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Utilizador:Karolyne Oliveira/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1

Nelson de Sá, usa 13 ligações em seu texto “'Escândalo' ameaça reforma e vem aí um 'teste de realidade'”, entre elas apenas uma vem de um veículo nacional, todas as outras levam diretamente para veículos de notícia internacionais, cumprindo assim o intuito do jornalista em falar sobre a “crise” no governo de Jair Bolsonaro através do olhar estrangeiro. Já na linha fina ele cita o estadunidense Bloomberg.

Link 1: Brazil’s Bolsonaro Fires Key Adviser Amid Accusations of Campaign-Finance Fraud - A primeira ligação vem logo no início do primeiro parágrafo da matéria e direciona o leitor diretamente para uma matéria do The Wall Street Journal que introduz o assunto principal do texto de Nelson de Sá.

Link 2: Au Brésil, limogeage d’un ministre-clé de Bolsonaro - O segundo link fala mais detalhadamente da demissão de Gustavo Bebiano, quem ele é, alguns possíveis motivos para a demissão e como isso afeta a imagem de Jair Bolsonaro e seu governo.

Link 3: Brazil's Bolsonaro Fires Senior Minister, Investor Sentiment Sours - A ligação que está linkada com a palavra “outros” está ligada a uma matéria do estadunidense The New York Times e cumpre a função de demonstrar que outros veículos publicaram sobre o assunto.

Link 4: Brazil's Bolsonaro Fires Ally in Crisis That Raises Reform Doubt - Bloomberg o veículo de notícias citado logo na linha fina da matéria, fala sobre a “crise” que o mandato de Bolsonaro passa e destaca a reforma que pretende aprovar.

Link 5: Optimism or Wishful Thinking? Brazil’s Recovery Has Bit of Both - Neste hiperlink o Bloomberg a crise em territória brasileiro é investigado pelo ponto de vista econômico da situação.

Link 6: Brazil to Send Aid to Venezuela Together With U.S.: Spokesman - A fronteira entre Brasil e Venezuela está em guerra, com bloqueios e soldados desertando e a matéria do The New York Times explica com clareza as atitudes do governo brasileiro e quem é apoiado por ele.

Link 7: Bolsonaro Quer Retomar Ofensiva Regional Contra Maduro - Entre tantas vozes internacionais, ao menos uma que venha de onde a suposta crise ocorre é muito pertinente para tornar a matéria ainda mais completa, já que não possui fontes primárias.

Link 8: Trump Delivers Blunt Warning to Venezuela Military Over Aid Impasse - Neste hiperlink o assunto principal são medidas do presidente Trump relacionadas a Venezuela, em uma matéria sobre a questão politica brasileira.

Link 9: Brésil: le «permis de tuer» promis aux policiers par Jair Bolsonaro divise - Fala sobre algumas medidas do atual presidente da república e dá destaque à flexibilização de punições a policiais, concedendo uma “licença para matar”, sugerindo que as forças do Estado no governo atual serão mais agressivas.

Link 10: LGBT rights threatened in Brazil under new far right president - Um dos fatores que evidenciam a crise no governo atual é o fato de um deputado federal eleito por voto popular se sentir ameaçado o suficiente para abrir mão de seu mandato e fugir do país, essa situação é bem detalhada na matéria do The Washington Post e demonstra que o mundo ocidental está atento a situação.

Link 11: Partido Verde alemão manifesta apoio a Jean Wyllys - A situação do deputado federal eleito Jean Wyllys é de extrema importância, mas uma ligação com um veículo estrangeiro era o suficiente, já que este não é o assunto central do texto.

Link 12: Wie Präsident Jair Bolsonaro Künstler attackiert - Nesta matéria do alemão Der Tagesspiegel é dito que o atual presidente persegue artistas, mostrando mais um aspecto da “crise” em que o Brasil se encontra.

Link 13: Bibi Ferreira, Grande Dame of Brazilian Stage, Dies at 96 - Embora a vida e obra de Bibi Ferreira sejam um grande legado para a história cultural brasileira e que a sua morte tenha ganhado um espaço em um dos maiores jornais do mundo (The New York Times), o último parágrafo em conjunto com a última ligação da matéria desconversam com o restante do texto.


Tarefa 2:

Carnaval, a festa tradicional se torna manifestação política

O portal G1 diz “Carnaval na rua, entre o protesto, a manifestação política e a brincadeira”. Quando a palavra “carnaval” é digitada no Google o primeiro resultado diz que esta é a maior festa popular brasileira. O que durante muito tempo representou apenas uma forma de expressão cultural vem se tornando também uma maneira de expressão política.

“Protestos contra a classe política marcam desfiles no carnaval de São Paulo e do Rio” diz o Jornal da Paraíba. Os desfiles das escolas de samba na Sapucaí em 2018 foram permeados por protestos, na época o G1 disse “Escolas mostram carnaval de crítica e protestos no Sambódromo do Rio”. O prefeito Marcelo Crivella foi alvo de críticas e virou notícia no francês Le Monde. “Mídia internacional destaca aspecto político de desfiles do grupo especial” publicou O Globo. Para o inglês The Guardian “Desfile de carnaval na escola de samba mostra o Brasil conturbado”.

Com ênfase na destaque ao desfile da escola Paraiso de Tuiuti que trouxe um vampiro usando a faixa presidencial, se referindo ao presidente da época, Michel Temer e virou notícia no gigante The New York Times. Na preparação para o desfile de 2019 a escola aposta novamente na crítica social, distribuindo laranjas em ensaio técnico, segundo o Extra.

A Veja até listou algumas vezes em que “Política cruzou com a folia”. O carnaval do ano passado de “Carnaval de protestos” pela Folha de S. Paulo deixou um legado e neste ano São Paulo já no pré-carnaval de 2019 contou com protestos contra o atual presidente Jair Bolsonaro no tradicional bloco Baixo Augusta (Anhembi, Augusta e Pinheiros dão fôlego a pré-carnaval de SP - jornal impresso), novamente a Folha de  S. Paulo noticia que “fantasias ironizando fala da ministra Damares Alves eram febre entre foliões”.  

Durante os desfiles das escolas de samba em São Paulo, a Vai-Vai homenageou Marielle Franco e virou notícia na Revista Forum. No Rio de Janeiro Mangueira recontou a história brasileira, segundo o G1.

Arte é política, o carnaval é pura arte, logo não haveria como carnaval não ser político.