Ensino de Sociologia e Estágio Supervisionado/III-2024
Sobre
[editar | editar código-fonte]Disciplina obrigatória do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo
Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra
contato: henrique.parra [arroba] unifesp.br
Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Bairro dos Pimentas, Guarulhos.
Período e Carga Horária
[editar | editar código-fonte]Quando: 2° semestre de 2024 às quintas-feiras, a partir de 10 de outubro (curso 100% presencial).
- Turma vespertino: 14:00 - 17:40hs - Sala 103
- Turma vespertino: 19:00 - 22:30hshs - Sala 103
Objetivo Geral
[editar | editar código-fonte]Oferecer formação teórica e prática para o desenvolvimento de ações educativas em escolas e em novos espaços de atuação profissional do cientista social no universo da educação (museus, ONGs, cursinhos populares, movimentos sociais, entre outros).
Objetivos Específicos
[editar | editar código-fonte]- Experienciar diferentes práticas de ensino na intersecção de processos educacionais formais e informais;
- Análisar diferentes linguagens, suas tecnologias e modos específicos de conhecimento;
- Desenvolver habilidades e conhecimentos para a análise e ação situacional no campo escolar e extra-escolar;
- Promover a articulação entre os conhecimento disciplinares, os saberes docentes e as dinâmicas de formação e subjetivação no devir professor.
Ementa
[editar | editar código-fonte]O Estágio III oferece ao estudante a possibilidade de experienciar e desenvolver metodologias e práticas de ensino de sociologia em situações escolares e extra-escolares, mediante a realização de projetos de intervenção educacional em instituições escolares ou em espaços de educação não-formal. O(a) docente responsável pela disciplina deverá oferecer ferramentas teóricas e metodológicas para subsidiar a elaboração do projeto, os conteúdos e metodologias envolvidas na sua execução, bem como a avaliação da atividade realizada. No âmbito da disciplina deve ser promovido o intercâmbio entre as diferentes experiências e as especifidades de cada campo de atuação. Por fim, deverá orientar o desenvolvimento do relatório de estágio, que deverá conter o relato das experiências educativas, planos de aulas elaborados, uma reflexão teórica a partir de pesquisa/diagnóstico sobre o campo de estágio (não formal).
Conteúdo Programático
[editar | editar código-fonte]- Educação, escola e cultura: educação formal e informal
- Linguagens, modos de conhecimento e tecnologias de comunicação
- Pesquisa e propostas de atuação temática na escola
Atividades
[editar | editar código-fonte]- Discussão de referencial teórico e análise de casos concretos;
- Orientação/supervisão;
- Pesquisa de campo e registro multimídia: registros em audio, fotografia, video e texto.
- Projeto de Intervenção/Ensino
- Relatório de Estágio
- Publicação Online do trabalho final.
Distribuição das Horas/atividades
[editar | editar código-fonte]- 30hs em formação
- 50hs em campo (registradas na Ficha de Estágio);
- 85hs (distribuídas entre orientação/seminários/preparação projeto e relatório final).
Ambiente e tecnologias digitais
[editar | editar código-fonte]Estudantes matriculadxs deverão se cadastrar nesses ambientes.
- Lista de email: para se cadastrar na lista basta cadastrar seu email aqui:
https://lists.riseup.net/www/subscribe/estagio-sociais
- Mensageria: Telegram - estudantes devem se cadastrar no grupo de acesso restrito (link será enviado por email.
- Canal público para difusão de informações, textos e materiais relacionados à educação, ensino de ciências sociais e formação de professorxs. Aberto a todxs interessadxs: https://t.me/socioeduca2023
- Etherpad para escrita coletiva: https://etherpad.wikipedia.org
- Lousa Coletiva: https://miro.com/
Trabalho e Avaliação
[editar | editar código-fonte]- Presença: 100% das horas práticas e supervisão, 75% das horas de formação em sala.
- Avaliação do projeto, cartografias e relatório de estágio.
Os trabalhos poderão ser realizados individualmente ou em duplas. Como o estágio 3 comporta a realização de campo tanto em escolas como em organizações de educação não-formal (museus, ongs, cursinhos, sindicatos, etc) há duas trilhas alternativas para a realização dos trabalhos:
Estrutura do Relatório e do Projeto de Ação Educativa
[editar | editar código-fonte]Tanto o relatório final quando o projeto de intervenção, serão desenvolvidos gradualmente a partir da elaboração da cartografias/mapeamentos descritos no tópico abaixo.
