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Introdução ao Jornalismo Científico/Conteúdos dinâmicos: diferenças entre revisões

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Revisão das 20h44min de 4 de novembro de 2024

Aarrigo (msg · ctrib D E · logs BM){| class="wikitable" ! Identificador ! Texto ! Referência ! Aula ! Último(a) editor(a) ! Editar |- |id="1" | 1 |id="texto_1" | Em 2021, os dez países que mais investiram seu Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) foram, respectivamente, Israel (5,6%), Coréia do Sul (4,9%), Estados Unidos (3,5%), Bélgica (3,4%), Suécia (3,4%), Suíça (3,4%), Japão (3,3%), Áustria (3,3%), Alemanha (3,1%) e Finlândia (3%). O Brasil aparece em 35° lugar, com 1,1%[1]. Em 2019, o total foi de 2,4 trilhões de dólares, em pesquisa e desenvolvimento, sendo que dez países representam 80% desse total.[2] Ainda em 2020, a UNESCO publicou o relatório de ciências "A corrida contra o tempo por um desenvolvimento mais inteligente". O documento mostra que nove em dezenove países ainda destinam menos de 1% do seu PIB à pesquisa. Em 2018, com 4.5% do seu PIB, a Coréia do Sul liderava o mundo em investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), seguido pelo Japão com 3.2% e Alemanha com 3.09%.[3]

Investimento em pesquisa e desenvolvimento em trilhões de PPC$ de 2018

Os Estados Unidos investiram aproximadamente 2,8% do seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em 2013. Deste total, 0,8% do PIB foram investimentos em P&D realizados pelo governo federal norte-americano, metade dos quais foram realizados no setor de Defesa . Tanto o percentual da P&D total em relação ao PIB quanto a participação da P&D no setor de Defesa têm se mantido razoavelmente estáveis desde meados da década de 1970.https://economia.saude.bvs.br/base_ecos/resource/?id=biblioref.referenceanalytic.1014892

  1. “Data Page: Research & development spending as a share of GDP”. Our World in Data (2024). Data adapted from UNESCO Institute for Statistics. Retrieved from https://ourworldindata.org/grapher/research-spending-gdp [online resource]
  2. https://ncses.nsf.gov/pubs/nsb20225/cross-national-comparisons-of-r-d-performance
  3. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377250_por

O documento aponta, no entanto, que o investimento mundial em pesquisa aumentou em 19,2% entre 2014 e 2018, ultrapassando o crescimento da economia global (14,8%). Em alguns casos, a quantidade de pesquisadores cresce mais rápido do que os gastos correspondentes, deixando menos financiamento disponível para cada pesquisador. O Brasil em 2021 reduziu investimento em ciência, enquanto mundo avançou em 19%.https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/brasil-reduz-investimento-em-ciencia-enquanto-mundo-avanca-em-19/


·  Investimentos Globais em P&D: Em 2021, o investimento global em P&D atingiu aproximadamente 2,7 trilhões de dólares, com um crescimento contínuo em áreas de tecnologia e saúde. As principais economias continuam a liderar, com a China se aproximando dos Estados Unidos em termos de investimento total.

Fonte: OECD Science, Technology and Innovation Outlook 2021

·  Desafios de Financiamento: A situação no Brasil continua a ser preocupante, com cortes significativos em P&D desde 2020. Um estudo da UNESCO de 2022 destacou que a maioria dos países em desenvolvimento ainda destina menos de 1% do PIB para pesquisa, um reflexo de prioridades orçamentárias em outras áreas.

Fonte: UNESCO Science Report 2022

·  Crescimento do Número de Pesquisadores: O aumento no número de pesquisadores continua a ser um desafio, com o crescimento do número de pesquisadores superando muitas vezes o aumento do financiamento, resultando em menos recursos disponíveis por pesquisador.

