Utilizador:Bruganel/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1: membros do grupo

  1. ANA ELISA ABDDALA ROCHA (RA 19000155)
  2. ANGELA COSTA CARITÁ (RA 19000041)
  3. BRUNA FERNANDES SALES (RA 17000271)
  4. GABRIELA GIRARDI (RA 19000003)

Turma: 2ºJOA

Texto escolhido: As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações

Tarefa 2

2.1 - Análise e justificativa de cada link do texto escolhido

Esse link pode ser entendido como de serviço para-informativo, uma vez que direciona a um documento (artigo científico) que serve como gancho à reportagem. Nele, os cientistas Heidi Appel e Reginald Cocroft chegam à conclusão de que a germinação e o crescimento das plantas podem ser influenciados pelo som, embora o significado ecológico dessas respostas não seja claro.

Esse link de complementação foi aplicado de forma pertinente em relação à matéria por sugerir que, diferentemente do ser humano, que produz diversos estímulos com “ASMR”, ainda não há evidências de que as plantas sejam influenciadas pelo som da voz humana.

Esse link embutido, interno e suplementar existe para lealdade de consumo. Ou seja, ele leva para outra matéria do próprio site e não complementa uma informação, e sim acrescenta outra diferente. No caso, o link apresenta uma pesquisa sobre hackeamento de  cérebros para aumentar interação com máquinas, enquanto o trecho da matéria inicial fala sobre similaridades entre as percepções das plantas e a audição humana.

Esse link de serviço e publicitário traz dinamicidade para o texto, trazendo um “aparelho” que o leitor pode comprar caso tenha realmente se interessado pelo assunto que rege o texto, “o som das plantas”.

O autor usou esse link interno e suplementar apenas para lealdade de consumo. Ele linka para uma outra matéria do próprio site que, apesar de mostrar uma notícia sobre um sítio anarquista isolado, fora da “vida agitada”, não tem nenhuma correlação com a possibilidade de plantas emitirem vibrações.

Tarefa 3

3.1 - Avaliar o backlink do site

  • URL Rating (UR)

A métrica URL Rating mostra a força do perfil de link de uma página em uma escala de 100 pontos. Como o número para a reportagem escolhida é “17”, pode-se entender que a força do link é baixa, ou seja, a URL foi mal elaborada. O termo “força” parte do pressuposto de que as páginas com URL altas tendem a ter uma classificação mais alta nos resultados de pesquisa orgânica, que se correlaciona bem com as classificações do Google. Ou seja, o link em questão não está com uma boa medida de estratégia para que a página seja "achada" na internet, pois provavelmente não foram utilizadas as ferramentas de SEO (o que é extremamente necessário, uma vez que quando não utilizadas, o texto pode não aparecer na primeira página no Google e consequentemente não ter um alto número de visualizações).

  • Domain Rating (DR)

A métrica Domain Rating mostra a força do domínio de um site em uma escala de 100 pontos. O domínio nesse caso é o "uol" e sua métrica é “91”, o que a classifica como forte. Isso significa que o site como um todo possui a credibilidade e as técnicas de SEO necessárias para aparecer no topo das pesquisas e, consequentemente, possui alta taxa de visibilidade. Esta métrica se difere do URL Rating por considerar o domínio como um todo e não apenas arquivos específicos que estão nele (como a reportagem).

  • Backlinks

Backlinks são os links que direcionam os usuários de uma página da internet para outra. No total, existem 13 links, distribuídos em outros sites, que apontaram para a matéria do Tab Uol. Deles, cerca de 10 links foram bem sucedidos no direcionamento (77%), enquanto os outros 3 (23%) não. Isso significa que, em três sites, o link que leva à matéria escolhida não funcionou.

