Ensino de Sociologia e Estágio Supervisionado/II-2018
Sobre
[editar | editar código-fonte]Disciplina obrigatória da licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo
Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra
contato: henrique [arroba] pimentalab.net
Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Campus Provisório: Av. Monteiro Lobato, 679, Guarulhos.
Período e Carga Horária
[editar | editar código-fonte]- Quando: 1° semestre de 2018 às terças-feiras.
- Turma vespertino: 14:00 - 17:40hs
- Turma notirno: 19:00 – 22:30hs
- Carga horária total: 135 horas
Objetivo Geral
[editar | editar código-fonte]Experienciar, investigar e desenvolver conhecimentos específicos relativos a prática docente a partir da análise, elaboração e execução de um projeto de ação educativa em escolas do Ensino Médio.
Objetivos Específicos
[editar | editar código-fonte]- Investigar e problematizar as dinâmicas sociais de formação e atuação docente.
- Analisar e experienciar práticas de ensino e seus modos de conhecimento.
- Pesquisar as dinâmicas sócio-organizacionais das escolas e seus impactos nas formas de produção e difusão de conhecimento escolar.
- Analisar alguns fundamentos didático-pedagógicos da relação professor-aluno e do ensino-aprendizagem.
- Articular o ensino e a pesquisa tendo como objeto de mobilização e análise a ação educativa desenvolvida no Estágio.
Ementa Estágio Supervisionado II - Ensino de Sociologia
[editar | editar código-fonte]A disciplina tem como objetivo proporcionar formação teórica e experiência reflexiva articuladas ao acompanhamento das atividades de ensino de sociologia na educação básica, realizada durante o Estágio Supervisionado II. O percurso desta disciplina será norteado pelo estudo e investigação das dinâmicas sociais, culturais e políticas implicadas na atuação profissional e na formação docente; objetiva refletir sobre a relação entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar; nos conhecimentos e saberes implicados na prática docente e nas formas de relação professor-aluno em correspondência às teorias pedagógicas. Por fim, o(a) docente também deve orientar os estudantes na elaboração de uma sequência didática, explicitando os critérios teórico-metodológicos que fundamentam a escolha dos conteúdos, dos objetivos e dos recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula.
Atividades
[editar | editar código-fonte]- Seminários, leituras dirigidas e comentário crítico;
- Encontros com o supervisor de estágio;
- Participação na lista de discussão virtual da disciplia.
- Pesquisa de campo e registro multimídia: registros em audio, fotografia, video e texto.
- Utilização da plataforma Wikiversity: https://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Ensino_de_Sociologia_e_Estágio_Supervisionado/II-2016
- Elaboração e execução de projeto de intervenção educacional;
- Relatório de Estágio
- Publicação final no site do Laboratório de Ensino de Sociologia: http://ensinosociologia.pimentalab.net
Distribuição da carga horária
[editar | editar código-fonte]- 32hs em formação em sala (presença na Universidade);
- 50hs em campo (registradas na Ficha de Estágio);
- 28hs em supervisão;
- 25hs preparação projeto, relatório final e publicação online.
Avaliação
[editar | editar código-fonte]- Avaliação do projeto de intervenção e relatório de estágio.
- Presença: 100% das horas práticas e supervisão, 75% das horas de formação em sala.
Conteúdo Programático
[editar | editar código-fonte]- Unidade I: Saberes e profissão docente; políticas de formação docente.
- Unidade II: Instituições educacionais e transformações nos modos de organização (sôcio-econômica, política e cultural) da produção-difusão de conhecimentos.
- Unidade III: Constituição social do professor e modos de conhecimento.
- Unidade IV: Relação professor-aluno e fundamentos didático-pedagógicos.
Experiência e Protótipo 1.18: o estágio supervisionado como um laboratório de ensino e aprendizagem
[editar | editar código-fonte]Nas edições anteriores em que ministrei a disciplina de estágio supervisionado fomos experienciando diferentes modos de organização e realização da disciplina. As disciplinas do estágio tem o desafio de combinar a formação teórica à prática, articulando essas dimensões de forma simétrica e imanente em todas as atividades realizadas.
