Humanidades Digitais/TRS/Aula9

Fonte: Wikiversidade

Gatekeeping X Gatewatching (Slides)[editar | editar código-fonte]

Economia da Informação (Slides)[editar | editar código-fonte]

Broadcast, Socialcast e Cauda Longa[editar | editar código-fonte]

A mídia primaria tinha esteio no formato Broadcast e propagação de única direção. Total passividade do receptor da informação, limitado ao que os selecionadores de notícias selecionava para vincular, portanto pouquíssima participação do recepto, que tinha a informações apenas do que era selecionada por outrem. Com advento da internet e o surgimento de plataformas, mídias sociais, com o objetivo de divulgar, elaborar, compartilhar conteúdo, noticias, informações , o receptor é mais ativo e interagem com o comunicador com mais afinidade e maior tempo, em uma interação mais duradoura e fiel. O modelo mais interacional, conhecido socialcast, cuja propagação da informação é de muitos para muitos, beneficiados pela tecnologia.

Sob a égide de um formato socialcast – surge a figura dos influenciadores digitais – youtubers, blogueiros, creator, vlogger etc. são os criadores de conteúdo dos mais infinitos temas, como por exemplo, moda, culinária, saúde, educação, comportamento, estética, esportes, politica, economia, etc. formadores de opinião na rede e exerce forte influência sobre a decisão de compras dos consumidores- seguidores. Trata-se de novo nicho mercadológico de marketing digital, esses influenciadores são cotados para representar marcas e produtos para propagar a qualidade e as vantagens de um sobre o outro. Neste novo mercado a credibilidade e a confiança sobre a pessoa do influenciador, são primordiais. Portanto este não irá submeter-se a colocar em risco seu público e sua reputação não fazendo boas indicações e criando conteúdos de qualidade para agradar um publico cada vez mais exigente.

Observa-se que qualquer pessoa pode ser tornar um produtor de conteúdos, bastando definir sua área de interesse , facilitados pelas plataformas e mídias sociais, , soma-se a máxima de que qualquer usuário conectado é um potencial produtor de conteúdo. (TERRA, P.90 - broadcast ao socialcast: apontamentos sobre a cauda longa da influência digital, os microinfluenciadores, Revista Communicare ). Se qualquer pessoa, pode ser um influenciador percebemos que este mercado esta sendo pulverizado, com o surgimento dos microinflenciadores, ou seja influenciadores de pequena audiência , ou ainda o seguimento que inserido ou o conteúdo que defende, não são tão famosos, mas que juntos detém grande participação mercadológica.

O conceito de calda longa cunhada para o contexto digital pelo jornalista americano Chris Anderson permite mensurar melhor a atividade dos influenciadores e microinfluenciadores, Produtos que nem chegariam as prateleiras no varejo, hoje se equiparam e superam os produtos mais tradicionais e de sucesso, os chamados hits com a ajuda do comercio digital, que eliminam os custos operacionais (custos de armazenagem, transporte, pessoal ) e tem oferta ilimitada. Portanto o conceito de calda longa, é esse fenômeno, de produtos que nunca chegariam as prateleiras dos grandes distribuidores, estão devido a internet e redução de custos sendo expostos no comercio digital, e muitas vezes superam as vendas de produtos bem mais famosos.

Referências Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

Ler:


KARHAWI, Issaaf . Influenciadores digitais: conceitos e práticas em discussão. Revista Communicare. Volume 17 – Edição especial de 70 anos da Faculdade Cásper Líbero


TERRA, Carolina. Do broadcast ao socialcast: apontamentos sobre a cauda longa da influência digital, os microinfluenciadores. Revista Communicare. Volume 17 – Edição especial de 70 anos da Faculdade Cásper Líbero


Complemento:

BRUNS, Axel. Gatekeeping, Gatewatching, Realimentação em Tempo Real: novos desafios para o Jornalismo BRAZILIAN JOURNALISM RESEARCH – Volume 7 – Número 1 – 2011

CAMPANELLA, Bruno. Em busca do reconhecimento midiático: a autorrealização do sujeito na sociedade midiatizada. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação | E-compós, Brasília, v.22, n.1, jan/mar. 2019

_________________. Por uma etnografia para a internet:transformações e novos desafios (Entrevista com CHRISTINE HINE por Bruno Campanella). .

v. 9 - N º 2 São Paulo - Brasil Matrizes, p. 167-173 jul./dez. 2015

CORREA, Elizabeth Nicolau Saad (Org.). Curadoria digital e o campo da comunicação. Ed. 1. 2012. São Paulo. E-BOOK. 79 págs. Editora: ECA - USP

SAAD, Elizabeth, RAPOSO, João Francisco. Prosumers: colaboradores, cocriadores e influenciadores. Revista Communicare. Volume 17 – Edição especial de 70 anos da Faculdade Cásper Líbero

SANTAELLA, Lucia. Ecologia Pluralista da Comunicação. S.Paulo: Paulus, 2010 (A Nova Economia da Atenção)

O gosto na era do algoritmo - As sugestões de plataformas como Netflix e Spotify elevam o risco de homogeneização da identidade – Daniel Verdú El País, 9 JUL 2016