Fonte: National Science Board, Science and Engineering Indicators 2022 |id="ref_1" | [1] |id="aula_1" | 1 |id="user_1" | AdrianaFarias09 |id="botao_1" |editar |- |id="2" | 2 |id="texto_2" | O desempenho global de P&D está concentrado nas seguintes regiões geográficas, segundo dados de 2019: Leste-Sudeste e Sul da Ásia (gastos combinados de 955 bilhões de dólares, ou uma parcela de 39% do P&D mundial), América do Norte (706,1 bilhões de dólares, ou 29%) e Europa (529,6 bilhões de dólares, ou 22%). Todas as outras regiões combinadas são responsáveis ​​por 10% da produção global de P&D. Os Estados Unidos e a China lideram, respondendo conjuntamente por metade dos gastos com pesquisa e desenvolvimento a nível mundial. Os Estados Unidos investiram 668,4 bilhões (28%) em P&D. A China veio em seguida, com 525,7 bilhões (22%).[2]

O próximo nível de melhores desempenhos em P&D inclui o Japão (7% da P&D global), a Alemanha (6%) e a Coreia do Sul (4%), cada um com despesas em P&D superiores a bilhões de dólares. Juntamente com os Estados Unidos e a China, esses países foram responsáveis por dois terços da P&D mundial em 2019.

A França, a Índia e o Reino Unido constituem o terceiro nível de países com melhor desempenho em P&D, cada um com despesas superiores a 50 bilhões de dólares, ou cerca de 2% a 3% do total global de P&D.

O quarto nível inclui a Rússia, Taiwan, Itália e Brasil, cada um com despesas em P&D entre 36 bilhões e 45 bilhões de dólares, ou 1,5%–2,0% do total global em P&D. Seguem-se Canadá, Espanha, Turquia, Países Baixos e Austrália, com despesas em P&D entre 22 bilhões e 30 bilhões de dólares, ou cerca de 1% do total global de P&D cada. Esses 17 países com melhor desempenho em P&D correspondem a um investimento total de 87% da P&D global em 2019.

As despesas globais em P&D mais do que triplicaram entre 2000 (725 bilhões de dólares) e 2019 (2,4 bilhões de dólares). O aumento anual da P&D total global foi, em média, de 6,9% durante o período 2000 a 2010 e de 6,2% entre 2010 e 2019.

A China foi responsável por 29% (US$ 492,8 bilhões) do aumento global em P&D desde 2000. Os Estados Unidos foram responsáveis ​​por 24% (US$ 399,8 bilhões), e os países-membros da UE-27 foram responsáveis ​​por 17% (US$ 281,5 bilhões). Os aumentos de vários outros grandes executores asiáticos de P&D também foram notáveis: a Coreia do Sul e o Japão foram responsáveis, em conjunto, por 9% do aumento (US$ 158,3 bilhões).