Nesta semestre proponho que nossa disciplina funciona como um “laboratório cidadão” (https://pimentalab.milharal.org/2017/12/12/sentidos-de-um-laboratorio-cidadao-por-antonio-lafuente/)
- Documentar e Mapear
- Prototipar
- Comunalizar, mediar, cuidar e afetar-se
- Conhecer situado, ecologia de práticas e saberes
- Códigos, protocolos e infraestruturas
Concepções sobre o Estágio:
- Estágio como ação educativa que se desenvolve como projeto de co-investigação e prototipagem.
- Ênfase nas dinâmicas coletivas: formação para o trabalho em equipe; potencializar e diversificar as experiências individuais de estágio.
- Estágio como produção colaborativa de conhecimento sobre o local de atuação: objetiva-se evitar o caráter fragmentário e não-contínuo do estágio.
- Estágio como escuta de si e do outro.
- Articulação entre formação teórica e experiência prática.
Algumas questões mobilizadoras:
- Que escola queremos? Como a concepção da escola se relaciona às diferentes concepções (epistemológicas) sobre educação?
- A escola como aparato de controle X escola como lugar de experiência democrática;
- Formação, experiência e práticas de ensino para a educação democrática;
- Gestão coletiva, público-estatal X comum;
- O ensino de sociologia como projeto de co-investigação e aprendizagem coletiva?
Reflexões sobre produção de conhecimento e saberes docentes:
- O que é conhecer hoje? Sociedade do Conhecimento ou da Des-Informação?
- Quais os impactos das mudanças sociais e culturais nos processos de socialização e educação escolar? Transformação na centralidade das instituições de ensino?
- Como produzimos, compartilhamos, transmitimos e comunicamos o conhecimento?
- Quais as especificidades do Ensino Médio? Ciências Sociais para quê? O que significa ensinar a pensar sociologicamente?
- O que eu, como professor em formação, preciso saber? Quais conhecimentos, habilidades, competências?
Detalhamento proposta de estagio
[editar | editar código-fonte]- Trabalho em equipe (mínimo duas pessoas) => aprender a fazer juntos;
- Projetos de estágio: co-elaborado com o professor e a escola => o que podemos fazer junto à escola e seus atores?
- Local: prioritariamente escolas públicas de guarulhos => públicas sao paulo => privadas/comunitárias.
- Relatório terá duas dimensões: (1) Pública: análises, projeto, reflexões => pode ser compartilhado; (2) Privada = Elaboração de um "diário de campo": será um anexo com relatos mais experiênciais, lidará com reflexões e informações sensíveis.
Recursos Disponíveis
- Kit multimídia para pesquisa de campo composto de: 1 camera fotografia, 1 gravador de audio, 1 smartphone; 1 camera de video.
- Site para publicação e documentação coletiva.
Cartografias e construção do Projeto e Relatório de Estágio
[editar | editar código-fonte]As cartografias são compostas pelos estudos de campo. Vamos realizar "mapeamentos" para a coleta, organização e produção do Projeto de Estágio. Os mapeamentos irão compor o Projeto de Estágio e o relatório final. Cada mapeamento é composto por um pequeno texto descritivo e de material documental de apoio (registros fotográficos, audio ou video, coleta de dados sobre o campo etc).
1. Mapeamento 1: O Local [Escola, Comunidade, Cultura]
- identificação do local escolhido para desenvolvimento do projeto;
- breve descrição do local, primeiras observações de campo sobre as dinâmicas sociais do lugar;
- Documentação fotográfica ou audiovisual sobre o espaço, público e dinâmicas do local.
- Dados e material empírico sobre o local/situação: mapas, estatísticas, reportagens, referencial bibliográfico.
2. Mapeamento 2: O Público [Sujeitos, estudantes, professores]
- descrição do público;
- entrevistas – registro fotografia, áudio e/ou audiovisual.
- registros de observação de campo e análise da dinâmica local.
3. Mapeamento 3: Questões e Motivações [interesses, problemas, currículo]
- questões iniciais: motivação, interesse do estagiário X questões emergentes no local.
- identificação de temas/problemas relevantes para o local/situação.
4. Mapeamento 4: Comunicação, Linguagens, Transposição [linguagens e metodologias]
- pesquisa do referencial teórico que será utilizado;
- tradução, transducção;
- estudo das linguagens e suas formas de comunicação
- produção de materiais que poderão ser utilizados na intervenção.
