Tecnopolíticas: ciência, tecnologia e sociedade

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sobre[editar | editar código-fonte]

Disciplina eletiva do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo

Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Z.M. Parra

contato: henrique.parra [arrob@] unifesp.br

Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Bairro dos Pimentas, Estrada do Caminho Velho, Guarulhos.

Quando: 2° semestre de 2022 às quartas-feiras.

Turma vespertino: 14:00 - 17:40hs: Sala 204

Turma noturno: 19:00 - 22:30hs: Sala 106

Carga horária total: 60 horas

Ementa[editar | editar código-fonte]

O curso promove um diálogo entre os estudos sociais da ciência e da tecnologia (ESCT) e a sociologia política, a partir da análise tecnopolítica das transformações culturais, econômicas, psicossociais, nas formas de produção de conhecimentos e de exercício do poder, promovidas pela crescente mediação tecnológica (especialmente as tecnologias digitais). As composições entre tecnologia e política (tecnopolíticas) são aqui compreendidas sob uma dupla articulação: tecnologias como o resultado das dinâmicas sociopolíticas, mas também como portadoras de formas específicas de vida e configurações de mundo. Nesse percurso iremos explorar abordagens sociológicas e antropológicas que contribuem para uma compreensão ampliada das relações de interdependência entre as dinâmicas humanas, tecnocientíficas e ambientais.

Objetivos[editar | editar código-fonte]

  • Apresentar diferentes abordagens sociológicas e antropológicas relativas ao desenvolvimento tecnológico;
  • Conhecer abordagens que contribuem para uma compreensão dos modos de ação e associação entre humanos e tecnologias;
  • Problematizar aspectos tecnopolíticos que participam das configurações culturais, sociopolíticas e psicossociais da vida social mediada pelas tecnologias digitais;
  • Compreender conflitualidades emergentes face às mutações na relação saber-poder no contexto de lutas tecnocientíficas e socioambientais.


Conteúdo Programático e Temas[editar | editar código-fonte]

  • Construção social da tecnologia e sociologia da tecnologia;
  • Antropologia e sociologia da relações sociais tecnicamente mediadas;
  • Tecnologias da informação e comunicação digital (TICs) e Hegemonia Cibernética;
  • Tecnopolíticas e tecnossensibilidades;
  • Tecnoceno e Antropoceno.


Metodologia de Ensino[editar | editar código-fonte]

Combinação de procedimentos expositivos e dialógicos. Os conteúdos teóricos e empíricos selecionados pela disciplina serão problematizados em sala de aula, por meio de atividades individuais e coletivas visando a coprodução de conhecimentos.

Os estudantes deverão escolher um seminário temático para a preparação de perguntas disparadoras do debate.

Serão formados grupos de trabalho para discussão em sala e para a realização de um trabalho final (descrito abaixo).

Avaliação[editar | editar código-fonte]

Avaliação será formando por 3 itens: frequencia (mínimo 75%); participação nas atividades propostas (preparação e promoção do debate nos seminários); trabalho coletivo ao final da disciplina.

  • Seminários: cada estudante ficará responsável por apresentar brevemente algumas questões de um texto selecionado para discussão em sala. Não se trata do habitual "seminário de texto/autor". Esperamos que as/os participantes façam uma breve intervenção dialogando com os argumentos centrais do texto, mas principalmente, criando 2-3 questões disparadoras para nossa discussão em sala (máximo 15 minutos). A idéia é que essas questões ajudem a relacionar o texto com temas/problemas que estamos vivenciando.
  • Trabalho coletivo a partir de tema/problema construído durante o percurso da disciplina. Cada grupo (máximo 4 estudantes) deverá escolher um tema que relacione o uso/aplicação de tecnologias digitais a algum problemática social ou lutas por justiça social. Temas relacionados aos direitos à educação, transformação no mundo do trabalho; novas sociabilidades; racismo; sexismo; questões socioambientais; práticas políticas; assimetrias jurídicas, etc. O corpo do texto deverá ter entre 12.000 a 15.000 caracteres (incluindo espaço) e deverá ser apresentado e entregue na última aula do curso.
  • Formato: a formatação dos trabalhos pode seguir um template que será enviado aos estudantes. O arquivo digital deve ser enviado nos seguintes formatos: DOCX ou ODT.
  • Entrega do Trabalho final por email: 6 de janeiro de 2023.