Sugestão de modelo de relatório: https://ensinosociologia.milharal.org/files/2014/02/Roteiro-Relatorio-Estagio-III.pdf
Sugestão de modelo de projeto de ação/intervenção educativa: https://ensinosociologia.milharal.org/files/2013/04/Projeto-Intervencao-EstagioII-III.pdf
Cartografias
[editar | editar código-fonte]As cartografias são compostas pelos estudos de campo. Vamos realizar 4 mapeamentos para a coleta, organização e produção do Projeto de Estágio. Os mapeamentos irão compor o Projeto de Estágio e o relatório final. Cada mapeamento é composto por um pequeno texto descritivo (até duas páginas) e de material documental de apoio (registros fotográficos, audio ou video, coleta de dados sobre o campo etc). Cada um desses mapeamentos deverá ser entregue e apresentado em sala de aula para discussão coletiva.
1. Mapeamento 1: O Local [Escola, Comunidade, Cultura]
- identificação do local escolhido para desenvolvimento do projeto;
- breve descrição do local, primeiras observações de campo sobre as dinâmicas sociais do lugar;
- Documentação fotográfica ou audiovisual sobre o espaço, público e dinâmicas do local.
- Dados e material empírico sobre o local/situação: mapas, estatísticas, reportagens, referencial bibliográfico.
2. Mapeamento 2: O Público [Sujeitos, estudantes, professores]
- descrição do público;
- entrevistas – registro fotografia, áudio e/ou audiovisual.
- registros de observação de campo e análise da dinâmica local.
3. Mapeamento 3: Questões e Motivações [interesses, problemas, currículo]
- questões iniciais: motivação, interesse do estagiário X questões emergentes no local.
- identificação de temas/problemas relevantes para o local/situação.
4. Mapeamento 4: Comunicação, Linguagens, Transposição [linguagens e metodologias]
- pesquisa do referencial teórico que será utilizado;
- tradução, transducção
- estudo das linguagens e suas formas de comunicação
- produção de materiais que poderão ser utilizados na intervenção.
Elaboração do Plano de Ensino e do material didático e paradático (para quem fizer estágio em escola)
[editar | editar código-fonte]Segue abaixo algumas referências pra a elaboração de um Plano de Ensino (PE). Considero um PE um programa de atividades didáticas que objetiva desenvolver junto aos estudantes, conhecimentos e habilidades relativas a saberes disciplinares da nossa área de formação (Ciências Sociais: antropologia, sociologia e ciência política).
Um Plano de Ensino contém uma proposta a ser desenvolvida em um bimestre, semestre, ano letivo, ou mesmo em 1,2,3 aulas. Por isso, quando falamos em Plano de Ensino é importante indicar qual é o seu escopo e abrangência. Minha sugestão é que neste momento vocês elaborem um Plano de Ensino pensando em poucas aulas, o suficiente para cobrir algum tópico (2 a 4 aulas).
Como vocês verão, os Planos de Ensino podem variar radicalmente. Escolas (públicas e privadas), centros de formação, etc, cada uma costuma ter seu próprio modelo estabelecido pela própria instituição. Cada professora/professor também tem um estilo próprio de faze-lo. Acho bom conhecer diferentes modelos de PE, assim pode-se ampliar o repertório de possibilidades criativas e ao mesmo, compreender o que é essencial que esteja sempre presente num PE.
Sugestão Roteiro Plano de Ensino
[editar | editar código-fonte]1. O contexto e o período da atividade: Escola, ano letivo, período (um bimestre, semestre, ano letivo). Duração da atividade em horas ou dias. Quanto mais longo for o período de abrangência, menos detalhado será o Plano de Ensino.
2. Tipo de atividade (aula, oficina...) associada ao(s) tema(s) que será(ão) mobilizado(s) e ao(s) local(is) onde ela poderá ocorrer (sala de aula, banheiro, pátio, fora de escola, biblioteca, quadra de esportes, corredor…). Um Plano de Ensino poderá ter só aulas, ou tambem combinar aulas, oficinas, atividades de campo etc.
3. Apresentação do tema/problema que você pretende analisar, discutir, investigar. Discorra, descreva, apresente o seu tema. Aqui você pode desenvolver um argumento, comentar teorias, autores, abordagens. Essa sessão funciona como uma “introdução” de um texto ou projeto.
