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Analise de filme Alessandro W. T. Ferreira

Fonte: Wikiversidade

unesp  UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CÂMPUS DE MARÍLIA

                                                             Faculdade de Filosofia e Ciências


CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

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(Fundado em 1963)

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ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILME

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Disciplina: História do Brasil I

Prof. Paulo Eduardo Teixeira


Nome do/a Aluno/a: Alessandro William Tomé Ferreira

Turma 2024 ( X ) Manhã    (   ) Noite


FICHA TÉCNICA

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Título do Filme: Cafundó

Ano: 2005

País: Brasil

Gênero: Drama

Duração: 102 minutos

Direção: Paulo Betti e Clóvis Bueno

Roteiro: Paulo Betti e Clóvis Bueno

Fotografia: José Roberto Eliezer

Trilha sonora: André Abujamra

Elenco original:

Lázaro Ramos (João de Camargo)

Leona Cavalli (Rosário)

Leandro Firmino (Cirino)

Alexandre Rodrigues (Natalino)

Ernani Moraes (Coronel João Justino)

Luís Melo (Monsenhor João Soares)

Renato Consorte (Ministro)

Francisco Cuoco (Bispo)

Abrahão Farc (Juiz)

Chica Lopes (João Mal)

Produção:

Paulo Betti

Virginia W.

Moraes

R.A. Germano


Idioma original: Português


Sinopse: Estado de São Paulo, década de 1890. João (Lázaro Ramos) é um ex-escravo filho de uma sacerdotisa orixá e trabalha como vaqueiro para um coronel. Um dia, ele e seu amigo Cirino (Leandro Firmino) decidem deixar a fazenda. João leva a mãe para o Cafundó, bastião da religião afro-americana nas redondezas. No entanto, João deixa a comunidade e faz recados para trabalhar em empregos braçais. Ele conhece uma prostituta branca possuída chamada Rosário (Leona Cavalli) e se apaixona. Só depois de um casamento infeliz com Rosário e o falecimento de sua mãe, João tem uma série de visões e decide trabalhar como líder espiritual para Sorocaba. Em 1906, ele constrói uma igreja com a ajuda de Cirino e começa a pregar sua fé sincrética, que é uma mistura de adoração a Orixás, veneração de santos católicos e, eventualmente, o espiritismo Kardecista.


DINÂMICA DA NARRATIVA

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A)    Idéia Inicial – História

1-      O filme conta uma história. Sobre quem?

O filme conta a história sobre João de Camargo.


2-      Quais são as personagens principais?

João de Camargo (Lázaro Ramos)

                       Rosário (Leona Cavalli)

                       Cirino (Leandro Firmino)

                       Natalino (Alexandre Rodrigues)

                       Monsenhor João Soares (Luís Melo)


3-      Qual delas mereceu a sua atenção?

João de Camargo e Rosário


4-     Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?

O filme termina com a realidade atual, depois de contar a história de João de Camargo, mostrando-nos a continuidade do sofrimento do povo (que continua atualmente). Achei o filme interessante, foi uma reflexão sobre vários temas discutidos como preconceito, racismo, intolerância, pobreza, concentração de poder, exploração, ganância, injustiça, enganação, corrupção e desprezo pela população que continua sofrendo e muitos sendo mantidos em estado de miséria e, aparentemente, até hoje sem solução.


B)    Tema de Fundo – Tese

1-     Quais são os temas tratados no filme?

Preconceito, racismo, intolerância, pobreza, exploração de trabalho, injustiça, corrupção, entre outros.


2-     Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?

Quando João de Camargo sai em busca de emprego e é enxotado como lixo por “empregadores” que agiam de forma cruel, retratando assim o sentido do filme que fala sobre o fim do mundo, que na verdade quer dizer o fim da humanidade.


3-     Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?

Acredito ter sido sobre encontrar um caminho, uma saída, uma salvação para um povo oprimido. Também é preciso levar em consideração a questão do preconceito, onde uma elite “branca” e a igreja utilizam-se de todas as suas forças para condenar e acabar com uma cultura, e um possível surgimento de um grupo de resistência que procura fortalecer um povo enfraquecido por uma classe dominante.


4-     Os realizadores descreveram bem os protagonistas?

Sim! Foram muito bem descritos.


C)   Ritmo e Montagem – Edição

1-     Qual a cena ou seqüência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?

A cena que mais me chamou a atenção foi quando João de Camargo descobre a traição de Rosário e começa a beber. Ele chega em uma situação que para muitos seria o fundo do poço e isso faz com que ele reflita sobre sua vida, mostrando-lhe um novo caminho, e assim sua vida recomeça em direção ao seu verdadeiro propósito.


2-     Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?

A parte que me aborreceu foi exatamente ver como os negros eram maltratados mesmo depois de uma “libertação”, e como seus conhecimentos são associados a práticas malignas.


3-     Qual a cena/seqüência que não foi bem compreendida por você? Porquê?

Não tive dificuldade em compreender nenhuma cena do filme.


D)   Mensagem

1-     O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?

É aceitável, pois diante do que eu pude entender o filme retratou uma realidade preconceituosa, discriminatória e racista que perdura ainda nos dias atuais.


2-     A quem se dirige, em sua opinião, o filme?

O filme se dirige a uma parcela da sociedade que sofreu, e ainda sofre, não somente por sua dor de pele, mas também por não fazerem parte de uma elite que dita as regras.


E)    Relação com a disciplina de História do Brasil

1-     Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?

O filme contribui para entendermos melhor a disciplina estudada, pois a História é algo muito importante para nossa formação, fazendo-nos refletir não somente como as coisas aconteceram, mas também como esses fatos ainda interferem nos dias de hoje.


2-     Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.

Dentro do que entendo como formação, é essencial que tenhamos o cuidado de estudar, pesquisar e procurar entender os fatos e como se deu a história do nosso país. Ter um olhar atento e cuidadoso de um pesquisador faz com que possamos chegar o mais perto dos verdadeiros acontecimentos e assim tentarmos combater as distorções criadas de propósito para favorecer alguns grupos específicos.