Programa e Cronograma[editar | editar código-fonte]

Aula 1 - 14/09: Apresentação e Organização coletiva da Disciplina[editar | editar código-fonte]

Aula 2 - 21/09 - Introdução aos Estudos Sociais em Ciência e Tecnologia (ESCT)[editar | editar código-fonte]

WINNER, Langdon. Artefatos têm Política? (tradução Fernando Manso). “Do artifacts have politics?” In. The Whale and the Reactor: a search for limits in an Age of High Technology. Chicago: The University of Chicago Press, p.19-39. https://revistas.ufrj.br/index.php/analytica/article/view/22470/12527

BENAKOUCHE, Tamara . Tecnologia é Sociedade. Contra a noção de impacto tecnológico. Cadernos de Pesquisa, nº 17, setembro de 1999. https://pimentalab.milharal.org/files/2013/11/Tamara_Benakouche_Tecnologia_eh_Sociedade.pdf

Complementar:

MUMFORD, Lewis. Tecnicas Autoritarias y Democracias. Ciencia, Tecnología y Sustentabilidad. El Escorial, julio 2004 [1964]. Disponivel em: https://sociotecnica.files.wordpress.com/2013/09/dc05.pdf

PARRA, H. Z. M.; ABDO, A. H. . Tendencias democraticas e autoritarias, arquiteturas distribuidas e centralizadas | Democratic and authoritarian tendencies, distributed and centralized archictetures. LIINC EM REVISTA, v. 12, p. 335-350, 2016. http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3716

Referências:

https://en.wikipedia.org/wiki/Langdon_Winner

https://www.langdonwinner.com/

ENGELS, Friedrich. Sobre a Autoridade. https://www.marxists.org/portugues/marx/1873/03/autoridade-pt.htm

RFC761 - TCP/1980 - http://tools.ietf.org/html/rfc761

Animação Warrios of the Net - sobre funcionamento da internet: https://www.warriorsofthe.net/

BUSH, Vannevar. Como podemos pensar. https://doi.org/10.1590/S1415-47142011000100002

Memex: https://en.wikipedia.org/wiki/Memex

Aula 3 - 28/09 - Construtivismo Crítico da Tecnologia[editar | editar código-fonte]

FEENBERG, Andrew. Entre a razão e a experiência. Ensaios sobre tecnologia e modernidade. Inovatec, 2019. Caps. Racionalização democrática: tecnologia, poder e liberdade e Teoria crítica da tecnologia: uma visão geral. (disponível na pasta da disciplina)

Complementar

ABRAHÃO, Luiz Henrique de Lacerda; CRUZ, Cristiano Cordeiro. "Tecnologia é política": o emaranhamento entre tecnologia e sociedade em Andrew Feenberg. In. FEENBERG, A. Construtivismo Crítico: uma filosofia da tecnologia. São Paulo: Ed.Associação Filosófica Scientiae Studia, 2022. (disponível na pasta da disciplina)

MARCUSE, Herbert. Algumas implicações sociais da tecnologia moderna. In: KELLNER, Douglas (Org.). Tecnologia, guerra e fascismo. São Paulo: Ed. UNESP, 1999. p. 71-104.

Aula 4 - 05/10 - Infraestruturas, Técnica e Poder[editar | editar código-fonte]

MIGUEL, J. C. H. Perspectivas das infraestruturas: organização, conhecimento e poder. Pensata: Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UNIFESP, v. 9, n. 2, 2020. https://www.researchgate.net/publication/349379996_Perspectivas_das_infraestruturas_organizacao_conhecimento_e_poder

COMITE INVISIVEL. Cap.IV O poder é logístico, Bloqueemos tudo! In. Aos Amigos. Ed. N-1. 2016. Versão lusitana disponivel em: https://we.riseup.net/assets/401437/COMITE+INVISIVEL+Aos+Nossos+Amigos%2C+Crise+e+Insurrei%C3%A7%C3%A3o+%282014%29.pdf

Complementar

FERNÁNDEZ-SAVATER, Amador. A revolução como problema técnico. De Curzio Malaparte ao Comité Invisível. 2016. http://www.revistapunkto.com/2016/02/a-revolucao-como-problema-tecnico.html

MIGUEL, J. C. H.; FIGUEIREDO, F. Antropologia das Infraestruturas. Disponível em: <https://ea.fflch.usp.br/subcampos/antropologia-das-infraestruturas>. Acesso em: 22 maio. 2022.

STAR, S. L. A Etnografia da Infraestrutura. Revista AntHropológicas, v. 31, n. 2, 2020. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaanthropologicas/article/view/249896

PARRA, H.Z.M.; CRUZ,L.; AMIEL, T.; MACHADO,J. Infraestruturas, Economia e Política Informacional: o Caso do Google Suite For Education. MEDIAÇÕES, Londrina, v. 23 n. 1, p. 63-99, Jan./un. 2018. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32320/pdf

Aula 5 - 08/10 - Atividade de Campo - Visita ao Projeto de Habitação Social Elza Soares[editar | editar código-fonte]

Tema: Assessoria Técnica Interdisciplinar e Direito à Moradia.

