Introdução ao Jornalismo Científico/Temas Centrais da Ciência Contemporânea/Atividade/Mariacarolinahr
Nome da atividade
[editar | editar código-fonte]Esta tarefa é realizada para cumprimento do módulo 4 do curso de Introdução ao Jornalismo Científico. Tome cuidado de estar logado na Wikiversidade. Se não estiver logado, não será possível verificar o trabalho.
Atividade
[editar | editar código-fonte]O jornalismo científico envolve finalmente um processo de tradução. Passamos dos signos próprios ao meio científico, que tem seus próprios e jargões, para um outro sistema de signos, mais próximo ao público amplo. A tradução torna-se ainda mais complexa quando há também uma adaptação a novos meios, por exemplo do texto científico para o produto audiovisual na comunicação científica.
Entender como a tradução intersemiótica é realizada no campo da divulgação científica é um esforço central na pesquisa sobre a comunicação da ciência. Neste exemplo, são apresentadas as estratégias de construção de duas matérias sobre ciências agrárias.
O exercício proposto aqui envolve justamente uma comparação sobre como foi realizada a comunicação sobre uma mesma produção científica. Para isso, você deverá selecionar uma notícia sobre um tema científico e verificar de que forma ela foi abordada por dois veículos jornalísticos diferentes. Analise tópicos como: o título, o abre, a descrição do método, a realização de entrevistas, o contexto que a notícia oferece. O roteiro abaixo explica como deve ser feito.
Nome de usuário(a)
[editar | editar código-fonte]Mariacarolinahr
Material selecionado
[editar | editar código-fonte]Nesta seção, você deve listar o material selecionado para o exercício:
- dois produtos jornalísticos, de qualquer meio e de veículos distintos, sobre um mesma tema científico, preferencialmente sobre uma mesma notícia científica; e
- a publicação científica que deu origem à divulgação científica realizada nos dois produtos jornalísticos selecionados.
- Título e link da notícia 1: "Campinas é 9ª cidade brasileira com maior número de pessoas em situação de rua". Link: https://portalcbncampinas.com.br/2024/01/campinas-e-9a-cidade-brasileira-com-maior-numero-de-pessoas-em-situacao-de-rua/
- Título e link da notícia 2: "População de rua terá censo e novo programa de moradia". Link: https://revistapesquisa.fapesp.br/populacao-de-rua-tera-censo-e-novo-programa-de-moradia/
- Título e link da produção científica: Observatório Nacional dos Direitos humanos: https://experience.arcgis.com/experience/6a0303b2817f482ab550dd024019f6f5/
Produção científica
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, você precisará ler e descrever a produção científica selecionada. Responda às questões abaixo.
- Qual a contribuição científica pretendida?
- Responda aqui: De acordo com o próprio site (https://experience.arcgis.com/experience/6a0303b2817f482ab550dd024019f6f5/page/Sobre/), o Observatório Nacional dos Direitos Humanos – ObservaDH tem como objetivo difundir e analisar informações estratégicas sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, fornecendo evidências para o planejamento, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas de defesa, promoção, proteção, educação e cultura em direitos humanos, nos níveis de governo federal, estadual e municipal e junto à sociedade civil. A plataforma virtual de acesso público reúne um conjunto de indicadores e índices de direitos humanos, apresentados na forma de narrativas de dados e painéis, sobre os públicos e os temas prioritários do MDHC, como crianças e adolescentes; pessoas idosas; pessoas com deficiência; pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexo, Assexuais e outras (LGBTQIA+); pessoas em situação de rua; pessoas refugiadas, migrantes e apátridas; e outros grupos sociais vulnerabilizados. As bases de dados selecionadas foram preferencialmente registros administrativos federais e pesquisas censitárias nacionais de acesso público, mapeadas para construção de indicadores em uma perspectiva de direitos humanos. As páginas e seções serão periodicamente atualizadas para incluir novas informações e temas para apresentar questões relevantes aos públicos e às políticas públicas de direitos humanos no país. O ObservaDH foi instituído no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – MDHC pela Portaria nº 571, de 11 de setembro de 2023.
- Qual o método científico adotado?
- Responda aqui: Utiliza dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), além de parcerias com universidades, institutos de pesquisa, entidades da sociedade civil e organizações internacionais no âmbito da Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos, a RENEDH. Está em constante atualização.
- Quais são as limitações do método, tais quais apresentadas no artigo?
- Responda aqui: Falta de levantamentos precisos apesar de usar índices econômicos bem estabelecidos
- Qual o resultado realizado?
- Responda aqui: No ano de 2024 o ObservaDH publicou um retrato sobre a população de rua nas cidades brasileiras, com levantamento sobre a quantidade de pessoas, as cidades com mais pessoas nessa condição, gênero, etc.
