Jogo 2016/Aula 5

Fonte: Wikiversidade

I.Tema e Objetivos da Aula[editar | editar código-fonte]

O tema proposto para esta aula foia brincadeira com corda e suas diversas vertentes.

Explicação dos métodos da aula de corda.

O objetivo da aula foi exercitar a imaginação dos alunos, fazendo com que eles criassem saídas e soluções para os problemas que o professor apresentava passando a corda pela quadra, mudando assim a disposição feita nas filas e organizando de forma diferente para encaixar na contagem da corda.

II.Materiais e Espaços Utilizados[editar | editar código-fonte]

Na aula em questão, o espaço utilizado foi a quadra do Colégio Universitas, espaço, relativamente pequeno, porém suficiente para os objetivos da aula. O material usado foi apenas uma corda, de onde surgiram diversas possibilidades, e movimentos possíveis.

Em um segundo período da aula, a sala de aula foi utilizada para uma troca de idéias sobre a brincadeira, discussão, e explicação do professor sobre os pontos principais.

III.Método didático[editar | editar código-fonte]

A aula foi dividida em duas partes, sendo a primeira uma parte prática, onde o objetivo era a percepção da brincadeira ( com a corda ) e suas inúmeras possibilidades dentro de um contexto, criando-se regras, utilizando-se do trabalho em equipe. Já a segunda parte foi uma roda de debate, onde os alunos, após terem vivenciado aquela experiências, puderam compartilhar informações, e relacionar com os temas anteriormente aprendidos.

IV.Descrição das Atividades[editar | editar código-fonte]

Primeira Parte[editar | editar código-fonte]

A aula aconteceu em um dia chuvoso, o que acabou obrigando a aula a se iniciar com um número reduzido de pessoas, embora isso não tenha alterado a “ funcionalidade” da brincadeira. O professor fez uma breve explanação sobre a Semana do Brincar, que a atividade que seria realizada mais tarde, poderia ser aproveitada nessa “ Semana”. A primeira brincadeira foi bastante simples.

Com os alunos reunidos em um lado da quadra, duas pessoas ( o professor, e uma auxiliar) seguraram uma corda , um em cada ponta, e foram correndo na direção dos alunos, obrigando-os a desviar dessa corda. Parecia simples, porém depois a dificuldade começou a aumenta, quando essa corda começou a vir com ondulações, vir mais rápida, etc, o que acabou exigindo maior concentração dos alunos que estavam envolvidos para desviar dessa corda. Passada essa primeira parte, começaram a surgir as primeiras regras, o que acabou tornando a brincadeira mais difícil. Essas regras criadas previamente, levaram a percepção de que era necessário se trabalhar em equipe, um ajudando o outro a realizar a atividade. Uma das atividades era pular corda em duplas, o que fazia com que um ajudasse o outro. Depois o grupo foi aumentando, e isso tornou evidente a necessidade de uma “ consciência coletiva”, onde um percebia a limitação do outro e tentava de alguma maneira contorna-la, para que o grupo todo tivesse êxito.

Disposição dos alunos para participação na brincadeira.

Em um determinado momento, após desviarem da corda de diversas formas ( em duplas, em grupos, sozinhos), o professor propôs que se pulasse a corda , mas “ sem corda”, ou seja, era necessário se imaginar que havia algum objeto , e realizar a atividade mesmo que com a “ corda invisível” , e foi interessante, pois a imagem que se criou antes, com a corda, permaneceu muito forte nos alunos e eles realizaram a mesma pratica, mas sem a corda. Por fim, uma das ultimas atividades propostas, foi um desafio. Com que a sala toda conseguisse pular a corda, com o menor numero de voltas por cima, ou seja, várias pessoas pulariam de uma vez. As primeiras tentativas não foram muito bem realizadas, mas com a percepção, o trabalho em equipe que já havia sido realizado em outras atividades, levou o grupo todo a conseguir pular em um número bem pequeno de voltas. Foi a hora que a brincadeira terminou, e todos se encaminharam para a sala de aula para fazer um debate sobre a atividade.

