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Utilizador:Jornalindas/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Atividade de Redação Hipertextual

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Professor: João Alexandre Peschanski

Turma: 2JOA

Integrantes do grupo

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Isabela de Godoy Lena e Thaína Heinen Fraga

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Texto escolhido: The Secretive Company That Might End Privacy as We Know It

Links: 23

  1. The End of Privacy as We Know It? - The New York Times Podcast mais detalhado sobre o assunto tratado na reportagem. Segundo classificação de Mielniczuk, este é um link editorial com função de complementação e detalhamento.
  2. Facebook built a facial recognition app for employees - CNET Segundo classificação de Salaverría, este é um link de ampliação informativa, visto que linka uma matéria em outro domínio falando de companhias lançando aplicativos de reconhecimento facial, mesmo assunto tratado pela reportagem.
  3. Google warns against facial recognition database - Telegraph Segundo a classificação de Palacios e Díaz Noci, é um hipertexto informativo porque linka uma notícia de outro site relacionada à reportagem, associa fontes externas ao meio.
  4. Facial Recognition: The One Technology Google Is Holding Back | HuffPost Reportagem de fonte exterior ao New York Times usada para complementar a matéria original. Hyperlink classificado como informativo por Palacios e Díaz Noci.
  5. Fast-Spreading Phishing Scam Hits Gmail Users - The New York Times Notícia produzida pelo próprio Times e usada para complementar a matéria, por isso o link pode ser classificado como editorial de complementação (Mielniczuk, 2003).
  6. TRUMP HAIR | Apps | 148Apps App criado pelo mesmo dono da Clearview AI. Link classificado como de definição (Salaverría, 2005), pois serve para o leitor entender mais sobre o aplicativo comentado.
  7. How the Police Use Facial Recognition, and Where It Falls Short - The New York Times Segundo classificação de Salaverría, é um link de ampliação informativa. O texto é uma outra matéria do New York Times retratando como a polícia americana usa o reconhecimento facial para trabalhar, assunto semelhante ao da reportagem.
  8. More on restricted use cases - Twitter Developers Termo publicado pelo Twitter sobre uso de reconhecimento facial. É um link informativo, segundo Palacios e Díaz Noci, em que fontes exteriores são usadas para amplificar, relacionar e contextualizar o texto original.
  9. Ryan’s ‘pro-white’ primary foe denounced by Breitbart after his anti-Semitic tweets - The Washington Post Notícia do Washington Post que comprova a veracidade do trecho escrito. Hipertexto com função informativa (Palacios e Díaz Noci, 2007), pois é uma fonte exterior utilizada para contextualização.
  10. Clearview AI Company Profile: Valuation & Investors | PitchBook Link que, segundo a classificação de Palacios e Díaz Noci, é informativo, já que relaciona informações exteriores à reportagem. Leva à fonte do dado citado.
  11. FINANCIAL DISCLOSURE REPORT Segundo a classificação de Salaverría, este é um link documental, pois se trata de uma informação contextual em formato de arquivo. Leva a um relatório de quebra de sigilo bancário.
  12. Toni Lahren's Fiancé Brandon Fricke Running For Ted Lieu's Seat Notícia complementar ao texto. Segundo classificação de Salaverría, é um link de ampliação informativa porque é uma notícia recente relacionada à matéria.
  13. Clifton NJ • MuckRock E-mails trocados entre pesquisador do Open the Government e Heeral Patel, do Departamento de escrituras da prefeitura de Clifton, Nova Jersey. Esse tipo de link pode ser classificado como contextual, trazendo um conteúdo específico para a narrativa (Nora Paul, 2007).
  14. Records on Clearview AI reveal new info on police use • MuckRock Matéria de Bary Lipton para a MuckRock, sobre como os pesquisadores descobriram o uso do app de reconhecimento facial em agências policiais. De acordo com a sistematização de Mielniczuk (2003), podemos classificar o link como editorial de detalhamento.
  15. Police Surveillance: Facial Recognition Use in Your Backyard Página explicativa do projeto da MuckRock que ajuda o público a identificar o uso de reconhecimento facial pelas agências policiais.O link fornece documentos e serviços de complementação ao leitor e pode ser classificado como de serviço para-informativo, segundo estudos de Palacios & Díaz Noci (2007).
  16. How the Police Use Facial Recognition, and Where It Falls Short - The New York Times Matéria do próprio Times sobre como a polícia usa ferramentas de reconhecimento facial. Hyperlink classificado como de ampliação informativa (Salaverría, 2005) porque é uma notícia recente que se relaciona ao texto.
  17. Florida law enforcement agencies use facial recognition to identify alleged thief Hyperlink com função de ampliação informativa, de acordo com Salaverría. Link direciona a uma reportagem recente de fonte exterior falando sobre o assunto principal da matéria, reconhecimento facial.
  18. Face Recognition Vendor Test (FRVT) Ongoing | NIST Página do National Institute of Standards and Technology (NIST), agência federal que avalia o desempenho dos algoritmos de reconhecimento facial. O link fornece um serviço de complementação ao leitor e pode ser classificado como de serviço para-informativo, segundo estudos de Palacios & Díaz Noci (2007).
  19. Garbage In, Garbage Out | Face Recognition on Flawed Data Estudo sobre o uso governamental de reconhecimento facial linkado como fonte em um trecho da reportagem. Informação contextual em formato de arquivo digital, por isso pode ser considerado um link documental pela classificação de Salaverría.
  20. Clearview FAQ Arquivo da Clearview sobre perguntas recebidas frequentemente. Este hyperlink foi usado para contextualizar e ilustrar o trecho da matéria por meio de um arquivo, portanto pode ser considerado informativo (Salaverría, 2005).
  21. MEMORANDUM Memorando esclarecendo pontos sobre a legalidade de circulação do app da Clearview. Segundo definição de Salaverría, é um link documental, já que utiliza informações decorrentes de arquivos digitais.
  22. Facial Recognition - Atlanta (GA) • MuckRock E-mails trocados entre pesquisador do Open the Government e Carlos Campos, da unidade de Relações Públicas do Departamento de Polícia de Atlanta, Georgia. Esse tipo de link pode ser classificado como contextual, trazendo um conteúdo específico para a narrativa (Nora Paul, 2007).
  23. Opinion | What Happens When Employers Can Read Your Facial Expressions? - The New York Times Artigo de opinião publicado no próprio Times sobre o banimento de apetrechos de reconhecimento facial. Por se tratar de uma reportagem recente e de fonte interna, é um link de ampliação informativa (Salaverría, 2005).

