Introdução ao Jornalismo Científico/Conteúdos dinâmicos
Identificador | Texto | Referência | Aula | Último(a) editor(a) | Editar |
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1 | Em 2021, os dez países que mais investiram seu Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) foram, respectivamente, Israel (5,6%), Coréia do Sul (4,9%), Estados Unidos (3,5%), Bélgica (3,4%), Suécia (3,4%), Suíça (3,4%), Japão (3,3%), Áustria (3,3%), Alemanha (3,1%) e Finlândia (3%). O Brasil aparece em 35° lugar, com 1,1%[1].
Em 2019, o total foi de 2,4 trilhões de dólares, em pesquisa e desenvolvimento, sendo que dez países representam 80% desse total.[2] Ainda em 2020, a UNESCO publicou o relatório de ciências "A corrida contra o tempo por um desenvolvimento mais inteligente". O documento mostra que nove em dezenove países ainda destinam menos de 1% do seu PIB à pesquisa. Em 2018, com 4.5% do seu PIB, a Coréia do Sul liderava o mundo em investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), seguido pelo Japão com 3.2% e Alemanha com 3.09%.[3] ![]() Os Estados Unidos investiram aproximadamente 2,8% do seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em 2013. Deste total, 0,8% do PIB foram investimentos em P&D realizados pelo governo federal norte-americano, metade dos quais foram realizados no setor de Defesa . Tanto o percentual da P&D total em relação ao PIB quanto a participação da P&D no setor de Defesa têm se mantido razoavelmente estáveis desde meados da década de 1970.https://economia.saude.bvs.br/base_ecos/resource/?id=biblioref.referenceanalytic.1014892
O documento aponta, no entanto, que o investimento mundial em pesquisa aumentou em 19,2% entre 2014 e 2018, ultrapassando o crescimento da economia global (14,8%). Em alguns casos, a quantidade de pesquisadores cresce mais rápido do que os gastos correspondentes, deixando menos financiamento disponível para cada pesquisador. O Brasil em 2021 reduziu investimento em ciência, enquanto mundo avançou em 19%.https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/brasil-reduz-investimento-em-ciencia-enquanto-mundo-avanca-em-19/
Fonte: OECD Science, Technology and Innovation Outlook 2021 · Desafios de Financiamento: A situação no Brasil continua a ser preocupante, com cortes significativos em P&D desde 2020. Um estudo da UNESCO de 2022 destacou que a maioria dos países em desenvolvimento ainda destina menos de 1% do PIB para pesquisa, um reflexo de prioridades orçamentárias em outras áreas. Fonte: UNESCO Science Report 2022 · Crescimento do Número de Pesquisadores: O aumento no número de pesquisadores continua a ser um desafio, com o crescimento do número de pesquisadores superando muitas vezes o aumento do financiamento, resultando em menos recursos disponíveis por pesquisador. Fonte: National Science Board, Science and Engineering Indicators 2022 |
[1] | 1 | AdrianaFarias09 | |
2 | O desempenho global de P&D está concentrado nas seguintes regiões geográficas, segundo dados de 2019: Leste-Sudeste e Sul da Ásia (gastos combinados de 955 bilhões de dólares, ou uma parcela de 39% do P&D mundial), América do Norte (706,1 bilhões de dólares, ou 29%) e Europa (529,6 bilhões de dólares, ou 22%). Todas as outras regiões combinadas são responsáveis por 10% da produção global de P&D.