4. Objetivos e Justificativa O que você pretende desenvolver, estimular, provocar junto aos estudantes? Que conhecimentos, que objetivos você pretende lançar? Por quê? Para quê?
5. Que materiais você pretende utilizar? E como você imaginou que eles poderiam ser utilizados? Indique aqui filmes e trechos de filmes, fragmentos de textos, capítulos selecionados de livros, imagens, músicas, poemas etc. Dê alguns exemplos do que você está pensando.
6. Roteiro e descrição das atividades Uma aula raramente acontece como previsto. E isso é bom! E frequentemente, uma aula será tanto mais espontânea, criativa e indeterminada, quanto mais ela estiver preparada. Veja que “preparada” não significa “amarrada”. Uma aula bem estruturada é um percurso onde nos sentimos a vontade porque temos algumas balizas claras do que podemos fazer, que objetivo é mais importante tocar, que momentos e atividades podemos lançar e como podemos acolher o que está emergindo em sala. Gosto de pensar num roteiro que seja mínimo, e ao mesmo tempo, tenha espaço pra gente criar e tirar “cartas da manga”.
Por isso, podemos ter um roteiro com “blocos” de atividade. Por exemplo, se você vai exibir um filme/trecho, apresente também como você pensa que poderá trabalha-lo: “exibir 15min, distribuir a sala em grupos de 5; entregar uma questão (você pode já apresentar as questões) para cada grupo que a discutirá por 10min; cada grupo elege um sistematizador e um apresentador; rodada geral com cada grupo apresentando em 3min”.
7. Referencial teórico Indique alguns textos, artigos ou livros que foram referências para você.
Algumas referências de Planos de Ensino e Roteiros Didáticos
[editar | editar código-fonte]1. No site do Laboratório de Ensino de Sociologia da USP, no canto inferior à direita, há uma sessão denominada “Textos e Repertórios Didáticos”. Gosto bastante dessa produção que é realizada pelos próprios estudantes da licenciatura com a contribuição dos professores. Esses materiais estão organizados por temas. Navegue por eles: http://ensinosociologia.fflch.usp.br/ Dentro de cada tema haverá distintos Planos de Ensino e ou Repertórios Didáticos, cada um elaborado por diferentes estudantes.
Selecionei apenas 3 trabalhos como exemplos:
- Para além do Gosto: As classificações simbólicas na estrutura social: http://ensinosociologia.fflch.usp.br/sites/ensinosociologia.fflch.usp.br/files/inline-files/Sandy%20Repert%C3%B3rio%20Cultura.pdf
- Corpo, Cidade, Movimento: http://ensinosociologia.fflch.usp.br/sites/ensinosociologia.fflch.usp.br/files/inline-files/luiza%20borba%20Repert%C3%B3rio%20did%C3%A1tico%20Cultura.pdf
- O Presidencialismo de Coalizão: http://ensinosociologia.fflch.usp.br/sites/ensinosociologia.fflch.usp.br/files/inline-files/Erik%20Higaki%20-%20Presidencialismo%20de%20Coaliz%C3%A3o%20-%20Repert%C3%B3rio%20did%C3%A1tico.pdf
2. Laboratório de Ensino de Sociologia Florestan Fernandes: http://www.labes.fe.ufrj.br/
- Aqui um Plano de Ensino, bem amplo/geral elaborado para um CEFET: http://www.labes.fe.ufrj.br/download/?ch=079894e855b4c532b40d360780d2baaa
- Aqui um Plano de Ensino para um ano letivo elaborado para o Colegio Estadual Visconde de Cairu - Rio de Janeiro, iniciativa do Laboratório de Ensino da UFRJ: http://www.labes.fe.ufrj.br/download/?ch=3aee9a6acb8659452250b58fc21fb7ce
3. Drive: nesta pasta, coloquei alguns exemplos de Planos de Ensino realizados por estudantes da licenciatura em Ciências Sociais da Unifesp e também outros planos de ensino realizados numa licenciatura da Unicamp e outro plano de um professor de Sociologia (acesso restrito)
Programa e Cronograma
[editar | editar código-fonte]Aula 1: 3 de outubro – Congresso Acadêmico da Unifesp
[editar | editar código-fonte]Aula 2: 10 de outubro – Organização do Curso: instalação do laboratório
[editar | editar código-fonte]Atividade 1: O Estágio como um Laboratório do Comum?
