Informação e informática em saúde

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Informação e informática em saúde[editar | editar código-fonte]

Página de apoio do componente curricular "Informação e informática em saúde" da Universidade de Brasília.

População total[editar | editar código-fonte]

População total refere-se ao número total de indivíduos em um determinado grupo, área ou região. Este grupo pode ser definido por critérios como:

  • Localização geográfica: como um país, estado, cidade ou bairro.
  • Características demográficas: como idade, sexo, etnia ou religião.
  • Condição social: como renda, educação ou ocupação.

A população total é um dado importante para diversos fins, como:

  • Planejamento de políticas públicas: ajuda a determinar a demanda por serviços públicos como educação, saúde e transporte.
  • Análise de mercado: auxilia empresas a entenderem o tamanho e as características de seu mercado consumidor.
  • Pesquisa científica: serve como base para estudos sobre diversos temas, como saúde pública, demografia e sociologia.

É importante ressaltar que a população total é um valor dinâmico, que muda constantemente devido a fatores como nascimentos, mortes e migrações. Para se obter um valor preciso da população total, geralmente são realizados censos, que são contagens oficiais da população em um determinado momento.

Interpretação[editar | editar código-fonte]

Esta medida expressa o tamanho e a distribuição da população em diferentes regiões/grupos.

Usos[editar | editar código-fonte]

Os dados demográficos fornecem a base para o cálculo de taxas e indicadores de saúde, permitindo dimensionar a população alvo de ações e serviços. A análise da distribuição etária da população, em diferentes áreas e ao longo do tempo, auxilia no planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas em áreas como saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social. Essas informações também orientam a alocação de recursos públicos, como no financiamento de serviços per capita, e subsidiam a elaboração e avaliação de políticas públicas com impacto social.

Limitações[editar | editar código-fonte]

  • Falhas na coleta de dados: A coleta direta de dados demográficos pode apresentar falhas de cobertura, resultando em informações incompletas.
  • Limitações metodológicas: A metodologia utilizada para elaborar estimativas e projeções pode conter imprecisões inerentes ao seu processo.
  • Declaração imprecisa de idade: Em levantamentos estatísticos, a declaração de idade por parte dos entrevistados pode ser imprecisa, afetando a qualidade dos dados.
  • Distanciamento do ano de partida: Projeções demográficas tendem a perder precisão à medida que se distanciam do ano de partida utilizado no cálculo.
  • Correções por novas informações: Estimativas para um determinado ano podem ser posteriormente corrigidas devido à incorporação de novas informações demográficas.

Fontes[editar | editar código-fonte]

As principais fontes utilizadas para determinação da população total são:

  • Censos populacionais: realizados periodicamente por órgãos governamentais, fornecem informações detalhadas sobre a população, incluindo contagem, distribuição geográfica, características demográficas e socioeconômicas.
  • Registros vitais: registros de nascimentos, óbitos e migrações, que permitem estimar o crescimento e a distribuição da população ao longo do tempo.
  • Pesquisas por amostragem: coletam informações de uma parcela representativa da população, permitindo estimativas da população total com base nos dados coletados.
  • Dados administrativos: informações coletadas por órgãos governamentais para fins administrativos, como registros de saúde, educação e impostos, que podem ser utilizadas para estimar a população.

A escolha da fonte mais adequada depende da disponibilidade de dados, da precisão desejada e dos recursos disponíveis.

Método de cálculo[editar | editar código-fonte]

Os resultados, expressos em números absolutos e relativos, são obtidos por meio da consulta direta à base de dados. Usualmente, as populações utilizadas para o cálculo dos indicadores são ajustadas para o meio do ano (1º de julho). Nos anos censitários, são utilizadas as datas de referência de cada censo.

Categorias sugeridas para análise[editar | editar código-fonte]

Para analisar a população total, sugere-se categorizá-la segundo diferentes critérios. A análise geográfica deve abranger o Brasil como um todo, suas grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. A análise etária deve considerar a faixa etária menor de 1 ano, de 1 a 4 anos e, a partir daí, grupos de cinco anos até 79 anos, com um último grupo para pessoas de 80 anos ou mais. A análise deve também considerar o sexo (masculino e feminino) e, para os anos censitários, a situação do domicílio (urbano ou rural).