Roteiro para o Projeto e Relatório final do Estágio
[editar | editar código-fonte]Roteiro mínimo para elaboração do Projeto de Estágio: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2013/04/Projeto-Intervencao-EstagioII-III.pdf
Roteiro mínimo para elaboração do Relatório Final do Estágio III: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2014/02/Roteiro-Relatorio-Estagio-III.pdf
Sobre o Relatório Final
O texto impresso deverá ser entregue em digitalmente por email (henrique@pimentalab.net) nos formatos (.odt , .doc, ou .pdf) até o dia 2 de agosto. O texto do relatório não deve ultrapassar 15 páginas (excluindo-se os anexos); no formato Times (Fonte 12); Espaçamento 1,5; modo justificado e margem direita, superior e inferior de 2,5 cm e a margem esquerda de 3,0 cm; capa, sumário e bibliografia. As imagens produzidos nos mapeamentos, o registro imagético das intervenções e demais materiais visuais, sonoros ou textuais produzidos e/ou utilizados para a realização da intervenção deverão compor um Anexo ao relatório. As matrizes dos planos de ensino também poderão compor um anexo ao relatório.
Cronograma
[editar | editar código-fonte]Aula 1 - 27 de fevereiro
[editar | editar código-fonte]Objetivos da Aula 1:
- Apresentação da proposta de estágio;
- Mapeamento da situação inicial;
- Análise e problematização do percurso do estágio nesta disciplina: como faremos?
- Construção dos acordos;
- Criação e definição dos canais de comunicação.
- Entrega da Ficha de Credenciamento do Estágio
Recursos para aula:
- data show
- computador
- fichas para anotação
- fita adesiva
Roteiro:
- rodada de apresentação (conhecer as trajetórias, campos de interesse, tccs e experiência no campo educacional);
- apresentação inicial da disciplina do Estágio
- Discussão coletiva em torno de duas questões => gerar mapeamento de problemas relevantes que podem organizar a disciplina.
- Montar nosso diagrama
- Detalhamento da proposta de estágio
- Nosso contrato
Documentação
[editar | editar código-fonte]Realizei uma postagem no blog sobre o início da nossa disciplina: https://pimentalab.milharal.org/2018/02/26/pontos-de-partida-para-mais-uma-disciplina-de-estagio-supervisionado-no-ensino-de-sociologia O post gerou uma discussão com o prof. Edson Teles, que pode ser acompanhada na área dos comentários do post.
Esta nota também está disponível neste link: https://pimentalab.milharal.org/2018/03/05/diario-do-curso-nota-1/
No primeiro dia de aula cada estudante se apresentou rapidamente. O objetivo era saber o nome das pessoas, sua situação e momento no curso, campos e temas de interesse de investigação, e conhecer um pouco de suas experiências ou interesses no campo da educação. Tivemos aproximadamente 10-12 estudantes presentes em cada turno.
Em seguida realizamos uma atividade de mapeamento ágil do imaginário instituído em torno de duas questões:
1.O que "eu" como futuro professor, devo saber para poder exercer minha atividade?
2.O que sinto/percebo como ameaças à realização da minha prática como docente? O que está sob ameaça?
Tarjetas foram distribuídas para os estudantes. Eles escreveram suas respostas e depois todas elas foram lidas em sala. Na medida em que eles liam fui montando um diagrama dos termos, dando forma a dois "mapas" mentais (veja link para imagens abaixo).
O objetivo dessa atividade era compreender melhor quais são as representações instituídas em torno dos saberes e competências que acreditamos ser necessárias para uma boa atuação docente. Com a outra pergunta, eu desejava compreender um pouco das preocupações, medos e anseios que os estudantes têm diante das transformações que afetam a sua atuação como futuros professores.
Realizar este tipo de mapeamento é importante. Ele ajuda a tornar visível entre nós quais são as representações, o imaginário, as percepções, que participam da nossa construção de mundo. Compreender de onde partimos e quais são as influências (culturais, teóricas, emocionais, políticas etc) que compõem nossas experiências é uma estratégia importante para desenvolvermos uma reflexão e prática crítica sobre nossos percurso de formação durante o curso. Na outra pergunta, ao tornar visível coletivamente o que está "ameaçado" reconhecemos qual é nosso "comum", relativo à atividade docente, que está sendo transformado ou destruído. Ao fazer isso destacamos a forma como as relações entre os professores, e deles com o mundo escolar, são parte constitutiva do tecido que sustenta este comum.
