Utilizador:Laura Mongiardim Saraiva/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1. A matéria escolhida para análise dos hiperlinks foi vinculada pelo The Intercep Brasil, intitulada "A obsessão de Olavo de Carvalho pelo furico alheio".

Astrólogo: o link leva para uma reportagem do acervo do Estadão que confirma a informação de que o Olavo de Carvalho também atuou como astrólogo, complementando esse dado com arquivos, datas e as instituições onde o filósofo lecionava.

Facebook: após citar o grande número de seguidores da página da rede social de Carvalho, o leitor será conduzido através do link até o perfil de Olavo no Facebook, comprovando o dado numérico e também possibilitando que o internauta percorra as postagens e vá conhecendo mais sobre o personagem da reportagem.

Vituperou: o termo leva até a página do wordpress do filósofo, na postagem que justamente é dita uma frase polêmica que foi replicada logo depois do hiperlink na reportagem: “Atenção, ô chefe da fôia: Ideólogo é o cu da sua mãe”. Desse modo, as falas incomuns de Olavo são confirmadas por plataformas controladas por ele mesmo, não deixando dúvidas sobre a autoria.

Houaiss: a reportagem traz uma referência ao célebre dicionário e sua definição para a palavra repetida insistidamente pelo também astrólogo. O link leva o usuário para o página do Houaiss, comprovando a credibilidade da sua informação e da empresa que foi escolhida.

Gracejou: o gracejo se refere a uma fala espontânea e também polêmica de Olavo de Carvalho: “ Em breve só restarão duas religiões no mundo: maconha e cu”. O hiperlink leva até o tweet em que a frase foi publicada, de forma que confirma o que foi escrito.

Interpretou: o link leva o leitor até um vídeo do Youtube em que Carvalho debate a situação do Brasil e tem várias falas que serão depois referidas neste mesmo parágrafo da reportagem.

Perspectiva geopolítica: a matéria, ao se referir à discussão de Olavo sobre o país, também leva o usuário até um vídeo no Youtube que exibe a entrevista do filósofo para a Carta Capital, a qual ele discute o tema.

Sofisticou: o termo usado com ironia para designar uma fala vulgar e simplista do escritor paulista é utilizada como conexão a um vídeo novamente, o qual exibe Olavo dizendo a polêmica frase. Novamente, pode-se observar o recurso da “prova”: as imagens o mostram proferindo o que foi escrito na reportagem e com contexto.

Nocauteou: a palavra que lembra os ringues realmente é usada para falar de discussões. No texto, Carvalho está irritado com alguém que se mostrou divergente das suas opiniões. O link leva até o momento que o escritor revida: “Ora, moleque, vai tomar no olho do seu cu”, em um vídeo.

Declaração: após citar uma declaração contestável de Olavo de Carvalho, é linkada a matéria do Estadão a qual a fala foi proferida, durante uma entrevista. Apesar da frase não possuir destaque nesta outra reportagem, o leitor pode ter acesso ao contexto completo e outras opiniões do entrevistado.


Especulou: tema da reportagem, a postura do filósofo sobre o uso recorrente de palavrões é confirmada pelo link que leva a uma postagem do wordpress de Olavo. A curiosa publicação é intitulada “Coleção de frases com Cu e cia” e reúne um compilado elaborado pelo próprio autor sobre esse tema. Dessa maneira, o usuário tem acesso a opinião sem filtros do escritor, já que o tema foi abordado pelo seu próprio canal digital.

Disparou: aqui o leitor é levado pelo link para uma matéria do Catraca Livre que aborda o assunto do parágrafo, cujo tema é o envolvimento de Olavo com a caça de ursos. Assim, o tópico que foi pouco aprofundado se torna explicativo através de uma reportagem de outro veículo.

Receio: mais uma vez é usado o recurso do hiperlink com vídeos do YouTube, confirmando, assim, a veracidade e autoria de frases polêmicas e até mesmo improváveis.

Variante, embrenhou e pontificou: novamente a postagem de WordPress “Coleção de frases com Cu e cia”, elaborada pelo próprio astrólogo, é usada para se remeter a uma fala que contém palavrões e podia causar dúvida ao leitor. Como a fonte da informação é o próprio Olavo de Carvalho, não há questionamento de que as frases foram realmente ditas daquela maneira.

Expressa, Tuíte: com objetivos semelhantes ao item anterior, o link traz um tuíte da própria página do filósofo para mostrar veracidade. Nota-se que esse recurso é utilizado de diferentes maneiras ao longo do texto em consequência do próprio tema da reportagem: as falas chulas de um intelectual vinculado à presidência causa estranhamento, torna-se necessária uma comprovação.

Prazer: o link leva até a página de WordPress “AcidBlackNerd”, especificamente para uma postagem denominada “Os doze melhores momentos de Olavo de Carvalho”, a qual estão listados não apenas o trecho que o parágrafo se referência, mas também outras revelações do tipo.

Dá de ombros: o hiperlink leva para uma página no Facebook que não está mais funcionando.

Ex-militante: a ligação é feita com um vídeo de Olavo no YouTube que complementa as informações do parágrafo.

Comentou: após indicar que o escritor estava equivocado em uma das suas falas, o link leva até o vídeo da entrevista entre Carvalho e a Carta Capital em que a frase foi dita, provando que o engano ocorreu.

Chuta e Relata: novamente linkado com o vídeo da entrevista à Carta Capital para exibir uma informação inexata que o intelectual transmitiu em sua fala.

Ensinou: mais uma vez é dita uma informação falsa pelo escritor, dessa vez em uma entrevista concedida ao Estadão.

Concluiu: dessa vez a desinformação foi transmitida pelo próprio Twitter de Olavo de Carvalho, que foi linkado no tuíte exato.


Tarefa 2.

   Os beijos estão mais amargos

      Não é difícil observar uma mudançada postura humana sobre o amor. A questão discorre desde a busca por parceiros em um digital, até a maneira de orquestrar os relacionamentos, tudo isso passando e alterando a maneira pela qual homens e mulheres representam os seus sentimentos românticos na imaginação, na arte e nos filmes.  
      Se antes as salas de cinema eram os locais onde a esperança do felizes para sempre quase sempre faiscava entre os telespectadores, uma tendência a desfechos duros, por vezes até pessimistas, parece fomentar os anos 2000. Entre os longas românticos mais adorados desse século,  segundo o portal AdoroCinema, o domínio é fatalmente desses casais conturbados.
       O quase oscarizado La La Land é uma das produções que segue essa brecha dos amores que poderiam ter sido, mas acabaram antes. Na história, uma aspirante a atriz (Emma Stone) conhece um músico de jazz (Ryan Gosling) e juntos eles trilham o caminho para alcançar o sucesso, em Hollywood. Com uma verossimidade dolorosa, porém, o casal se depara com conflitos grandes demais e acaba se separando. 
      De fato, a sétima arte parece estar aqui retratando com fidelidade o século XXI, que apresenta números estrondosos de divórcios. Esse tipo de relação com temas amorosos diz muito sobre a geração do seu tempo: é imediatista e  hedonista Como dizia Bauman, são tempos de amores líquidos, que devem dar prazer no agora, mas não necessariamente durar por muito tempo. Dessa forma, as telas estão de fato expressando toda dor de amor ou a falta dela.
    Muitos casais ainda resistem quando o gênero do romance está ligado a comicidade, o que não escapa da lógica anterior: os laços devem ser tratados de forma leve, para não assustar. Assim, parece que grande parte dos amores arrebatadores afundou no navio, junto com Rose e Jack.  O amor não é apenas uma doença, como também está em processo de erradicação no mundo, fala Pondé.