A concentração global do desempenho de P&D continua a mudar da América do Norte e Europa para as regiões Leste-Sudeste e Sul da Ásia. A P&D realizada na América do Norte foi responsável por 40% do total global de P&D em 2000, mas apenas 29% em 2019. A Europa foi responsável por 27% do total global de P&D em 2000, mas caiu para 22% em 2019. Em contraste, as regiões Leste-Sudeste e Sul da Ásia foram responsáveis ​​por 25% do total global de P&D em 2000, e sua participação global aumentou para 39% em 2019.[3] |id="ref_2" | [2] [1] |id="aula_2" | |id="user_2" | AdrianaFarias09 |id="botao_2" |editar |- |id="3" | 3 |id="texto_3" |Contudo, o líder mundial de investimento em pesquisa é Israel, que segundos dados mais atualizados da agência Israel Innovation Authority, o país investiu cerca de 5,44% do PIB em P&D[4], seguida pela Coreia do Sul (4,53%, valor correspondente a 1,725 trilhão de dólares. [5] [6]) e Suécia (3,31%). [7] Na década passada, o Brasil alcançou um investimento em P&D de 1,3% do PIB, sendo maior do que alguns países com renda per capta mais elevada. [8] Em 2023 esse valor caiu para 1,17% do PIB brasileiro.[9] [10] |id="ref_3" | [1] |id="aula_3" | 5.1 |id="user_3" | Fideliscelso |id="botao_3" |editar |- |id="4" | 4 |id="texto_4" | Nos EUA, instituições privadas, como empresas e universidades, representam 66% do investido, mesma parcela que na Alemanha. Na China e na Índia, os números são 75% e 69%, respectivamente. No mesmo Relatório de Ciências da UNESCO de 2021 citado anteriormente foi divulgado que 80% dos países do mundo investem menos de 1% de seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).[11] |id="ref_4" | [11] |id="aula_4" | 5.5 |id="user_4" | Alebasi24 |id="botao_4" |editar |- |id="5" | 5 |id="texto_5" | Em 2021, o Brasil bateu recorde negativo no investimento em pesquisa. De 2020 para 2021, o valor destinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foi de 11,8 bilhões de reais para 8,3 bi. Contudo, a quantia destinada à "despesas discricionárias" , isto é aquelas que vão efetivamente para investimentos em pesquisa, ficou em R$ 2,7 bilhões. Esse valor representa 15% a menos do que em 2020 e uma queda de 58% com relação à 2015. [12]Nos anos de 2022, 2023 e 2024 houve um aumento no investimento em pesquisa por parte do governo federal. De acordo com o portal da transparência da controladoria-geral da união, o orçamento atualizado para a área de atuação ciência e tecnologia no ano de 2022 foi de R$ 11,38 bilhões e de R$14,73 bilhões em 2023, sendo, no ano de 2023, R$ 5.160.155. 388,83 referentes aos valores pagos nas subfunções associadas à função Ciência e Tecnologia e R$ 1.479.143.676,38 referentes aos valores pagos nas subfunções não associadas à função Ciência e Tecnologia.[13] Em 2023 o governo anunciou que as bolsas de pesquisa (iniciação científica, mestrado, doutorado, pos-doutorado) tiveram reajustes que foram de 25 a 75% [14] |id="ref_5" | [13] |id="aula_5" | |id="user_5" |Thalesfig |id="botao_5" |editar |- |5 |Além do aumento no valor, teve também uma expansão do número de bolsas. Em 2023, teve um aumento 5,3 mil bolsistas, chegando a 93,2 mil. Já o Pibid e o Residência Pedagógica agora têm mais 31 mil bolsas, e o número total passa para 88,9 mil, um aumento de 54%[15]. |[15] |5.5 |Thalesfig | |- |id="6" | 6 |id="texto_6" | O setor privado investiu 38,1 bilhões de reais, ou 0,64% do PIB, que saíram das empresas com setores de Pesquisa, das universidades particulares e dos raros institutos privados. A partir de dados coletados pela Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), realizada pelo IBGE, referente ao ano de 2017, houve uma queda, em termos nominais, dos dispêndios em atividades inovadoras das empresas brasileiras: uma diminuição de cerca de R$ 