Os Estados Unidos e a China lideram, respondendo conjuntamente por metade dos gastos com pesquisa e desenvolvimento a nível mundial. Os Estados Unidos investiram 668,4 bilhões (28%) em P&D. A China veio em seguida, com 525,7 bilhões (22%).[2] O próximo nível de melhores desempenhos em P&D inclui o Japão (7% da P&D global), a Alemanha (6%) e a Coreia do Sul (4%), cada um com despesas em P&D superiores a bilhões de dólares. Juntamente com os Estados Unidos e a China, esses países foram responsáveis por dois terços da P&D mundial em 2019. A França, a Índia e o Reino Unido constituem o terceiro nível de países com melhor desempenho em P&D, cada um com despesas superiores a 50 bilhões de dólares, ou cerca de 2% a 3% do total global de P&D. O quarto nível inclui a Rússia, Taiwan, Itália e Brasil, cada um com despesas em P&D entre 36 bilhões e 45 bilhões de dólares, ou 1,5%–2,0% do total global em P&D. Seguem-se Canadá, Espanha, Turquia, Países Baixos e Austrália, com despesas em P&D entre 22 bilhões e 30 bilhões de dólares, ou cerca de 1% do total global de P&D cada. Esses 17 países com melhor desempenho em P&D correspondem a um investimento total de 87% da P&D global em 2019. As despesas globais em P&D mais do que triplicaram entre 2000 (725 bilhões de dólares) e 2019 (2,4 bilhões de dólares). O aumento anual da P&D total global foi, em média, de 6,9% durante o período 2000 a 2010 e de 6,2% entre 2010 e 2019. A China foi responsável por 29% (US$ 492,8 bilhões) do aumento global em P&D desde 2000. Os Estados Unidos foram responsáveis por 24% (US$ 399,8 bilhões), e os países-membros da UE-27 foram responsáveis por 17% (US$ 281,5 bilhões). Os aumentos de vários outros grandes executores asiáticos de P&D também foram notáveis: a Coreia do Sul e o Japão foram responsáveis, em conjunto, por 9% do aumento (US$ 158,3 bilhões). A concentração global do desempenho de P&D continua a mudar da América do Norte e Europa para as regiões Leste-Sudeste e Sul da Ásia. A P&D realizada na América do Norte foi responsável por 40% do total global de P&D em 2000, mas apenas 29% em 2019. A Europa foi responsável por 27% do total global de P&D em 2000, mas caiu para 22% em 2019. Em contraste, as regiões Leste-Sudeste e Sul da Ásia foram responsáveis por 25% do total global de P&D em 2000, e sua participação global aumentou para 39% em 2019.[3] |
[2] | AdrianaFarias09 | ||
3 | Contudo, o líder mundial de investimento em pesquisa é Israel, que segundos dados mais atualizados da agência Israel Innovation Authority, o país investiu cerca de 5,44% do PIB em P&D[4], seguida pela Coreia do Sul (4,53%, valor correspondente a 1,725 trilhão de dólares. [5]
[6]) e Suécia (3,31%). [7] Na década passada, o Brasil alcançou um investimento em P&D de 1,3% do PIB, sendo maior do que alguns países com renda per capta mais elevada. [8] Em 2023 esse valor caiu para 1,17% do PIB brasileiro.[9] [10] |
[1] | 5.1 | Fideliscelso | |
4 | Nos EUA, instituições privadas, como empresas e universidades, representam 66% do investido, mesma parcela que na Alemanha. Na China e na Índia, os números são 75% e 69%, respectivamente. No mesmo Relatório de Ciências da UNESCO de 2021 citado anteriormente foi divulgado que 80% dos países do mundo investem menos de 1% de seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).[11] | [11] | 5.5 | Alebasi24 | |
