Jogo 2015/Aula 6

Fonte: Wikiversidade
Brincadeira "Rua e avenida"
Introdução da aula

15 de abril,2015

Registro da aula feito pelos alunos Aline, Lucas Carvalho, Paloma Paiva e Victoria Casanova


I.Tema e Objetivo da Aula[editar | editar código-fonte]

Aluna Natalia no jogo "Pega-senta"

O tema tratado nesta aula foi “O papel do brinquedo no "desenvolvimento[1] "usando como base a teoria de Vygotsky, onde o autor identifica as fases da criança e seu desenvolvimento no brinquedo. Utilizando a clássica brincadeira de “pega” em várias variações, os alunos foram estimulados a imaginar e criar situações dentro do jogo.

II.Materiais e Espaços Utilizados[editar | editar código-fonte]

"Jogo das estátuas"

O espaço utilizado foi o salão de festas do Clube de Regatas Saldanha da Gama, e os materiais utilizados foram fita adesiva para determinar certas linhas e uma bola para alguns dos jogos.

III.Método didático[editar | editar código-fonte]

No inicio da aula, foi utilizado o método de aula prática, onde o professor utilizou um jogo com sete variações, relativas ao texto de Vygotsky.

Após a aula prática, seguiu-se para a apresentação do grupo responsável pela leitura do texto. No inicio da apresentação, utilizando o método de seminário, os alunos iniciam a apresentação em forma de conversação didática, dirigindo perguntas à turma e gerando uma discussão breve sobre o tema.

IV.Descrição das Atividades/Discussões e Dúvidas dos alunos[editar | editar código-fonte]

Jogo dos números

Primeira Parte da Aula: Brincadeiras de Pega[editar | editar código-fonte]

Realizada no clube de Regatas Saldanha da Gama, a primeira parte da aula foi prática, onde o professor aplicou 7 variações da clássica brincadeira de pega com base na teoria de Vygotsky.

  • Preparação e diferenciações dos jogos: delimitação do espaço.
  • Variações de tempo de cada tipo de jogo de pega;
  • Possibilitar, inventar e usar a inteligência, a possibilidade de agir naquele momento, e não levar a brincadeira apenas como uma atividade esportiva (caso ocorrido durante a 5ª variação, "nunca 3");
  • Procurar não perder pela exaustão. Houve questinamento da regra (mostrando o quanto ela é importante e necessária);
  • Variação de uso das mãos e pés em determinados tipo de pega.

1º variação: "Pega-pega clássico", onde um aluno era responsável por pegar alguém, que assumia o seu lugar

2º variação: "Pega-senta", onde o aluno que fosse pego, deveria ficar sentado no chão e poderia voltar a brincadeira caso encostasse em alguém que estivesse passando por ele, e esta pessoa assumia o seu lugar, sentando.

3º variação: "Rua e avenida", os alunos formaram 5 fileiras, e quando era dada a ordem "Rua", todos ficavam com os braços abertos em horizontal. Quando a palavra "avenida" fosse proferida, todos deveriam deixar os braços abertos em vertical, formando representações de ruas e avenidas. Uma pessoa seria o pegador, e a outra deveria fugir, e eles só poderiam fugir entre os espaços abertos pelos demais alunos.

4º variação: "Nunca 3" Um aluno seria o pegador e o outro fugindo, e enquanto isso, os demais alunos deveriam sentar em duplas. Ao fugir, o aluno poderia sentar atrás de alguma das duplas e ocorreria uma inversão de papéis com o primeiro integrante da dupla (que estivesse sentado a frente) e este, se levantando, deveria ser o responsável por pegar quem estivesse outrora pegando. A partir daí, os alunos entraram em um modo competitivo e tornou-se difícil o dinamismo do jogo, então o professor explicou brevemente sobre as possibilidades de pensamento, inteligência, imaginação e criatividade, ressaltando que, ao sentar, o aluno adentrava uma "zona de magia" nessa área de transição, onde essa pessoa se transformava em duas. O contraste depois da explicação foi muito interessante.

5º variação: "Jogo dos números". A turma foi dividida em duas equipes, e em cada equipe de 15 membros, cada integrante receberia um número. Quando seu número fosse chamado, os dois alunos referentes deveriam disputar uma bola que ficava no centro do tablado e levá-la para seu respectivo campo, marcando um ponto para o seu time. Além desse jogo, houveram variações dele, incluindo o "Jogo das Estátuas" (6º variação), incrementando regras como: ao pegar a bola, seu adversário encosta na pessoa, que é obrigada a parar e soltar a bola; Não poder mais chutar a bola para o seu lado, dificultando em questão de tempo; Ou todos ficarem sentados e levantarem somente ao serem chamados.

6º variação: "Jogo das estátuas". Nessa variação, a mesma configuração de equipes da brincadeira anterior foi mantida, porém, se a pessoa que pegasse a bola primeiro fosse pega, deveria ficar em posição de estatua e soltar a bola, e só poderia voltar a se mexer quando seu oponente encostasse na bola.

7º variação: "Batatinha frita 1 2 3" Inversão total do modo clássico de pega pega, onde todos eram responsáveis por pegar apenas um. O participante que deve ser pego, deverá ficar de costas em uma das extremidades do tablado, pronunciar a frase "batatinha frita 1 2 3" e virar de frente.O restante das pessoas era responsável por pegá-lo, podendo somente se locomover enquanto fosse dita a frase. Quando a pessoa virasse, quem estivesse se movendo deveria voltar ao início do tablado. É um jogo com regras simples, mas que podem ter variações. Uma curiosidade foi que o aluno Carlos andou até o outro extremo sem ser percebido, fingindo estar machucado, mas ainda estando dentro das regras, pôde pegar a outra pessoa e substituí-la.