- Qual o impacto deste resultado?
- Responda aqui: as informações obtidas servirão para apoiar políticas públicas no enfrentamento desse problema social.
Produção jornalística
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, você precisará ler e descrever cada uma das notícias de comunicação científica selecionadas. Responda às questões abaixo.
- Por que no título (ou abre, no caso de um produto audiovisual) é destacada esta informação?
- Responda aqui para a comunicação 1: O destaque é dado especificamente para Campinas, que é a única não capital presente no ranking das 10 cidades com maior população de rua.
- Responda aqui para a comunicação 2: O destaque aqui é dado para o novo censo, a partir do histórico de informações que o IPEA disponibiliza, além do programa de moradia proposto para essa população.
- Em que medida o método da pesquisa é descrito?
- Responda aqui para a comunicação 1: apenas é comentada de forma breve de onde vem esses dados.
- Responda aqui para a comunicação 2: É descrito cono as informações foram levantadas, a partir de órgãos oficiais, de forma mais detalhada, e como os pesquisadores estão trabalhando com esses dados.
- Qual a função das entrevistas, se ocorreram?
- Responda aqui para a comunicação 1: a Prefeitura de Campinas, em comunicado, disse que tem acompanhado a popualção de rua na cidades desde 2021. Mas não houve entrevista.
- Responda aqui para a comunicação 2: foram consultados diversos especialistas no assunto, para aumentar a discussão sobre o tema.
- Em que medida alguns resultados são destacados e outros, não?
- Responda aqui para a comunicação 1: há apenas uma descrição breve das cidades nas 10 primeiras colocações.
- Responda aqui para a comunicação 2: os resultados são destacados com gráficos, além de fotos que ilustram a condição de vida dessa população nas ruas.
- Em que medida a notícia oferece um contexto suficiente para a compreensão da produção científica?
- Responda aqui para a comunicação 1: a produção científica (Plataforma ObservaDH, relacionado ao governo federal) é citada, mas não há link para os dados.
- Responda aqui para a comunicação 2: aqui não só o ObservaDH é citado, como outras fontes de informação (Decretos, órgãos de pesquisa, levantamentos).
Análise
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, você precisará fazer um texto de até 2.000 caracteres comparando as estratégias de tradução intersemiótica realizadas pelas duas notícias. O que queremos saber finalmente é em que medida conseguiram comunicar adequadamente o resultado e o processo da ciência. Você pode também indicar exemplos positivos e negativos da prática de comunicação realizada.
Escreva aqui sua resposta
População de rua:
O site da CBN Campinas divulgou no dia 6 de janeiro de 2024 dados sobre um levantamento realizado pelo Observatório dos Direitos Humanos, no qual a cidade do interior paulista aparece em 9º lugar, em relação à quantidade de moradores de rua. Entre as 10 primeiras cidades no ranking, Campinas é a única que não é capital de uma das unidades federativas.
Os dados foram obtidos a partir de informações do Cadastro Único, que mostrou que entre 2018 e 2023 essa população praticamente dobrou, e quais são os principais motivos para eles morarem nas ruas. Em Campinas, a Prefeitura tem acompanhado desde 2021 as pessoas que vivem nessa condição.
Notícia informativa, que traz dados mais centrais, e buscou algum comentário sobre a cidade especificamente citada.
Fonte: https://portalcbncampinas.com.br/2024/01/campinas-e-9a-cidade-brasileira-com-maior-numero-de-pessoas-em-situacao-de-rua/
Já, na edição nº 339, de maio de 2024, a Revista Pesquisa Fapesp, Christina Queiroz trouxe um panorama mais detalhado sobre a população de rua, que foi agravado após a pandemia de covid-19.
A inclusão de dados sobre essas pessoas no Cadastro Único desde 2009 facilitou a análise dos seus dados, e a possibilidade de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe um pouco mais de dignidade para eles. Mas, existem diferenças muito grandes no tratamento a essa população entre as cidades avaliadas, e ainda há pouco sendo feito para resolver esse problema social tão grande.
A matéria comparou o cenário brasileiro com uma cidade europeia (Porto, em Portugal), além da Alemanha e Espanha, e as políticas públicas criadas nesses outros países, por meio do trabalho realizado por pesquisadores da área de ciências humanas.
Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/populacao-de-rua-tera-censo-e-novo-programa-de-moradia/
A intenção dessa pesquisa é trazer informações atualizadas que sirvam para apoiar políticas públicas no enfrentamento dessa questão (pessoas em situação de rua), nos diferentes níveis de gestão: municipal, estadual e federal, como por exemplo a Política Nacional para a População em situação de rua (Decreto n 7053/2009).