5 | Em 2021, o Brasil bateu recorde negativo no investimento em pesquisa. De 2020 para 2021, o valor destinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foi de 11,8 bilhões de reais para 8,3 bi. Contudo, a quantia destinada à "despesas discricionárias" , isto é aquelas que vão efetivamente para investimentos em pesquisa, ficou em R$ 2,7 bilhões. Esse valor representa 15% a menos do que em 2020 e uma queda de 58% com relação à 2015. [12]Nos anos de 2022, 2023 e 2024 houve um aumento no investimento em pesquisa por parte do governo federal. De acordo com o portal da transparência da controladoria-geral da união, o orçamento atualizado para a área de atuação ciência e tecnologia no ano de 2022 foi de R$ 11,38 bilhões e de R$14,73 bilhões em 2023, sendo, no ano de 2023, R$ 5.160.155. 388,83 referentes aos valores pagos nas subfunções associadas à função Ciência e Tecnologia e R$ 1.479.143.676,38 referentes aos valores pagos nas subfunções não associadas à função Ciência e Tecnologia.[13] No biênio 2023-2024, mais de R$ 26,3 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) - que tem como propósito apoiar financeiramente programas e projetos voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico[14] - foram investidos nas áreas de ciência e tecnologia. Os investimentos contemplaram dez programas, entre eles, o Programa Pró-Amazônia e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). No primeiro programa, foram investidos R$3,4 bilhões, com o objetivo de estimular ações locais e de promover conhecimento acerca da sociobiodiversidade da Amazônia. Já no segundo, foram previstos R$23 bilhões, até 2028. [15]Em 2023 o governo anunciou que as bolsas de pesquisa (iniciação científica, mestrado, doutorado, pos-doutorado) tiveram reajustes que foram de 25 a 75% [16] | [13] | Thalesfig e Patriciaseri | ||
5 | Além do aumento no valor, teve também uma expansão do número de bolsas. Em 2023, teve um aumento 5,3 mil bolsistas, chegando a 93,2 mil. Já o Pibid e o Residência Pedagógica agora têm mais 31 mil bolsas, e o número total passa para 88,9 mil, um aumento de 54%[17]. | [17] | 5.5 | Thalesfig | |
6 | As empresas industriais brasileiras com 100 ou mais funcionários investiram R$ 36,9 bilhões em atividades internas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em 2022. Desse total, 86,3% foram aportados por grandes empresas com mais de 500 funcionários. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o investimento total em P&D no Brasil tem se mantido em torno de 1,2% nos últimos anos. Esses números indicam uma recuperação em comparação aos dados de 2017, quando os investimentos em P&D pelas empresas brasileiras somaram R$ 32,6 bilhões, representando 0,5% do PIB. Além disso, uma sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que quase 90% das médias e grandes empresas industriais custearam, com recursos privados, as iniciativas de inovação ao longo de 2020. [18] [19] [20] | [21] | Juliana Ramiro | ||
7 | Entre 2013 e 2019, o financiamento federal para ciência e tecnologia no Brasil sofreu reduções significativas. Em 2013 o orçamento da CAPES foi de R$ 6,2 bilhões. Em 2015, alcançou R$ 9,4 bilhões, impulsionado pelo Programa Ciência sem Fronteiras. Já em 2019 o orçamento caiu para R$ 3,9 bilhões, representando uma redução de quase 60% em relação a 2015. No entanto, a partir de 2023, observou-se uma recuperação nos investimentos. A CAPES contou com um investimento de R$ 5,4 bilhões na pós-graduação e em programas de formação de professores, o maior valor desde 2016.
Assim como no caso da Capes, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também enfrentou drástica redução de investimentos. Contou com um orçamento de pouco mais de R$ 3 bilhões em 2013. Em 2014 seu orçamento atingiu um pico, com mais de R$ 2 bilhões destinados a bolsas de estudo. O valor investido caiu para R$ 1,4 bilhão em 2019 e passou a ser cada vez menor a partir de então, saindo da casa dos bilhões em 2022. [22] [23] |
[24] | Juliana Ramiro | ||
8 | No Brasil, cientistas, pesquisadores e engenheiros estão concentrados em instituições governamentais, tanto federais quanto estaduais. A maioria, 73%, trabalha em universidades como docentes de dedicação exclusiva ou integral, enquanto apenas 11% trabalha para empresas.
