Utilizador:AnnaNegrão/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1:

A matéria "Escândalo" ameaça reforma e vem aí um ‘teste de realidade’” publicada pelo portal da Folha de S. Paulo na coluna de Nelson de Sá, no dia 20 de fevereiro, aborda feitos do governo Bolsonaro vistos de forma negativa internacionalmente. Dessa forma, os hiperlinks são necessários para o entendimento do texto.

Hiperlink 1:

O hiperlink do “The Wall Street Journal” introduz a matéria e é importante pois o leitor já sabe o que o autor está querendo dizer quando faz essa ligação e qual é a posição dele. O escândalo sobre o qual se fala envolve campanha eleitoral, demissão do assessor-chefe e é o primeiro no qual o gabinete presidencial se envolve.

Hiperlink 2:

Já o segundo hiperlink é do jornal francês “Le Monde”, o qual defende que a demissão de Gustavo Bebianno é uma tentativa de colocar fim à crise governamental. O ministro estaria envolvido em desvio de fundos políticos do Partido Social Liberal (PSL). A inserção do link contribui para comprovar a opinião do autor: o governo Bolsonaro está sendo criticado em nível internacional.

Hiperlink 3:

Outro link sugerido para o leitor é a matéria do “The New York Times”, que contribui para atribuir veracidade àquilo que Nelson de Sá defende: existe uma crise no governo Bolsonaro provocada por escândalos políticos, sendo que o mais notável deles é a demissão de Bebianno.

Hiperlink 4:

Além de veículos renomados jornalisticamente nos hiperlinks anteriores, o autor pretende atingir um público diferente ao adicionar a matéria produzida pelo portal “Bloomberg”: o mercado financeiro. Para a maioria dos eleitores, um dos motivos para votar no candidato em questão era acreditar que o mesmo seria capaz de atribuir bons resultados para economia. Por isso, Nelson mostra aos seus leitores que o próprio mercado financeiro discorda dessa possibilidade.

Hiperlink 5:

O mesmo veículo do hiperlink anterior traduz uma aflição econômica: os consumidores brasileiros estão com expectativas no governo Bolsonaro, enquanto não há otimismo em relação à alta econômica e ao desemprego. Com fala de especialista e índices da Fundação Getúlio Vargas e do IBGE, o link se faz como argumento a favor da opinião do autor.

Hiperlink 6:

O hiperlink do “The New York Times” mostra uma notícia sobre o envio de ajuda por parte do Brasil para a Venezuela. O intuito da sugestão de link é introduzir o próximo tema sobre o qual o autor falará: a ajuda brasileira na crise venezuelana. O próprio formato de notícia atribui significado prático e introdutório à sugestão de leitura.

Hiperlink 7:

Assim como o portal norte-americano, o brasileiro “O Globo” reitera a posição contrária brasileira em relação ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela e o envio de ajuda humanitária ao país. O Brasil se une a outros países americanos na oposição. O envolvimento com o assunto e a união com demais países é uma estratégia governamental para tentar amenizar a crise interna e aprimorar as desgastadas relações exteriores.

Hiperlink 8:

Mais uma vez citado, o “The New York Times” apresenta a posição de Trump em relação à crise venezuelana: envio de ajuda humanitária e reconhecimento de Juan Guiadó, líder da oposição como presidente. O link tem o objetivo de mostrar a posição e o tipo de envio de ajuda dos Estados Unidos, além de evidenciar que o Brasil não está sozinho no envio de tropas e na preocupação com a situação da Venezuela.

Hiperlink 9:

O portal francês “Le Figaro” é responsável pelo novo tema da matéria de Nelson: o pacote “anti-crime”. Tida como polêmica pelo jornal europeu, a medida apresentada pelo Ministro Sérgio Moro teria o intuito de combater a corrupção e o crime no Brasil. O link contribui para reforçar a opinião do autor e para produzir efeito de convencimento ou concordância no leitor em relação ao improviso e ao retrocesso que apresentam as medidas do governo de Jair Bolsonaro.