80 bilhões em 2014 para R$ 67 bilhões em 2017. Os investimentos em P&D (interno + externo) também caíram, em termos nominais, de R$33,6 bilhões para R$32,6 bilhões. Ao atualizar a porcentagem inicialmente informada nesse item, tem-se que o investimento da iniciativa privada em NeuroMat caiu em três anos, diminuindo em termos percentuais de 0,61% do PIB, em 2014, para 0,5% do PIB, em 2017. [16] |id="ref_6" | |id="aula_6" | |id="user_6" | Sallescarolina |id="botao_6" |editar |- |id="7" | 7 |id="texto_7" | De acordo com o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o SIOP, no ano de 2013, antes do início da sequência de cortes na ciência, foram destinados 15,4 bilhões de reais pelo governo federal à área. Em 2019, o último ano antes da pandemia, o valor foi de apenas 6,7 bilhões. Fazendo uma redução de orçamento diretamente relacionado ao CNPq, o valor investido em 2013 foi de pouco mais de 3 bilhões de reais, enquanto em 2019 foi somente 1,4 bilhão. Situação semelhante passou a Capes: no ano de 2015, o último antes da aprovação da PEC dos Gastos, que também ajudou a restringir ainda mais os investimentos em ciência no Brasil, a verba destinada ao programa foi de 9,4 bilhões de reais. Em 2019, foi de apenas 3,9 bilhões, representando uma redução de quase 60% em 4 anos. |id="ref_7" | [17] |id="aula_7" | |id="user_7" | CamillaTsuji |id="botao_7" |editar |- |id="8" | 8 |id="texto_8" | No Brasil, cientistas, pesquisadores e engenheiros estão concentrados em instituições governamentais, tanto federais quanto estaduais. A maioria, 73%, trabalha em universidades como docentes de dedicação exclusiva ou integral, enquanto apenas 11% trabalha para empresas. De acordo com o INEP, através do Censo da educação superior 2022, em 2022, havia 362.116 docentes em exercício na educação superior no Brasil. Deste total, cerca de 51% tinham vínculo com Instituição de Ensino Superior privada e cerca de 49%, com IES pública. A maioria dos docentes nas universidades tem doutorado (77,3%). Em relação ao regime de trabalho, os docentes em tempo integral são mais de 97,4% nos IFs(Institutos Federais) e Cefets(Centro Federal de Educação Tecnológica). [18] |id="ref_8" | [19] [20] |id="aula_8" | |id="user_8" | Luis Henrique dos Santos |id="botao_8" |editar |- |id="9" | 9 |id="texto_9" | Acontece justamente o oposto nos países líderes em P&D, onde as taxas de cientistas empregados na indústria podem ser até superiores a 60%. Enquanto no Brasil, de acordo com o CGEE, apenas 11,4% dos doutores trabalham em empresas, nos EUA, 42% deles vão para a iniciativa privada. Como exemplo de empresas que contratam funcionários altamente especializados temos o Google, em que 30% dos seus funcionários têm um PhD. |id="ref_9" | [21] |id="aula_9" | |id="user_9" | Agnessa Kling Nóbrega |id="botao_9" |editar |- |id="10" | 10 |id="texto_10" | Há casos por aqui que evidenciam a importância do investimento de empresas em P&D, como o caso da Natura, que coloca 3% de sua receita em P&D, ou a Embraer, que destina 10% da receita à Pesquisa e Desenvolvimento. Desde 2025, a chamada Lei do Bem (11.196/2005)[22] instituiu a utilização de incentivos fiscais por pessoas jurídicas que realizam pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Para cada real de incentivo fiscal concedido por meio da lei, R$ 4,60 são investidos pelas companhias. Até o anos de 2024, foram investidos R$ 205 bilhões em P&D por empresas privadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em 2022, foram aplicados mais de R$ 35 bilhões. Segundo os dados do relatório Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, publicado pelo MTCI em 2023, ainda que o Brasil lidere o Índice Global de Inovação na América Latina, o país investiu apenas 1,14% do PIB no setor em 2020.[23]