De acordo com o INEP, através do Censo da educação superior 2022, em 2022, havia 362.116 docentes em exercício na educação superior no Brasil. Deste total, cerca de 51% tinham vínculo com Instituição de Ensino Superior privada e cerca de 49%, com IES pública. A maioria dos docentes nas universidades tem doutorado (77,3%). Em relação ao regime de trabalho, os docentes em tempo integral são mais de 97,4% nos IFs(Institutos Federais) e Cefets(Centro Federal de Educação Tecnológica). [25] |
[26] [27] | Luis Henrique dos Santos | ||
9 | Acontece justamente o oposto nos países líderes em P&D, onde as taxas de cientistas empregados na indústria podem ser até superiores a 60%. Enquanto no Brasil, de acordo com o CGEE, apenas 11,4% dos doutores trabalham em empresas, nos EUA, 42% deles vão para a iniciativa privada. Como exemplo de empresas que contratam funcionários altamente especializados temos o Google, em que 30% dos seus funcionários têm um PhD. | [28] | Agnessa Kling Nóbrega | ||
10 | Há casos por aqui que evidenciam a importância do investimento de empresas em P&D, como o caso da Natura, que coloca 3% de sua receita em P&D, ou a Embraer, que destina 10% da receita à Pesquisa e Desenvolvimento. Desde 2025, a chamada Lei do Bem (11.196/2005)[29] instituiu a utilização de incentivos fiscais por pessoas jurídicas que realizam pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Para cada real de incentivo fiscal concedido por meio da lei, R$ 4,60 são investidos pelas companhias. Até o anos de 2024, foram investidos R$ 205 bilhões em P&D por empresas privadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em 2022, foram aplicados mais de R$ 35 bilhões. Segundo os dados do relatório Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, publicado pelo MTCI em 2023, ainda que o Brasil lidere o Índice Global de Inovação na América Latina, o país investiu apenas 1,14% do PIB no setor em 2020.[30]
Globalmente, o Índice Global de Inovação (IGI) de 2023, publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) em colaboração com o Instituto Portulans, posiciona a Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Singapura como as economias mais inovadoras do mundo. O relatório deste ano analisa mais de 130 economias, utilizando 80 indicadores para monitorar tendências de inovação, e reflete um cenário de lenta recuperação econômica, aumento das taxas de juros e conflitos geopolíticos[31]. O Brasil consolidando-se como a economia mais inovadora da América Latina (posicão ocupada até então pelo Chile), ocupando a 50ª posição no ranking global. O Brasil apresentou melhorias contínuas em seu desempenho no IGI nos últimos anos e, neste ano, avançou cinco posições em relação ao ano anterior [32]..
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[33] [34] | Aarrigo (msg · ctrib D E · logs B M) | ||
11 | O levantamento de 2023 mostra que o número de mestres e doutores cadastrados era de 1.008.272, dos quais 558.925 com título de mestrado e 449.347 com título de doutorado. | [35] | 5.5 | Kris Herik de Oliveira e Patriciaseri | |
12 | Entre os mestres, 44.337 eram mulheres e 38.984 eram homens. A situação se inverte entre os doutores: 70.567 são homens e 63.853 são mulheres. Segundo o Institute for Scientific Information (ISI), em 2021, a maior produção científica provinha dos EUA (32,7%), Japão (8,5%), Alemanha (8,4%), Inglaterra (7,4%) e China (6,7%). As mulheres enfrentam inúmeros desafios na carreira como pesquisadoras. Uma revisão sistemática avaliou quem eram os apontados como os pesquisadores nomeados como primeiro autor nos artigos publicados e concluiu que as mulheres se sentem mais pressionadas, e o artigo ainda relata situações de violência verbal, assédio, sobrecarga de trabalho, dificuldades para conciliar o trabalho doméstico e de cuidado com a família, concluindo que a desigualdade de gênero ainda é alta no contexto da ciência no Brasil. Esse é também o tema de um estudo que mostrou que ao longo do