Exemplo[editar | editar código-fonte]

População residente e sua densidade demográfica em municípios brasileiros selecionados
Região Município selecionado População Densidade demográfica (habitantes/km²)
Norte Manaus (AM) 2.063.689 181,01
Nordeste Piripiri (PI) 65.538 46,57
Sudeste Campinas (SP) 1.139.047 1.433,54
Sul Tramandaí (RS) 54.387 380,65
Centro-Oeste Novo Gama (GO) 103.804 534,84

Fonte: IBGE: cidades e estados do Brasil. Censo demográfico 2022. Link de acesso: https://cidades.ibge.gov.br/

A tabela apresenta dados sobre a população residente e a densidade demográfica em municípios brasileiros de diferentes regiões. Observa-se uma grande variação na população e na densidade demográfica entre os municípios selecionados. Manaus, no Norte, destaca-se com a maior população. Já Piripiri, no Nordeste, apresenta a menor população. Em relação à densidade demográfica, Campinas, no Sudeste, lidera, o que indica uma alta concentração populacional. Em contraste, Piripiri apresenta a menor densidade. Esses dados demonstram a heterogeneidade da distribuição populacional no Brasil, com áreas de grande concentração urbana e outras com menor densidade.

Pirâmide etária[editar | editar código-fonte]

As pirâmides etárias, representações gráficas da distribuição de uma população por idade e gênero, oferecem uma visão rápida e estratégica da estrutura etária de uma sociedade. Essa estrutura, por sua vez, influencia diretamente a demanda por serviços essenciais como saúde e educação. Através da análise da pirâmide, é possível identificar grupos vulneráveis ou em risco, permitindo a alocação eficiente de recursos. A forma da pirâmide é moldada por diversos fatores: a taxa de natalidade define sua base, enquanto a taxa de mortalidade influencia as seções superiores. Fluxos migratórios também podem impactar a estrutura etária, e eventos como guerras, epidemias ou crises econômicas podem gerar anomalias visíveis. As pirâmides etárias são geralmente classificadas em três tipos principais: expansiva, estável ou estacionária e regressiva, cada qual refletindo diferentes dinâmicas populacionais.

Pirâmide etária expansiva[editar | editar código-fonte]

A pirâmide etária expansiva, com sua base larga e formato triangular, caracteriza uma população jovem e em expansão. As altas taxas de natalidade, frequentemente acompanhadas por baixas expectativas de vida, são as principais responsáveis por esse formato.

Exemplo de pirâmide etária expansiva

Características demográficas[editar | editar código-fonte]

  • Alta taxa de natalidade: A base larga da pirâmide indica um grande número de nascimentos, resultando em uma população predominantemente jovem.
  • Baixa expectativa de vida: O estreitamento rápido da pirâmide em direção ao topo sugere que a expectativa de vida é menor, com menos pessoas chegando às idades mais avançadas.
  • Prevalência de população jovem: A maioria da população se concentra nas faixas etárias mais baixas, criando uma demanda importante por serviços e recursos voltados para crianças e jovens.

Desafios e necessidades[editar | editar código-fonte]

  • Planejamento familiar: O rápido crescimento populacional pode pressionar recursos e infraestrutura. Políticas de planejamento familiar podem ajudar a estabilizar as taxas de natalidade e garantir um desenvolvimento sustentável.
  • Saúde infantil e materna: A alta proporção de crianças e jovens exige foco em programas de saúde materno-infantil, incluindo pré-natal, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, e vacinação.
  • Educação e infraestrutura: A população em expansão requer investimentos em educação, para garantir que as novas gerações tenham acesso à escolarização e oportunidades de desenvolvimento. Investimentos em infraestrutura, como saneamento básico e transporte, também são essenciais.
  • Monitoramento de doenças infecciosas: A prevalência de doenças infecciosas pode ser maior em populações jovens, necessitando de monitoramento e estratégias de prevenção eficazes.
  • Vacinação: A implementação de programas de vacinação abrangentes é fundamental para proteger a população, especialmente as crianças, contra doenças preveníveis.