Classificação de URL (UR) - 82/100 pontos

Esse número indica, através de uma escala de pontos, o quanto a sua URL é citada por outros domínios.

Classificação de Domínio (DR) - 94/100 pontos

Diferentemente da classificação acima, esta olha para o número de domínios que citaram o seu site por completo. Ou seja, quantas pessoas citaram o nytimes.com de modo geral - qualquer reportagem, notícia, podcast presente nele - e não somente a matéria sobre reconhecimento facial. Os números diferem justamente porque o UR calcula dados baseando-se em uma parte específica do site, enquanto o DR é calculado a partir do conjunto completo.

Backlinks - existem 246.548 links, no total, em outros sites/blogs que apontam para a matéria do NYTimes. Esse número, considerado muito alto, se deve, provavelmente, à credibilidade do jornal, à tradição e também ao número grande de matérias produzidas.

Domínios de referência - existem 4.167 sites que possuem um ou mais backlinks apontando a matéria do NYTimes. Este número é menor do que o acima porque faz referência ao domínio e não à URL. Isso quer dizer que, se uma matéria linkar duas reportagens do Times, serão contabilizados dois backlinks, mas somente um domínio de referência, porque continua sendo o mesmo site.

  1. The Secretive Company That Might End Privacy as We Know It - The New York Times
  2. The Secretive Company That Might End Privacy as We Know It | Berkman Klein Center
  3. The secretive company that might end privacy as we know it - Charlotte Business Journal
  4. The Secretive Company That Might End Privacy as We Know It - Fortuna's Corner
  5. New York Times: The secretive company that might end privacy as we know it | KyivPost - Ukraine's Global Voice

Os resultados ranqueados nas 5 primeiras posições, a excluir o próprio veículo escolhido, apresentam a matéria completa e dão crédito ao The New York Times, colocando um backlink que aponta para a página. Alguns colocam apenas trechos, como chamadas, e re-direcionam seu público para o elemento central, o site do NYT.

Estes aparecem no topo justamente por apresentarem as exatas palavras buscadas no mecanismo de pesquisa, e, também, por reproduzirem a matéria de um jornal com alta credibilidade, embarcando no sucesso do texto original a fim de gerar mídia para o próprio site.

Pergunta: "Facial recognition ends privacy?"

