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Fonte: Wikiversidade


Millenials: aqueles nascidos entre 1980 e 2000, definição simples mas conceito intrincado. Junto com o novo milênio vieram novos gostos, tecnologias e interesses, principalmente por causa da internet; e para compreender tantas mudanças natas dessa geração também é necessário o uso de muitas nomenclaturas inéditas para um dos quesitos mais intrínsecos do ser humano: a sexualidade.

Há quem diga que existem 52 categorias de gênero e lugares como Nova Iorque já reconhecem oficialmente algumas dessas designações visando diminuir a discriminação e exclusão de todos aqueles que não se enquadram no padrão cisgênero. O mercado não fica de fora dessa onda de mudanças e um exemplo disso é a nova ferramenta do Tinder que, para atender as necessidades de uma geração muito plural e ativista, adicionou novas opções de cadastramento de identidade de gênero, aumentando assim os encontros, os lucros e a inclusão.

Estando século XXI, marcado por bandeiras de causas sociais, é muito mais fácil encontrar sua tribo contudo não significa que isso aumente a inserção igualitária de todos em espaços como o mercado de trabalho. Se este tema é um problema ainda hoje, que dirá na época do cineasta bélgico radicado no Brasil Mário Peixoto, que relatou em seus diários "a dor e a delícia de ser quem é" numa época mais conservadora e dentro de uma instituição severa exclusivamente masculina.

No final das contas, não importa em que país você esteja localizado pois o preconceito não tem nacionalidade e por mais que a tecnologia não pare de avançar e o homem já tenha desbravado até a lua, ainda não é capaz de respeitar o seu semelhante.