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Utilizador:2804:214:813F:9653:1EA6:8003:E9BF:4B0B/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Primeira Tarefa

Matéria Escolhida: A 'SMART WALL' COULD SPARK A NEW KIND OF BORDER CRISIS Veículo: Wired Jornalista: Lily Newman

A matéria possui um total de quatorze links:

https://www.wired.com/2017/01/wall-alone-cant-secure-border-no-matter-pays/ O hiperlink redireciona para uma matéria de dois anos atrás do mesmo veículo e mesma jornalista, que argumenta contra a ideia de construir o famoso muro separando os Estados Unidos do México, dizendo que como as ferramentas tecnológicas de segurança de fronteira têm se desenvolvido, a necessidade de uma barreira física entre países é questionável. Esse primeiro link serve para dar contexto e introdução para o debate que a matéria traz.

https://www.wired.com/story/congress-spending-bill-wall-money-border-tech/ Esse segundo link dá para uma matéria mais recente do veículo, de uma semana antes, atualizando quem possivelmente ainda não tinha ficado sabendo que Donald Trump disse que iria declarar estado de emergência nacional até conseguir construir o muro de custos bilionários. A matéria é escrita pelo mesmo jornalista, e tem o mesmo tom argumentativo contra a construção.

https://www.wired.com/2017/04/trump-needs-tech-least-much-wall-along-border/ O hiperlink nesse caso serve para prover mais detalhes a respeito da afirmação feita, do muro ser tanto ineficiente quanto caro. Logicamente, o hiperlink redireciona para uma matéria também de dois anos que fala de como o muro não adiantaria de nada sem que exista também o uso de ferramentas tecnológicas.

https://www.wired.com/story/palmer-luckey-anduril-border-wall/ O hiperlink direciona para uma matéria que explica a respeito da tecnologia que havia sido apenas referenciada genericamente na matéria principal, feita para leitores que quiserem saber exemplos.

https://www.wired.com/2017/02/guide-getting-past-customs-digital-privacy-intact/. Esse hiperlink envia o leitor para uma matéria que, entre outras coisas, recomenda precauções e dá dicas de como preservar a privacidade dos dados do seu celular e notebook ao viajar, e isso por conta das próprias políticas norte-americanas, cada vez mais invasivas. Assim, oferece um exemplo muito explícito de medidas de segurança restritas, o que também é somente comentado na matéria principal.

https://www.wired.com/2012/10/robotic-aircraft-public-safety/ Esse link serve para que aqueles que quiserem saber mais a respeito de vigilância usando drones, que é apenas citado na matéria principal. O link redireciona, então, para um texto jornalístico apenas sobre esse assunto, de sete anos atrás, que fala sobre o uso de drones pela Homeland Security, explica porque ele começou e quais são as desvantagens.

https://www.wired.com/2016/03/biometrics-coming-along-serious-security-concerns/ Mais uma vez o hiperlink é usado para dar mais detalhes a respeito de um assunto, e redireciona para o mesmo veículo, com a clara intenção de manter o leitor no site, mostrando-o outras notícias que podem interessá-lo por se conectarem com a que ele está lendo.

https://www.cato.org/blog/cbp-drones-inefficient-threat-privacy Primeiro hiperlink que não dá para o Wired, dessa vez foi para o site de um instituto, porém o objetivo continua sendo o mesmo: dar mais informações a respeito de algum assunto, dessa vez sendo ele uma o uso de drones pela CBP, que apesar da reputação positiva têm se provado na verdade bem ineficientes.

https://www.washingtonpost.com/world/national-security/border-patrol-drones-being-borrowed-by-other-agencies-more-often-than-previously-known/2014/01/14/5f987af0-7d49-11e3-9556-4a4bf7bcbd84_story.html?noredirect=on&utm_term=.1c5e385771f8 Esse link também não envia o leitor para o Wired, e sim para o site de outro veículo, The Washington Post. Nas teorias relativas à cultura digital existe o pensamento de que o internauta volta para sites que o mandam para longe, então é bom também que hajam essas casos de links para outros lugares. Também entra na ideia do espaço digital possuir uma cultura comum e colaborativa: Wired podia não ter uma matéria a respeito daquele assunto específico, no entanto The Washington Post tinha, e quem é beneficiado com isso é o internauta.