tempo, a participação das mulheres nas carreiras científicas se manteve restrita. Um estudo realizado no Brasil em 2021 utilizando dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq mostrou que), apesar do aumento de mulheres bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) nas últimas décadas, as desigualdades de gênero e raça permanece mesmo com O número de mulheres pesquisadoras apresentando um crescimento globalmente. A desigualdade de gênero é significativa em quatro aspectos, segundo mostra o estudo, são eles: as mulheres ainda representam parcela minoritária na ciência mundial; concentram-se em áreas de conhecimento especifícas; predominam nos níveis iniciais da carreira e são sub-representadas em posições deliberativas da política científica e tecnológica. (1) O estudo destaca também, a dificuldade que as mulheres enfrentam para acessar o sistema PQ, bem como, para alcançar as modalidades de bolsa de maior prestígio científico E como resultado dessa disparidade as mulheres ocupam proporcionalmente menos posições no topo da carreira. [36][37][38] Com o objetivo de possibilitar o interesse, a permanência e a ascensão de mulheres nas áreas de ciências exatas e tecnológicas – onde, tradicionalmente, elas são sub-representadas e recebem pouco financiamento –, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI vem apoiando, desde 2023, algumas ações nesse sentido. Entre elas, a chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, que, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, concederá entre 4.500 e 5.400 bolsas às meninas e mulheres, da educação básica ao doutorado, que desejam atuar nesses setores;[39] e a chamada Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência, a qual prevê bolsas de doutorado sanduíche e pós-doutorado no exterior para mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas.[40] | [41] | 5 | Luís Enrique Cazani Júnior, Simone Vieira da Silva e Patriciaseri | |
Desde 2010 vem crescendo a proporção de mulheres com pós-graduação no Brasil. De acordo com informações da Plataforma Lattes, até 2021, as mulheres são 72,7% dos novos mestres e 53,1% dos novos doutores são mulheres[21]. | [21] | 5.5 | Thalesfig | ||
13 | Dura 12 meses e o contemplado recebe mensalmente uma bolsa de R$ 100,00, mais R$ 1.000,00 referentes a uma única parcela paga à família.[42] | [42] [43] | 5.6 | Rogério Bordini | |
14 | Durante a pandemia de COVID-19, a busca por vacinas e tratamentos contra o vírus levou a um aumento significativo nos investimentos em ciência e tecnologia em todo o mundo. Países como Alemanha e Canadá estabeleceram fundos de apoio para empresas inovadoras focadas em minimizar o impacto da pandemia. Enquanto isso, os Estados Unidos e o Reino Unido investiram diretamente em ciência.
De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Canadá destinou aproximadamente 11,8% de seu orçamento federal em P&D para iniciativas de pesquisa e inovação voltadas ao combate do corona vírus. O Reino Unido aplicou 10,8%, a Alemanha 6,3%, e os Estados Unidos 4,1%. Em contraste, os investimentos do Brasil foram inferiores a 2%. "Esse valor ainda é pequeno em comparação com os de outros países. Para combater ou ao menos mitigar os efeitos do vírus, são necessários investimentos rápidos e substanciais em tecnologia", afirma Fernanda De Negri, economista e pesquisadora do Ipea.![]() |
[44] | Barbaramaiap | ||
15 | Nos últimos anos, o investimento federal em ciência e tecnologia no Brasil apresentou variações significativas. Em 2009, o governo federal investiu R$ 19 bilhões no setor. Pouco mais de uma década depois, esse valor ajustado pela inflação reduziu para R$ 17,2 bilhões. Uma análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) destacou que, durante o governo anterior, essa diminuição foi agravada pela retenção de parte dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), resultando em um bloqueio de aproximadamente R$ 2,7 bilhões destinados ao setor.