Pirâmide etária estável ou estacionária[editar | editar código-fonte]

A pirâmide etária estável ou estacionária apresenta um formato mais retangular, com uma base relativamente estreita e um topo que se afunila gradualmente. Esse formato indica um equilíbrio entre as taxas de natalidade e mortalidade, resultando em um crescimento populacional lento ou nulo.

Exemplo de pirâmide etária estável

Características demográficas:[editar | editar código-fonte]

  • Taxas de natalidade e mortalidade equilibradas: O número de nascimentos é similar ao número de mortes, mantendo a população relativamente estável.
  • Expectativa de vida moderada a alta: A pirâmide se afunila gradualmente, indicando que as pessoas vivem mais e chegam a idades mais avançadas.
  • Distribuição etária mais homogênea: A população se distribui de forma mais equilibrada entre as diferentes faixas etárias, sem uma concentração excessiva em grupos específicos.

Desafios e necessidades:[editar | editar código-fonte]

  • Manutenção do equilíbrio: As políticas públicas devem se concentrar em manter o equilíbrio entre as taxas de natalidade e mortalidade, garantindo que a população se mantenha estável e evite um declínio acentuado.
  • Envelhecimento da população: A proporção de idosos tende a aumentar em populações estáveis, demandando investimentos em serviços de saúde e assistência social para essa faixa etária.
  • Previdência social: O aumento da expectativa de vida e a proporção de idosos exigem um sistema de previdência social robusto e sustentável.
  • Mercado de trabalho: A população economicamente ativa pode diminuir em relação à população dependente (crianças e idosos), o que pode impactar o mercado de trabalho e a economia.

Pirâmide etária regressiva[editar | editar código-fonte]

Exemplo de pirâmide etária regressiva

A pirâmide etária regressiva apresenta uma base estreita e um topo largo, assemelhando-se a um triângulo invertido. Essa forma indica uma população em declínio, onde as taxas de natalidade são baixas e a expectativa de vida é alta.

Características demográficas:[editar | editar código-fonte]

  • Baixas taxas de natalidade: A base estreita da pirâmide indica um número reduzido de nascimentos, resultando em menos jovens na população.
  • Alta expectativa de vida: O topo largo da pirâmide demonstra que as pessoas vivem mais e chegam a idades mais avançadas.
  • Predominância de população idosa: A maior parte da população se concentra nas faixas etárias mais altas, com menos pessoas nas faixas etárias mais jovens.

Desafios e necessidades:[editar | editar código-fonte]

  • Aumento da população idosa: A proporção de idosos na população aumenta consideravelmente, demandando investimentos em serviços de saúde, assistência social e previdência social.
  • Escassez de mão de obra: A redução da população jovem pode levar à escassez de mão de obra, impactando negativamente a economia e o mercado de trabalho.
  • Desequilíbrio na previdência social: Com menos pessoas contribuindo para a previdência social e mais pessoas se aposentando, o sistema pode se tornar insustentável.
  • Políticas de incentivo à natalidade: Governos podem implementar políticas para incentivar o aumento das taxas de natalidade, como benefícios para famílias com filhos e acesso a creches.
  • Imigração: A imigração pode ser uma alternativa para compensar a escassez de mão de obra e contribuir para o rejuvenescimento da população.

Taxa de Crescimento da População[editar | editar código-fonte]

A taxa de crescimento da população mede o percentual médio de aumento da população residente em uma determinada área geográfica, durante um período específico. Essa taxa é calculada como a média anual de crescimento entre dois pontos no tempo, geralmente censos demográficos. Ela é usada para entender tendências populacionais.

Interpretação[editar | editar código-fonte]

A taxa de crescimento populacional indica a velocidade com que a população está crescendo. É influenciada por três fatores principais: natalidade, mortalidade e migrações. Uma taxa alta indica um crescimento rápido, enquanto uma taxa baixa indica um crescimento lento ou até mesmo um declínio populacional.

Usos[editar | editar código-fonte]

A taxa de crescimento da população é utilizada para:

  • Analisar as variações geográficas e temporais do crescimento populacional.
  • Fazer estimativas e projeções populacionais para períodos curtos.
  • Apoiar o planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas específicas, como dimensionamento de infraestrutura, previsão de recursos e atualização de metas.

