Portal:Formação Intermediária/Física/O Sistema Solar e o Universo

Fonte: Wikiversidade

O SISTEMA SOLAR.[editar | editar código-fonte]

A teoria mais aceita atualmente sugere que o Sistema Solar surgiu de uma nuvem primitiva de gás e poeira ao redor de 4.6 bilhões de anos atras.. A gravidade fez com que está névoa sofresse uma contração, num processo que durou dezenas de milhares de anos, até que a maior parte de sua massa se concentrasse no centro do sistema. Devido a turbulência, o núcleo original começou a girar com velocidade cada vez maior, dando ao restante da névoa a forma de um disco.

A temperatura no centro da nuvem foi aumentada à medida que ela se comprimia, até se tornar quente o suficiente para que o Sol começasse a brilhar. enquanto isso, a periferia do disco foi se esfriando, permitindo que a matéria se solidificasse.

Á medida que as partículas colidiam, elas foram se unidos, formando corpos cada vez maiores. Esses corpos são atualmente os oitos planetas que giram em tordo do Sol.

 MERCÚRIO.[editar | editar código-fonte]

É o planeta mais próximo do Sol, o que dificulta sua observação no céu, embora seja visível a olho nu quando em configurações favoráveis. Ambos os diâmetros (equatorial e polar) são de 4878 quilômetros, e a translação ao redor do Sol se efetua em 88 dias, enquanto a rotação ocorre e 58 dias, 15 horas, 27 minutos e 42 segundos.Devido á proximidade com o Sol, as temperaturas em Mercúrio oscilam entre 430 graus Celsius, de dia e 170 graus Celsius negativos, á noite. O planeta não possui atmosfera e sua superfície é repleta de crateras

 VÉNUS.[editar | editar código-fonte]

É o mais brilhante dos planetas, com orbita situada entre a de Mercúrio e a da Terra. Como é um planeta interior, apresenta fases semelhante às da Lua, se observamos com instrumento de pequeno porte, Ao telescópio, não mostra na superfície marcas bem definidas, pois é coberto de atmosfera espeça, composta em pelo menos 95% de gás carbônico, o que acarreta a temperaturas superiores a 464 graus Celsius, poe conta do efeito estufa (mais quente portanto, que Mércurio). As nuvens venusianas são formadas por gotículas de ácidos sulfúrico, composto extremamente corrosivo. Em 1993, a superfície de Vênus foi completamente mapeada pela sonda americana Magellan (Magalhães). Ambos os diâmetros do planeta são de 12104 quilômetros, e os períodos de translação em torno do Sol é de rotação se completa respectivamente 225 e 243 dias terrestres, sendo a rotação retrograda.

TERRA[editar | editar código-fonte]

O terceiro planeta do Sistema Solar, pela ordem de afastamento do Sol. Seu diâmetro equatorial equivale a 12756 quilômetros enquanto o diâmetro polar equivale a 12713 quilometro. Assim sendo, a Terra não é um esfera perfeita. O movimento de rotação se realiza em 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, e o movimento de traslação ao redor do Sol em 365, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Apresenta-se envolto em uma massa gasosa (atmosfera). possui uma lua e é o único no Sistema Solar que se saber que há vida.

Conexão Sol-Terra[editar | editar código-fonte]

Comparando à idade atual do universo, 13.7 bilhões de anos, o tempo de vida da um ser humano é ridiculamente pequeno. Mesmo quando nos limitamos á idade da Terra, com cerca de um terço do tempo de existência do cosmo. Imagine que a à história terrestre transcorrida até hoje equivalha a um jogo de futebol, com seus dois tempos de 45 minutos. A vida na Terra surgiria relativamente rápido , lá pelo 11º minuto do primeiro tempo. A vida complexa, ou seja, composta por criaturas com mais de uma célula, demoraria bem mais. Os primeiro exemplares surgiriam somente aos 34 minutos do segundo tempo. Os dinossauros apareceriam aos 40 minutos, para desaparecer aos 43. O primeiro membro do gênero homo, o homo habilis, entraria em cena faltado apenas três segundos para o apito final. E o homem anatomicamente moderno, Homo sapiens, apareceria aos 44 minutos e 59,8 segundos, apenas um quinto de segundos antes de árbitro encerrar a partida.Quando começamos a notar essa escalas cósmicas da Terra, percebemos que sua conexão com o espaço exterior e e com o que acontece lá fora é muito maior do que podemos imaginar quando pensamos apenas em termos do tempo de vida de um sei humano, ou mesmo da humanidade toda. De repente, fica claro que a história terrestre foi pautada, desde o início, pela influência do Sol. Para entender melhor essa afirmação , vale a pena mergulharmos um pouco mais no que faz do Sol o Sol. Trata-se de uma estrela, e uma estrela nasce do colapso de uma nuvem de gás e poeira. Quando mais massa se aglomera no objeto que está se formando, maior é a gravidade que ele exerce sobre si mesmo. Resultado: ele começa a escolher. Num dado momento, o encolhimento é tão intenso que a pressão e a temperatura no núcleo sobem a um ponto em que começa a ocorrer a fusão do hidrogênio em hélio, Essa reação libera energia, que gera uma pressão de radiação de dentro para fora, equilibrando a força gravitacional. Com isso, a estrela "acende" e se estabiliza em tamanho.