Globalmente, o Índice Global de Inovação (IGI) de 2023, publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) em colaboração com o Instituto Portulans, posiciona a Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Singapura como as economias mais inovadoras do mundo. O relatório deste ano analisa mais de 130 economias, utilizando 80 indicadores para monitorar tendências de inovação, e reflete um cenário de lenta recuperação econômica, aumento das taxas de juros e conflitos geopolíticos[24].

O Brasil consolidando-se como a economia mais inovadora da América Latina (posicão ocupada até então pelo Chile), ocupando a 50ª posição no ranking global. O Brasil apresentou melhorias contínuas em seu desempenho no IGI nos últimos anos e, neste ano, avançou cinco posições em relação ao ano anterior [25]..


|id="ref_10" | [26] [27]

|id="aula_10" | |id="user_10" | Volletfilho |id="botao_10" |editar |- |id="11" | 11 |id="texto_11" | O levantamento de 2023 mostra que o número de mestres e doutores cadastrados era de 1.008.272, dos quais 558.925 com título de mestrado e 449.347 com título de doutorado. |id="ref_11" | [28] |id="aula_11" | 5.5 |id="user_11" | Kris Herik de Oliveira |id="botao_11" |editar |- |id="12" | 12 |id="texto_12" | Entre os mestres, 44.337 eram mulheres e 38.984 eram homens. A situação se inverte entre os doutores: 70.567 são homens e 63.853 são mulheres. Segundo o Institute for Scientific Information (ISI), em 2021, a maior produção científica provinha dos EUA (32,7%), Japão (8,5%), Alemanha (8,4%), Inglaterra (7,4%) e China (6,7%).[29]. Mas os desafios das mulheres ainda é alto. As pesquisadoras sentem dificuldades em avançar na carreira científica. Um estudo feito de forma sistemática verificando quem foram os primeiros autores das publicações, verificou que as mulheres se sentem mais pressionadas, e o artigo ainda relata situações de violência verbal, assédio, sobrecarrega de trabalho, dificuldades para conciliar o trabalho doméstico e de cuidado com a família, concluindo que a desigualdade de gênero ainda alta no contexto da ciência no Brasil[30]. Esse é também o tema de um estudo que mostrou que ao longo do tempo, a participação das mulheres nas carreiras científicas se manteve restrita[31]. |id="ref_18" | [32] |id="aula_12" | 5 |id="user_12" | Luís Enrique Cazani Júnior |id="botao_12" |editar |- | |Desde 2010 vem crescendo a proporção de mulheres com pós-graduação no Brasil. De acordo com informações da Plataforma Lattes, até 2021, as mulheres são 72,7% dos novos mestres e 53,1% dos novos doutores são mulheres[33]. |[33] |5.5 |Thalesfig | |- |id="13" | 13 |id="texto_13" | Dura 12 meses e o contemplado recebe mensalmente uma bolsa de R$ 100,00, mais R$ 1.000,00 referentes a uma única parcela paga à família.[34] |id="ref_13" | [34] [35] |id="aula_13" | 5.6 |id="user_13" | Rogério Bordini |id="botao_13" |editar |- |id="14" | 14 |id="texto_14" | Durante a Pandemia do COVID-19, a corrida por vacinas e medicamentos contra o vírus impulsionou os investimentos em ciência e tecnologia ao redor do mundo. Países como Alemanha e Canadá criaram fundos de investimento com o intuito de apoiar empresas de inovação que trouxessem iniciativas visando a diminuição do impacto do Covid. Já países como EUA e Reino Unido investiram diretamente em ciência. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrou que o Canadá destinou cerca de 11,8% de seu orçamento federal em P&D para ações em pesquisa e inovação contra o novo coronavírus. O Reino Unido, 10,8%, a Alemanha, 6,3%, e os Estados Unidos, 4,1%. Já os recursos aplicados pelo Brasil não chegam a 2%, ou seja, um "valor ainda pequeno quando comparado ao de outros países. É preciso ter investimentos agressivos e rápidos em tecnologia para combater os efeitos do vírus ou, ao menos, mitigá-los", afirma a economista e pesquisadora do Ipea Fernanda De Negri. |id="ref_14" | [36] |id="aula_14" | |id="user_14" | Barbaramaiap |id="botao_14" |editar |- |id="15" | 15 |id="texto_15" | Em 2009, o governo federal investiu 19 bilhões em ciência e tecnologia. Pouco mais de uma década depois, os recursos aplicados nesse setor estratégico – cada vez mais decisivo para o desenvolvimento – baixou para R$17,2 bilhões, em valores corrigidos pela inflação do período. Publicada como nota técnica preliminar do IPEA, a análise assinala que, no atual governo, o declínio foi agravado pela retenção de parte do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – bloqueio que, mesmo proibido pelo Congresso, continua impedindo a injeção de cerca de R$ 2,7 bilhões no setor. Os cortes geram desde “problemas pontuais, como a pane da plataforma Lattes” até danos no longo prazo, “como a perda de competitividade da economia”, que, por sua vez, prejudica o desenvolvimento socioeconômico do país. |id="ref_15" | [37] |id="aula_15" | |id="user_15" | Wilma Barrionuevo |id="botao_14" |editar |- | |Em abril de 2024 o governo Federal sinalizou que pretende investir na repatriação de cientistas brasileiros, como forma de melhorar a pesquisa científica do país. Para tal, tem planos de separar R$ 1 bilhão a serem gastos com pesquisadores que estão atuando fora do Brasil, tanto em bolsas como também na forma de auxílios e compra de equipamentos. O novo programa é uma iniciativa do CNPq, e os recursos financeiros virão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científicos Tecnológico (FNDCT). [31] No entanto, entidades relacionadas à pesquisa criticaram a medida. Entre elas, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela falta de maiores