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Introdução ao Jornalismo Científico/Temas Centrais da Ciência Contemporânea/Atividade/Mariacarolinahr

Fonte: Wikiversidade

Nome da atividade

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Esta tarefa é realizada para cumprimento do módulo 4 do curso de Introdução ao Jornalismo Científico. Tome cuidado de estar logado na Wikiversidade. Se não estiver logado, não será possível verificar o trabalho.

O jornalismo científico envolve finalmente um processo de tradução. Passamos dos signos próprios ao meio científico, que tem seus próprios e jargões, para um outro sistema de signos, mais próximo ao público amplo. A tradução torna-se ainda mais complexa quando há também uma adaptação a novos meios, por exemplo do texto científico para o produto audiovisual na comunicação científica.

Entender como a tradução intersemiótica é realizada no campo da divulgação científica é um esforço central na pesquisa sobre a comunicação da ciência. Neste exemplo, são apresentadas as estratégias de construção de duas matérias sobre ciências agrárias.

O exercício proposto aqui envolve justamente uma comparação sobre como foi realizada a comunicação sobre uma mesma produção científica. Para isso, você deverá selecionar uma notícia sobre um tema científico e verificar de que forma ela foi abordada por dois veículos jornalísticos diferentes. Analise tópicos como: o título, o abre, a descrição do método, a realização de entrevistas, o contexto que a notícia oferece. O roteiro abaixo explica como deve ser feito.

Nome de usuário(a)

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Mariacarolinahr

Material selecionado

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Nesta seção, você deve listar o material selecionado para o exercício:

  • dois produtos jornalísticos, de qualquer meio e de veículos distintos, sobre um mesma tema científico, preferencialmente sobre uma mesma notícia científica; e
  • a publicação científica que deu origem à divulgação científica realizada nos dois produtos jornalísticos selecionados.

Produção científica

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Para esta etapa, você precisará ler e descrever a produção científica selecionada. Responda às questões abaixo.

  • Qual a contribuição científica pretendida?
    • Responda aqui: De acordo com o próprio site (https://experience.arcgis.com/experience/6a0303b2817f482ab550dd024019f6f5/page/Sobre/), o Observatório Nacional dos Direitos Humanos – ObservaDH tem como objetivo difundir e analisar informações estratégicas sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, fornecendo evidências para o planejamento, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas de defesa, promoção, proteção, educação e cultura em direitos humanos, nos níveis de governo federal, estadual e municipal e junto à sociedade civil. A plataforma virtual de acesso público reúne um conjunto de indicadores e índices de direitos humanos, apresentados na forma de narrativas de dados e painéis, sobre os públicos e os temas prioritários do MDHC, como crianças e adolescentes; pessoas idosas; pessoas com deficiência; pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexo, Assexuais e outras (LGBTQIA+); pessoas em situação de rua; pessoas refugiadas, migrantes e apátridas; e outros grupos sociais vulnerabilizados. As bases de dados selecionadas foram preferencialmente registros administrativos federais e pesquisas censitárias nacionais de acesso público, mapeadas para construção de indicadores em uma perspectiva de direitos humanos. As páginas e seções serão periodicamente atualizadas para incluir novas informações e temas para apresentar questões relevantes aos públicos e às políticas públicas de direitos humanos no país. O ObservaDH foi instituído no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – MDHC pela Portaria nº 571, de 11 de setembro de 2023.  
  • Qual o método científico adotado?
    • Responda aqui: Utiliza dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), além de parcerias com universidades, institutos de pesquisa, entidades da sociedade civil e organizações internacionais no âmbito da Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos, a RENEDH. Está em constante atualização.
  • Quais são as limitações do método, tais quais apresentadas no artigo?
    • Responda aqui: Falta de levantamentos precisos apesar de usar índices econômicos bem estabelecidos
  • Qual o resultado realizado?
    • Responda aqui: No ano de 2024 o ObservaDH publicou um retrato sobre a população de rua nas cidades brasileiras, com levantamento sobre a quantidade de pessoas, as cidades com mais pessoas nessa condição, gênero, etc.
  • Qual o impacto deste resultado?
    • Responda aqui: as informações obtidas servirão para apoiar políticas públicas no enfrentamento desse problema social.

Produção jornalística

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Para esta etapa, você precisará ler e descrever cada uma das notícias de comunicação científica selecionadas. Responda às questões abaixo.