  • Referring Domains

Referring domains correspondem ao número total de domínios únicos que tem o backlink para o seu site. Isso quer dizer que, se um site linkar duas reportagens da Tab Uol, serão contabilizados dois backlinks, mas somente um "referring domain". A métrica gerada foi “7”, o que é um número razoável em questões de "referência". Esses domínios são da própria UOL, de blogs e de páginas que reúnem títulos de notícias. Desse número, cerca de 6 links foram bem sucedidos no direcionamento (86%), mas um deles (14%) não.

3.2 - Tabulação dos cinco primeiros resultados do Google

 1. As plantas ouvem? As plantas se comunicam - UOL TAB

O URL leva ao próprio texto. No entanto deve-se observar que o título do link e o texto da matéria não são os mesmos. Isso, provavelmente, fez com que a matéria fosse melhor ranqueada pelo Google, já que o título da URL responde a uma pergunta objetiva.

 2. As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e …

O URL leva à publicação referente à divulgação do texto no Facebook do TAB Uol. Provavelmente está nessa posição por contar com o link da matéria, além de ter sido publicado pela rede social do próprio site responsável por ela.

 3. Casa Meraki - Trechos da matéria “As rosas não falam?...‬

O URL leva a uma publicação presente na página de Facebook da Casa Meraki. Nela há trechos da matéria "As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações" e um vídeo que mostra um dos métodos que a pesquisa enuncia, motivo provável pelo qual está entre os primeiros resultados da busca.

 4. Pin em eu - Pinterest

O URL leva à publicação referente à divulgação do texto no Pinterest do Uol. Assim como a publicação do Facebook, está nessa posição por conter o link da matéria e estar na rede social do site autor da mesma.

 5. Pin em eu - Pinterest

O URL aparentemente leva a mesma publicação do URL acima. Sua posição posterior provavelmente se dá pelo domínio do Reino Unido.

3.3 - Identificar a pergunta que deve ser feita no Google para que o texto surja em primeiro no resultado; listar os cinco resultados seguintes e avaliar por que aparecem no topo da busca

Para que a matéria apareça como primeiro resultado do Google, a pergunta deve ser “As rosas ouvem?”. Em seguida do texto do TAB Uol, aparecem os cinco seguintes resultados:

 1. AuE Paisagismo | As flores não falam... mas ouvem

O URL leva a uma matéria similar a do TAB Uol. Está nessa posição possivelmente por, logo de início, citar algumas palavras presentes na pergunta como “rosas” e ouvem”.

 2. O Rouxinol e a Rosa - Os Paralamas do Sucesso - LETRAS …

O URL leva a uma letra e ao áudio da música O Rouxinol e a Rosa, em que as palavras - chave “rosa” e “ouvem” também aparecem.

 3. O Rouxinol E A Rosa - Os Paralamas do Sucesso - VAGALUME

O URL leva a letra da mesma música do link acima, mas em um site concorrente.

 4. A artista que ouve cores e pinta sons: como é e o que ... - BBC

O URL leva a uma matéria da BBC News sobre sinestesia. Apesar de o tema não necessariamente se relacionar com a pergunta, a palavra-chave “ouvem” e a credibilidade do site da BBC são o que levam esse link a ocupar esta posição.

 5. Cultivo de flores muda a vida de quem tira da terra seu …

O URL leva a uma matéria do Globo Repórter sobre o cultivo de flores em São Benedito. Possivelmente está nessa posição por repetir a palavra “rosas” inúmeras vezes e, também, pela credibilidade do portal.

Tarefa 4

→ Produzir um texto jornalístico interpretativo sobre tema livre

Título: A política ambiental brasileira está em retrocesso? Cientistas, acadêmicos e o mundo discutem

Ajude a restaurar a administração brasileira de ecossistemas globalmente importantes. Essa é a proposta do artigo científico originalmente intitulado "Help restore Brazil’s governance of globally important ecosystem services", publicado recentemente na revista Nature Ecology & Evolution. Segundo os principais autores, Carolina Levis e Bernardo M. Flores, a administração do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está desmantelando as políticas socioambientais do país.