Segunda Parte[editar | editar código-fonte]

A segunda parte da aula, já em sala de aula, serviu como roda de debate dos alunos, para falar da experiência com a corda. Foi falado da ilusão que se criou no momento de repetir o movimento, porém sem o objeto, também da naturalidade e da forma alienada como começou a brincadeira. No começo da aula, em momento algum foi dito o que havia ser feito e os movimentos surgiram naturalmente. E todas as essas atividades realizadas, se relacionam muito com o texto apresentado.

Sobre esse texto, podemos tecer alguns comentários. Para J. B. Freire, uma vez que o significado das coisas, nessa primeira fase da vida da criança, depende, acima de tudo, da ação corporal, o jogo e a atividade física tornam-se um importante recurso pedagógico para ser utilizado pelos professores .Outro ponto a ser destacado, e que também está presente na leitura de Freire, é de que a criança já possui bagagem, já possui conhecimentos que podem ser explorados e somados as várias dinâmicas, e tornando mais fácil a compreensão do objetivo da brincadeira. Ainda segundo o autor, são justamente essas brincadeiras, essas participações ativas, que tornam a criança parte da sociedade, "ela terá "a capacidade de agir na prática, transformando a realidade" .

Por fim, pelo fato de a aula ter começado com um tempo de atraso, foi comprometida explicação do grupo sobre os livros estudados, e dessa maneira, adiou-se para a próxima semana.

Na semana seguinte, o grupo pôde falar sobre os livros que foram lidos, expondo o ponto de vista e o que foi entendido sobre o que escreveram Vigotski e Freire.

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V.Discussões e Dúvidas dos alunos[editar | editar código-fonte]

Durante as atividades os alunos não tiveram muita abertura para questionar a execução, a regra era cumprir o que foi proposto e de maneira com que seguisse as ordens dadas pelo professor Vinicius, porém em alguns intervalos fornecidos entre uma parte do jogo e outra, as conversas entre os alunos para melhorar a organização e a sequencia de quem ia passar pela corda era visivel que o consenso criado era de que a brincadeira era linear e possuía um objetivo construtivista, que criaria em cada um a noção de dependência dos demais para executar brincadeiras.

A explicação feita pela grupo aos alunos foi a de que a brincadeira possui um viés de conjunto e coletividade, uma vez que os objetivos eram cumpridos à medida que o todo conseguia executar a ação de entrar em sequencia na corda.

VI.Temas interdisciplinares[editar | editar código-fonte]

Quando se trata de temas interdisciplinares, podemos analisar de diversas maneiras. A aula consistiu basicamente em uma brincadeira de percepção, de c, de movimento ativo, de reflexão. Partindo desse princípio, podemos analisar a capacidade motora , estudando o desenvolvimento das crianças , a capacidade de elaborar meios em que se passe pela dificuldade apresentada no decorrer da aula, ou seja, sua cognição e capacidade de associar determinadas coisas. Outro ponto a ser analisado é o contexto social, ou seja, são os primeiros contatos da criança no meio . São atividades em que exigem uma interação social, a percepção de que um depende do outro para alcançar melhores resultados, isso também se relaciona a uma visão pedagógica da brincadeira, já que esse também é o objetivo de aulas expositivas de escolas por exemplo. Dentro da Terapia Ocupacional, podemos analisar a capacidade de um objeto, ter tantas possibilidades, várias maneiras de ser utilizado.

VII.Conclusões[editar | editar código-fonte]