  1. The Secretive Company That Might End Privacy as We Know It - The New York Times
  2. Facial recognition technology threatens to end all individual privacy | David Davis | Opinion | The Guardian
  3. Plan for massive facial recognition database sparks privacy concerns | Technology | The Guardian
  4. Facial recognition technology and the end of privacy for good - Monash Lens
  5. Does facial recognition technology mark the end of privacy as we know it? | IMAGE.ie

As boas posições estão relacionadas com a escolha certa das palavras na hora de formular o título das matérias, se preocupando com o volume de busca e dificuldade de SEO, principalmente. Podemos ver que todas as manchetes respondem a pergunta inicial e trazem as palavras chaves - facial recognition, privacy.

Além disso, quando analisamos as classificações de domínio de The New York Times e The Guardian, fica clara a importância da credibilidade de tais veículos para gerar suas posições orgânicas.

Problemas do reconhecimento facial na sociedade contemporânea

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O Panóptico, modelo de segurança com uma torre de vigilância central e celas organizadas ao seu redor, visava o controle de presos por meio da incitação da dúvida. Concebida no século XVIII, a ideia foi sendo reformulada e discutida por filósofos da sociedade contemporânea, como Michel Foucault.  

A adaptação desta visão para a vida cotidiana pode ser percebida através das câmeras de reconhecimento facial instaladas em espaços públicos. O repórter Murilo Salviano explica que, com esse tipo de identificação, é possível descobrir a ficha civil e criminal de uma pessoa no meio de uma multidão.

Em São Paulo, essa tecnologia está sendo introduzida a policiais para reconhecimento de suspeitos. Entretanto, o ponto negativo é sua imprecisão e, com isso, sua falha. Um ocorrido aconteceu no Rio de Janeiro, onde uma mulher foi detida por engano após erro no procedimento.

Conforme essas inteligências avançam e coletam informações pessoais nas mídias sociais, algumas questões são levantadas, como o fim da privacidade. Essa problemática já vem sendo fortemente discutida nos Estados Unidos em razão do crescimento da Clearview AI, companhia que fornece software de reconhecimento facial para, segundo eles, órgãos policiais. Outro exemplo do quadro, foi o escândalo que estourou em 2018 envolvendo as eleições americanas de 2016 e o Facebook. A rede social vazou dados de aproximadamente 50 milhões de usuários, e estes foram usados pela consultoria britânica Cambridge Analytica para atrair votos para o republicano Donald Trump.

Além destas discussões, os algoritmos por trás da identificação de rostos vêm sendo postos em cheque e revelando, muitas vezes, tecnologias racistas. Casos como o de 2015, quando uma ferramenta do Google tagueou na categoria “gorilas” dois jovens negros numa foto, confirmam esse cenário.

Fora o racismo sofrido por negros, houveram reclamações por parte de outras pessoas relatando mau funcionamento. Em 2010, foi noticiado que câmeras fotográficas não identificavam se olhos de pessoas asiáticas estavam abertos ou fechados em fotos. Já em 2017, na China, uma mãe e seu filho não conseguiram ser diferenciados pelo sistema de reconhecimento facial do iPhone X. Outro caso que serve para ilustrar melhor o cenário preocupante, é o da startup israelense que promete identificar terroristas e pedófilos baseando-se apenas na aparência física de cidadãos.

Para entender melhor esse cenário, Sil Bahia, Mestre em Cultura e Territorialidades pela Universidade Federal Fluminense (UFF), conduziu uma pesquisa que buscou responder, entre tantas questões, o que é diversidade, segundo as pessoas que trabalham com tecnologia no Brasil. Com isso, chegou a conclusão de que o problema do racismo algorítmico tem sua raiz na criação de inovações e na falta de representatividade desse ambiente.

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@nytimes publicou uma thread em seu perfil no Twitter falando como o app tem sido usado por companhias de investidores, adicionando links às matérias. O quarto elemento da thread é o link para a matéria “The Secretive Company That Might End Privacy as We Know It”. Houve pouquíssima interação com o tweet do veículo em si, mas diversas pessoas postaram em suas contas pessoais opiniões a respeito da matéria e adicionaram links que apontam para a mesma, no site do NYTimes.


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A interação dos leitores com a publicação na página de Facebook do veículo, se comparada a do Twitter, foi maior. Pessoas com diferentes opiniões comentaram e discutiram no espaço dedicado a tais coisas. Em contraposição ao Twitter, houveram poucas publicações (públicas) comentando a matéria.