Pesquisa:Experimentação e modelagem de campanhas de mobilização em saúde/INC/Método
O método original da pesquisa está descrito na proposta inicial.
Adaptações no método
[editar | editar código-fonte]Duas ocorrências obrigaram-nos a alterar o método da pesquisa:
- houve um atraso do processo de acordos mas principalmente de implementação dos serviços
- houve uma experiência ruim na introdução de múltiplas ferramentas
As consequências e a nova abordagem seguem discutidas abaixo.
Atraso do processo
[editar | editar código-fonte]Com os dois grupos que avançamos em acordos para colaboração, INC e M'boi Mirim, houve atraso de meses para o estabelecimento das ferramentas, no primeiro caso por lentidão e ignorância dos próprios funcionários dos processos burocráticos para requisição do servidor e domínio para o projeto, no segundo caso por adiamento, por parte da chamada do PPSUS, da divulgação de aprovação do projeto submetido pelo hospital, no qual este se enquadraria.
Devido a tal, perdemos janela para utilizar a pesquisa de domicílios da qual herdaríamos uma amostragem representativa.
Sem a amostragem representativa, passa a ser necessário observar o contexto do qual amostraremos.
A alternativas encontradas com os parceiros foram grupos, de diversas naturezas, sujeitos contudo de influência de dinâmica precedente ao experimento.
Assim, a imposição de conexões controladas perde o sentido pois há uma dinâmica paralela a elas.
A proposta possível, nessas condições, é focar na evolução da estrutura desses grupos já existentes.
Experiência ruim com múltiplas ferramentas
[editar | editar código-fonte]Além do problema acima, um parceiro considerou difícil o uso da plataforma Statusnet para comunicação, tendo em vista que os participantes já teriam de aprender a plataforma de mapeamento.
Como as consequências do atraso já retirou o valor de controlar essas conexões, insistir numa plataforma alternativa para comunicação apresenta poucas vantagens.
Assim, daremos preferência por interfaces já adotadas, como e-mail, que ainda permite análise de relações observando o mapa dos diálogos, mas não permite o controle de pareamentos.
Com isso, o foco passa a ser no mapeamento geográfico de incidentes e conceitual de prioridades.
Crítica
[editar | editar código-fonte]Essas mudançás afetam a proposta científica do projeto, pois ao invés de impostos os canais entre os participantes serão observáveis, tornando-se mais uma variável do problema.
Contudo, como ainda podemos registrar essas interações, as medidas de interesse ainda são possíveis e, a princípio, num contexto menos controlado por ser mais próximo do real.
Considero que o projeto fica enfraquecido com isso e buscaremos formas de resgatar a metodologia original no médio prazo, porém essa solução é positiva por permitir-nos, além de obter resultados, por em prática a infra-estrutura majoritariamente comum para ambos os métodos.