Utilizador:Luis Enrique Lo/Pauta do blog

A base é nossa!- Como os clubes brasileiros trabalham as categorias de base no país?

Assunto: Futebol de base no Brasil

Atualmente, vemos muitos jogadores brasileiros atuando em clubes europeus. Ultimamente, jovens atletas sequer disputam uma única partida como profissionais em suas equipes e rapidamente rumam para o Velho Continente. São os casos de Tetê e Luan Cândido, vendidos por Grêmio e Palmeiras em março, respectivamente, para o Shahktar Donetsk, da Ucrânia, e o RB Leipzig, da Alemanha. Em sua coluna na Folha do dia 17/03, Paulo Vinícius Coelho, o PVC, destacou um dado curioso: “das 38 nacionalidades de jogadores escalados nas oitavas de final da Liga dos Campeões, nenhuma apareceu mais do que a brasileira. Foram 26 em dez clubes”. Um número que comprova que os atletas brasileiros fazem muito sucesso fora do país. As categorias de base no Brasil sempre foram destacadas por revelar grandes jogadores do quilate de Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, etc., muito por conta do alto investimento feito, como é o caso do CFA (Centro de Formação de Atletas) de Cotia, do São Paulo FC. No entanto, existem bases que ainda sofrem com a falta de infraestrutura para os jovens atletas. No último mês, o incêndio que arrasou o CT do Flamengo escancarou a falta de cuidado com essa etapa de formação do atleta. No blog, pretendo explorar e trazer o panorama do trabalho da base no Brasil por diversos ângulos. Como os clubes selecionam os atletas para suas categorias de base? (listagem, jornalismo de serviço) De que maneira as equipes trabalham a educação dos jovens enquanto treinam? Como é o cotidiano dos funcionários que trabalham com essa atividade?. Com isso, quero trazer histórias de vida de atletas da base e de ex-jogadores que passaram por essa categoria, realizando entrevistas e visitando os centros de treinamento como forma de apuração. Além disso, posso pincelar um pouco a história da base no Brasil, conhecer a extinta agremiação Matsubara, conhecida por revelar grandes jogadores para outros clubes, investigar com especialistas, dirigentes e técnicos o porquê dos atletas saírem tão jovens do Brasil e quais as dificuldades da integração base-profissional. Nada disso me impede de trazer notícias sobre os campeonatos de base e os resultados das partidas, também. Creio que esse assunto é pouco discutido nos blogs esportivos e merece muito destaque, pois a riqueza de conteúdo pode ser enorme e reafirma a máxima de que o esporte pode exercer sim uma função social.