https://www.wired.com/story/family-dna-testing-at-the-border-would-be-an-ethical-quagmire/ O hiperlink usado aqui proporciona um aprofundamento no debate e controvérsias a respeito do uso de amostras de DNA para reunir crianças imigrantes com seus parentes, direcionando mais uma vez, como de costume, para uma matéria do mesmo veículo. No texto original, se menciona como essa técnica tem sido cada vez mais considerada, e a página do hiperlink serve para ilustrar essa afirmação ao mesmo tempo em que mostra possíveis problemas com a ideia.

https://www.wired.com/story/los-angeles-police-department-predictive-policing/ Esse link, por sua vez, direciona para uma matéria que não se aprofunda em um assunto que foi tão somente citado na matéria original, porém mostra um outro exemplo. Na matéria original comenta-se da CPB considerar o uso de sistemas algorítmicos para ajudar a determinar quem é mais suspeito, e o link expõe como a polícia de Los Angeles têm se saído na tentativa de usar um sistema algorítmico para identificar possíveis meliantes, e que críticas foram feitas a isso.

https://thehill.com/opinion/immigration/426318-build-the-algorithm-for-border-security Esse é o terceiro e último link da matéria que direciona para outro site, novamente uma outra plataforma de notícias, porém o texto em si é um artigo de opinião, que defende como a sugestão de um algorítmo sendo utilizado como barreira nas fronteiras é conveniente tanto para os políticos do lado democrático quanto para os políticos do lado republicano, dando uma meia vitória para ambos, porém sem de fato resolver nada.

https://www.wired.com/story/crime-predicting-algorithms-may-not-outperform-untrained-humans/ O hiperlink dá em uma matéria do Wired do ano anterior, e serve para ilustrar o ponto que aparece na matéria original.

https://www.wired.com/2017/02/guide-getting-past-customs-digital-privacy-intact/ O último hiperlink dá para a mesma matéria que o quinto hiperlink, porque essa matéria foi condizente em ambos os pontos do texto, e o jornalista que colocou o link aí pensou que seria relevante dar outra oportunidade ao leitor de clicar e se aprofundar nesse tópico.


Segunda Tarefa

O maior pecado do Vaticano

Desde 2002, quando a equipe Spotlight do jornal americano The Boston Globe produziu seu trabalho investigativo expondo os casos de abuso sexual dentro da Igreja Católica, matéria que lhes rendeu um prêmio Pulitzer, a até então integridade sagrada e inquestionável que o Vaticano ostentava passou a ter seus rombos muito mais trazidos à tona pela mídia.

Tanto que dezessete anos depois ainda busca-se expor e punir os culpados, e parece que quanto mais se cava através da hierarquia da instituição religiosa, mais culpados são encontrados. E por mais que colocar pedófilos atrás das grades se pareça com uma vitória, as prisões vêm com o gosto ruim da lembrança que o sofrimento das crianças abusadas deixa, sofrimento esse que não pode ser desfeito ou apagado de suas vidas, e fica difícil comemorar de fato qualquer desfecho.

Na semana passada, dia 12, ocorreu mais uma dessas prisões: dessa vez, do Cardeal George Pell, um dos eclesiásticos de mais alto cargo a ser culpado, que recebeu seis anos de pena.

É inevitável relembrar a promessa de batalha total contra a pedofilia feita pelo Papa Francisco, que tem um histórico positivo nesse sentido, feita no quarto e último dia da cúpula global de proteção à criança. Embora também valha mencionar que em sua matéria a respeito*, o jornal Agora tenha trazido a voz dos defensores das vítimas, que se mostraram decepcionados com a carência de propostas concretas no discurso de Francisco.

A pedofilia dentro da instituição da Igreja Católica é há muito um problema estrutural, o que significa que se organiza através de um modelo que a sustenta e encobre, sistematicamente. Ocorre em escala internacional, sem ter lugar específico, e o funcionamento da Igreja muitas vezes segue normalmente, sem que a pedofilia seja um fator determinante para impedir os processos realizados.

Com toda a atenção da mídia, o Vaticano foi obrigado a tomar alguma atitude, e é inegável que estamos afinal começando a ver algumas medidas serem tomadas, e não apenas superficiais como aquelas que afetam a estrutura do funcionamento católico. Talvez assim em um futuro próximo possamos ver a instituição sagrada ser mencionada apenas por seus bons exemplos e princípios nobres, em vez de crimes sexuais envolvendo crianças.


*Matéria impressa, sem link online. Manchete: Papa promete 'batalha total' contra a pedofilia