Análise de Filme II - Wesley Aparecido dos Santos
FICHA TÉCNICA
[editar | editar código-fonte]Título do Filme: Getúlio
Ano: 2014
País: Brasil
Gênero: Drama histórico biográfico
Duração: 100 minutos
Direção: João Jardim
Roteiro: George Moura
Fotografia: Walter Carvalho
Trilha sonora: Federico Jusid
Elenco original: Tony Ramos, Drica Moraes, Alexandre Borges, Adriano Garib, Marcelo Médici, Jackson Antunes, Leonardo Medeiros, Michel Bercovitch, Fernando Eiras, Daniel Dantas, Thiago Justino, Alexandre Nero.
Produção: Carla Camurati
Idioma original: Português
Sinopse: Agosto de 1954. O jornalista de oposição e dono de jornal Carlos Lacerda, sofre um atentado a bala na porta da sua casa em Copacabana. O pistoleiro erra o tiro e mata o Major da Aeronáutica Rubens Vaz, que fazia a segurança de Lacerda. O presidente da República, Getúlio Vargas, é acusado de mandar matar o maior inimigo político do seu governo. Getúlio passa a ser pressionado por lideranças militares e pela oposição para renunciar ao mandato. As investigações mostram que a ordem para o atentado saiu de dentro do Palácio do Catete. O tenente Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente e seu homem de confiança há anos, é acusado. Ao lado da filha, Alzira Vargas, seu braço direito na presidência, e colaboradores fiéis como Tancredo Neves e o general Zenóbio da Costa, Getúlio tenta se manter no poder e provar sua inocência. Diante das ameaças que pedem a deposição imediata do presidente, o presidente comete um ato extremo.
DINÂMICA DA NARRATIVA
[editar | editar código-fonte]A) Ideia Inicial – História
[editar | editar código-fonte]1 - O filme conta uma história. Sobre quem?
[editar | editar código-fonte]O filme narra a história do então presidente Getúlio Vargas, mais precisamente o período de 19 dias que antecedem sua morte.
2 - Quais são as personagens principais?
[editar | editar código-fonte]A trama nos apresenta o presidente Getúlio Vargas, sua filha Alzira Vargas, seu opositor Carlos Lacerda e Gregório Fortunato diretor da guarda pessoal de Getúlio.
3 - Qual delas mereceu a sua atenção?
[editar | editar código-fonte]Ainda que o foco da narrativa seja Getúlio Vargas, uma personagem que despertou bastante interesse foi Alzira Vargas. Anteriormente não tinha noção da atuação dela no governo de seu pai e o filme trouxe à luz esse cenário, até mesmo instigando a busca de mais informações sobre ela.
4 - Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?
[editar | editar código-fonte]O filme se encerra com o suicídio de Getúlio Vargas, a narração de sua carta testamento com a marcante frase ‘(...) saio da vida para entrar para a história.” E após a cena de sua morte e seu corpo sendo encontrado por Alzira, são mostradas cenas reais da comoção popular que sua morte causou. Gostei da maneira como foi construída a narrativa do suicídio, a tensão e o drama em torno da cena, a narração da carta testamento e as cenas reais do período amarram muito bem o final do filme.
B) Tema de Fundo – Tese
[editar | editar código-fonte]1 - Quais são os temas tratados no filme?
[editar | editar código-fonte]O filme trata a conjuntura política entorno do governo do presidente Getúlio Vargas, a crise que se sucedeu após a tentativa de assassinato do seu opositor político Carlos Lacerda e toda a questão conflituoso que Vargas enfrenta internamente.
2 - Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?
[editar | editar código-fonte]É possível compreender o tema de fundo desde as primeiras cenas, com a narração de Getúlio e logo em seguida o atentado à Carlos Lacerda.
3 - Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?
[editar | editar código-fonte]O foco do filme é a crise no governo de Getúlio Vargas no período que antecede seu suicídio, então toda a história se mantém nesse recorte temporal sem se perder em outras narrativas.
4 - Os realizadores descreveram bem os protagonistas?
[editar | editar código-fonte]De maneira geral sim, o filme acabou trazendo recortes mais intimistas dos personagens e foram bem trabalhados na medida em que a narrativa necessitava.
C) Ritmo e Montagem – Edição
[editar | editar código-fonte]1 - Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?
[editar | editar código-fonte]A cena que mais chamou atenção ao meu ver foi a do suicídio de Getúlio, a construção do drama que o momento pedia desde a trilha sonora até a atuação de Tony Ramos e a parte posterior foram muito bem construídas.
2 - Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?
[editar | editar código-fonte]Não houve uma cena ou diálogo específico que tenha causado qualquer tipo de aborrecimento.
3 - Qual a cena/sequência que não foi bem compreendida por você? Porquê?
[editar | editar código-fonte]Não houve cena que não pode ser compreendida, o filme trabalha o roteiro de maneira clara e objetiva proporcionando um bom entendimento da narrativa.
D) Mensagem
[editar | editar código-fonte]1 - O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?
[editar | editar código-fonte]Sim, a narrativa é construída de forma objetiva e as intenções são claras em todo o tempo.
2 - A quem se dirige, em sua opinião, o filme?
[editar | editar código-fonte]O filme é dirigido para a população em geral, acredito que uma tentativa de trazer ao público o momento que a crise no governo Vargas se aprofundou culminando no suicídio.
E) Relação com a disciplina de História do Brasil
[editar | editar código-fonte]1 - Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?
[editar | editar código-fonte]O Governo Vargas foi de grande importância para a população brasileira, o filme abordar as ações políticas que antecederam seu suicídio e as interrelações desse recorte histórico é de grande valia para compreender o jogo político do período.
2 - Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.
[editar | editar código-fonte]O trabalho nos permite ver de maneira técnica e crítica algo que nos é apresentado, e quando esmiuçamos um filme principalmente quando trata da história brasileira podemos aprofundar o conhecimento e ao mesmo tempo trabalhar de maneira cautelosa na busca de informações novas sobre as informações que nos são apresentadas.