Educação popular/Carta de Princípios

Fonte: Wikiversidade

Aqui está um possível início Carta de Princípios do Integrar:

  • Acreditamos que a educação tem um papel imprescindível na transformação do ser humano e, consequentemente, da sociedade. Para isso buscamos sedimentar um caminho diferente do trilhado pelos pré-vestibulares tradicionais, valorizando e estimulando o olhar crítico, a formação cultural e o espírito solidário dos estudantes.
  • Envolver o estudante com os princípios da educação popular e da cidadania em seu sentido mais profundo.
  • Estrutura autônoma, sem vinculação com governos, partidos políticos, ou autarquias. Somos um projeto em constante transformação, que busca a cada dia se aproximar mais de suas próprias utopias; uma possibilidade de educação comunitária que reconhece e valoriza as diferenças, para fazer diferente.


Objetivos

A educação deve formar seres aptos para governar a si mesmo e não para ser governados pelos outros – Herbert Spencer

Nosso projeto visa atender jovens e adultos que buscam melhores condições de vida por meio da educação e formação superior, sendo os objetivos centrais:

  • Promover o acesso ao ensino superior através de um curso pré-vestibular gratuito;
  • Acompanhar os estudantes que participaram do projeto e iniciam sua trajetória dentro da universidade;
  • Oportunizar a experiência docente para novos profissionais que estão em formação universitária ou que se graduaram recentemente; [1]

Trabalhar a formação crítica para que os estudantes possam atuar com maior intervenção social, e serem mais atuantes nos seus lugares de vivências. O projeto oferta diferentes atividades e práticas integradoras, como saídas de campo, aulas temáticas, encontros de socialização e atendimento psicológico gratuito. As articulações tem como objetivo aumentar a permanência dos estudantes, incentivando os estudos e à intervenção social em seus territórios (moradia, trabalho, lazer).[7] Esses objetivos são sistematizados a partir de 4 eixos práticos:

  • 1° eixo – Acesso à Universidade, proporcionar curso pré-vestibular gratuito extensivo de 8 meses e semiextensivo de 4 meses, voltados aos sujeitos de escola pública, negros e indígenas, em situação de vulnerabilidade social, que tenham o acesso através das políticas de ações afirmativas (cotas), nas universidades públicas de Santa Catarina;
  • 2° eixo – Permanência na Universidade através da GESTUS (Gestão Estudantil Universitária Integrar), que proporciona o apoio aos trabalhadores estudantes durante seu percurso formativo na graduação, visando a permanência destes, evitando o baixo rendimento acadêmico e diminuindo a evasão;
  • 3º eixo – Formação Docente, oportunizar a experiência da prática docente para o público da EJA, a fim de formar educadores em início de carreira, sensibilizados com a causa da educação dos trabalhadores.
  • 4º eixo – Prática de Intervenção Social, através dos estudantes universitários e professores do Projeto Integrar, ligar os saberes acadêmicos com as necessidades e realidades sociais dos territórios dos nossos estudantes, transformando as realidades. Estamos desenvolvendo projeto de Horta Urbana no território da José Botieux, no Maciço do Morro da Cruz, ligando os saberes da estudante de agronomia e sociologia com o território da estudante de ciências sociais.[2][3]


Contribuições para Discussão[editar | editar código-fonte]

Os princípios da Educação Popular, dialógica, caracterizada pela valorização dos saberes não acadêmicos e pelo estímulo à emancipação do indivíduo, considerando-o sujeito histórico e que “jamais dicotomiza o homem do mundo, respeita a vocação ontológica do homem de ser mais, estimula a criatividade humana”. [4]


Referências

  1. http://www.projetointegrar.org/integrar/
  2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-Universit%C3%A1rios_Populares#Projeto_de_Educa%C3%A7%C3%A3o_Comunit%C3%A1ria_Integrar
  3. MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski, MAURICIO, Suelen Santos. ENSINO DE GEOGRAFIA E DIÁLOGO: o caso do projeto de educação comunitária integrar, Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, p. 320-342, jan./jun., 2017 p. 123, 124.
  4. Para além da sala de aula: práticas educativas potencialmente emancipatórias no Pré-Universitário Popular Alternativa (UFSM). Disponível em: http://paulofreire.it/files/ipf/Link/RevIsta%20Unifreire/2015/2015_revista_unifreire_3.pdf