Utilizador:Luana Pellizzer/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

A matéria escolhida é do portal americano Wired, “A ‘Smart Wall could spark a new kind of Border Crisis”, e fala a respeito da ideia de criar um “muro inteligente” na fronteira entre os Estados Unidos e o México. O conteúdo argumenta a respeito da crise que essa ideia de fronteira iria causar, classificando as diferenças e as coisas que a ideia tem em comum com a ideia de um muro convencional, previamente pensado pelo presidente norte americano Donald Trump.

São 15 hiperlinks, todos explicando ou desenvolvendo de forma mais profunda o conceito de algumas palavras ou citações do texto original.

O primeiro link, associado às palavras “physical wall” (muro físico), leva a uma matéria que explica as ineficiências de uma barreira física, intitulada, em português, “o muro de Trump não vai tornar a fronteira segura, não importa quem pague por ele”. O texto disserta a respeito da efetividade e da questão monetária do muro, sendo a segunda irrelevante para a compreensão do texto original. Em suma, a reportagem reforça os argumentos apresentados no primeiro texto.

No segundo link, associado à “declared state of emergency last week” (declarou estado de emergência semana passada), desenvolve argumentos a respeito da declaração de estado de emergência de Donald Trump, que fez isso com a intenção de pressionar os congressistas opostos a ideia do muro para que liberassem verba para a construção do mesmo. A matéria se chama “Trump’s wall wouldn’t solve a national emergency. It is one”, em português: “o muro de Trump não resolveria o estado de emergência nacional. Ele é a própria emergência”.

O terceiro link, ligado à “both ineffective and expensive” (tanto inefetivo quanto caro) se refere a uma reportagem chamada “Trump’s Wall Is Worthless if He Doesn’t Back It Up With Tech”, traduzindo, “o muro de Trump não serve para nada se ele não reforçá-lo com tecnologia” serve para fundamentar a ideia de um muro inteligente, assunto que é lançado no texto pela primeira vez no momento que o hiperlink aparece. Esse texto fundamenta as efetividades de usar tecnologia no possível muro, assunto principal a ser desenvolvido no texto original.

O quarto link usa as palavras “use of technology” (uso de tecnologia) e leva à matéria “Inside Palmer Luckey´s bid to build a border wall”, reportagem que se desenvolve a respeito de uma fazenda particular no Texas onde está sendo construído um muro tecnológico para impedir a entrada de imigrantes. Esse é o artigo que mais se desassocia do texto original, apenas dando exemplos e sendo pouco usado para a fundamentação de argumentos apresentados anteriormente.

O último link do primeiro parágrafo está nas palavras “sem ultrapassar direitos à privacidade já estabelecidos”, que é quando é lançada pela primeira vez a questão da privacidade no texto. A matéria é “ A guide to getting customs with your digital privacy intact” (Um guia para entrar em países com sua privacidade digital intacta). É discutida a questão da invasão digital para entender os imigrantes, como autoridades americanas que pedem as senhas das redes sociais de muçulmanos na hora de adentrar o país, reforçando a xenofobia e o desrespeito à determinados grupos específicos. O artigo gera ainda mais argumentos quanto a falta de limites do governo americano quanto aos direitos humanos.

No segundo parágrafo, é iniciada a discussão a respeito das tecnologias que o congresso já se habilitou a investir para substituir a ideia do muro físico de Trump. O primeiro link, disponível através das palavras “surveillance drones” (drones de vigilância) leva a “Homeland security learns to love small spy drones” (A segurança da pátria aprende a amar pequenos drones espiões), dissertando a respeito do uso dos drones pela segurança nacional.

O segundo investimento do congresso é em esquemas de identificação biométrica. E é exatamente nessas palavras (biometric identity schemes) que está o link “Biometrics are coming, along with serious security concerns” (A biometria está chegando, acompanhada de sérias preocupações com a segurança). Essa matéria fala das verdadeiras preocupações com a biometria, através de uma linguagem lúdica na qual o autor fala como, no futuro, seria comprar uma calça jeans e confirmando a transação com um fio de cabelo que, ao identificar seu DNA, efetivaria a compra.

O texto possui um subtítulo: “Ferramentas invasivas”. Nos parágrafos seguintes, é falado como as novas ferramentas invadem a privacidade de todos, até dos próprios americanos. As palavras “compartilhamento de dados” linka, pela primeira vez no texto, à um matéria de outro portal. Nela, é discutido porque os drones são invasivos e inefetivos. Além disso, é feita uma série de pontuações a respeito de como os drones deveriam funcionar. Entre elas, é afirmado, por exemplo, que eles não deveriam circular a mais de 5 quilômetros da fronteira.

Então, o segundo link do subtítulo, está ligado à "use of its drones" (uso dos drones) e pertence ao famoso jornal The Washington Post. Nela, é relatado que os drones da patrulha das fronteiras tem sido terceirizados com mais frequência do que havia sido dito. Isso apresenta um risco para a privacidade até dos próprios americanos. Além disso, fala do registro de voos de drones não oficiais idênticos aos do governo circulando nas propriedades privadas da região fiscalizada.

