Análise I - Marco João Mantovani Bispo

Fonte: Wikiversidade

I - Ideia inicial - História[editar | editar código-fonte]

O filme conta uma história. Sobre quem?[editar | editar código-fonte]

O filme conta uma história. Sobre quem? Conta a história de Mauro Gadelha, um menino de de 12 anos que vive em período de ditadura militar, cujo seus país são obrigados a fugir de forma abrupta, mas para o menino, é apenas um ano de “folga” enquanto ele fica com o avô.

Quais são as personagens principais?[editar | editar código-fonte]

Mauro e sua família (mãe, pai e avô), Hanna e Ítalo.

Qual delas mereceu a sua atenção?[editar | editar código-fonte]

Principalmente o protagonista, pois sua experiência coloca uma inocência na perspectiva de todos os acontecimentos do filme, como se nós tenhamos a visão com os óculos da inocência

Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?[editar | editar código-fonte]

Termina com a mãe do protagonista voltando sozinha para buscar o filho, para partir para o exílio. Esse que responde que não sabe oque significa a palavra exilado. Entendi que esse final solidifica a mensagem do filme de que os acontecimentos são grosseiros e devastadores, porem nos olhos da criança são traduzis para tristezas sem sentido.

II - Tema de Fundo – Tese[editar | editar código-fonte]

Quais são os temas tratados no filme?[editar | editar código-fonte]

Ditadura Militar e todos os seus tensos desdobramentos, luto, desaparecimento, luta e ate outros “detalhes” como a Copa que aconteceu naquele ano.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?[editar | editar código-fonte]

Nenhuma cena em especifico porem logo no começo do filme eles fazem uma bela ambientação colocando as perspectivas dos país guerrilheiros e do menino puramente inocente.

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?[editar | editar código-fonte]

O jeito que Mauro absorve as questões do filme são mais sutís, a tristeza, a solidão, a dificuldade de adaptar não são tao escancaradas como outras questões mais “urgentes” no filme.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?[editar | editar código-fonte]

Sim, extremamente bem. Os protagonistas são detalhados e dao o rumo certo em todos os momentos da história.

III - Ritmo e Montagem - Edição[editar | editar código-fonte]

Qual a cena ou seqüência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?[editar | editar código-fonte]

Justamente o final me marcou bastante, porque solidifica aquele gosto amargo que o filme passa o tempo inteiro, com a Mãe entrando em contato novamente com o filho, com aquele semblante e ele ao mesmo tempo que sem entender porem em seu interior já sabendo parte do que significava traduzem muito bem a mensagem do filme e me marcou muito.

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?[editar | editar código-fonte]

Não exatamente, certas cenas causaram desconforto porem acredito que elas tenha sido feitas com esse proposito.

Qual a cena/seqüência que não foi bem compreendida por você? Porquê?[editar | editar código-fonte]

IV - Mensagem[editar | editar código-fonte]

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?[editar | editar código-fonte]

A mensagem de que o período da ditadura foi tao brutal quanto confuso para seus envolvidos, aos que lutavam a inseguraça de absolutamente tudo deixava a grande parte da população desamparada e confusa com todos os desdobramentos do país. Essa é uma mensagem aceitável, porem muito mais que isso, o jeito que é transmitida é perfeito.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?[editar | editar código-fonte]

Em minha opinião o filme causa mais impacto a aqueles que tiveram sua infância e juventude roubadas pelo período ditatorial, em que eles possam ver em Mauro semelhanças da confusão e desamparo.

V - Relação com a disciplina de História do Brasil[editar | editar código-fonte]

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?[editar | editar código-fonte]

Coloca em parâmetros uma “pessoalidade” quando falamos desse período

histórico que é a ditadura. Quando falamos desse período falamos dos absurdos, das torturas, da política que as maiores vitimas desse período acabam virando apenas números em nossas falas.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação[editar | editar código-fonte]

Como eu disse na anterior, e fazendo contraste com outras disciplinas, a não transformaçao do sujeito em numero é algo que me marcou e acredito que vou dar mais valor na nossa formação que é ampla e qualitativa porem muitas vezes peca em humanizar as figuras da história.