Coordenação PEABIRU: http://www.peabirutca.org.br/

Apresentação montada pela equipe da Peabiru em 2020: https://prezi.com/6-0vbqffaa8p/01062018-dia-da/?present=1

Notícia sobre a ocupação do prédio em 2012: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/15/sem-teto-se-impressionam-com-luxo-ao-ocuparem-antigo-hotel-em-sao-paulo.htm

Fotos da ocupação do prédio em 2013: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/18383-moradias-populares-no-centro-de-sp

Aula 6 - 19/10 - Virada Cibernética e Sociedade da Informação[editar | editar código-fonte]

SANTOS, Laymert Garcia. A Informação após a Virada Cibernética. IN. Revolução Tecnológica, Internet e Socialismo. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2003. Disponível em: https://bibliotecadigital.fpabramo.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/286/revolucao_tecnologica_internet_e_socialismo.pdf

Complementar

MATTELARD, Armand. Sociedade do Conhecimento e Controle da Informação e da Comunicação. Conferência proferida na sessão de aberta do V Encontro Latino de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura, realizado em Salvador, Bahia, Brasil, de 9 a 11 de novembro de 2005. Disponivel em: http://www.gepicc.ufba.br/enlepicc/ArmandMattelartPortugues.pdf

BARBROOK, Richard & CAMERON, Andy. A Ideologia Californiana. 1998.

MARTINS, Herminio & GARCIA, J.L. A Hegemonia cibertecnológica em curso: uma perspectiva crítica. IN. MARTINHO, Teresa.D & GARCIA, J.L. (orgs) Cultura e Digital em Portugal. Lisboa: Ed. Afrontamento, 2013. (disponivel no drive virtual).

Aula 7 - 26/10 - Modos de subjetivação e tecnossensibilidades[editar | editar código-fonte]

BRUNO, Fernanda. Máquina de ver, modos de ser. Porto Alegre: Ed.Sulina, 2013. (cap.2 pp. 53-86)

Complementar

BRUNO, Fernanda, BENTES, Anna, & FALTAY, Paulo. Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista FAMECOS, 26(3), e33095, 2019. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33095

SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico. Rio de Janeiro. Contraponto, 2015

ROSE, Nikolas. Inventando nossos selfs: psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

BERARDI, Franco Bifo. Fenomenologia del Fin: sensibilidad y mutación conectiva. Buenos Aires: Caja Negra, 2017.

Documentário: Dilema das Redes (disponível no Netflix)

Aula 8 - 05/11 - Atividade de Campo - Garoa Hacker Club[editar | editar código-fonte]

Informações sobre o Garoa Hacker Club: https://www.garoa.net.br/wiki/P%C3%A1gina_principal

Aula 9 - 09/11 - Política e Tecnologias Digitais[editar | editar código-fonte]

CASTELLS, Manuel. Redes de Indignação e Esperança. Movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2011 (disponível no drive da disciplina). Trechos selecionados: Prefácio: Articular mentes, criar significado, contestar o poder. Cap.6: A transformação do mundo na sociedade em rede

Complementar

MACIEL, Maria Lucia & ALBAGLI, Sarita. Informação, Conhecimento e Poder: mudança tecnológica e inovação social. Rio de Janeiro: Garamond, 2011. Disponível em: https://livroaberto.ibict.br/bitstream/123456789/1062/2/informacao_conhecimento_e_poder.pdf

Documentário: Driblando a democracia - https://vimeo.com/295576715

Aula 10 - 16/11 - Técnicas de governo: vigilância, controle e simulação[editar | editar código-fonte]

DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum sobre Sociedade do Controle In: Conversações. São Paulo: Ed. 34, 2007.

ZUBOFF, S. Big Other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação. In: BRUNO, F. et al (org.). Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, 2018. https://lavits.org/wp-content/uploads/2020/09/Tecnopoliticas-da-vigilancia_miolo_download.pdf

Complementar

HAN, Byung-Chul. Psicopolítica - o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Editora Ayine, 2018.

ZUBOFF, Shoshana. A Era do Capitalismo de Vigilância. Rio de Janeiro: Ed. Intrínseca, 2021.

Documentários: Vigilância em Cena (4 curta metragens da SSN legendados): https://www.screeningsurveillance.com/

Aula 11 - 23/11 - Economia informacional e trabalho[editar | editar código-fonte]

ABILIO, L. C. Uberização: do empreendedorismo para o autogerenciamento subordinado. Psicoperspectivas, v. 18, n. 3, p. 41–51, nov. 2019. Disponível em: <https://www.psicoperspectivas.cl/index.php/psicoperspectivas/article/view/1674>. Acessado em: 01/05/2021.