Em uns 7 bilhões de anos, o Sol concluirá sua primeira fase de expansão, tornando-se uma estrela gigante vermelha. Seu diâmetro será de 166 vezes maior que o atual, e o planeta Mércurio, então, já terá sido engolido por ele. a luminosidade do astro-rei será 2350 vezes maior que a atual. Mas, assim que houver no núcleo solar hélio suficiente para que ele se torne o combustível principal, o Sol voltará a encolher.

Conexão Terra-Lua[editar | editar código-fonte]

A interação Sol-Terra tem duas natureza distinta,: A gravidade exercida entre dois corpos faz com que a Terra gire a redor do Sol e a outra é a radiação solar que incide sobre o planeta fornecendo energia e um ambiente adequado ao surgimento a vida. As duas coisas, é claro, trabalham em conjunto: a interação gravitacional mantém o planeta numa órbita dentro da atual Zona Habitável, onde a radiação solar vem na medida certa para não fritar nem congelar o que quer que esteja por ali. Já com a Lua, a única interação de fato relevante é a gravitacional. A luminosidade que parte da superfície lunar é uma mera reflexão da luz solar, e sua intensidade é praticamente irrelevante em termos da influência que poderia exercer sobre o planeta. O que conta mesmo é a gravitação.

Os astrônomos passaram séculos perdidos entre essas três ideias. Isso até 1975, quando os americanos Willian Hartmann e Donald Davis, revivendo noções primeiro aventadas nos anos de 1940, mas numa levada realmente a sérios, apresentaram a teoria que assumiria das informações obtidas pelos astronautas que foram até a Lua, que revelaram detalhes sobre o interior lunar e sua baixa quantidade de ferro (comparada ao que há no núcleo dos planetas rochosos), eles sugeriam que o sistema Terra-Lua tenha sido fruto de um gigantesco acidente de trânsito cósmico.

MARTE[editar | editar código-fonte]

O quarto planeta em ordem de afastamento da Sol e o único do Sistema Solar a apresentar aspectos e característica similares ao da Terra. Sua superfície mostra terrenos crivados de crateras, vales sinuosos onde outrora hão de ter corridos rios, campos de neve carbônicas e dunas de areias. Seu diâmetro equatorial é de 6794 quilômetros e diâmetro polar de 6760 quilômetros. Sua translação ao redor do Sol é de 687 dias, e a rotação em 24 hora, 37 minutos e 22 segundos. Sua massa é 10,7% da terrestre. Possui duas luas, Fobos e Deimos, ambas descobertas em 1877 pelo astrônomo americano Asaph Hall (1829-1907).

JÚPITER[editar | editar código-fonte]

O maior planeta do Sistema Solar, que orbita entre Marte e Saturno. O seu diâmetro equatorial equivale a 142796 quilômetros; já o polar é de 133 515 quilômetros. Júpiter tem sua massa superior a da Terra em 318 vezes. Sua rotação se dá em cerca de 9.9 horas (é impossível determinar com exatidão, pois a velocidade de rotação joviana varia com a latitude, uma vez que se trata de um planeta essencialmente gasoso). Enquanto a translação ao redor do Sol se dá em 4329 dias (cerca de 11,8 anos terrestre). É visível a olho nu como uma estrela de magnitude -2,5 no momento de máximo brilho e, observando ao telescópio, apresenta a forma de um disco achatado e atravessado por faixa escuras paralelas ao equador, que delimitam entre si zonas mais claras. No interior de tais faixas se observam marcas superficiais de formas irregulares e coloração particular; duas dessas formações se distingue das restantes: "a grande mancha vermelha" (marca rósea situada na zona temperada sul do planeta, observada pela primeira vez em 1665 por Jean-Dominique Cassini, astrônomo francês de origem italiana. Parece tratar-se de uma massa gasosa flutuante na superfície do planeta e sua proporção equivale a mais do dobro da Terra) e a "Perturbação Austral" (marca observada pela primeira vez em 1901, localizada nas latitudes austrais do planeta e possuidora de um movimento de rotação superior ao dos outro objetos da mesma região). Júpiter possui ainda um tênue anel e 63 luas (até agora descoberta), das quais 16 se destacam. Ei-las, em ordem de afastamento do planeta: Métis, Adrastéia, Amaltéia, Tebe, Io,Europa, Ganimedes (maior delas) Calixto. Leda, Himalia, Lisitéia, Ananque, Carme, Pasífaa, e Sinope. Em julho de 1994, ao lado de Júpiter onde era noite foi atingido pelo cometa Shoemaker-Levy 9, o que provocou imensos clarões na noite joviana (o cometa recebeu esse nome porque foi descoberto em 1993 pelo casal de cientista Carolyn e Eugene Shoemaker (1928-1997) e por David Levy (1948-), do observatório de Monte Palomar, na Califórnia)

