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Utilizador:Juputini/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

ANÁLISE

A reportagem escolhida foi "A estranha obsessão de Olavo de Carvalho pelo furico alheio" e os hiperlinks contidos nessa matéria remetem aos seguintes sites: Youtube, Carta Capital, Twitter, Facebook, Estadão, Catraca Livre, Wordpress e dicionário online Houaiss.

No total existem 27 hiperlinks e quase todos, com a exceção de um, são repetidos, então os dividi em oito categorias:

1. link para o dicionário Houaiss;

2. entrevista no Youtube à carta capital (5 hiperlinks);

3. tweets do Olavo de Carvalho (4 hiperlinks);

4. blog do Olavo de Carvalho feito por uma aluna dele (6 hiperlinks);

5. Vídeos no Youtube (4 hiperlinks);

6. página dele no Facebook (2 hiperlinks);

7. matérias que o citam (3 hiperlinks);

8. entrevista dele para o Estadão (2 hiperlinks).

Para facilitar a explanação e evitar uma repetição desnecessária, irei avaliar a necessidade de tais hiperlinks de acordo com os tópicos em que foram agrupados:

1- O link para o dicionário Houaiss me parece ser totalmente desnecessário já que não direciona para a palavra que está sendo descrita na matéria ('cu'), somente para o portal do dicionário na internet que não pode ser usado por aqueles que não são assinantes. Essa linkagem é totalmente dispensável por não agregar informação alguma;

2- A entrevista concedida por Carvalho à Carta Capital foi linkada com a função de creditar o veículo que viabilizou esse material e possibilitar a checagem das informações pelo leitor, caso este duvidar da veracidade das declarações do entrevistado que foram transcritas ali;

3- O primeiro link para um tweet, situado em um dos primeiros parágrafos, foi transcrito em seguida da sua linkagem talvez também tendo o objetivo de trazer credibilidade para o veículo já que torna transparente a fonte da informação que está sendo passada. Os outros três aparecem na última seção da reportagem, denominada "O estado das pregas" que é paráfrase de um tweet dele, e servem para explicitar a frequência da palavra 'cu' em seu linguajar habitual, situando o leitor;

4- O blog é uma curadoria das opiniões de Carvalho que estão dispostas pela internet e foi uma das maiores fontes de conteúdo sobre a pessoa-tema da matéria. Caso todas essas citações dele não tivessem sido anexadas às suas origens por meio do mecanismo de link, seria mais questionável a veracidade das informações por não ter uma referência porém, ainda é questionável pois a autora do blog não informa as fontes das quais ela transcreveu as falas;

5- Desses quatro links, dois são a entrevista que ele deu para a Carta Capital, dois são referência ao vídeo intitulado "Onde fica o cu do mundo?" e os outros dois são abordagens sobre diferentes temas. Também têm a função de credibilizar o que está sendo dito além de ser uma forma de organizar a matéria sem ser necessário ficar gastando caracteres descrevendo a fonte, coisa que o leitor pode fazer sozinho ao clicar no link e conferir por si mesmo;

6- A primeira vez que o Facebook aparece serve para uma mera constatação da existência de sua página e do seu contingente de seguidores, já na segunda e última, o link surgiu talvez para contextualizar o que está sendo dito porque não comprova as aspas inseridas no parágrafo, então a função é outra que não a checagem de fatos;

7- Uma matéria está contida no acervo do Estadão e essa menção justifica o emprego do título de astrólogo dado a Olavo de Carvalho na matéria do The Intercept, a segunda encadeia o parágrafo que mostra-o como praticante da caça de animais e tal link (que remete ao site da Catraca Livre) contém uma matéria recheada de críticas, alimentando o sabor agridoce do texto que fica entre elogios e críticas, a terceira é de um blog do WordPress e se trata de um elencamento dos "12 dos melhores momentos de Olavo de Carvalho" selecionados pelo dono da página e acaba tendo a mesma função que o item quatro possui, compilar falas famosas e servir de matéria prima para a construção do texto;

8- Como "Guru de Bolsonaro", foi entrevistado por uma jornalista do Estado de São Paulo e é essencial a aplicação do link para tal reportagem pois é essa faceta de Olavo de Carvalho que o recolocou entre os assuntos mais acompanhados no Brasil atualmente após a eleição do presidente Jair Bolsonaro e, como jornalista, essa entrevista concedida ao Estadão também se faz necessária pois é sua experiência nessa área que o torna capaz de opinar sobre o jornalismo na época ditatorial.

REDAÇÃO HIPERTEXTUAL LIVRE

Millenials: aqueles nascidos entre 1980 e 2000, definição simples mas conceito intrincado. Junto com o novo milênio vieram novos gostos, tecnologias e interesses, principalmente por causa da internet; e para compreender tantas mudanças natas dessa geração também é necessário o uso de muitas nomenclaturas inéditas para um dos quesitos mais intrínsecos do ser humano: a sexualidade.

Há quem diga que existem 52 categorias de gênero e lugares como Nova Iorque já reconhecem oficialmente algumas dessas designações visando diminuir a discriminação e exclusão de todos aqueles que não se enquadram no padrão cisgênero. O mercado não fica de fora dessa onda de mudanças e um exemplo disso é a nova ferramenta do Tinder que, para atender as necessidades de uma geração muito plural e ativista, adicionou novas opções de cadastramento de identidade de gênero, aumentando assim os encontros, os lucros e a inclusão.

      No século XXI, marcado por bandeiras de causas sociais, é muito mais fácil encontrar sua tribo contudo não significa que isso aumente a inserção igualitária de todos em espaços como o mercado de trabalho. Se este tema é um problema ainda hoje, que dirá na época do cineasta bélgico radicado no Brasil Mário Peixoto, que relatou em seus diários " a dor e a delícia de ser quem é" numa época mais conservadora e dentro de uma instituição severa exclusivamente masculina.

      No final das contas, não importa em que país você esteja localizado pois o preconceito não tem nacionalidade e por mais que a tecnologia não pare de avançar e o homem já tenha desbravado até a lua, ainda não é capaz de respeitar o seu semelhante.