ABILIO, L. (2017) Uberização do trabalho: A subsunção real da viração, Site Passapalavra/ Blog da Boitempo. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2017/02/22/uberizacao-do-trabalho-subsuncao-real-da-viracao/


Leitura Complementar

GORZ, Andre. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

GROHMANN, R. Plataformização do trabalho: entre a dataficação, a financeirização e a racionalidade neoliberal. Revista Eptic. Aracaju, Sergipe: UFS, 2020. https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/12188

SCHOLZ, T. Cooperativismo de Plataforma. Rosa Luxemburg Stitfung, 2016. Disponível em: https://autonomialiteraria.com.br/wp-content/uploads/2020/07/cooperativismo-de-plataforma_web_simples.pdf

Aula 12 - 30/11 - Tecnologias de conhecimento, regimes epistêmicos e disputas sobre o real[editar | editar código-fonte]

Dijck, J. van. (2017). Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. MATRIZes, 11(1), 39-59. https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620 ou https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59

CESARINO, Letícia. Pós-Verdade e a Crise do Sistema de Peritos: uma explicação cibernética. Ilha – Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 23, n.1, p. 73-96, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/75630

Complementar

PARRA, Henrique Z. M. Ciência Cidadã: modos de participação e ativismo informacional. In: Sarita Albagli, Maria Lucia Maciel e Alexandre Hannud Abdo (orgs.). Ciência aberta, questões abertas , Brasília: IBICT; Rio de Janeiro: UNIRIO, 2015. português: http://livroaberto.ibict.br/handle/1/1060; english: http://livroaberto.ibict.br/handle/1/1061

Entrevistas

A Sociedade da Plataforma: entrevista com José van Dijck: https://digilabour.com.br/a-sociedade-da-plataforma-entrevista-com-jose-van-dijck/

Aula 13 - 07/12 - Atividade presencial com Convidades Externos[editar | editar código-fonte]

  • Silvana Leodoro: Práticas Docente, Ensino Remoto e Tecnologias Digitais: reflexões de uma professora ciborgue.
  • Gustavo Lemos: Narrativas de futuro: projetos de emancipação da tecnologia em relação ao corpo e ao planeta.

Aula 14 - 14/12 - Tecnoceno, Racismo e Lutas Cosmotécnicas[editar | editar código-fonte]

SILVA, Tarcizio. Racismo Algoritmico. Racismo Algorítmico em Plataformas Digitais: microagressões e discriminação em código. In: Silva, TARCÍZIO (org.). Comunidades, algoritmos e ativismos digitais: Olhares afrodiaspóricos. Consultoria Editorial: LiteraRUA – São Paulo, 2020. https://www.researchgate.net/publication/339954112_Comunidades_Algoritmos_e_Ativismos_Digitais_olhares_afrodiasporicos

WANG, Jackie. Capitalismo Carcerário. [Cap.4 "Essa é uma história sobre nerds e policiais": PredPol e Policiamente Algorítmico.] Trad. Bruno Xavier. São Paulo: Editora Igrá Kniga. 2022.

MBEMBE, Achille. Brutalismo (introdução). São Paulo: N-1, 2022.

Leitura Complementar:

BENJAMIN, R. Retomando nosso fôlego: estudos de ciência e tecnologia, teoria racial crítica e a imaginação carcerária. In: Silva, TARCÍZIO (org.). Comunidades, algoritmos e ativismos digitais: Olhares afrodiaspóricos. Consultoria Editorial: LiteraRUA – São Paulo, 2020. https://www.researchgate.net/publication/339954112_Comunidades_Algoritmos_e_Ativismos_Digitais_olhares_afrodiasporicos

HUI, Y. Cosmotécnica como Cosmopolítica. In. Tecnodiversidade, São Paulo: Ed.UBU, 2020 (disponivel no drive)

Documentário:

Coded Bias (disponivel no Netflix)

Entrevistas:

VORA, Kalindi. Tecnoutopias racializadas e coloniais em relação ao futuro do trabalho: entrevista com Kalindi Vora. DigiLabour, 2020. https://digilabour.com.br/2020/11/08/tecnoutopias-racializadas-e-coloniais-em-relacao-ao-futuro-do-trabalho-entrevista-com-kalindi-vora/

GEBRU, Timnit. Inteligência Artificial amplia poder de polícia do Estado, diz cientista demitida do Google, 2022. https://www1.folha.uol.com.br/tec/2022/11/inteligencia-artificial-amplia-poder-de-policia-do-estado-diz-cientista-demitida-do-google.shtml

Aula 15 - 21/12 - Avaliação Final; Apresentação dos Trabalhos[editar | editar código-fonte]

  • Entrega e apresentação dos trabalhos realizados

Prazos Finais[editar | editar código-fonte]

  • Entrega do Trabalho final por email: 6 de janeiro de 2023.
  • Inserção das notas na pasta verde: 19 a 25 de janeiro de 2023.