SATURNO[editar | editar código-fonte]

O sexto planeta do Sistema Solar, pela ordem de afastamento do Sol, e o segundo em volume, com diâmetro equatorial de 120836 quilômetros e diâmetro polar de 107785 quilômetros, com densidade oito vezes menor que a Terra. Destinge-se dos demais planetas do Sistema Solar por possuir um vasto sistema de anéis. Sua translação em torno do Sol se completa em 10752 dias (cerca de 29 anos terrestres), e a rotação, na zona equatorial, em pouco mais de 10,6 horas (o valor exato é incorreto). Saturno possui, até onde se conhece, 56 luas. A maior delas é chamada de Titã.

URANO[editar | editar código-fonte]

O sétimo planeta do Sistema Solar, pela ordem de afastamento do Sol, e historicamente, o primeiro descoberto pela astronomia moderna. Seu descobridor foi o astrônomo inglês Willian Herschel, em 13 de março de 1781. De início, Herschel pensou que se trata-se de um cometa. cinco meses depois, o astrônomo francês Pierre Simom de Laplace constatou que o "cometa" na verdade era um planeta. Em boas condições de visibilidade, Urano é visível a olho desarmado, pois na oposição atinge a magnitude 5,8. Tem o diâmetro equatorial de 51800 quilômetros, e polar de 48692 quilômetros. Seu movimento e translação ao redor do Sol e rotação se completam, respectivamente, em 30687 dias (84 anos terrestre) e 17,2 horas, sendo sua rotação retrograda. Descobriu-se em 1977 que ele é cercado por vário anéis que lembram os de Saturno, mas são bem mais tênues. Possui 27 luas.

NETUNO[editar | editar código-fonte]

O oitavo e último planeta em ordem de afastamento do Sol, e o segundo descoberto na era moderna. Foi , também, o primeiro descoberto a partir de cálculos, antes de sua observação óptica. Essa descoberta se deve ao astrônomo francês Urbain Jean Joseph Leverrier (1811-1877) , que previu corretamento sua existência em 1846, utilizando-se de cálculo baseado nas irregularidade da órbita de Urano. Em 23 de setembro do mesmo ano, o astrônomo alemão Johann Gottfried Galle (1812-1910) encontrou a posição do planeta que também já tinha sido fixada pelo inglês John Couch Adams (1819-1892), que não consegui mobilizar astrônomos ingleses a procurarem o astro. A atmosfera, composta de hidrogênio, hélio, metano e amoníaco, contém várias características marcantes, como a Grande Mancha Escura, a Pequena Mancha Escura e a Patineta. A translação se completa em 600190 dias (164,8 anos terrestres), enquanto a rotação em 15 horas e 48 minutos. Possui 13 luas conhecidas, das quais a maior é Tritão.

O EXCLUÍDO PLUTÃO[editar | editar código-fonte]

Até meados de 2006 , Plutão era oficialmente tido como o nono planeta do Sistema Solar. o "rebaixamento" aconteceu em 24 de agosto de 2006, quando a União Astronômica Internacional (IAU) votou uma nova definição de planeta, que só considera um objeto como tal se ele estivesse relativamente sozinho na região de sua órbita. Como Plutão é um dos muitos objetos do chamado cinturão de Kuiper, a IAU optou por reclassificá-lo, dando a ele o status de "planeta anão". Plutão teve sua descoberta anunciada em 13 de março de 1930 por Clyde Tombaugh, astrônomo americano, após a série de pesquisa iniciada pelo astrônomo Percival Lowell. Embora no início os astrônomos pensa-se que ele fosse muito maior, hoje sabe-se que tanto o diâmetro como a massa de Plutão são inferior aos da Lua. Sua translação em torno do do Sol se realiza em 90553 dias (cerca de 248 anos terrestres), e a rotação em 6,3 dias, em sentido retrógrado. Em certa época, Plutão invade a órbita de Netuno. No periélio, Plutão dista 4,5 bilhões de quilômetros do Sol. e no afélio, 7,5 bilhões de quilômetros. O objeto possui 3 luas, Caronte, descoberta em 1978, e Nix e Hidra, descoberta em 2005.