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Portal:Agricultura Biodinâmica/Manejo/Cavalinha

Fonte: Wikiversidade

Aula Maria Cavalinha

Steiner falou da cavalinha, mas não chegou a colocar nos preparados. Questão ligada ao silício, já está sendo bem estudado hoje. Tem a apostila da ABD “Estudos sobre Equisetum sp, Cavalinha”. Ela já tem algo que a contém, não precisa de um orgão, estruturo, é longo o tempo de ferver o chá, uma hora. O steiner não fala sobre isso.

Para o Preparado:

Ela usa de referência a erva seca de cavalinha moída mas pode ser fresca.

Só podemos ver fora, se estiver dentro.

Ser humano é irrestrito na sua ânsia de conhecimento.

Trabalho não é só desenhar, mas conhecer o seu objeto de observação.


Maria fez trabalho de cavalinha junto com Sr. Tomas. Foi conhecendo a planta devagar e a substituição das plantas é sempre um grande debate. Steiner recomenda o aquisetum arvense, pois ele não cresce no hemisfério sul. Foi feito pesquisas com várias espécies de Equisetum. Hoje se conhece 15 espécie dos equisetum. São plantas muito antigas, que sobreviram até hoje tanto no hemisfério norte, quanto sul, mas algumas somente no hemisfério norte e outras somente no hemisfério sul. Tem um gênero de equisetum, mas tem 2 subgêneros. O fenômeno é que tem 2 espécies divida em 2 subgênero. Reino -> Filo -> classe -> Familia -> genero -> espécie. A família das goiabas, garirobas, tem 2000 espécies.

familia --> genero Equisetum equisetum --> outro subgênero depois vem várias espécies Esse que o steiner recomendou

Equisetum Hippochaete --> um dos subgeneros Equisetum Giganteum Equisetum Arvense

Vamos trabalhar com subgenero diferente do que steiner recomendou. Mas as diferenças em subgenero são bem menores que diferentes famílias.

No brasil e america do sul só temos a Gigante nativa, no meio ambiente. O meio ambiente dele é aquoso, não no meio do lago, gosta de brejo. O ambiente influência, mas a altitude não.

Uma planta que sobrou, principalmente a nativa.

Equisetum giganteum - é a do tipo muito grande, e a nossa única nativa. Mais de um metro. Equisetum arvense - é bem pequeno, vegeta em horta, beira da estrada, lá na Europa.

É da família da samambaias, muito distante da samambaia hoje em dia, tem o mesmo processo de reprodução

Cross Section - corte transversal

Tem esporos, não tem flor nem semente, e esses esporos, apareem nas pontas das hastes. Arvense não tem esporo na haste, produz esporo em outra planta que dura alguns meses. Estações do ano bem marcada. Planta que vive no hemisfério norte, se modifica com as estações. Aqui também com nossas plantas, cai a folha, elas mudam durante o ano. No hemisfério norte as mudanças são para atender, as mudanças do hemisfério norte, no inverno a cavalinha desaparece, como se fosse planta de bulbo. Que guarda tudo aquilo que a planta é na primavera. No incício da primavera ela aparece com as estruturas para formação dos esporos. A planta que tava dormente produz esporos, que cae no solo, células masculinas e femininas, junta e forma a planta, a primeira. Planta cresce e vai produzir esporos no hemisfério sul. Por isso steiner recomendou como preparado, essas características são razões do pq. ele recomendou essa planta. Não foi do nada, tinha um sentido muito profundo.

Nas substituições não adianta pegar a casca de cavalo que tem a propriedade do cálcio e substituir por outra planta que também tem cálcio, é mais que isso.

A cavalinha tem rizoma assim como gengibre. Reprodutiva através dos esporos e reprodução vegetativa, a cavalinha é pela raiz, rizoma que se espalha lateralmente, e tem um broto em outra área, morango também é vegetativa, bambu também, mil folhas também. Braquiária é rizoma.

A raiz da cavalinha vai a muitos metros de profundidade. Ela aprofunda e solta para um lado e outro, aprofunda mais e sai para uma lado e outro, e ela vai rebrotando nas laterais da planta mãe. Característica muito rústica para se espalhar. A planta que nasce no começo da primaver na hemisfério norte não tem clorofila, só serve para soltar os esporos.

Equisetum arvense pequenininha, e parece uma cauda de cavalo, a planta. O equisetum palavra latina que também representa equilíbrio relacionado ao cavalo, o cavalo também é equisetum por conta disso. Arvense não precisa estar no brejo, mas o gigante é de brejo. De solo arenoso. Silício, estrutura da cavalinha.

Equisetum Hyemale L. (encontramos nos viveiros no brasil apenas essa) Do hemisfério norte, nem central, nem norte américa, nem américa do sul, mas tem capacidade de adaptação melhor, ele foi introduzido na américa do sul mais cedo. Conhecido para ornamentar jardins de lagos. Acha em viveiro de plantas ornamentais, pode encomedar que dono do viveiro acha. Essa pode plantar, manter na propriedade e poder ter a propriedade da cavalinha, não precisa tentar no arvense. Tem haste e produz na ponta de haste, estrutura de esporos, mais parecido com arvense. As follhas são pequenas escaminhas tanto do tronco laterial como dos troncos laterais. E a hyemale não vai ter o tronco lateral. Os esporos caem no solo, se reproduzem para produzir a nova. Planta que tem relação com água, por isso foi recomendado também por steiner.

