Utilizador:Larissa de La Corte/Redação hipertextual

TAREFA 1 - Justiça: Luís Adorno et al., UOL

Link 1: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/14/presidio-onde-vivera-marcola-custa-em-media-r-6-milhoes-por-mes.htm O primeiro hiperlink da matéria é apresentado logo no primeiro parágrafo, que apresenta uma mudança na situação de Marcola em quase 20 anos de cárcere: sua transferência para um presídio federal. A matéria original não tem o foco de distinguir os tipos de prisão para o leitor, e sim, descrever quem é o maior líder do PCC. Por isso, o hiperlink cai bem para aquele leitor que deseja conhecer as nuances dessa história mais profundamente, saber informações adicionais, mas relevantes para entender a posição de Marcola num geral.

Link 2: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/14/presidio-onde-vivera-marcola-custa-em-media-r-6-milhoes-por-mes.htm Mesmo hiperlink anterior. Nesse contexto, serve apenas para explicar para qual tipo de penitenciária Marcola foi transferido, mas para o leitor que já havia feito a leitura anteriormente, não agrega.

Link 3: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/14/presidio-onde-vivera-marcola-custa-em-media-r-6-milhoes-por-mes.htm O terceiro hiperlink é extremamente bem colocado, porque apresenta todas as novas regras de um presídio federal e como o mesmo pode desestabilizar a facção. Até faria sentido colocar tais informações na matéria original, por mais que ficasse um pouco extenso, mas aguça o leitor a querer saber mais.

Link 4: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/12/12/ao-sair-de-isolamento-marcola-volta-a-conviver-com-a-cupula-do-pcc-em-prisao-do-interior-de-sp.htm Este tópico da matéria que apresenta hiperlink é o que trata do isolamento de Marcola dentro da penitenciária, através do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), entretanto, a matéria original não fornece ao leitor um contexto do porquê Marcola estava sendo penalizado e tampouco explica como funciona o tal regime diferenciado. O hiperlink é bem colocado, pois explica detalhadamente como funciona o RDD, quais foram os motivos que levaram o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) a ser punido em tal regime e como ficou sua situação após ser realocado com os outros presos da cúpula da facção. Ou seja, contextualiza para leitor o regime penitenciário e fornece um panorama sobre a situação de Marcola, figura central da matéria original.

Link 5: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/13/briga-interna-e-disputa-com-faccoes-rivais-sao-desafio-no-combate-ao-pcc.htm No último dia 13 de fevereiro, Marcola foi transferido para um presídio federal em Rondônia, isso significa que, novamente, ele passará por um período de isolamento. O hiperlink, que também é bem colocado, fornece para o leitor um outro modo de olhar para a história: apesar do isolamento do líder da facção, a Justiça acredita que não será o fim do PCC e que talvez, isolá-lo não seria a melhor forma de combate. A intenção do hiperlink é fornecer um panorama de quais são as consequências da transferência de líderes, como o Marcola , e que ficaria muito extenso se fosse publicado junto com a matéria original. Esse hiperlink é para o leitor que deseja obter mais informações - e conhecimento- sobre o assunto.

Link 6: https://www.uol/noticias/especiais/25-anos-de-pcc.htm A matéria original contextualiza para o leitor como o Marcola conseguiu se tornar líder de uma das maiores facções de crime organizado do país, porém, em nenhum momento deixa claro para o público como o PCC passou a influenciar as práticas do crime organizado. O hiperlink é colocado para trazer a última peça que faltava: mostrar para o leitor como o PCC se tornou o PCC. Não adianta falar de Marcola sem saber do que se trata a organização a qual ele é líder. O hiperlink traz informações sobre o surgimento, a cadeia de relações e a cadeia de influência por todo Brasil, bem completo.

TAREFA 2

Como a Netflix revolucionou - mais uma vez - o mercado audiovisual

A produção cinematográfica e audiovisual elaborada em um idioma diferente do inglês, cada vez mais, tem ganhado espaço em meio aos grandes nomes de Hollywood. Esse ano, a Academia resolveu não só indicar, mas também conceder o prêmio de “melhor filme estrangeiro” a uma película falada totalmente em espanhol e em dialeto indígena e “melhor diretor” ao mexicano Alfonso Cuarón. Talvez seja hora de finalmente reconhecer a diversidade em tempos conturbados, ou apenas ceder a pressão do novo serviço de streaming que vem abocanhando a audiência das mídias tradicionais e diversas indicações por apostar na contramão de produções centenárias.

O filme ‘Roma’, lançado pela Netflix em dezembro do ano passado, conta a história de uma empregada doméstica a serviço de uma família de classe média que vive no México, na década de 70. A produção em preto e branco com história singela, mas intensa conseguiu não só cair no gosto do público em geral, mas também da crítica nacional e internacional, que viram nele um jeito sutil de explicar as mazelas daquela época. Mas será que esse tamanho sucesso de uma obra completamente estrangeira é apenas obra do acaso?

A Netflix, há algum tempo, já vinha testando a fórmula para o sucesso em suas produções estrangeiras. Entre elas, a série Narcos, estrelada por Wagner Moura sobre a vida do traficante Pablo Escobar; e a série La Casa de Papel, que conta a história de um grupo prestes a roubar a Casa da Moeda da Espanha, se tornaram grandes exemplos de como expandir a marca no mercado audiovisual estrangeiro, gerar mídia espontânea, revelar atores que estão fora da nata de Hollywood e ter a chance de contar novas histórias sobre lugares que ninguém falava antes. Outras produções também tiveram alguns destaques, é o caso de Elite, e As Telefonistas.

E não para por aí. O fôlego deixado pelo Oscar de Roma e de Alfonso Cuarón abriram novas portas para a produção de mais filmes e séries em idiomas estrangeiros na plataforma. O clássico “Cem Anos de Solidão”, de Garcia Márquez, pela primeira vez, se tornará uma obra audiovisual nas mãos da Netflix.