Grafemas: Imagens dos mapeamentos disponíveis neste links:
- https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/o-que-preciso-saber-vesp-peq.JPG
- https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/o-que-preciso-saber-noturno-peq.JPG
- https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/ameacas-vesp-peq.JPG
- https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/ameacas-noturno-peq.JPG
Aula 2 - 6 de março – Campo 1
[editar | editar código-fonte]Atividade de Campo 1 – Campo de estágio
- Visita às escolas e definição do campo do estágio.
- Formalização da documentação
Aula 3 - 13 de março – Seminário 1 e Supervisão Coletiva
[editar | editar código-fonte]- Epistemologias da prática profissional
- Saberes profissionais e saberes universitários
- Documentação: matters of fact X matters of care
Post preparatório para a aula: Epistemologias da prática, saberes profissionais e a arte de documentar https://pimentalab.milharal.org/2018/03/13/epistemologias-da-pratica-saberes-profissionais-e-a-arte-de-documentar/
Leituras
TARDIF, Maurice. Saberes Profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação, n.13, 2000, pp.5-24. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n13/n13a02.pdf
LELIS, Isabel Alice. Do Ensino de conteúdos aos saberes do professor: mudança de idioma pedagógico. Educação & Sociedade, ano XXII, no 74, Abril/2001. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302001000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Complementar:
DUARTE, Newton. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar. Cadernos CEDES, vol.19, n.44, Campinas, Abril, 1998. Disponivel em: http://ref.scielo.org/q6cz8m
PERRENOUD, Philippe. Formas professores em contextos sociais em mudança: prática reflexiva e participação crítica. Revista Brasileira de Educação, Set/out/nov/dez, n.12, 1999. Disponível em: http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE12/RBDE12_03_PHILIPPE_PERRENOUD.pdf
LAFUENTE, Antonio & GÓMEZ, David & FREIRE, Juan. A arte de documentar. Disponível em: http://www.academia.edu/33809850/El_arte_de_documentar
LAFUENTE, Antonio et alli (equipe docART). Manual docART. Disponível em: https://www.academia.edu/36042065/manual_docART
Semana Calourada – atividades 16:00hs às 20:00hs
Documentação
[editar | editar código-fonte]Selecionei alguns textos para a leitura prévia, indicando dois textos prioritários para discussão em sala. Além da preparação teórica (leitura dos materiais indicados) li outros textos para ajudar a compor a aula. Também elaborei um post para o blog introduzindo as questões que iríamos abordar. Decidi também manter esta aula presencial, ao invés de criar uma janela para o campo de estágio. Minha avaliação é que boa parte dos estudantes já conseguiu identificar o campo de estágio, então, neste momento do curso, é importante aproveitarmos para dar maior densidade ao percurso formativo e tambem fortalecer o ritmo e a unidade dos vinculos da turma (tanto com a disciplina como entre eles).
Epistemologias da prática, saberes profissionais e a arte de documentar: https://pimentalab.milharal.org/2018/03/13/epistemologias-da-pratica-saberes-profissionais-e-a-arte-de-documentar/
No início da aula, em ambos os turnos, tive que realizar uma re-apresentação do curso, pois tivemos o ingresso de novos estudantes. Em minha avaliação
Realizamos balanço inicial das inserções no campo de estágio. Quase todos os estudantes já identificou e iniciou o processo de formalização.
Em seguida, realizamos a discussão sobre os textos. Concentrei a discussão inicial no texto do Maurice Tardif, pois queria refletir sobre os chamados "saberes profissionais", em diálogo com a pergunta que lancei na primeira aula do curso: "o que preciso saber para atuar como professorx?". No período da tarde um grupo maior de estudantes havia lido os textos e a discussão foi mais dialógica, de maneira que pude realizar algumas anotações na lousa e rediscuti-las. No períoda noturno um grupo menor de estudantes havia lido o texto, e a discussão foi mais tímida. Optei por não ficar fazendo a exposição unilateral do texto, à moda das aulas expositivas. Isso gerou um certo desconforto (para mim e talvez para alguns estudantes), pois o silêncio na sala abre um vazio que causa um certo constrangimento. Ao mesmo tempo, considero que o silêncio às vezes é produtivo, sobretudo quando nos ajuda a problematizar "o que estavamos fazendo aqui"?.
