Utilizador:Fernanda.dg.valente/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1

Texto: Política: Nelson de Sá, Folha

  1. ”Wall Street Journal” -  O primeiro link da reportagem aparece logo na primeira frase do texto para indicar a fonte de uma citação apresentada em seguida. O link direciona o leitor para a matéria original publicada no Wall Street Journal, dessa forma é possível ter acesso ao conteúdo completo e entender o contexto em que a frase foi usada. Esse texto foi escolhido pelo autor para ser ligado ao seu, porque ambos tratam da mesma temática.
  2. “Le Monde”  - O segundo link leva o leitor para outro portal de notícia internacional, dessa vez para uma matéria da Le Monde. O texto também discorre sobre o caso da demissão do assessor do atual presidente brasileiro e os efeitos disso para a previdência. O uso de materiais produzidos no exterior permitem que o leitor adquira conhecimento de como o resto do globo percebe e o que reproduz sobre a política nacional.
  3. “Outros” - Apesar de a página linkada não estar mais disponível, é possível ver que esse link levaria o leitor para uma reportagem do The New York Times, provavelmente sobre o mesmo tema abordado na reportagem da Folha de S. Paulo. Assim, o autor oferece ao leitor uma série de notícias de diferentes veículos, o que deixa seu texto mais completo e menos restrito a uma visão única dos acontecimentos.
  4. “Bloomberg” - Os próximos dois links são para diferentes reportagens do site de notícias Bloomberg. A primeiro aborda o assunto mais específico da demissão do assessor de Bolsonaro, já a segunda é uma análise mais ampla da situação política brasileira após as eleições presidenciais de 2018 e como a mentalidade da população foi afetada. Ambas têm a mesma função de encaminhar o leitor para a matéria completa das quais foram tiradas frases citadas no texto de Nelson de Sá.
  5. “Reuters” - O link direciona o leitor para uma matéria do The New York Times. Logo em seguida é citada uma frase que aparece nessa matéria. Ao colocar o link, o jornalista pretende incentivar o leitor a ler a matéria original completa, uma vez que na reportagem da Folha De S. Paulo o assunto não é desenvolvido de forma aprofundada.
  6. “O Globo” -  Esse link é o único da reportagem que leva para um site brasileiro de notícia. Seu uso pode ser justificado por mostrar um retrato da situação feito pela mídia nacional, que normalmente tem um contato mais próximo com o que está sendo informado. Além disso, o autor citou um trecho da matéria do veículo para o qual o leitor é direcionado ao clicar no link.
  7. “NYT” (1) - Esse link leva para uma reportagem que trata do tema de forma mais ampla. Apesar de mencionar a participação do Brasil e a relação com Bolsonaro, o texto aborda a questão das relações entre os Estados Unidos e o governo venezuelano de maneira geral. Desse modo, o leitor consegue ter uma visão do contexto global, que não é explicado no texto de Nelson de Sá e o link serve como extensão da reportagem.
  8. “Le Figaro” - O próximo link tem relação com a imagem apresentada anteriormente que mostra a própria manchete da reportagem para a qual o leitor é direcionado. Além de mencionar o título, um trecho da notícia também é apresentado. A matéria do portal de notícias Le Figaro trata do projeto de lei que objetiva conceder aos polIciais uma ‘licença para matar’ e das reações à essa proposta. Portanto, tem a mesma função de complementar o assunto apresentado com informações mais aprofundadas.
  9. “Washington Post” - Esse link é usado logo na introdução ao assunto da saída de Jean Wyllys do Brasil por sofrer ameaças de morte. O link leva o leitor, então, para uma matéria do Washington Post sobre como os direitos LGBT estão sendo ameaçados pelo novo governo. O texto também cita um trecho específico sobre a fuga do ex-deputado, o que deixa claro a ligação das duas reportagens.
  10. “Deutsche Welle” - A matéria apresenta a opinião de Claudia Roth, deputada pelo Partido Verde e uma das vice-presidentes do parlamento alemão, sobre a saída de Jean Wyllys do Brasil e esse link leva para o site onde essa informação foi primeiramente publicada. Assim, o leitor pode facilmente confirmar a fonte utilizada, além de ler mais a respeito do assunto.
  11. “Der Tagesspiegel” - Para mostrar as consequências culturais do governo de Bolsonaro, Nelson de Sá utiliza um link que encaminha o leitor para uma longa reportagem do berlinense Der Tagesspiegel sobre como os artistas estão sendo atacados no novo governo brasileiro.
  12. “NYT” (2) - O último link presente na reportagem direciona o leitor para uma matéria do jornal internacional The New York Times sobre a artista brasileira Bibi Ferreira. Apesar de não ter relação com o tema principal da reportagem, acontecimentos do governo Bolsonaro, esse link mostra um exemplo de uma importante artista brasileira, com uma carreira consolidada e famosa internacionalmente.


Tarefa 2

Nem menino, nem menina

A mulher anuncia sua gravidez, recebe as felicitações e logo em seguida já surge a pergunta: “é menino ou menina?”. O tal “chá revelação” está em alta, uma festa completa é organizada em torno da descoberta do sexo do bebê, com direito a jogos de adivinhação, surpresas dentro de bolos e decoração temática, claro, tudo em tons de rosa e azul. A comemoração após a descoberta é grande, independentemente do resultado, afinal “o importante é que venha com saúde.” Entretanto, na contramão dessa tendência, cada vez mais repercutem casos de  pais que preferem criar seus filhos sem as definições de gênero tradicionalmente estabelecidas, são os chamados theybies.

Os theybies (they - pronome que, em inglês, pode significar tanto “ele” como “ela”) são crianças criadas sem identificação com o gênero feminino ou masculino, elas recebem nomes neutros e os brinquedos e as roupas seguem esse mesmo critério de neutralidade. Além do mais, muitas vezes, os pais omitem a informação do sexo biológico de seus filhos para que a sociedade não os rotule. Esse modelo de criação é bastante controverso e conta com defensores, o que inclui comunidades nas redes sociais de pais, e também críticos que afirmam que os responsáveis estão alienando seus filhos que crescerão despreparados para a realidade.

As questões de gênero têm ganhado espaço na mídia, em matéria da Folha de S. Paul sobre o Oscar de 2019, publicada no dia 25 de fevereiro, por exemplo, foi destaque a ousadia dos homens que se arriscam ao usar roupas com características normalmente associadas ao universo feminino, isso é chamado de moda genderless. Esse processo de desconstrução é complicado, mas os adeptos à educação sem gênero acreditam que ele deve começar desde a infância. Uma forma de fazer isso é ouvir o que as próprias crianças pensam sobre o que é, afinal, coisa de menina e coisa de menina.

No Brasil, essa discussão passou a ocupar  mais as pautas jornalísticas após as eleições presidenciais de 2019, quando Jair Bolsonaro assumiu o governo. A escolha de Damares Alves como ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos foi questionada por parte da população, uma vez que suas ideias a respeito das questões relacionadas a gênero  são extremamente conservadoras. Sendo assim, o país não aparenta ser um espaço propício para a implantação do modelo de criação dos theybies que, por enquanto, permanece mais restrito ao exterior.