Pudemos perceber alguns conceitos básicos que estão presente no nosso cotidiano, como por exemplo : como atua o nosso inconsciente, como repetimos modelos pré estabelecidos. Não foi necessária nenhuma explanação prévia sobre a brincadeira, para que os participantes já começassem a reproduzir modelos, e principalmente demonstrar em suas atitudes uma vontade de “ vencer”, sendo que não era essa a proposta do jogo. Outro conceito que fica claro na aula, foi como o “ lúdico” tem força, como a “ilusão” se representa numa simples atividade. Como dissemos anteriormente, o lúdico é o “ universo” que foge da realidade, que cria situações diversas, e o interessante é percebermos que isso se dá nas nossas relações, seja dentro ou fora da sala de aula, ou da quadra. O brinquedo de forma geral tem sua importância dentro do tema “ brincadeira”, e embora o objeto utilizado tenha sido apenas uma corda, ficou claro para todos que não é somente uma corda, e sim uma espécie de desafio, que faz com que todos usem sua consciência para superarem os problemas que surgem durante a evolução da brincadeira. Acreditamos que esse tenha sido o objetivo principal da aula, relacionar aprendizados, dar vários significados para o mesmo objeto e a partir daí criar várias situações.

VIII.Pesquisas Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

Educação de Corpo Inteiro - João Batista Freire

A Formação Social da Mente - Vigotski

IX.Observações da página do grupo anterior (Aula 02)[editar | editar código-fonte]

O grupo anterior, tratou sobre o tema “ brinquedo”, analisando uma atividade realizada na aula, que consistiu basicamente na análise de alguns brinquedos, na percepção, e relação com referencias anteriores que os alunos tinham sobre alguns brinquedos, e ao mesmo tempo fazendo uma relação com os textos “ Educação de corpo inteiro” , e “ Brinquedos artesanais e “Expressividade cultural” , que foram propostos para a aula em questão. O método utilizado para a “ gravação” da aula, foi a documentação da mesma, e a explanação de alguns conceitos que foram levantados na sala de aula. Pudemos perceber também que o grupo deixou claro para todos o objetivo da aula, os meios para que se alcançasse esse objetivo, a relação da aula com outras disciplinas, dentro do tópico “ Temas interdisciplinares” , também explicou alguns conceitos trazidos nos livros. Fotos da aula também ilustram bem a maneira na qual a brincadeira foi realizada. Assim, a plataforma fica completa, podendo servir de base para professores que queiram realizar alguma brincadeira parecida, com objetivos pré-estabelecidos. Dessa forma, a avaliação do grupo é uma avaliação positiva, que atende as expectativas e traz uma grande variedade de conteúdos.

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR[editar | editar código-fonte]

  • NOTA FINAL: 6,0

1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0)

2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (2,0/3,0)

3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (0,5/ 2,0)

4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube).(1,5/ 3,0)

5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0)


Comentários: De modo geral a documentação da aula mostra-se insuficiente, com objetivos pouco compreendidos, registro parcial dos momentos importantes, descrição genérica das atividades e baixa preocupação didática. Uso ineficiente de ferramentas multimídia (vídeos, áudios, fotos) para facilitar visualização e estudo. O texto apresentado não foi postado ou resumido os pontos principais na Wikiversidade. Ficou claro que houve estudo para apresentação da leitura dos textos, mas houve baixa articulação entre o texto estudado e a aula. Nos temas interdisciplinares, deve-se tentar aproximar o que foi tratado na aula com os outros módulos. Sugere-se que nas próximas sejam inseridos comentários e dúvidas gerados pelos colegas naquela aula: podem ser feitas entrevistas ao final da aula com dois ou três alunos que participaram da aula, ou mesmo depoimentos/comentários por escrito colhidos após a aula. Na conclusão houve um comentário de ideias gerais, mais relacionadas aos conceitos da aula anterior. Revisão ortográfica necessária. Aprofundamento do tema desejável. Sobre a descrição das atividades: elas não precisam ser refeitas, apenas complementadas e detalhadas. Seria desejável também relacionar mais a prática das aulas com a teoria trabalhada na leitura.

Sobre a revisão: aspectos didáticos melhorados, com uso de imagens e vídeo, com edição razoável, algumas atividades apresentadas e variações. Desenvolvimento razoavelmente mais detalhado das atividades. A dificuldade de relatar as progressões da aula demostra dificuldade de compreensão da sequência pedagógica sugerida pelo professor. O texto foi apenas comentado, merecia ser apresentado com maior densidade, apontando os conceitos principais e resumindo as reflexões do autor.