No entanto, a partir de 2023, observou-se uma mudança positiva nesse cenário. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou investimentos recordes, com mais de R$ 26,3 bilhões contratados do FNDCT para fortalecer a ciência brasileira. Esse montante supera os recursos alocados entre 2020 e 2022, que, somados, não atingiram R$ 10,5 bilhões. Além disso, em 2023, o MCTI destinou R$ 1,2 bilhão para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos provenientes do FNDCT. [45] [46] |
[47] | Juliana Ramiro | ||
Em abril de 2024 o governo Federal sinalizou que pretende investir na repatriação de cientistas brasileiros, como forma de melhorar a pesquisa científica do país. Para tal, tem planos de separar R$ 1 bilhão a serem gastos com pesquisadores que estão atuando fora do Brasil, tanto em bolsas como também na forma de auxílios e compra de equipamentos. O novo programa é uma iniciativa do CNPq, e os recursos financeiros virão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científicos Tecnológico (FNDCT). [31]
No entanto, entidades relacionadas à pesquisa criticaram a medida. Entre elas, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela falta de maiores informações sobre como esse dinheiro será empregado. Uma vez que em muitas das instituições de pesquisa e universidades do país há uma falta de infraestrutura básica para a realização dos projetos, o que faz com que muitos desses pesquisadores procurem oportunidades fora do Brasil. [32] |
[48] [49] | Mariacarolinahr | |||
16 | Em 2023, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um plano de reajustes e recomposição das bolsas de estudo, pesquisa e formação de professores, o que não ocorria desde 2013. No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, o valor passa de R$ 2.200 para R$ 3.100. Para as bolsas de pós-doutorado, o salto é de R$ 4.100 para R$ 5.200. Segundo o presidente, “esse país quer ser exportador de conhecimento, quer ser exportador de alta tecnologia, quer ser exportador de inteligência. E para isso nós temos que investir na Educação. E para isso nós temos que investir em pesquisa”. Em 2024, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) realizou um reajuste nos valores de bolsas em até 45%. Segundo Vahan Agopyan, então secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado, o reajuste deve-se à preocupação da agência de fomento com a desmotivação dos jovens para a pesquisa científica e com a sensível fuga de cérebros do país. A bolsa de mestrado subir de R$ 2.741,70 para R$ 3.300,00, as de doutorado de R$ 4.710,30, para R$ 6.810,00, e de pós doutorado de R$ 9.318,90 para R$ 12.000,00.[50] Tal aumento aprofundou a diferença de valores pagos entre as bolsas federais e consedidas pela FAPESP, e consequentemente aprofundando as desigualdades regionais em ciência, tecnologia e inovação no Brasil.[51] | [52] | Jubdevito | ||
17 | A proposta do novo governo eleito em 2023, do presidente Lula, juntamente com a Ministra indicada, Luciana Santos, é de que os investimentos em ciência e tecnologia sejam priorizados. Vivenciando um cenário de desmonte a partir principalmente de 2018, juntamente com a pandemia da COVID-19 e os cortes decorrentes dela, o setor e as universidades sofreram diversos cortes, comprometendo seu funcionamento e a continuidade do desenvolvimento das pesquisas. Além do corte de bolsas para pesquisadores e o esvaziamento dos programas de pós-graduação por todo o pais. Citando a ministra: "Luciana pontuou a necessidade de formar mão de obra especializada em tecnologia da informação e comunicação (TIC). Ao citar o caso do Porto Digital do Recife, que possui mais de 2 mil vagas em aberto para atender demandas de prestação de serviço tecnológico, ela demonstrou a importância de formar profissionais para atuar no setor." | [53] | 5 | Giudenari | |