  • Por que no título (ou abre, no caso de um produto audiovisual) é destacada esta informação?
    • Responda aqui para a comunicação 1: O destaque é dado especificamente para Campinas, que é a única não capital presente no ranking das 10 cidades com maior população de rua.
    • Responda aqui para a comunicação 2: O destaque aqui é dado para o novo censo, a partir do histórico de informações que o IPEA disponibiliza, além do programa de moradia proposto para essa população.
  • Em que medida o método da pesquisa é descrito?
    • Responda aqui para a comunicação 1: apenas é comentada de forma breve de onde vem esses dados.
    • Responda aqui para a comunicação 2: É descrito cono as informações foram levantadas, a partir de órgãos oficiais, de forma mais detalhada, e como os pesquisadores estão trabalhando com esses dados.
  • Qual a função das entrevistas, se ocorreram?
    • Responda aqui para a comunicação 1: a Prefeitura de Campinas, em comunicado, disse que tem acompanhado a popualção de rua na cidades desde 2021. Mas não houve entrevista.
    • Responda aqui para a comunicação 2: foram consultados diversos especialistas no assunto, para aumentar a discussão sobre o tema.
  • Em que medida alguns resultados são destacados e outros, não?
    • Responda aqui para a comunicação 1: há apenas uma descrição breve das cidades nas 10 primeiras colocações.
    • Responda aqui para a comunicação 2: os resultados são destacados com gráficos, além de fotos que ilustram a condição de vida dessa população nas ruas.
  • Em que medida a notícia oferece um contexto suficiente para a compreensão da produção científica?
    • Responda aqui para a comunicação 1: a produção científica (Plataforma ObservaDH, relacionado ao governo federal) é citada, mas não há link para os dados.
    • Responda aqui para a comunicação 2: aqui não só o ObservaDH é citado, como outras fontes de informação (Decretos, órgãos de pesquisa, levantamentos).

Para esta etapa, você precisará fazer um texto de até 2.000 caracteres comparando as estratégias de tradução intersemiótica realizadas pelas duas notícias. O que queremos saber finalmente é em que medida conseguiram comunicar adequadamente o resultado e o processo da ciência. Você pode também indicar exemplos positivos e negativos da prática de comunicação realizada.

Escreva aqui sua resposta

População de rua:

O site da CBN Campinas divulgou no dia 6 de janeiro de 2024 dados sobre um levantamento realizado pelo Observatório dos Direitos Humanos, no qual a cidade do interior paulista aparece em 9º lugar, em relação à quantidade de moradores de rua. Entre as 10 primeiras cidades no ranking, Campinas é a única que não é capital de uma das unidades federativas.

Os dados foram obtidos a partir de informações do Cadastro Único, que mostrou que entre 2018 e 2023 essa população praticamente dobrou, e quais são os principais motivos para eles morarem nas ruas. Em Campinas, a Prefeitura tem acompanhado desde 2021 as pessoas que vivem nessa condição.

Notícia informativa, que traz dados mais centrais, e buscou algum comentário sobre a cidade especificamente citada.

Fonte: https://portalcbncampinas.com.br/2024/01/campinas-e-9a-cidade-brasileira-com-maior-numero-de-pessoas-em-situacao-de-rua/

Já, na edição nº 339, de maio de 2024, a Revista Pesquisa Fapesp, Christina Queiroz trouxe um panorama mais detalhado sobre a população de rua, que foi agravado após a pandemia de covid-19.

A inclusão de dados sobre essas pessoas no Cadastro Único desde 2009 facilitou a análise dos seus dados, e a possibilidade de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe um pouco mais de dignidade para eles. Mas, existem diferenças muito grandes no tratamento a essa população entre as cidades avaliadas, e ainda há pouco sendo feito para resolver esse problema social tão grande.

A matéria comparou o cenário brasileiro com uma cidade europeia (Porto, em Portugal), além da Alemanha e Espanha, e as políticas públicas criadas nesses outros países, por meio do trabalho realizado por pesquisadores da área de ciências humanas.

Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/populacao-de-rua-tera-censo-e-novo-programa-de-moradia/

A intenção dessa pesquisa é trazer informações atualizadas que sirvam para apoiar políticas públicas no enfrentamento dessa questão (pessoas em situação de rua), nos diferentes níveis de gestão: municipal, estadual e federal, como por exemplo  a Política Nacional para a População em situação de rua (Decreto n 7053/2009).

Referências