Glossário sobre Neopaganismo

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Paganismo: Segundo o Dicionário Latim-Português editado pelo professor Otávio de Queiroz em 1956, a palavra Paganus significa apenas aldeão, gentio. Pagus é o nome para aldeia, povoação. Outra palavra do mesmo dicionário é Paganicum, propriedade rural, quinta. Paganus é uma palavra latina, do tronco lingüístico romano, proveniente da Roma Antiga, e que permanece nos dias de hoje mantendo de certa forma sua mesma acepção primitiva. O conjunto das crenças e praticas religiosas dos pagus eram então chamadas de paganitas ou paganatis, o nosso conhecido paganismo.

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Xamanismo: Xamanismo originalmente corresponde as práticas tribais do povo Siberiano Tungusi. Temos então na Sibéria, o berço do xamanismo clássico. De uma forma mais ampla, atualmente denonima-se xamanismo a diversas práticas de extase, baseadas em culturas tribais.

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Bruxaria Tradicional: A Bruxaria Tradicional é uma religião pagã (no sentido etimológico), ancestral, nativa, de culto politeísta, iniciática e hierárquica. Baseada em crenças antigas européias, acrescidas de folclore regional, de caminho pagão, voltado as forças da natureza e culto ancestral.

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Druidismo: Druidismo é uma espiritualidade renascida que tem por base as antigas crenças dos povos celtas. Seu renascimento se inicia ainda no século XVII e permanece até hoje, gerando um grande número de vertentes, escolas e ordens druídicas em todo o mundo, principalmente na França e no Reino Unido, mas também bastante presente no Brasil.

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Neopaganismo: Termo para definir movimentos religiosos modernos que buscam inspiração em religiões pré cristãs porém com influência indireta do Cristianismo. O Neopaganismo enfatiza o panteísmo, politeísmo e animismo.

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Wicca: A Wicca é uma religião neopagã, mítica, politeísta, iniciática, de culto dualista e orientação matrifocal.

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Magia: é o ato da prática individual, formada por rito próprio, com base em intenção, energia e objetivo. Conhecido o ato mágico como feitiçaria.

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Egrégora: estrutura energética, designada a propiciar os esforços coletivos de pessoas que realizam um trabalho em comum.

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Ritual: O ritual é manipulação energética com o conjunto de práticas simbólicas advindas de tradição para determinados fins, geralmente abrindo conexões com outros planos,

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Roda do Ano: tem por base os ciclos da vida, ou seja, as datas das plantações, colheitas e marcação e passagem do tempo. Suas datas, tal como são celebradas hoje, são devido a vestígios arqueológicos, como o calendário de Coligny, onde estão as quatro ritualísticas básicas deste povo e, através destas, são feitos rituais com deuses específicos, comemorando determinada fase da vida, seja o plantio, a colheita, o culto à vida, à compreensão da morte.

Os principais rituais são:

- Lughnasadh e acontece no dia 1º de fevereiro no hemisfério sul e 1º de agosto no hemisfério norte. É um dos festivais celtas do fogo. O nome original (Lughnasadh) significa, literalmente, a "festa de Lugh" (Lugo é um deus celta). Representa a primeira colheita e o auge do verão.

- Imbolc (oi-melc: lactação ou leite de cabra), estando associado à Lactação das ovelhas e cabras (alimento sagrado para os celtas, pois representa a pureza), a purificação por água de fonte (os poços, nascentes e rios também lhe são sagrados), ao nascer, ao início e à chegada da primavera.

- Samhain, ano novo Celta, auge do Inverno e momento de reflexão. Uma época comemorativa de contato com os mortos, o migrar entre mundos e o contato com os deuses dos mundos inferiores, terra também dos ancestrais;

- Beltane, no pico da Primavera, o festival do fogo comemora a volta da luz, do calor, o fim do Inverno. Tempo de alegria e fertilidade.

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Sabat: Shabat (do hebraico shabāt - "descanso/inatividade"), também grafado como sabá ou sabat, é o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo, simbolizando o sétimo dia em Gênesis, após os seis dias de Criação. Raiz da palavra sábado e vem sendo utilizada no neo-paganismo como base para a palavra Sabbat.

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Esbat: Do francês arcaico esbattre "alegrar-se", nomenclatura usada pelo neopaganismo para a celebração mensal da plenitude da lua cheia.

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Elementos: Existe o conceito moderno do quádruplo elemental que se baseia nos elementos básicos que regem a Natureza, Água, Terra, Fogo e Ar, cada qual com a sua importância e influência, porém, esse conceito limita a essência pluralistas de todos os elementos. Conceitos mais antigos e tradicionais acreditam nas várias formas dos elementos como trovões, vulcões, desertos e etc, cada um com sua singularidade.

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Plantas de poder: Muitas culturas antigas adotavam o uso de beberagens e plantas mágicas. Para esses povos o uso das plantas era sagrado, pois acreditavam que através da ingestão de ervas enteogêneas poderiam entrar em contato com os Deuses e com os Espíritos Ancestrais.

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Divinação: A Arte de transitar e "ler" o presente, o passado e o futuro. Para facilitar o ato divinatório são usados instrumentos como o Tarô (cartas), borra de café, reflexo na água ou espelho e runas (geralmente são pedras com símbolos cravados, um alfabeto de origem germânica), por exemplo.

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Animais Totem: Expressam uma coletividade, tal como uma representação de brasão de uma cidade, nome de uma tribo, de um povo, e existem em diversas culturas ancestrais no mundo.

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Animal de Poder: É a ligação do elo homem a egrégora do animal espiritual, esta egrégora é formada pela essência de uma determinada espécie, tal como o Clã da Serpente, do Dragão, do Urso, etc. O animal de poder é um facilitador, onde ao realizar a mesclagem energética lhe trará atributos espirituais, tal como um guia em outros mundos.

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Animal Guardião: Corresponde com as características mais profundas simbolizadas pela qualidade animal, os animais guardiões são protetores, se mantém na espiritualidade, porém a sua ação é no plano físico.

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