18 | Com relação à inclusão de mulheres na ciência brasileira, é possível observar na maioria das áreas de pesquisa o “efeito tesoura”, ou seja, a redução da participação do gênero feminino na medida em que a carreira acadêmica progride, do mestrado ao doutorado e do doutorado à docência. Em cerca de 90% das disciplinas, a proporção de mulheres que se tornam professoras de pós-graduação é menor que a sua proporção entre tituladas no doutorado. Os dados, relativo ao quadriênio 2017-2020, são do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA/IESP-UERJ). Uma em cada três cientistas são mulheres, ou seja, os homens ainda são maioria. Grupos de mulheres vêm sendo criados e o movimento para aumentar a participação da ciência é crescente. As implicações dessa transformação são importantes para diversas áreas do conhecimento, tais como: efeitos da mudança climática, que reforçam a necessidade de repensar os atos e ter uma abordagem de desenvolvimento, e nesse sentido as biólogas têm papel fundamental. Como até as novas pesquisas que tem abordagam na inteligência artificial (IA). https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/02/o-dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia-em-numeros-qual-e-a-situacao-das-cientistas-hoje | [54] | 5.5 | FSaldanha (discussão) | |
1 | Em 2022, segundo a OCDE, os investimentos dos dois maiores investidores em pesquisa e desenvolvimento, Estados Unidos e China ultrapassaram $709 milhões e $620 milhões, respectivamente[24]. E a China lidera com larga vantagem o número de pesquisadores vinculados com o governo, com quase 340 mil cientistas (a Rússia, que é segunda colocada, tem aproximadamente 120 mil)[24]. | 30 | 1 | Thalesfig | |
19 | Em dados de 2020, o Brasil investiu 1,14% do PIB ou 87,1 bilhões de reais, dos quais 0,62% foram dispêndios públicos repassados pela União e pelos estados por meio de agências de fomento, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) e as fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). O setor privado investiu 0,53% do PIB, que saíram das empresas com setores de Pesquisa, das universidades particulares e dos raros institutos privados.[55] | [55] | 5.1 | Luis Forte Rasmussem | |
20 | Em 2024 o aumento do orçamento destinado ao MCTI se manteve, atingindo a marca de R$ 19,02 bilhões. Dos 3,39 bilhões executados até julho de 2024, 2,4 bilhões foram destinados à area de atuação de Ciência e Tecnologia. [56] | [56] | 5.1 | Clarissa Viana | |
21 | Segundo dados do painel Mestres e Doutores 2024, produzido pelo Serviço de Informações de RH para CT&I, as mulheres passaram a ser maioria entre os titulados em cursos de mestrado no Brasil desde 1997. A maioria também se aplica aos títulos de doutorado obtidos no país, marca alcançada desde 2003. Em 2021, 56,8% dos títulos de mestrado foram concedidos a mulheres. Já de doutorado, o percentual foi de 55,6% de títulos obtidos por mulheres. ![]() |
[57] | 5.5 | Clarissa Viana | |
22 | Dados do Banco Mundial indicam que os países africanos gastam uma média de apenas 0,45% do seu PIB em P&D, ficando bem abaixo da média global de 1,7%. Correspondentemente, a participação da África nas patentes globais continua desproporcionalmente baixa, o que implica em inovação e avanços tecnológicos originários do continente insuficientes. Esse subinvestimento dificulta a transformação do capital intelectual da África em produtos, tecnologias e serviços tangíveis que poderiam impulsionar o crescimento econômico, os meios de subsistência e o bem-estar. Enquanto financiadores internacionais e organizações filantrópicas apoiam a pesquisa e a inovação lideradas pela África, a pandemia da COVID-19 destacou a necessidade de mais fontes de financiamento nacionais, especialmente evidentes na fabricação e no acesso a vacinas durante a pandemia. [58]
A produção de publicações de artigos científicos por acadêmicos e cientistas africanos aumentou quase dez vezes, de 13.470 artigos em 2003 para 128.076 artigos em 2022. Aprofundando mais sobre tendências na produção de publicações, um ponto positivo é o aumento de artigos colaborativos com países fora da África: 58% de todos os artigos em 2022 foram artigos de autoria múltipla com pelo menos um autor africano, em comparação com 34% em 2003. Os artigos em que todos os autores são de países africanos aumentaram ligeiramente de constituir 1% de todos os artigos para 3% em 2022. Embora seja promissor, não é sensato focar apenas no aumento da colaboração estrangeira (medida pela autoria múltipla), já que a tendência está ligada ao enorme investimento de financiadores internacionais. Como exemplo vemos que o aumento nas colaborações estrangeiras é proporcional a um declínio nos artigos colaborativos nacionais (dentro dos países), de 38% em 2003 para 34% em 2022. [59] |