Alguns chás são vendidos como arvense, mas ela acha que pelo valor, não poderia ser importado então acredita que é hyemale.

Equisetum giganteum L. (forma parecido com arvense) Toda a ponta tem produção de esporos tem hastes lateriais.



Proporção para preparado da Cavalinha

10g/1litro - a planta inteira, mas pode ser só parte aérea se não sair raiz. Planta fresca pode por a mais. Planta seca perde água. Pode secar no sol ou na sombra, pois a estrutura dela é silício. Ferve 1h. Planta de primavera, verão melhor colher nessa época, tem grande influencia de água e LUA portanto. Tem área para pesquisar com astronomia.

Steiner recomendou a cavalinha, pq. quando as forças da lua estão demais, exageradas, é nessa situação que aparecem as doenças fungidas e bacterianas, lua tem a ver com água, se tiver muita agua no cultivo, aparece fungos e bactérias, doenças.

Recomendou portanto para isso, para conseguir trabalhar e equilibrar essas forças das luas para que não ocorram doenças nas nossas culturas. Prevenir e trabalhar tanto a prevenção quanto a cura.

Quando as forças da lua estão exagera na terra, podemos usar o chá para que as forças exageradas da lua sejam diminuídas e não passe para as plantas.

Planta recebe de cima influência dos planetas distantes e também dos planetas próximos, dos distantes recebe influência na terra, eles influenciam o planeta Terra, na parte debaixo da superfície do solo, e eles tem a ver com o elemento, e estes tem a ver com o elemento silício, jupiter, saturno e marte. Mercurio, venus, ??? são próximos, vão atuar na planta em cima.

E cavalinha tem como elemento principal silício de 5 a 7 %. Tem também o enxofre, fortemente. equisetum = equilíbrio ou seja o equilíbrio entre silício e enxofre. Silício na terra.

Doença quando as forças da lua, planetas próximos, estão exageradas, lua cheia! essas forças atuam no solo para que ocorra desenvolvimento de microorganismos e estes vão causar doenças nas plantas. Cavalinha promove diminuição das forças da lua na terra, no solo, para não promover o desenvolvimento de microorganismos no solo.

Steiner diz que planta não tem doença, doença é para organismos que tem corpo astral. Quando dá fungo na planta é pq as forças da lua está desequilibrado, é um desequilibrio ambiental e não um desequilíbrio da planta.

Temos que diminuir as regas em lua cheia!

Bulbo, rizoma, xilopodium de cerrado, guarda informação de todos os nutrientes para a planta poder rebrotar.

Cereais plantas solares cavalinha - água e lua

A nossa gigante brota do meio da água, muito bonito. Erva medicinal. Não só para agricultura, orgãos urinários, rins. No brasil só gigante é nativo, precisa de brejo num ambiente específico. A Hyemale foi trazido e é a utilizada em paisagismo.

GIANT HORSE TAIL - site com muita informação sobre cavalinha gigante. Iluta valley - chile no meio do deserto de arei, tem um vale, e tem plantação de cavalinhas. Vale tem água, tem brejo. Ele observou cavalinha de até 10mts. Não tem na áfrica, só na américa.

Trabalhos na revista brasileira de Agroecologia, tem 2 trabalhos publicados sobre cavalinha. Hyemale, giganteum e arvense. Trabalhou com jambu, com morango e com batata.

Como curativo de fungos e bactéria não tem diferença entre as espécie e sempre com preparado 501, pq. cavalinha é silicio vegetal, e o 501 é preparado homeopático com silício biodinâmico. Isso para controle de doenças e não para a vitalidade que o 501 se propõe. Essa aplicação com preparado de cavalinha fez de 15 em 15 dias. É a lida dos agricultores com calda bordalesa ou fungicidas para controle de doenças. O resultado entre espécies não foi significativo, com o prerado 501 não teve muita diferença, mas comparada com calda bordalesa, atua melhor que a aplicação de calda. Muitos agricultores viram e vivenciaram e aplicavam calda bordalesa. Por questão cultural, manejo, de dentro da pessoa, tem que se sentir impulsionado. Não adianta ser consultor e achar que vai ser uma maravilha. Passaram mais de uma geração fazendo de outras forma, a lida deles, os valores deles.

Estamos aqui há 40 anos, e a mudança só se deu por agora.

Recomendação para o uso do chá da CAVALINHA:

Steiner forças exageradas da lua no solo, então aplicamos com aspersão, muito pouquinho, por isso faz chá e aplica por aspersão no solo e não na planta. Outros dizem que poderiam aplicar na plantas, pois como um adubo foliar. Na experiência dela no solo. Faz uma névoa, cai na palnta mesmo, mas o direcionamento no solo. Pode ser aspersão fina ou mais grossa, sem problema.