informações sobre como esse dinheiro será empregado. Uma vez que em muitas das instituições de pesquisa e universidades do país há uma falta de infraestrutura básica para a realização dos projetos, o que faz com que muitos desses pesquisadores procurem oportunidades fora do Brasil. [32] |[38] [39] | |Mariacarolinahr | |- |id="16" | 16 |id="texto_16" | Em 2023, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um plano de reajustes e recomposição das bolsas de estudo, pesquisa e formação de professores, o que não ocorria desde 2013. No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, o valor passa de R$ 2.200 para R$ 3.100. Para as bolsas de pós-doutorado, o salto é de R$ 4.100 para R$ 5.200. Segundo o presidente, “esse país quer ser exportador de conhecimento, quer ser exportador de alta tecnologia, quer ser exportador de inteligência. E para isso nós temos que investir na Educação. E para isso nós temos que investir em pesquisa”. Em 2024, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) realizou um reajuste nos valores de bolsas em até 45%. Segundo Vahan Agopyan, então secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado, o reajuste deve-se à preocupação da agência de fomento com a desmotivação dos jovens para a pesquisa científica e com a sensível fuga de cérebros do país. A bolsa de mestrado subir de R$ 2.741,70 para R$ 3.300,00, as de doutorado de R$ 4.710,30, para R$ 6.810,00, e de pós doutorado de R$ 9.318,90 para R$ 12.000,00.[40] Tal aumento aprofundou a diferença de valores pagos entre as bolsas federais e consedidas pela FAPESP, e consequentemente aprofundando as desigualdades regionais em ciência, tecnologia e inovação no Brasil.[41] |id="ref_16" | [42] |id="aula_16" | |id="user_16" | Jubdevito |id="botao_16" |editar |- |id="17" | 17 |id="texto_17" | A proposta do novo governo eleito em 2023, do presidente Lula, juntamente com a Ministra indicada, Luciana Santos, é de que os investimentos em ciência e tecnologia sejam priorizados. Vivenciando um cenário de desmonte a partir principalmente de 2018, juntamente com a pandemia da COVID-19 e os cortes decorrentes dela, o setor e as universidades sofreram diversos cortes, comprometendo seu funcionamento e a continuidade do desenvolvimento das pesquisas. Além do corte de bolsas para pesquisadores e o esvaziamento dos programas de pós-graduação por todo o pais. Citando a ministra: "Luciana pontuou a necessidade de formar mão de obra especializada em tecnologia da informação e comunicação (TIC). Ao citar o caso do Porto Digital do Recife, que possui mais de 2 mil vagas em aberto para atender demandas de prestação de serviço tecnológico, ela demonstrou a importância de formar profissionais para atuar no setor." |id="ref_17" | [43] |id="aula_17" | 5 |id="user_17" | Giudenari |id="botao_17" |editar |- |id="18" | 18 |id="texto_18" | Com relação à inclusão de mulheres na ciência brasileira, é possível observar na maioria das áreas de pesquisa o “efeito tesoura”, ou seja, a redução da participação do gênero feminino na medida em que a carreira acadêmica progride, do mestrado ao doutorado e do doutorado à docência. Em cerca de 90% das disciplinas, a proporção de mulheres que se tornam professoras de pós-graduação é menor que a sua proporção entre tituladas no doutorado. Os dados, relativo ao quadriênio 2017-2020, são do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA/IESP-UERJ). Uma em cada três cientistas são mulheres, ou seja, os homens ainda são maioria. Grupos de mulheres vêm sendo criados e o movimento para aumentar a participação da ciência é crescente. As implicações dessa transformação são importantes para diversas áreas do conhecimento, tais como: efeitos da mudança climática, que reforçam a necessidade de repensar os atos e ter uma abordagem de desenvolvimento, e nesse sentido as biólogas têm papel fundamental. Como até as novas pesquisas que tem abordagam na inteligência artificial (IA). https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/02/o-dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia-em-numeros-qual-e-a-situacao-das-cientistas-hoje |id="ref_18" | [44] |id="aula_18" | 5.5 |id="user_18" | FSaldanha (discussão) |id="botao_18" |editar |- |1 |Em 2022, segundo a OCDE, os investimentos dos dois maiores investidores em pesquisa e desenvolvimento, Estados Unidos e China ultrapassaram $709 milhões e $620 milhões, respectivamente[45]. E a China lidera com larga vantagem o número de pesquisadores vinculados com o governo, com quase 340 mil cientistas (a Rússia, que é segunda colocada, tem aproximadamente 120 mil)[45]. |30 |1 |Thalesfig |- |id="19" | 19 |id="texto_19" | Em dados de 2020, o Brasil investiu 1,14% do PIB ou 87,1 bilhões de reais, dos quais 0,62% foram dispêndios públicos repassados pela União e pelos estados por meio de agências de fomento, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) e as fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). O setor privado investiu 0,53% do PIB, que saíram das empresas com setores de Pesquisa, das universidades particulares e dos raros institutos privados.[46] |id="ref_34" | [46] |id="aula_19" | 5.1 |id="user_19" | Luis Forte Rasmussem |id="botao_19" |editar |- |id=20 | 20 |id="texto_20" | Em 2024 o aumento do orçamento destinado ao MCTI se manteve, atingindo a marca de R$ 19,02 bilhões. Dos 3,39 bilhões executados até julho de 2024, 2,4 bilhões foram destinados à area de atuação de Ciência e Tecnologia. [47] |id="ref_20" | [47] |id="aula_20" | 5.1 |id="user_20" | Clarissa Viana |id="botao_20" |editar |- |id=21 | 21