Na parte final da aula, procurei conectar a reflexão sobre os saberes profissonais, especialmente os saberes tácitos e que são desenvolvidos na prática, com a proposta de documentação que estavamos experimentando, muito inspirada nas discussões com o Antonio Lafuente. Nesta proposta, devemos encontrar uma forma de visibilizar e documentar nossos percursos de aprendizagem, especialmente, aqueles momentos que normalmente não são documentados justamente porque não são percebidos como relevantes. Como documentar o não-codificável? Falei do trabalho poético, onde os artistas são capazes de transmitir uma experiência, sem propriamente codificar um sentimento, mas criando uma forma de compartilhar uma experiência.
Aula 4 - 20 de março – Seminário 2 e Supervisão Coletiva
[editar | editar código-fonte]Leituras:
- PERALVA, Angelina T.; SPOSITO, Marilia P. 1997. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor: entrevista com François Dubet. (Trad.: Ines R. Bueno)Revista Brasileira de Educação 5/6:222-31. Disponível em: http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE05_6/RBDE05_6_19_ANGELINA_E_MARILIA.pdf
- YOUNG, Michael, Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf
Documentação
[editar | editar código-fonte]Deriva para observação pela espaço da EFLCH. Realizar uma caminhada com observação atenta sobre aspectos habituais. Criar um estranhamento no olhar.
Anotação em tarjetas: cada estudantes deveria escrever em até 10 tarjetas. Um tema de observação por tarjeta.
Cada estudante apresentou suas tarjetas e fixou-as na lousa.
Produzimos um mapa, agrupando os temas mais recorrentes de observação. Discutimos sobre esses elementos.
Na segunda parte da aula realizamos a discussão dos textos, em diálogo com as reflexões provocadas pelo exercício de observação.
Aula 5 - 27 de março – Oficina Tecnologias Digitais
[editar | editar código-fonte]Neste dia teremos uma oficina de produção em tecnologias digitais na sala 314.
Documentação
[editar | editar código-fonte]Realizamos uma pequena oficina de uso de pads e wikis para a produção colaborativa. Em poucos minutos os estudantes reuniram várias referências que podem servir para a utilização nas aulas de sociologia no ensino médio. O material ainda não foi "curado", então muitas coisas podem sair e entrar. Fique à vontade para colaborar com sugestões, inclusões e comentários. Você pode faze-los diretamente nesta página wiki, é como editar um verbete na wikipedia:
O resultado da oficina está disponivel nesta página: Oficina Estagio II 2018
Aula 6 - 3 de abril – Campo
[editar | editar código-fonte]Aula 7 - 10 de abril – Supervisão Coletiva
[editar | editar código-fonte]Apresentação e discussão sobre o relatório e projeto de ação educativa.
Apresentação e discussão sobre a situação individual de cada estagiário.
Aula - 17 de abril - Aula Cancelada - problema de saúde
[editar | editar código-fonte]Aula 8 - 24 de abril - Seminário 3 e Supervisão Coletiva
[editar | editar código-fonte]Leituras:
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002. Disponível em: http://www.redalyc.org:9081/home.oa?cid=93572 ou : http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf
Complementar:
GALLO, S. Em torno de uma educação menor. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 27, nº. 02, p. 169-178, 2002. http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/download/25926/15194
FERNÁNDEZ-SAVATER, AMADOR. Nova cultura política: o Paradigma do Habitar. https://outraspalavras.net/posts/nova-cultura-politica-paradigma-do-habitar/
FERNÁNDEZ-SAVATER, AMADOR. Reimaginar la revolución. http://lobosuelto.com/?p=13117
PARRA, Henrique. A política do protótipo. https://pimentalab.milharal.org/2017/09/01/politica-do-prototipos/
1 de maio – Feriado
[editar | editar código-fonte]Aula 9 - 8 de maio – Apresentação dos Projetos e Supervisão Coletiva
[editar | editar código-fonte]- Entrega das Cartografias e Projeto de Estágio.
- Apresentação em sala dos projetos.
Aula 10 - 15 de maio – Supervisão Individual
[editar | editar código-fonte]Orientação individual dos projetos apresentados mediante agendamento.
