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Introdução ao Jornalismo Científico/Temas Centrais da Ciência Contemporânea/Atividade/Bverzili

Fonte: Wikiversidade

Nome da atividade

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Esta tarefa é realizada para cumprimento do módulo 4 do curso de Introdução ao Jornalismo Científico. Tome cuidado de estar logado na Wikiversidade. Se não estiver logado, não será possível verificar o trabalho.

O jornalismo científico envolve finalmente um processo de tradução. Passamos dos signos próprios ao meio científico, que tem seus próprios e jargões, para um outro sistema de signos, mais próximo ao público amplo. A tradução torna-se ainda mais complexa quando há também uma adaptação a novos meios, por exemplo do texto científico para o produto audiovisual na comunicação científica.

Entender como a tradução intersemiótica é realizada no campo da divulgação científica é um esforço central na pesquisa sobre a comunicação da ciência. Neste exemplo, são apresentadas as estratégias de construção de duas matérias sobre ciências agrárias.

O exercício proposto aqui envolve justamente uma comparação sobre como foi realizada a comunicação sobre uma mesma produção científica. Para isso, você deverá selecionar uma notícia sobre um tema científico e verificar de que forma ela foi abordada por dois veículos jornalísticos diferentes. Analise tópicos como: o título, o abre, a descrição do método, a realização de entrevistas, o contexto que a notícia oferece. O roteiro abaixo explica como deve ser feito.

Nome de usuário(a)

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Bverzili

Material selecionado

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Nesta seção, você deve listar o material selecionado para o exercício:

  • dois produtos jornalísticos, de qualquer meio e de veículos distintos, sobre um mesma tema científico, preferencialmente sobre uma mesma notícia científica; e
  • a publicação científica que deu origem à divulgação científica realizada nos dois produtos jornalísticos selecionados.

Produção científica

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Para esta etapa, você precisará ler e descrever a produção científica selecionada. Responda às questões abaixo.

  • Qual a contribuição científica pretendida?
    • Responda aqui: Estudar melhor os distúrbios mentais e psiquiátricos a partir de uma nova metodologia científica.
  • Qual o método científico adotado?
    • Responda aqui: Experimento com animais (in vivo)
  • Quais são as limitações do método, tais quais apresentadas no artigo?
    • Responda aqui: cérebros dos roedores não são tão semelhantes aos cérebros humanos quanto os dos primatas.
  • Qual o resultado realizado?
    • Responda aqui: Os neurônios humanos implantados mostraram atividade quando estimulados e foram integrados com sucesso aos cérebros dos roedores.
  • Qual o impacto deste resultado?
    • Responda aqui: Os resultados sugerem que o modelo pode ajudar no estudo de doenças mentais e no teste de moléculas para tratá-las.

Produção jornalística

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Para esta etapa, você precisará ler e descrever cada uma das notícias de comunicação científica selecionadas. Responda às questões abaixo.

  • Por que no título (ou abre, no caso de um produto audiovisual) é destacada esta informação?
    • Responda aqui para a comunicação 1:
    • Responda aqui para a comunicação 2:
  • Em que medida o método da pesquisa é descrito?
    • Responda aqui para a comunicação 1: O método da pesquisa é descrito com profundidade - tanto em sua classificação metodológica quanto em suas questões éticas para difusão de um novo modelo para estudos in vivo.
    • Responda aqui para a comunicação 2: O método é descrito e detalhado na legenda da imagem publicada nas redes sociais da revista. Por se tratar de uma novidade metodológica, esse foi o único assunto abordado pelo redator.
  • Qual a função das entrevistas, se ocorreram?
    • Responda aqui para a comunicação 1: A entrevista serviu para o pesquisador responsável pelo experimento pudesse explicar os benefícios específicos desse novo modelo para estudos in vivo e qual sua contribuição para o estudo de doenças psiquiátricas que são provavelmente provocadas por alterações sutis em circuitos neurais.
    • Responda aqui para a comunicação 2: Não há entrevista transcrita.
  • Em que medida alguns resultados são destacados e outros, não?
    • Responda aqui para a comunicação 1: Os resultados positivos, isto é, que indicam que esse novo método de estudos das doenças psiquiátricas pode ser promissor para estudos mais detalhados dos circuitos neurais, são apresentados e os possíveis conflitos éticos, decorrentes desses resultados e que a comunidade científica pode levantar, também são brevemente discutidos.
    • Responda aqui para a comunicação 2: Os principais resultados são apresentados e os indícios de que esse modelo seria positivo para futuros estudos é citado.
  • Em que medida a notícia oferece um contexto suficiente para a compreensão da produção científica?
    • Responda aqui para a comunicação 1: A notícia detalha o método científico e os objetivos do pesquisador. É possível que um leitor que não tem conhecimento prévio de neurociências ou de metodologia científica compreenda como, onde e por quê a produção científica foi realizada e suas implicações.
    • Responda aqui para a comunicação 2: A notícia oferece um vocabulário simples que contextualiza brevemente a produção científica abordada. Essa contextualização ajuda para que o leitor que não tem conhecimento prévio de neurociências, mas que se interessa por esse assunto e tem um breve conhecimento sobre metodologia científica possa compreender.

Para esta etapa, você precisará fazer um texto de até 2.000 caracteres comparando as estratégias de tradução intersemiótica realizadas pelas duas notícias. O que queremos saber finalmente é em que medida conseguiram comunicar adequadamente o resultado e o processo da ciência. Você pode também indicar exemplos positivos e negativos da prática de comunicação realizada.

O texto jornalístico sobre uma produção científica, tal como a primeira forma de comunicação escolhida para essa análise, é uma maneira mais detalhada de informar sobre uma pesquisa científica realizada, sem que o leitor precise ler o artigo publicado - que está na língua inglesa e conta com um vocabulário científico específico da área da Neurociência. Isso é positivo, porque confere ao leitor que desconhece o conteúdo científico discutido uma maior contextualização, profundidade e crítica do estudo em questão, para que ele se informe de algo benéfico para a sociedade em que se insere, sem precisar passar por uma formação especializada. Essa forma de comunicar fortalece a ciência aberta e aproxima a comunidade não científica das produções realizadas pelos principais centros de pesquisa do mundo. Esse texto jornalístico chama a atenção do leitor por meio do título e subtítulo da notícia, que confere os principais objetivos ou contribuições da pesquisa realizada. Por outro lado, o conteúdo visual comunicado por redes sociais, como é o caso da segunda forma de comunicação escolhida, pode chamar mais atenção do usuário por oferecer de forma rápida o assunto da notícia e causar curiosidade por meio da imagem. Essa é uma forma de rápida difusão do conhecimento científico, entretanto seu conteúdo é menos detalhado e deve estar contido nos limites estabelecidos pela rede social em questão. Essa forma de comunicar trafega a informação seguindo a dinâmica de "likes" e compartilhamentos de cada um dos usuários, fazendo com que o conteúdo científico atinja o leitor que pode interessar por esse tipo de produção. A foto publicada é o primeiro contato do leitor com a produção científica e o comunica, por meio de um processo de recriação interpretativa da imagem, de forma implícita e menos consciente o que será abordado na legenda. O contexto científico é abordado pelo usuário da rede social que o publicou. Ao ler a legenda, o leitor pode se interessar e buscar por sua conta mais conhecimentos ou ser direcionado por meio de links para a notícia mais completa. Essa forma de comunicar, apesar de indireta, é mais rápida do que a primeira notícia (texto jornalístico).

Referências