- Apresentação do programa
- Mapeamento situação individual
Leituras: pontos de partida
PARRA, Henrique Z.M. & MORAES, Alana. Laboratórios do Comum: experimentações políticas de uma ciência implicada. Revista do Centro de Pesquisa e Formação – SESC/SP, n.10, agosto de 2020. Disponivel em: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61037
PARRA, Henrique Z.M. Laboratório tecnopolítico do Comum: protótipos, reticulação e potência da situação. doispontos: Curitiba, São Carlos, volume 16, número 3, p. 111-120, julho de 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/doispontos/article/view/70266/39788
PARRA, H. Z. M. . Educação Expandida e Ciência Amadora: primeiros escritos. In: Cláudio Benito Oliveira Ferraz, Flaviana Gasparotti Nunes. (Org.). Imagens, Geografias e Educação: intenções, dispersões e articulações. 1ed.Dourados: Ed.UFGD, 2013, v. , p. 79-102. Disponível em: https://pimentalab.milharal.org/files/2019/08/Educacao-Expandida-Ciencia-Amadora-Henrique-Parra-2013.pdf , acesso em 14/08/2015
Aula 3: 17 de outubro – Atividade de Campo
[editar | editar código-fonte]- Pesquisa campo de estágio
Leitura - Escola de Aprendizes, Marina Garcés. Belo Horizonte: Âyine, 2023.
- cap1. Como queremos ser educados, pp.19-41.
- cap9. Disputar os futuros, pp.177-204.
Aula 4: 24 de outubro – O que queremos e necessitamos saber?
[editar | editar código-fonte]- Atividade 1: Para que serve saber, se não sabemos como viver?
GARCÉS, Marina. Escola de Aprendizes. Belo Horizonte: Âyine, 2023.
- cap1. Como queremos ser educados, pp.19-41.
- cap9. Disputar os futuros, pp.177-204.
(texto disponível no drive na disciplina)
- Ailton Krenak: ver trecho de 11´ sobre educaçao e crianças (2:15:00 - 2:26:00): https://www.facebook.com/watch/?v=119400642687358
Aula 5: 31 de outubro – Implicação com o mundo e (de)formação docente
[editar | editar código-fonte]Leitura Principal:
HOOKS, bell. Ensinando a Transgredir. São Paulo: Martins Fontes, 2013. Disponível em: https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2017/10/hooks_2013_ensinando-a-transgredir_book.pdf
cap.1: Pedagogia engajada
cap.5: A teoria como prática libertadora
Complementar:
HOOKS, bell. Ensinando Comunidade: uma pedagogia da esperança. São Paulo: Elefante. 2021.
Atividade em sala
- Mapeamento colaborativo dos campos de estágio: https://www.google.com/maps/d/u/0/viewer?mid=1DK9pEbzslGq17AyL18IaxY5o_TGm7zY&ll=-23.53306724302568%2C-46.65015437312544&z=10
Dados educacionais:
Videos
- Ana Pi - performando Grada Kilomba, versão Dub: https://www.youtube.com/watch?v=lQP3LR1nIHg
- Nunca é noite no mapa: https://www.youtube.com/watch?v=dkVfRne-eMI
Aula 6: 7 de novembro – Experiência: pensar e ensinar com os pés no chão
[editar | editar código-fonte]LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf Acesso em: 28 fev. 2020.
SANTOS, Antonio Bispo. Somos da terra. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 12, página 44 - 51, 2018. https://piseagrama.org/somos-da-terra/
XAKRIABÁ, Célia. Amansar o giz. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, página 110 - 117, 2020. https://piseagrama.org/amansar-o-giz/
Aula X: 12 de novembro - Seminário “Transformações no Ensino Médio brasileiro e a modernização conservadora”
[editar | editar código-fonte]Informações completas: https://sinasefesp.org.br/seminario-discute-as-transformacoes-no-ensino-medio/
O Seminário vai acontecer no dia 12 de novembro, com palestras abertas ao público e emissão de certificados para os participantes. Os principais temas abordados serão “Mundo do Trabalho e Juventude”, “Educação Profissional na França, Espanha e Brasil” e “A Reforma do Ensino Médio no Estado de São Paulo e a experiência do Ensino Médio Integrado nos Institutos Federais”.
Data: 12 de novembro de 2024
Horário: a partir das 10 horas.
Local: Auditório Aldo Ivo de Vincenzo/IFSP (Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé, São Paulo).
