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Manejo de pragas e doenças e uso de caldas

Fonte: Wikiversidade

http://cdtagriculturaurbana.wordpress.com/2013/08/15/agroecologia-iii-manejo-de-pragas-e-doencas-e-uso-de-caldas/

2013 Agroecologia: Manejo de pragas e doenças e uso de caldas

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A terceira aula de Agrofloresta, ministrada por Joice Reis, foi uma grande quebra de paradigmas. Pensar as doenças e as pragas que aparecem nas plantas como algo que faz parte da natureza, que é um aviso da natureza de que algo está acontecendo àquela planta, e que por isso precisa passar por uma mudança, é algo que também podemos trazer para a vida humana.

Praga é uma população de insetos, ervas, fungos e outras espécies que cresce muito e causa prejuízo para a sua roça. Com as doenças das plantas, assim como com as nossas, devemos então proporcionar o melhor ambiente possível para que a natureza não precise nos avisar de nada. O cuidado prévio, portanto, é muito mais importante e eficaz no que diz respeito à saúde da vida.

A professora Joice nos passou então algumas dicas que precisam ser levadas em conta, antes que se faça qualquer tipo de controle à doenças e pragas nas plantas:

   Plantar espécies ou variedades resistentes e adaptadas ao local;
   Procurar não danificar as plantas durante os tratos culturais, pois um ferimento é porta de entrada de doenças.
   Evitar a monocultura, procurando plantar espécies diferentes na mesma área;
   Manter o solo sempre vivo: protegido (coberto, úmido, diversificado);
   Evitar o uso de produtos químicos (pois estes enfraquecem a defesa natural das plantas);
   Ao notar uma planta doente, retire a parte infectada (folha, ramo, etc.) ou até mesmo a planta inteira e queime-a, para que não haja contaminação. Após isso, isole o local e plante outra espécie de família diferente;
   Não molhe excessivamente as plantas, pois alta umidade e temperaturas elevadas, tornam o ambiente mais propício ao ataque de doenças;
   Sempre realizar rotação de culturas, evitando plantar em dois anos consecutivos uma mesma planta ou da mesma família, pois absorvem o mesmo nutriente do solo e a planta fica fraca e vulnerável a pragas e doenças, além de se ter na área, micro-organismos que sobrevivem no solo de um ano para o outro;
   Realizar a limpeza (desinfecção) das ferramentas de trabalho com álcool ou água sanitária;

Se mesmo usando as dicas acima, for preciso utilizar algum tipo de controle, Joice compartilhou algumas práticas agricultores que vêm dado certo nas últimas décadas. É possível utilizar recursos físicos aliados à práticas agroecológicas, como calor, luminosidade e barreiras físicas. E também utilizar recursos biológicos, como promover interações ecológicas, plantas atrativas e repelentes.