Aula 11 - 22 de maio – Seminário 5 e Supervisão Coletiva
[editar | editar código-fonte]Leituras:
SOUZA Jr., Marcílio & GALVÃO, Ana Maria de Oliveira . História das disciplinas escolares e história da educação: algumas reflexões . Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 391-408, set./dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ep/v31n3/a05v31n3.pdf
Complementar:
FORQUIN, Jean Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Teoria e Educação. Porto Alegre, n. 5, p. 28-49, 1992. Disponivel em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1844359/mod_resource/content/1/T2%20-%20Forquin_saberes_escolares.pdf
GOODSON, Ivor. Currículo, Narrativa e o Futuro Social. Revista Brasileira de Educação, maio-agosto, vol.12, n°35, 2007, pp.241-252. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n35/a05v1235.pdf
BERNSTEIN, Basil. A pedagogização do conhecimento: estudos sobre recontextualização. Cad. Pesqui. [online]. 2003, n.120, pp.75-110. ISSN 0100-1574. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742003000300005. http://www.scielo.br/pdf/cp/n120/a06n120.pdf
Documentos complementares
- DCN: Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 26 fev. 2018
- Base Nacional Curricular Comum:
Ensino Infantil e Fundamental: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf
Ensino Médio (encaminhada ao CNE): http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf
- PCNs e OCNs:
Parâmetros Curriculares Nacionais-Ciencias-Humanas-III
Orientações Curriculares Nacionais – Ciências Humanas (sociologia) e suas Tecnologias
- Propostas Curriculares para o Ensino de Sociologia no Estado de São Paulo: 3 documentos da CENP (Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas): 1986, 1992, 2008
Sociologia-Primeira-Proposta-Curricular-SP-1986
Sociologia-Segunda-Proposta-Curricular-SP-1992
Sociologia-Terceira-Proposta-Curricular-SP-2008
Aula 12 - 29 de maio – Supervisão Individual
[editar | editar código-fonte]CANCELADA: em razão da greve dos caminhoneiros as aulas no Campus da EFLCH foram canceladas.
Aula 13 - 5 de junho: Ensino e Pesquisa na Educação Básica
[editar | editar código-fonte]- Apresentação conjunta à disciplina Laboratório de Ensino e Pesquisa II.
- Apresentação e discussão dos projetos de Estágio II
Aula 14 - 12 de junho - Congresso Acadêmico Unifesp
[editar | editar código-fonte]- Suspensão obrigatória de todas as aulas do Campus Guarulhos para participação nas atividades do Congresso.
Aula 15 - 19 de junho - Apresentação Final e Entrega dos relatórios
[editar | editar código-fonte]- Entrega dos relatórios
- Apresentação e discussão coletiva dos projetos realizados
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]BERNSTEIN, B., (1996a). A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes.
CHARLOT, B. Relação com o Saber, Formação de professores e Globalização. Porto Alegre: ArtMed, 2005. Capítulos sugeridos: “Enquanto houver professores…os universais da situaçao de ensino” e “Ensinar, formar: lógica dos discursos constituídos e lógica das práticas”.
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Educação. Porto Alegre, nº 2, p. 177-229, 1990.
DUBET, François. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor . Revista Brasileira de Educação . N o 5 Set/Out/Nov/Dez 1997 . . A formação dos indivíduos: a desinstitucionalização. Contemporaneidade & Educação, Ano III, n°3, março-1998.
DUARTE , Newton. Conhecimento Tácito e Conhecimento Escolar na Formação do Professor (Porque Donald Schön não entendeu Luria). Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 83, p. 601-625, agosto 2003 . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v24n83/a15v2483.pdf
FORQUIN, Jean Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Teoria e Educação. Porto Alegre, n. 5, p. 28-49, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf%5Cpedagogia_do_oprimido.pdf [Versão pdf: 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1987]
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002. Disponível
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LELIS, Isabel Alice. Do Ensino de conteúdos aos saberes do professor: mudança de idioma pedagógico. Educação & Sociedade, ano XXII, no 74, Abril/2001. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302001000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
GOODSON, Ivor. Currículo, Narrativa e o Futuro Social. Revista Brasileira de Educação, maio-agosto, vol.12, n°35, 2007, pp.241-252. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n35/a05v1235.pdf
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SANTOS, L. L. de C. P. História das disciplinas escolares: perspectivas de análises. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 2, p. 21-29, 1990.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2008 (1°edição 1991)
TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, vozes, 2007.