E no parágrafo seguinte, fala-se invasão de privacidade que a biometria ou o reconhecimento facial poderiam gerar. Então, é falado de como o uso do DNA nas fronteiras ainda não acontece, mas isso está cada dia mais próximo da realidade. A matéria apresentada é do próprio Wired, e trata dos valores éticos corrompidos ao avaliar uma família através do DNA na fronteira.

É falado, no texto, algo absurdo: um sistema que, através dos dados coletados, avalia se a pessoa deveria ou não entrar no país. Basicamente, uma máquina decide, através da aparência, se a pessoa vai ou não ser vítima de uma discriminação. O link fala da LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles), onde os dados armazenados são usados para prever crimes. A matéria fundamenta a ideia do uso de dados para impedir que algo perigoso em potencial aconteça.

Os advogados do governo garantem que o uso dessas ferramentas garantem que usá-las diminuiria o uso de barreiras físicas e de outros tipos de fiscalização, tornando a segurança uma coisa mais justa. Então, o leitor é levado à uma reportagem do site The Hill, que fala da imoralidade de se construir um algoritmo para uma barreira alfandegária.

Então, é reforçada as consequências de se basear em um algoritmo em um assunto tão sério, ao passo que ele por si só se torna dispensável quando não combinado a atitudes humanas. O link encaminha para uma reportagem do próprio Wired, que fala que usar algoritmos para prever crimes pode ser tão injusto quanto humanos não treinados.

Por fim, o último link, que fala da agressividade da segurança na fronteira em virtude dos métodos rígidos usados. Ele leva a uma reportagem do Wired, mais uma vez. Essa, sobre como passar pela segurança tendo sua privacidade digital atingida ao mínimo. É falado sobre tirar o máximo de dados possíveis do celular e computador, por exemplo, viajando com o mínimo necessário desses.

TAREFA 2- O Brasil é um dos países onde as mulheres mais sofrem com a insegurança. Isso acontece porque o assédio parece fazer parte do dia a dia delas, sem que ninguém faça algo a respeito . A falta de leis que protejam o sexo feminino, somado à falta de fiscalização e à sociedade culturalmente machista faz com que o medo se torne parte da rotina das brasileiras . Esse problema atinge níveis de gravidade imensuráveis no ciclo social, pois parte da liberdade das mulheres é tirada a força, e nada é feito a respeito. Estudos comprovam que quase metade das brasileiras já foram vítimas de assédio , justificando o medo e reforçando a necessidade de proteção delas que, diferentemente dos homens, não estão tendo seus direitos garantidos. Sabe-se que, em determinados ambientes, o risco para as mulheres aumenta. Chega a ser constrangedor afirmar que elas precisam temer ao pegar o ônibus ou o metrô, porque já foi comprovado em inúmeros eventos que o assédio no transporte público é realidade . Além disso, a violência sexual não espera a menina se tornar mulher: o assédio nas escolas é uma história antiga, mas presente até hoje no Brasil e no mundo. Outro momento em que o assédio se torna mais frequente é o carnaval. No Brasil, essa é a época do ano conhecida por ser quando tudo é permitido. As pessoas saem as ruas achando que tudo vai ser feliz, que nada pode dar errado no carnaval . É exatamente por isso que, em 2019, o governo resolveu cuidar das mulheres de forma mais específica e atenciosa nesse carnaval . O governo de São Paulo não pensou duas vezes antes de criar medidas para assegurá-las ainda mais, tornando a denúncia ao assédio 8 ainda mais fácil. Além disso, têm-se observado uma discreta, porém existente tentativa do governo de interferir na legislação também. A lei que tornava assédio sexual um crime, feita em 2001, determinava que deveria existir hierarquia entre o homem e a mulher para que fosse considerado assédio. E o senado, por sua vez, viu que era hora de derrubar isso. Lentamente, as mulheres estão conseguindo garantir seus direitos. O próprio feminismo tem crescido, e a luta contra relacionamentos abusivos , feminicídio e desigualdade no mercado de trabalho está acompanhando o crescimento. Assim, no futuro, viveremos em um mundo mais justo e igual.

PAUTA DO BLOG Assunto: insegurança feminina, em qualquer faixa etária ou classe social Nome: ninguém segura ela Público alvo: mulheres que, em virtude de algum padrão imposto pela sociedade, se sentem inseguras, seja fisicamente, academicamente, profissionalmente ou psicologicamente. Objetivo: explicar, justificar, destrinchar e solucionar paradigmas que desencadeiam o processo da insegurança. Entender a mente feminina e as exigências sociais que criam, na cabeça da mulher, questionamentos incoerentes que impedem a autoaceitação. Além disso, dar dicas e exemplos para o desenvolvimento da autoconfiança. Possíveis matérias: Como as inseguranças maternas interferem na autoconfiança da filha? Dicas para aceitar o próprio corpo O que é body positive? Aceitar o corpo após a gravidez Identidade visual independe do que está na moda