Programação
10h “Mundo do Trabalho e Juventude”
14h “Educação Profissional na França, Espanha e Brasil”
19h “A Reforma do Ensino Médio no Estado de São Paulo e a experiência do Ensino Médio Integrado nos Institutos Federais”
Aula 7: 14 de novembro – Educação e Controle: competências e habilidades para quê?
[editar | editar código-fonte]LÓPEZ-RUIZ, Osvaldo. A “invenção” do capital humano. In: ___. Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo. Capital humano e empreendedorismo como valores sociais. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007, p.181-227.
BACK, Rainri. Quem a sociedade de controle pretende formar? Educação e Sociedade, Campinas, v. 43, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/YKBgjGPMKMygRHbPWrGt33b/?format=pdf&lang=pt
BIESTA, Gert. Boa educação na era da mensuração. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, v. 42, n. 147, p. 808-825, 2012. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/cp/a/Psv5yk47BGSXB5DDFXy59TL/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 20 mai. 2023.
BROWN, Wendy. Cidadania Sacrificial, Neoliberalismo, Capital Humano e políticas de austeridade. Zazie Edições, 2018. (livro disponivel no drive).
Aula 8: 21 de novembro – Atenção e políticas do sensível
[editar | editar código-fonte]FERNANDEZ-SAVATER, Amador. Dar a ver, dar a pensar: contra o domínio do automático: https://www.revistapunkto.com/2019/03/dar-ver-dar-que-pensar-contra-o-dominio.html
INGOLD, Tim. O dédalo e o labirinto: caminhar, imaginar e educar a atenção. Horizontes Antropológicos, v. 21, n. 44, p. 21–36, dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832015000200021&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 22 ago. 2019.
INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Cap. A textilidade do fazer. Petropolis: Ed. Vozes, 2015.
Aula 9: 28 de novembro – Conteúdo + Prática
[editar | editar código-fonte]Aula 10: 05 de dezembro – Conteúdo + Prática
[editar | editar código-fonte]Aula 11: 12 de dezembro – Apresentação dos Projetos
[editar | editar código-fonte]Aula 12: 19 de dezembro – Apresentação dos Projetos
[editar | editar código-fonte]Aula 13: 16 de janeiro – Sistematização e elaboração do relatório final
[editar | editar código-fonte]Aula 14: 23 de janeiro – Sistematização e elaboração do relatório final
[editar | editar código-fonte]Aula 15: 30 de janeiro – Entrega relatório final e Apresentação dos Trabalhos
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]AQUINO, J. G. Defender a escola das pedagogias contemporâneas. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 19, n. 4, p. 669–690, 2017. DOI: 10.20396/etd.v19i4.8648729. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8648729. Acesso em: 16 ago. 2023.
BACK, Rainri. Quem a sociedade de controle pretende formar? Educação e Sociedade, Campinas, v. 43, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/YKBgjGPMKMygRHbPWrGt33b/?format=pdf&lang=pt
BALL, Stephen. Aprendizagem ao longo da vida, subjetividade e a sociedade totalmente pedagogizada. Educação (Porto Alegre, impresso), v. 36, n. 2, p. 144-155, maio/ago. 2013. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/12886/0
BIESTA, Gert. Boa educação na era da mensuração. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, v. 42, n. 147, p. 808-825, 2012. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/cp/a/Psv5yk47BGSXB5DDFXy59TL/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 20 mai. 2023.
BIFO, Franco Berardi. “Voltar a nos entediar é a última aventura possível”. Entrevista com Franco Berardi (Bifo). http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/584201-voltar-a-nos-entediar-e-a-ultima-aventura-possivel-entrevista-com-franco-berardi-bifo
BROWN, Wendy. Cidadania Sacrificial, Neoliberalismo, Capital Humano e políticas de austeridade. Zazie Edições, 2018. (livro disponivel no drive).
BURAWOY, Michael. Por uma sociologia pública. POLÍTICA & TRABALHO. Revista de Ciências Sociais, n. 25 Outubro de 2006, p. 9-50. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6738/4177
FERNANDEZ-SAVATER, Amador. Dar a ver, dar a pensar: contra o domínio do automático: https://www.revistapunkto.com/2019/03/dar-ver-dar-que-pensar-contra-o-dominio.html
HOOKS, bell. Ensinando a Transgredir. São Paulo: Martins Fontes, 2013. Disponível em: https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2017/10/hooks_2013_ensinando-a-transgredir_book.pdf
INGOLD, Tim. O dédalo e o labirinto: caminhar, imaginar e educar a atenção. Horizontes Antropológicos, v. 21, n. 44, p. 21–36, dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832015000200021&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 22 ago. 2019.
INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Cap. A textilidade do fazer. Petropolis: Ed. Vozes, 2015.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação. Cap.2 Quem pode falar? (pp.47-69). Rio de Janeiro. Ed.Cobogó, 2019. (capitulo disponível no drive da disciplina).
KRENAK, Ailton. A vida não é util. Sao Paulo: Cia das Letras, 2020.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf Acesso em: 28 fev. 2020.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa. O neo-liberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo: Editora Planta, 2004. (livro disponível no drive). Leitura dos seguintes capítulos: Capitulo 3: A nova linguagem da escola Capitulo 10: Descentralização, poderes e desigualdades.
LÓPEZ-RUIZ, Osvaldo. A “invenção” do capital humano. In: ___. Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo. Capital humano e empreendedorismo como valores sociais. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2007, p.181-227.
LORDE, Audre. A Transformação do silêncio em linguagem e ação. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-transformacao-do-silencio-em-linguagem-e-acao/
MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Nossas crianças não são nossas crianças: ou porque a escola não é um ambiente de aprendizagem. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. Número 23:nov/2014-abr/2015, p.282-329. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/resafe/article/view/4687/4273. Acesso em: 25 jan. 2023.
MASSCHELEIN, Jan & MAARTEN, Simons. Em defesa da escola: uma questao publica. Belo Horizonte: Autentica, 2013. (Cap.2. O que e´ o escolar?, disponivel no drive da disciplina).
MIGLIORIN, Cezar, Inevitavelmente cinema : educação, política e mafuá. Rio de Janeiro : Beco do Azougue, 2015. Sugestão: Prólogo e Capitulo "Na Escola" pp.125-178.
ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição. Cap. O inconsciente colonial-capitalístico (pp.29-99). São Paulo: N-1 Edições, 2019.
SANTOS, Antonio Bispo. Somos da terra. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 12, página 44 - 51, 2018. https://piseagrama.org/somos-da-terra/
SIBILIA, Paula. A escola no mundo hiperconectado: redes em vez de muros?. MATRIZes, ano 5, n. 2, p. 195-211, jan./jun. 2012. Disponível em: http://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2015/08/A-escola-no-mundo-hiperconectado_-Redes-em-vez-de-muros.pdf
SILVA, Tadeu.T. O Sujeito da Educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 2010.
XAKRIABÁ, Célia. Amansar o giz. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 14, página 110 - 117, 2020. https://piseagrama.org/amansar-o-giz/
Recursos Educacionais
[editar | editar código-fonte]Sites de referências para o Ensino de Sociologia
[editar | editar código-fonte]Podcasts
[editar | editar código-fonte]Videos/Palestras
[editar | editar código-fonte]- Ailton Krenak: ver trecho de 11´ sobre educaçao e crianças (2:15:00 - 2:26:00): https://www.facebook.com/watch/?v=119400642687358
- Revoluçao Escolar (1918-1939): https://www.youtube.com/watch?v=U1kjIA9jjGA
- Educação Proibida: https://www.youtube.com/watch?v=ceIuwmpyIX0
- Pro dia nascer feliz: https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I
Músicas
[editar | editar código-fonte]- Lista de músicas elaborada por Luis Antonio Simas: https://twitter.com/simas_luiz/status/1440790186099503109?s=20
Referências Legislação e Currículos
[editar | editar código-fonte]- Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM). São normas criadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) que orientam o planejamento e a estrutura curricular: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622
- Base Nacional Comum Curricular BNCC: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
- Resolução, de 14-1-2020 - Homologa a Deliberação CEE 175/2019, que “Dispõe sobre Orientações para fins de implementação da Lei 13.415/2017, especificamente no que se refere ao Ensino Médio no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo”: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU%C3%87%C3%83O,%2014%20_01_2020.HTM?Time=09/04/2020%2014:25:07
- Currículo Paulista - etapa Ensino Médio: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/2020/04/VC-Cie%CC%82ncias-Humanas-01.04.pdf
- Currículo Paulista Etapa Ensino Médio (em elaboração): Apresentação da área de Ciências Humanas: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/2020/04/VC-Cie%CC%82ncias-Humanas-01.04.pdf
- Materiais | EFAPE | Programa Currículo Paulista: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/ensino-medio/materiais-de-apoio-2/