Nos últimos quatorze meses, Bolsonaro, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez uma série de mudanças administrativas. Eles reprimiram conselhos, suspenderam contratos com organizações não-governamentais, reduziram a aplicação de multas ambientais e exoneraram especialistas em biodiversidade do Ibama e do ICMBio, órgãos centrais responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, para nomear militares em seus lugares.

A chave da questão é como tais ações causam impacto na política ambiental do país ou, até mesmo, contribuem para sua possível desestruturação. O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, argumenta que os primeiros atos do governo Bolsonaro em 2019 visavam tornar as agências federais do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) “acéfalos e inoperantes”. “Primeiro, ministérios foram suprimidos e competências foram trocadas. Segundo, foi retirada a participação civil dos conselhos, sendo a nomeação das entidades agora realizada via sorteio. Terceiro, o governo está atuando por meio de normas infralegais, e portanto, de forma inconstitucional”, explica o presidente.

O investimento em pesquisa e ciência, que está ligado ao desenvolvimento ambiental de um país, também sofreu perdas. O orçamento para as principais fontes de recursos para pesquisa e inovação no Brasil em 2019 estava em níveis menores do que nos anos 2000, de acordo com um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em um panorama mundial de extremos, enquanto cientistas norte-americanos se aventuram no estudo da comunicação das plantas, até mesmo as instituições de ensino brasileiras, que são diretamente ligadas ao incentivo à pesquisa, são atacadas pelo governo.

A postura governamental durante crises foi outro fator que contribuiu para a imagem de retrocesso. Em agosto de 2019, frente ao maior número de focos de incêndio na floresta amazônica, a mídia internacional gerou reflexões sobre as atitudes de Jair Bolsonaro. O presidente chegou a sugerir que organizações não governamentais (ONGs) poderiam estar por trás de queimadas. Para Bocuhy, isso demonstra o despreparo brasileiro, principalmente porque o país não está mais alinhado com a política internacional de sustentabilidade. “Nossa representação máxima é uma figura despreparada, que rege um governo influenciado pelo interesse econômico mais imediato.”

Tarefa 5

5.1 - Listar as redes em que o texto apareceu

5.2 - Avaliar o tipo de interação que houve com o texto

  • Facebook

O desempenho da matéria no Facebook deixou a desejar. Apesar de a página conter um número considerável de seguidores, aproximadamente 51 mil, a publicação teve poucas interações - 13 likes, 3 compartilhamentos e zero comentários.

  • Instagram

A divulgação no Instagram foi melhor sucedida se comparada às outras redes em que a matéria apareceu. Apesar do menor número de seguidores, 11 mil, a publicação recebeu 101 curtidas e 9 comentários. No entanto, se considerado o parâmetro geral, as interações são baixas.

  • Twitter

A matéria foi divulgada duas vezes no Twitter. Na primeira, há um tweet simples com a divulgação da matéria sobre as flores. Recebeu 5 curtidas, nenhum comentário e nenhum retweet. Isso provavelmente se deve ao horário em que a postagem foi feita, 05:07 da manhã, quando não há muitas pessoas online. Na segunda, o tweet faz parte de uma sequência (thread) de três tweets no total, em que o perfil da TAB UOL faz divulgação de outra matéria (sobre narcisismo no tiranismo) e depois, de sua newsletter. Recebeu apenas 2 curtidas, 2 retweets e nenhum comentário. O fato de estar em uma thread pode não ter dado grande visibilidade ao tweet. Pode-se entender que, levando em consideração os 40 mil seguidores do perfil, ambas as postagens tiveram mau desempenho.

  • Pinterest

A matéria foi divulgada no Pinterest, no entanto as interações não são visíveis ao público. É interessante ressaltar que embora o compartilhamento de notícias não seja o forte da rede, houve a decisão de fazer a divulgação da matéria também por ela. Isso de deve provavelmente pelo considerável número de seguidores do perfil Uol, 242 mil.

OBS: É interessante pontuar que a matéria foi encontrada nas redes sociais apenas a título de divulgação da própria Tab Uol, e não com qualquer outro objetivo.