Hiperlink 10:

O renomado jornal “The Washington Post” aborda a opinião internacional acerca da ameaça que o governo em vigor no Brasil traz para a comunidade LGBT. Em destaque, o único congressista abertamente gay do Brasil, Jean Wyllys, fugiu do Brasil devido a ameaças de morte, pautadas por ódio. Além de introduzir o caso de Jean na matéria, o link do jornal norte-americano reforça que não é só a população LGBT brasileira que se preocupa com a situação do país.

Hiperlink 11:

Já o portal alemão “Deutsche Welle” conta que uma deputada alemã, Claudia Roth, é a favor do posicionamento do ex-deputado Jean Wyllys e da democracia brasileira. A notícia alemã vem de um veículo ainda não inserido na reportagem, o qual, por ser um portal verossímil, atribui veracidade ao autor e tem o papel de trazer a mesma opinião de uma diferente e ainda não abordada localidade.

Hiperlink 12:

A matéria do jornal de Berlim “Der Tagesspiegel” aborda como o governo de extrema-direita prejudica artistas brasileiros e introduz o tema “cultura” no texto de Nelson. Com casos de artistas perseguidos e até mesmo censurados, o veículo europeu se mostra contra o posicionamento cultural e humanitário de Jair Bolsonaro. Na matéria, nomes de Marielle Franco, Caetano Veloso e Chico Buarque aparecem para aproximar Berlim do Brasil e consequentemente, gerar empatia com quem está lendo o conteúdo.

Hiperlink 13:

Por último, a reportagem do “The New York Times” conta a vida da cantora brasileira Bibi Ferreira, que morreu recentemente aos 96 anos. Ao falar sobre a relação de Estados Unidos e Brasil na crise na Venezuela e na ameaça que Bolsonaro é para a vida artística, o link contribui para a matéria uma vez que apresenta uma artista que, além de ter tido uma carreira longa e ampla com outros medos, mas não o de expressão, transitou sua vida artística entre Brasil e Estados Unidos.


Tarefa 2:

Texto escolhido em sala: “O Outro Lado do Carnaval”- O Estado de S. Paulo - 25 de fevereiro.


Diferentes faces da violência no Brasil: melhor nem contar quantas são

Sobre o assunto violência, os brasileiros e seus governantes parecem vivenciar muito e saber pouco, como sugerido pela BBC . Os casos vão de tiroteios no Rio durante o final de semana, como apontado pelo O Globo, até pai e filho mortos em Mossoró, no Rio Grande do Norte, na matéria do G1.

Infelizmente, os professores, principalmente da rede pública, também não se distanciam de tensões relacionadas à agressão, como noticiado pelo O Globo. Uma mulher foi morta dia 10 de março com declaração de amor no dia 8, sendo que dia 14 faz um ano que mataram Marielle, a qual foi lembrada pelo jornal alemão Deutsche Welle.

Não somente pessoas podem ser vítimas de violência, mas também situações. Mais especificamente, o carnaval, que é um bebê que precisa ser desmamado, de acordo com Marcelo Crivella para o G1. Já Jair Bolsonaro se horroriza com os atos da festividade típica do país que “(des)governa pelo Twitter”, de acordo com Eliane Brum para o El País.

Ainda sobre carnaval, o colunista Antônio Penteado, do Estadão, acredita que a violência é o “lado negro” da festa. A contradição do autor está em utilizar uma expressão de cunho racista para descrever atos violentos tidos com grupos que são alvos de preconceito, isto é, mulheres, comunidade LGBT e negros.

Mas Antônio não está sozinho na utilização de sentenças preconceituosas. Todos conhecem alguém que já falou algo citado pelo BuzzFeed. Ainda mais quando se tem Damares como Ministra usando rosa, como apontado pelo O Globo. A Carta Capital também condena as errôneas declarações do presidente Jair Bolsonaro.

Não é a toa que o Destak mostra que o Estado do Rio de Janeiro teve 266 vítimas de preconceito racial de 2014 a 2018. Em 2019, até o entretenimento tem preconceito e intolerância religiosa, como aponta o UOL em relação ao programa “Big Brother Brasil”.