Ao longo das variações, a imaginação era estimulada e criavam-se várias possibilidades para tornar o jogo mais lúdico. Além disso, sendo implantadas cada vez mais regras para esses jogos, a turma ficava cada vez mais confusa e irritada, mostrando maior competitividade e o instinto do desespero. Esses efeitos foram controlados pelo professor, que posteriormente chamou a atenção para esse fato.

-Vídeo que mostra todos os jogos (youtube)

Segunda parte da aula : O papel do brinquedo no desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

• Realizada na unidade UNIFESP Santos - Ponta da Praia, houve a apresentação do texto "O papel do brinquedo no desenvolvimento" pelo quarteto Aline, Lucas Carvalho, Paloma e Victoria, onde com a ajuda de recursos visuais (slides), fizeram um apanhado sobre o texto e o que o autor revela em sua teoria, onde ainda expuseram sua opinião sobre a importância do texto, seus objetivos e compararam teorias feitas pelo próprio autor e pelos textos anteriormente lidos.

Lev Semenovitch Vygotsky, autor do texto apresentado pelo grupo

• No inicio da apresentação, o quarteto lançou uma pergunta a turma: "O brinquedo é uma atividade que dá prazer a criança?" e houve uma breve discussão sobre, onde se chegou a conclusão de que o brinquedo seria um meio de dar prazer a criança.

• Ao fim da apresentação, o grupo questionou a teoria de Koffka, que defende que o brinquedo seria um outro mundo da criança, e usando a opinião de Vygotsky contida no texto, chegou à conclusão de que tal afirmação é incorreta, já que o brinquedo é um mundo imaginário que usa como base a vida real.

"Nunca 3" com as alunas Tamires e Renata

Pontos apresentados durante a aula[editar | editar código-fonte]

Durante a apresentação de slides, o professor esclareceu alguns temas junto ao grupo e a classe, e esclareceram diversos pontos utilizando citações do texto e experiências pessoais.

Foi discutido em como uma criança pequena age, e concluiu-se que ela é concreta e não consegue separar a ação do seu significado. Discutindo um pouco sobre crianças em fase pré-escolar, houve um questionamento se a criança satisfazia suas necessidades no brinquedo, e chegou-se à conclusão de que o brinquedo seria um mundo ilusório no qual a criança satisfaz uma vontade que, no momento, não pode realizar, pois nessa idade começam a surgir desejos que não podem ser realizados no agora.

Houve ainda discussões sobre regras e o surgimento delas no brinquedo e, em como, no decorrer no desenvolvimento, a criança consegue separar ação de significado.

V.Discussões e Dúvidas dos alunos[editar | editar código-fonte]

• Uma das dúvidas mais recorrentes seria da forma como o autor utiliza a palavra "brinquedo" no texto. Estaria ele utilizando para exemplificar o brinquedo físico em si, ou no sentido figurado utilizando a palavra como o ato de imaginar?

VI. Temas interdisciplinares[editar | editar código-fonte]

• Podemos relacionar as brincadeiras de pega com as práticas de ginástica, com o uso do corpo para expressar uma ação de lazer

VII. Conclusões[editar | editar código-fonte]

Aluna Ana Flávia no jogo "batatinha frita 123"

A partir da aula pudemos concluir que o brinquedo é parte importante no desenvolvimento da criança. A imaginação é necessária para satisfazer os desejos que não podem ser realizados no momento e ainda criar situações divertidas para o entretenimento. As brincadeiras ministradas em aula prática começavam simples, e conforme surgiam as variações, criavam-se várias possibilidades, assim como a imaginação.

Pode-se fazer ainda uma relação ao texto de Vygotsky entre as regras e as brincadeiras ministradas. sobre toda situação imaginária conter regras.

"O que restaria se o brinquedo fosse estruturado de tal maneira que não houvesse situações imaginárias? Restariam as regras”

O texto ainda nos ajuda a compreender o comportamento das crianças que nos rodeiam, e assim é possível até chegar a uma conclusão sobre qual tipo de brinquedo é melhor indicado para certa faixa etária.

VIII. Pesquisas Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

PAPEL DO BRINQUEDO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL ,

A importância dos brinquedos no desenvolvimento da criança

Qual a importância dos brinquedos?

O papel do brinquedo no desenvolvimento (Capítulo do livro A formação social da mente de L. S. Vygotsky)

IX. Comentários sobre a página do grupo anterior (Aula 5)[editar | editar código-fonte]

A aula anterior, com foco nas brincadeiras e o ato de brincar, nos trouxe muito o que agregar para a construção da apresentação e da página referente a aula 6. O ato de brincar complementa fornece um complemento a0 texto "O papel do brinquedo no desenvolvimento" e nos ajuda a compreender alguns assuntos referentes ao tema. A página do grupo 5 nos forneceu uma base de um melhor modo para o registro fotográfico da aula, de forma que facilitasse o entendimento.

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR[editar | editar código-fonte]

  • NOTA FINAL (atualizada em 23/6): 7,5

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (2,0/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (0,5/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(3,0/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0)