No final do século XVIII, França era dividido em três estados: Primeiro e segundo estado tinham muitos privilégios sociais, e tinham direito de cobrar impostos do terceiro estado. Terceiro estado era formado por camponeses, burgueses e trabalhadores. Eles tinham menos privilégios e representava a maior parte da população francesa.
Ao longo do século XVIII, muitos aristocratas que formavam o segundo estado passaram a viver na corte. E isso fez com que os custos aumentassem, pois o luxo de corte eram sustentados pelos cofres públicos, e também tinham os custos dos conflitos militares.
Muitas pessoas começaram a passar fome, pois tinha muitas dificuldades na produção agrícola. Mas colheitas provocavam uma crise no abastecimento, e os preços não acompanhavam.
Alta burguesia questiona a pesada carga tributaria a qual era submetida, e exigia maior participação politica, pois queria voz na decisão do governo em relação com a economia.
O rei Luís XVI, convocou os Estados Gerais, para tomar a decisão de elevar a arrecadação, com isso começaram as brigas. Terceiro estado questiona a pratica do voto unitário, ou seja, um voto por Estado, pois favorecia o clero e a nobreza. Terceiro estado defendia também o voto por cabeça, que é cada pessoa tivesse direito ao voto.
Primeiro e segundo estado não aceitaram a proposta, e parte do terceiro estado proclamou-se em Assembleia Nacional Constituinte, em 9 de julho, 1789. A pressão foi muito grande que obrigou Luís XVI a fazer que os demais Estados participassem da assembleia.
Dia 14 de Julho de 1789, rebeldes parisienses invadiram a prisão da Bastilha para libertar inimigos do rei e adquirir munição e pólvora, marcando inicio da Revolução Francesa. Depois desse evento uma serie de revoltas camponesas contra a opressão da nobreza.
Em resposta as revoltas temos a abolição da servidão e de privilégios feudais. Voto passa a ser censitário, ou seja, com base na renda do eleitor.
Conquista mais importante da Assembleia foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que afirmava que todos nascem livres e iguais, com direito á liberdade, á segurança e á propriedade. França tornava-se uma monarquia parlamentar.
Nobreza teve seus bens nacionalizados e passou a ser perseguida. Com as revoltas Luís XVI foi obrigado a deixar Versalhes.
1792, os republicanos conseguiram fazer que a monarquia fosse oficialmente abolida, e Luís XVI e Maria Antonieta foram condenados á morte.
Com o fim da monarquia, iniciava-se o período republicano governado pela Convenção Nacional, dividida entre girondinos e jacobinos. Assembleia Nacional foi destituída, e os republicanos convocaram eleições.
Nesse contexto de conflitos políticos, os jacobinos, apoiados pelas camadas populares, prenderam os representantes girondinos, assumindo o controle político da Convenção.
A instabilidade política levou a Convenção a criar o Comitê de Salvação Pública. Esse comitê era responsável por perseguir e punir quem supostamente agisse contra o governo jacobino. Entre 1793 e 1794, a França viveu o período mais radical da Revolução, conhecido como Terror Jacobino. As pessoas consideradas inimigas do bem público eram presas, julgadas e guilhotinadas.
O extremismo dos jacobinos fez diminuir o apoio que recebiam do povo e forneceu pretexto para que os moderados, liderados por girondinos e membros da planície, tomassem o poder. Esse golpe ficou conhecido como Reação Termidoriana. Robespierre e outros líderes jacobinos foram guilhotinados.
1795, o governo fez aprovar a nova Constituição, mediante a qual instituiu o Diretório, regime em que cinco diretores eleitos governavam por um período de cinco anos.
As medidas do novo governo deixavam claro o retorno da alta burguesia liberal ao poder. O voto censitário e a escravidão nas colônias foram retomados, e as revoltas populares que ocorreram nesse período foram violentamente reprimidas.
O militar Napoleão Bonaparte se destacou nas batalhas e, em poucos anos, tornou-se general. Para se fortalecer politicamente, Napoleão aproveitou-se de seu prestígio e da fraqueza dos grupos políticos que atuavam na França. Em 1799, com o apoio do exército, derrubou o governo liberal e tomou o poder em 18 Brumário do calendário da Revolução Francesa,
