero: Documentário

Duração: 1h 33m

Direção: Renato Terra, Ricardo Calil

Roteiro: Renato Terra, Ricardo Calil

Fotografia: Jacques Cheuiche

Trilha sonora: Roberto Carlos com Maria, Carnaval e Cinzas; Alegria, Alegria por Caetano Veloso; com o terceiro lugar Roda Viva por Chico Buarque e MPB-4; Domingo no Parque por Gilberto Gil e Os Mutantes e Ponteio por Edu Lobo e Marília Medalha

Elenco original: Chico Buarque; Caetano Veloso; Gilberto Gil; Roberto Carlos; Edu Lobo; Sérgio Ricardo; Zuza Homem de Mello; Solano Ribeiro; Sérgio Cabral; Paulo Machado de Carvalho Filho; Nelson Motta; Magro Waghabi

Produção: Beth Accioly

Idioma original: Português

Dinâmica da narrativa[editar | editar código-fonte]

Ideia Inicial – História[editar | editar código-fonte]

O filme conta uma história. Sobre quem?[editar | editar código-fonte]

O documentário conta a história do terceiro festival de música que se passava na emissora Record e contava com a presença dos melhores da música brasileira, era feita uma seleção de qual escolheriam a melhor entre as melhores, o filme trata das cinco primeiras e conta com vídeos e entrevistas da época e dos dias de hoje com os que estavam presentes no festival, também se conta os bastidores e algumas polêmicas envolvidas.

Quais são as personagens principais?[editar | editar código-fonte]

Os personagens principais são os finalistas que se classificaram no festival, como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Edu Lobo e Marília Medalha.

Qual delas mereceu a sua atenção?[editar | editar código-fonte]

Acredito que o que mais me chamou atenção foi toda a novidade feita pelo Gil e Caetano dentro de uma época de tanta repressão eles trouxeram um estilo musical diferente e novo e com a apresentação de novos grupos que se tornaram também grandes nomes da MPB, além disso o álbum que foi criado dessa junção desses artistas é por si só algo impressionante pra época e que se faz presente na realidade de hoje, como a presença da guitarra elétrica, tão odiada na época e de elementos presentes na realidade jovem.

Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?[editar | editar código-fonte]

O filme termina com com a música Ponteio cantada por Edu Lobo e Marília Medalha e classificada como primeiro lugar do festival, sobe-se várias pessoas no palco e o público vai a delírio, acredito que seja uma ótima finalização para o documentário já que todos os bastidores e conteúdos já foram apresentados então colocar a última canção no fim realmente encerra como se o espectador estivesse assistindo ao programa.

Tema de Fundo – Tese[editar | editar código-fonte]

Quais são os temas tratados no filme?[editar | editar código-fonte]

Os temas tratados são a música em conjunto da população e da política do ano de 1967, com a ditadura o povo gostava de músicas que possuíam em sua letra críticas da época e isso também agradava o júri do festival, o povo vaiava ou aplaudiam e tinha a sua voz ouvida dentro daquele espaço, diferente do que acontecia dentro da política.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?[editar | editar código-fonte]

Na cena que mostra a direção e a produção do programa arrumando formas de captar o áudio da plateia e nas cenas que mostram suas reações a cada música tocada, se aplaudiam e gritavam ou se vaiaram e mal se ouvia o cantor no palco, aquele festival era voltado para que os espectadores de casa soubesse a verdadeira reação do público presente na frente do palco.

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?[editar | editar código-fonte]

O surgimento do movimento tropicalista e o início do sucesso de artistas como Chico Buarque, Caetano e Gil.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?[editar | editar código-fonte]

Os realizadores não precisam descrever os protagonistas, visto que eles próprios contam sobre sua experiência em cima do palco do festival.

Ritmo e Montagem – Edição[editar | editar código-fonte]

Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?[editar | editar código-fonte]

As apresentações em preto e branco com as reações ao vivo da plateia e saber o que o artista pensou naquele momento foi o que eu mais gostei, trazer essas reações do artista, por mais que seja muito tempo depois são bem importantes.

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?[editar | editar código-fonte]

Na minha opinião não houve algo que me chateasse, eu gostei bastante da dinâmica do documentário, visto que o espectador sente como se estivesse realmente assistindo o festival, com algumas cenas extras que seriam as entrevistas dos participantes do festival décadas depois de seu lançamento na televisão.

Mensagem[editar | editar código-fonte]

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?[editar | editar código-fonte]

Sim é aceitável, por mais que com o passar do tempo as memórias possam ter tido alguma alteração, as entrevistas ainda possuem bastantes informações sobre o que era esperado da época.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?[editar | editar código-fonte]

A todos que se interessam pela relação da música dentro do período da ditadura.

Relação com a disciplina de História do Brasil[editar | editar código-fonte]

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?[editar | editar código-fonte]

Como dito anteriormente, as reações do público daquela época eram o mais importante, visto que demonstraram o que pensavam e seus gostos pela música daquele tempo e a partir disso compreender também o período correspondente.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.[editar | editar código-fonte]

A discussão crítica sobre o passado é de extrema importância para a formação.