Limitações[editar | editar código-fonte]

É importante considerar as seguintes limitações:

  • A precisão da taxa depende da qualidade dos dados demográficos utilizados para o cálculo. Erros na coleta de dados ou na metodologia de estimativa podem afetar a precisão.
  • A taxa pode não refletir mudanças recentes na dinâmica populacional quando utilizada para projetar a população para anos distantes do último censo. Isso é especialmente verdadeiro para populações pequenas.

Método de cálculo[editar | editar código-fonte]

A taxa de crescimento da população é calculada usando o método geométrico. A fórmula para calcular a taxa de crescimento anual (r) é a seguinte:

r = [ (Pt / P0)^(1/n) - 1 ] x 100

Onde:

  • Pt: População no final do período considerado
  • P0: População no início do período considerado
  • n: Número de anos no período

O método geométrico assume que a população cresce a uma taxa constante ao longo do período. Isso geralmente é uma boa aproximação para períodos curtos, mas pode não ser preciso para períodos mais longos, onde a taxa de crescimento pode variar.

Exemplo[editar | editar código-fonte]

Taxa média geométrica de crescimento anual (%) da população residente, por ano, em municípios selecionados, 2000/2010 e 2010/2022
Região Município selecionado Taxa 2000/2010 Taxa 2010/2022
Norte Manaus (AM) 2,51 1,14
Nordeste Piripiri (PI) 0,28 0,49
Sudeste Campinas (SP) 1,09 0,44
Sul Tramandaí (RS) 2,97 2,26
Centro-Oeste Novo Gama (GO) 2,48 0,74

Fonte: (1) IBGE - Censos demográficos de 2000 e 2010. Link de acesso: https://datasus.saude.gov.br/populacao-residente (2) IBGE: cidades e estados do Brasil. Censo demográfico 2022. Link de acesso: https://cidades.ibge.gov.br/.

Manaus, Tramandaí e Novo Gama destacaram-se com as maiores taxas de crescimento populacional anual entre 2000 e 2010. Esse crescimento acelerado pode ser explicado por diversos fatores específicos a cada cidade: oportunidades econômicas em Manaus, proximidade com grandes centros urbanos no caso de Novo Gama e o desenvolvimento do turismo em Tramandaí. No período seguinte, entre 2010 e 2022, apenas Tramandaí manteve um ritmo elevado de crescimento, provavelmente impulsionado por suas condições de vida atrativas. Por outro lado, Manaus e Novo Gama experimentaram uma desaceleração abrupta, possivelmente devido à redução da migração e a mudanças no cenário econômico. Piripiri e Campinas apresentaram taxas de crescimento relativamente estáveis ao longo dos dois períodos analisados. Essa constância sugere um aumento populacional mais equilibrado e consistente, possivelmente sustentado por atividades econômicas consolidadas, infraestrutura adequada e acesso a serviços sociais.

Índice de envelhecimento[editar | editar código-fonte]

O índice de envelhecimento é um indicador demográfico que mede a proporção de pessoas idosas em uma população. É calculado como a razão entre o número de pessoas com 60 anos ou mais e o número de pessoas com menos de 15 anos, multiplicado por 100.

Interpretação[editar | editar código-fonte]

  • Um índice de envelhecimento alto indica que há uma proporção maior de pessoas idosas em relação à população jovem. Isso sugere que a população está envelhecendo.
  • Um índice de envelhecimento baixo indica que há uma proporção menor de pessoas idosas em relação à população jovem. Isso sugere que a população é relativamente jovem.

Usos[editar | editar código-fonte]

Acompanhar a evolução do ritmo de envelhecimento da população[editar | editar código-fonte]

  • Permite comparar o ritmo de envelhecimento entre diferentes áreas geográficas (países, estados, municípios) e grupos sociais (por exemplo, homens e mulheres, diferentes grupos étnicos).
  • Essa comparação auxilia na identificação de áreas ou grupos que podem necessitar de maior atenção em termos de políticas públicas voltadas para a população idosa.

