Lição: Psicologia Evolutiva - Velhice

Fonte: Wikiversidade

O que é ser Idoso ?[editar | editar código-fonte]

Atualmente acredita-se que os processos de mudança psicológica ocorrem em qualquer momento do ciclo vital, do nascimento à morte. As características e tarefas de cada uma das etapas (como as descritas por Erikson) constituem fases em constante movimento,portanto um indivíduo sempre está em processo de desenrolar sua personalidade.

O Adulto Tardio (adulto maior): Dos 60 anos em diante (Ancião)

O ciclo vital completou: Nascer, crescer, reproduzir e morrer, tendo assegurado as condições de sobrevivência para a geração seguinte. Chega-se ao tema final: a integridade repousa na aceitação da sucessão das gerações e da finitude da vida natural. Esta fase final implica o desenvolvimento de uma sabedoria e de uma filosofia trascendente da vida. Pelo contrário, se não se faz a aquisição desta noção de integridade, o desespero e o temor da morte se apresentará como resultado de uma vida irrealizada.

A importância social que tal etapa do desenvolvimento humano vem adquirindo é enorme e pode ser medida pela atenção que desperta nos meios de comunicação, nos campos profissionais da saúde e educação e nos governos. Prova, foi a edição de uma legislação específica no Brasil sobre o tema: o 'Estatuto do Idoso'. Ele foi aprovado, na forma da Lei nº 10.741, no dia 1º de outubro de 2003, e em seu texto de apresentação existe o seguinte argumento:

“Graças à redução da taxa de fecundidade e à queda do nível de mortalidade, passa o Brasil por um processo a que se dá o nome de “envelhecimento populacional”(...)Hoje, temos cerca de 20 idosos para cada 100 crianças no Brasil. São homens e mulheres com direito à saúde, à habitação, ao transporte coletivo, à previdência – à cidadania e à dignidade humana, enfim. Capazes de grandes conquistas no esforço que empreendemos por um mundo melhor, esses cidadãos nos fazem não um povo mais velho, mas um Brasil mais confiante, mais sábio e mais experiente” (p. 7-8).

Questões para o debate[editar | editar código-fonte]

a) Ser idoso hoje em dia. O que fazer?

b) Velhice saudável. Isto é possível? O que é necessário?

c) Velhice e longevidade, qual é a relação?

d) O velho tem tarefas em nossa sociedade? Quais as tarefas do idoso em nossa cultura?

e) Desafios para a devida absorção social da terceira idade em nossa sociedade (um exemplo: como pensar o papel da educação frente à terceira idade? “Será que estou velho demais para estudar/ aprender?”)

Consultar[editar | editar código-fonte]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_idade

www.forma-te.com/.../3227-psicologia-do-envelhecimento.htm

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

LA ROSA, J. – Psicologia do desenvolvimento: perspectiva histórica, conceituação e metodologia. Em: FERREIRA, B. W. e RIES, B. E. (org.) – Psicologia e Educação: Desenvolvimento Humano – Infância. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.

PALACIOS, J. – Introdução à psicologia evolutiva: história, conceitos básicos, metodologia. Em: Coll, C.; Palácios, J. e Marchesi, A (org.) – Desenvolvimento psicológico e educação evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, vol. I, 1995.

PAPALIA, D. E. e OLDS, S. W. – Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

LOUREIRO, A M. L. – Velhice, imaginário e cultura: possibilidades na diversidade. Revista Linhas Críticas, v. 06, n.11, jul./dez., Brasília, 2000.

MESSINA, M. – Dimensões do envelhecer na contemporaneidade, 2002. Em: (http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:163yHnKzFMAJ:www.estadosgerais.org/mundial_rj/download/5b_Messina_26250803_port.pdf+dimens%C3%B5es+do+envelhecer&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br&lr=lang_pt)

Bibliografia Complementar[editar | editar código-fonte]

Bibliografia

Azevedo, A L. (2001) Velhice e seus processos sócio-históricos. Lisboa:Argumento.

Baltes, P. B. (1995). Prefácio. Em: Neri, A. L. (org) Psicologia do Envelhecimento: uma área emergente.(pp.09-12). Campinas: Papirus.

Bee, H. L. & Mitchel, S. K. (1984). A pessoa em desenvolvimento. São Paulo: Harbra.

Bosi, E. (1994). Memória e Sociedade: lembranças de velhos.São Paulo-SP: Companhia das Letras.

Cícero, M. T. (1997). Saber envelhecer e a amizade. Porto Alegre: L & PM.

Chauí, M. (1994). Os trabalhos da Memória. Em: Bosi, E. Memória e Sociedade: lembranças de velhos (pp. 17-36). São Paulo-SP: Companhia das Letras.

Del Prette, Z. A P. & Del Prette, A (1999). Psicologia das Habilidades Sociais: terapias e educação. Petropólis-RJ:Vozes.

Gómez, L. R. (2002). Envejecer en Chiapas: etnogerontología zoque. Instituto de Estudios Indígenas - UNAM:Chipas – México.

Leme, L. E. G. (1996). A Gerontologia e o problema do envelhecimento: Visão histórica. Em: Papaléu Neto, M. Gerontologia(pp. 12-23). São Paulo: Atheneu.

Neri, A. L. Teorias Psicológicas do Envelhecimento (2002). Em: Freitas, E. V. & Cols. (Orgs.) Tratado de Geriatria e Gerontologia, (pp. 32-45), Rio de Janeiro-RJ: Guanabara Koogan.

___________ (1995a). Psicologia do envelhecimento.Campinas: Papirus.

____________& Freire, S. A. (orgs) (2000). E por falar em boa velhice. Campinas: Papirus.

____________ (2004). Envelhecer com Dignidade. Jornal da UNICAMP, 18 (247):12.

Paiva, V. M. B. (1986). A Velhice como fase do desenvolvimento humano.Revista de Psicologia, 4(1):15-23.

PAPA, J. P. II (1999). Carta do Papa João Paulo II aos anciãos. [On line]. Disponível em: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul.htm. (Consultado em 21/05/2000)

Peixoto, C. (1998). Entre o estigma e a compaixão e os termos classificatórios: velho velhote, idoso terceira idade. Em: Barros, M. L. de (org.), Velhice ou Terceira Idade?(p.15-17). Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.