[58] [59] | 5.1 | Paulo Carneiro de Oliveira | |
23 | O governo federal bloqueou R$ 116 milhões do orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) previstos para 2023. De acordo com a presidente do órgão, Mercedes Bustamante, a Capes passou por um contingenciamento de verbas no valor de R$ 86 milhões em agosto de 2023. Outros R$ 30 milhões também foram cortados da pasta nos últimos meses de 2023.O bloqueio de verbas deve atingir a Diretoria de Programas e Bolsas (DPB), a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e os programas de formação de professores da educação básica. O valor representa 2% do orçamento previsto para este ano, de R$ 5,4 bilhões (o maior valor nos últimos sete anos). | [60] | 5.1 | Daniela Feriani | |
24 | Em outubro de 2024, o Governo Federal sinalizou que vai investir R$ 3,1 bilhões em medidas para impulsionar a ciência, tecnologia e inovação no país. Desse total, R$ 1,5 bilhão será para a expansão dos Institutos Nacionais de Tecnologia. O objetivo é promover a formação de redes multi-institucionais e interdisciplinares dedicadas à investigação científica em temáticas estratégicas e enfrentamento a grandes desafios nacionais, sendo que 30% dos recursos serão destinados para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Para 2025, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) planeja continuar com ações de desenvolvimento social e popularização da ciência, contando com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para novos editais em tecnologias assistivas e sociais, além da ampliação do Programa Mais Ciência na Escola. Além disso, estados como o Rio Grande do Sul anunciaram investimentos históricos para 2025, com um orçamento de R$ 360 milhões destinados à inovação, ciência e tecnologia, visando aumentar a autonomia tecnológica e promover o desenvolvimento regional. Esses investimentos refletem o compromisso do governo em fortalecer a infraestrutura de pesquisa e inovação, reduzir desigualdades regionais e promover o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil. |
[61]
https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202410/governo-federal-investe-r-3-1-bi-para-incentivo-a-ciencia-e-a-inovacao-no-brasil [62] [63] |
5.1 | Daniela Feriani | |
25 |
Segundo dados de 2021 e 2020 dos Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação os investimentos em P&D caíram entre 2019 e 2020, o principal motivo foi a queda do dispêndio das empresas, reduzidos de R$ 49,3 bilhões para R$ 40,3 bilhões de um ano para o outro. “Houve desaceleração das atividades do setor empresarial na pandemia e essa queda deve estar relacionada ao impacto da Covid-19”, afirma o sociólogo Marcelo Paiva, analista do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (OCTI/CGEE).[64] O investimento das empresas também caíram em Ciência e Tecnologia (C&T), reduzidas de R$ 54 bilhões em 2019 para R$43,1 bilhões em 2020, e em Atividades Científicas e Técnicas Correlatas (ACTC), reduzidas de R$ 4,7 bilhões para R$ 2,9 bilhões de um ano para o outro. [65] ![]() Por outro lado, foi registrado um aumento, ainda que pequeno, do investimento público, de R$ 46 bilhões para R$ 46,9 bilhões entre 2019 e 2020. Esse aumento foi direcionado para os investimentos dos ministérios da Saúde (R$ 3 bilhões em 2020 ante R$ 1,9 bilhão em 2019) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (alta de R$ 5,3 bilhões para R$ 8,1 bilhões), que concentraram despesas para investigar e combater a Covid-19. Mas houve queda nos gastos com P&D em pastas como Educação (de R$ 17,9 bilhões para R$ 17,7 bilhões) e Agricultura (de R$ 3,8 bilhões para R$ 3,4 bilhões). Apesar da baixa no investimento de empresas no período de 2019 e 2020, dados analisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que das 196 empresas que participaram da pesquisa 90% utilizaram financiamento privado para P&D. [66] |
[67] | 5.1 | Juliana Di Beo |
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