Utilizador:GiovannaFavero/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1- Relação dos hiperlinks na matéria de Nelson de Sá

A reportagem para a Folha de São Paulo do jornalista Nelson de Sá apresenta um compilado de matérias de diversos jornais ao redor do mundo em relação à atual conjuntura política brasileira, destacando as visões dos grandes veículos de mídia mundial e apontando também a diferença entre as expectativas e a realidade do governo Bolsonaro, lidando com a forma em que os escândalos referentes ao mesmo podem ameaçar a reforma da previdência e . Para cumprir tal proposta, o jornalista faz o uso de diversos hiperlinks que nos levam a matéria original do veículo citado. Já no primeiro parágrafo, Nelson de Sá nos apresenta o que foi dito pelo Wall Street Journal e cita os parágrafos em que os jornalistas do veículo apontam os escândalos das fraudes e a forma em que eles podem complicar os esforços do presidente, assim exemplificando e dando continuidade a proposta inicial da matéria. No mesmo parágrafo, o autor nos direciona ao Le Monde e a uma página do The New York Times, em que ambos destacam os impactos desses acontecimentos na reforma, sendo assim, mais um exemplo da visão de outros países influentes mundialmente acerca do que está acontecendo no Brasil. Nelson de Sá também cita duas vezes uma reportagem do Bloomberg em que o jornalista Davd Biller explica a forma em que a crise do partido de Gustavo Bebbiano e Jair Bolsonaro levanta preocupação, além de apontar as diferenças do que se esperava com a eleição do candidato do PSL com o que o país realmente está enfrentando até agora. Seguindo a ideia de apontar as diferentes perspectivas dos veículos mundiais, o autor divide a matéria em temas relacionados às propostas e a postura do atual presidente do Brasil. Fazendo referência ao que foi prometido por Bolsonaro, o jornalista cita matérias do The New York Times e outros jornais falando da decisão de se juntar aos EUA na crise da Venezuela, assim, ele apresenta o link de uma matéria da Reuters e também do O Globo no mesmo tema, de forma que uma complementa a outra. Falando das ilhas e países que servirão como base para os EUA, ele cita outra matéria do The New York Times que explica as decisões do presidente Donald Trump, um aviso que pode ser visto como ameaça em relação ao apoio ao presidente Nicolás Maduro e os interesses da ajuda humanitária proposta oferecida pelo republicano. Sobre outra proposta da agenda de Jair Bolsonaro, o seu pacote ”anticrime”, e as ordens dadas aos policiais brasileiros, nos é apresentada uma matéria do jornal francês Le Figaro, em que em sua chamada já aponta a “licença para matar” dada pelo presidente e o ministro da justiça Sérgio Moro. Em referência as polêmicas relacionadas à decisão do deputado Jean Wyllys de deixar o país e abordando a questão LGBT brasileira, Nelson de Sá apresenta uma matéria do americano Washington Post falando as ameaças aos direitos LGBT com a ascensão da extrema direita. No mesmo tema, ele cita também a matéria da Deutche Welle, em que explica o ocorrido no país e o apoio dado pela parlamentar alemã Claudia Roth ao colega Jean que, para ela, representa a luta pelos direitos das minorias no país, um engajamento que deve ser de todos, fazendo uma forte relação entre um texto e outro. O autor se aproxima do fim da matéria citando a reportagem publicada pelo jornal de Berlim, Der Tagesspiegel, que fala da posição do presidente brasileiro em relação aos artistas e a forma em que ele vem governando com base em ataques aos mesmos e a cultura de luta que vem se instaurando no país. E assim finaliza falando da matéria do The New York Times, em que eles publicaram um extenso obituário da artista brasileira Bibi Ferreira, procurando relacionar outra visão estrangeira acerca de acontecimentos no país.

Tarefa 2

Propostas e polêmicas de Jair Bolsonaro: a desestabilização da credibilidade do governo

O candidato que tanto prometeu na época das eleições, hoje enfrenta grande dificuldade em efetivar suas propostas.

Com pouco tempo de governo, muitas medidas já foram tomadas, porém entre tantas promessas, como a nova estrutura ministerial, demarcação de terras indígenas, reformulação do estatuto do desarmamento, reforma da previdência, questões ambientais e de ideologia de gênero, o presidente Jair Bolsonaro, do PSL, tem encontrado cada vez mais barreiras para se fixar e estabelecer o que foi proposto. Escândalos de corrupção relacionados a toda família Bolsonaro desestabilizaram o que credibilidade do presidente que se afirma anticorrupção, gerando forte sentimento de insegurança e incertezas de seus eleitores e levando a um caminho de aprofundamento da crise. A reforma da previdência que vem sendo discutida e tramitada pela câmara é uma questão fundamental para a economia do país, mas desde o vazamento de áudios e o tumulto causado pelas revelações de Gustavo Bebbiano, do partido do presidente, o mundo tem visto com outros olhos as decisões do país, interferindo em todos os âmbitos também na votação. A reforma que pode prejudicar os trabalhadores e o trouxe também um sentimento de revolta de grande parte dos próprios eleitores do Bolsonaro que o elegeram confiando na garantia de seus direitos e interesses. As questões socioambientais, de direitos humanos e ideologias se resumem a um ponto de grande polêmica e discussão dada a visão de Jair Bolsonaro acerca desses assuntos. Recentemente, o presidente que já afirmou que não deixará 1 milímetro para terras indígenas, transferiu essa demarcação que era de responsabilidade da Funai para o Ministério da Agricultura, o que trará grandes benefícios para o agronegócio brasileiro e causou preocupação aos ambientalistas. Com o recente ataque a uma escola em Suzano, onde dois jovens realizaram um massacre que levou a dez mortes, outra questão proposta por Bolsonaro veio a tona, que é a reformulação do estatuto do desarmamento. O polemico comentário do senador do PSL, Major Olimpio, novamente levou a população a discussão da postura do presidente, o que para muitos, será uma nova medida de segurança, mas que pode também se encaminhar para mais violência. O governo com muitas polêmicas para pouco tempo de atuação, está a cada vez mais sendo monitorado tanto por seus eleitores quanto por seus opositores, o que de fato pode ser essencial para a manutenção da democracia brasileira. Nisso, a população está cada vez mais atenta às medidas propostas e as expectativas e realidades do governo Bolsonaro.