Contribuir para a avaliação de tendências da dinâmica demográfica[editar | editar código-fonte]

  • O índice de envelhecimento, juntamente com outros indicadores demográficos, como taxas de natalidade e mortalidade, permite aos demógrafos e formuladores de políticas públicas compreender melhor as mudanças na estrutura etária da população e suas implicações.
  • Essa compreensão é usada no planejamento de ações em áreas como saúde, educação, previdência social e mercado de trabalho.

Subsidiar a formulação, gestão e avaliação de políticas públicas[editar | editar código-fonte]

  • Saúde: Planejar a oferta de serviços de saúde para atender às necessidades específicas da população idosa, como programas de prevenção de doenças crônicas, cuidados de longa duração e assistência domiciliar.
  • Previdência social: Avaliar a sustentabilidade dos sistemas previdenciários e planejar reformas para garantir a segurança financeira da população idosa.
  • Mercado de trabalho: Desenvolver programas de treinamento e requalificação para trabalhadores mais velhos, a fim de promover sua permanência no mercado de trabalho.

Limitações[editar | editar código-fonte]

Imprecisões da base de dados[editar | editar código-fonte]

A precisão do índice de envelhecimento depende da qualidade dos dados populacionais utilizados para calculá-lo. Em alguns casos, pode haver imprecisões nos dados devido a:

  • Falhas na declaração da idade: Em alguns levantamentos estatísticos, as pessoas podem não declarar sua idade correta, o que pode afetar a precisão do índice.
  • Metodologia de estimativas e projeções populacionais: As estimativas e projeções populacionais, que são usadas para calcular o índice de envelhecimento, são baseadas em modelos matemáticos que podem ter um grau de incerteza.

Simplificação da realidade[editar | editar código-fonte]

O índice de envelhecimento é uma medida simples que considera apenas a proporção de pessoas idosas em relação à população jovem. Ele não leva em conta outros fatores que podem influenciar o envelhecimento da população, como:

  • Taxa de natalidade: Uma queda na taxa de natalidade pode levar a um aumento no índice de envelhecimento, mesmo que a expectativa de vida não esteja aumentando.
  • Taxa de mortalidade: Uma queda na taxa de mortalidade, especialmente entre os idosos, pode levar a um aumento no índice de envelhecimento.
  • Migração: A entrada ou saída de pessoas em diferentes faixas etárias pode afetar o índice de envelhecimento.
Dificuldade de comparação entre países[editar | editar código-fonte]

A definição de "idoso" pode variar entre países. Alguns países definem a idade de 60 anos como o limite para a velhice, enquanto outros usam 65 anos. Isso pode dificultar a comparação do índice de envelhecimento entre diferentes países.

Método de cálculo[editar | editar código-fonte]

Índice de envelhecimento = (População com 60 anos ou mais / População com menos de 15 anos) x 100

Exemplo[editar | editar código-fonte]

Índice de envelhecimento, em municípios selecionados, 2000, 2010 e 2022.
Região Município selecionado 2000 2010 2022
Norte Manaus (AM) 14,0 21,2 41,2
Nordeste Piripiri (PI) 29,0 48,1 79,7
Sudeste Campinas (SP) 39,8 64,3 109,6
Sul Tramandaí (RS) 30,3 55,7 105,9
Centro-Oeste Novo Gama (GO) 9,8 16,6 38,1

Fonte: (1) IBGE - Censos demográficos de 2000 e 2010. Link de acesso: https://datasus.saude.gov.br/populacao-residente (2) IBGE: cidades e estados do Brasil. Censo demográfico 2022. Link de acesso: https://cidades.ibge.gov.br/.

Em todos os municípios selecionados, o índice de envelhecimento aumentou entre 2000 e 2022. Isso indica que a população está envelhecendo nessas cidades. Campinas apresentou o maior aumento no índice de envelhecimento, enquanto Novo Gama teve o menor. Em 2022, Campinas e Tramandaí apresentaram os maiores índices de envelhecimento, ambos acima de 100. Isso indica que nesses municípios há mais pessoas idosas do que jovens. Manaus e Novo Gama apresentaram os menores índices de envelhecimento em 2022, ambos abaixo de 50. Isso indica que nesses municípios a população ainda é relativamente jovem.