|id="texto_20" | Segundo dados do painel Mestres e Doutores 2024, produzido pelo Serviço de Informações de RH para CT&I, as mulheres passaram a ser maioria entre os titulados em cursos de mestrado no Brasil desde 1997. A maioria também se aplica aos títulos de doutorado obtidos no país, marca alcançada desde 2003. Em 2021, 56,8% dos títulos de mestrado foram concedidos a mulheres. Já de doutorado, o percentual foi de 55,6% de títulos obtidos por mulheres.

Gráfico elaborado com dados do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE. Brasil: Mestres e Doutores 2024. Tabelas de dados. Brasília, DF. Disponível em: https://mestresdoutores2024.cgee.org.br/dados

[48] |id="ref_21" | [48] |id="aula_20" | 5.5 |id="user_20" | Clarissa Viana |id="botao_20" |editar |- |id=22 | 22 |id="texto_22" | Dados do Banco Mundial indicam que os países africanos gastam uma média de apenas 0,45% do seu PIB em P&D, ficando bem abaixo da média global de 1,7%. Correspondentemente, a participação da África nas patentes globais continua desproporcionalmente baixa, o que implica em inovação e avanços tecnológicos originários do continente insuficientes. Esse subinvestimento dificulta a transformação do capital intelectual da África em produtos, tecnologias e serviços tangíveis que poderiam impulsionar o crescimento econômico, os meios de subsistência e o bem-estar. Enquanto financiadores internacionais e organizações filantrópicas apoiam a pesquisa e a inovação lideradas pela África, a pandemia da COVID-19 destacou a necessidade de mais fontes de financiamento nacionais, especialmente evidentes na fabricação e no acesso a vacinas durante a pandemia. [49] A produção de publicações de artigos científicos por acadêmicos e cientistas africanos aumentou quase dez vezes, de 13.470 artigos em 2003 para 128.076 artigos em 2022. Aprofundando mais sobre tendências na produção de publicações, um ponto positivo é o aumento de artigos colaborativos com países fora da África: 58% de todos os artigos em 2022 foram artigos de autoria múltipla com pelo menos um autor africano, em comparação com 34% em 2003. Os artigos em que todos os autores são de países africanos aumentaram ligeiramente de constituir 1% de todos os artigos para 3% em 2022. Embora seja promissor, não é sensato focar apenas no aumento da colaboração estrangeira (medida pela autoria múltipla), já que a tendência está ligada ao enorme investimento de financiadores internacionais. Como exemplo vemos que o aumento nas colaborações estrangeiras é proporcional a um declínio nos artigos colaborativos nacionais (dentro dos países), de 38% em 2003 para 34% em 2022. [50] |id="ref_22" | [49] [50] |id="aula_22" | 5.1 |id="user_22" | Paulo Carneiro de Oliveira |id="botao_22" |editar |- |}

Referências

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  2. 2,0 2,1 Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :7
  3. https://www.brasildefato.com.br/2021/06/14/brasil-reduz-investimento-em-ciencia-e-fica-abaixo-da-media-global-aponta-unesco#:~:text=Os%20gastos%20globais%20com%20ci%C3%AAncia,valoriza%C3%A7%C3%A3o%20da%20ci%C3%AAncia%20%C3%A9%20desigual.
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  9. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :8
  10. Brasil investe, em média, 1% do PIB em ciência e tecnologia:https://valor.globo.com/patrocinado/dino/noticia/2022/09/26/brasil-investe-em-media-1-do-pib-em-ciencia-e-tecnologia.ghtml
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