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Utilizador:Luis Enrique Lo/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

TAREFA 1:

Hyperlink 1- “está preso em uma penitenciária de segurança máxima federal, a de Porto Velho”

O hyperlink direciona o leitor da matéria do UOL a outra página do mesmo portal que aborda detalhes sobre o presídio no qual ficará preso o líder do PCC, ‘Marcola’, em Porto Velho (RO). Dentre eles, o principal a destacar é o custo alto da prisão de segurança máxima. O link se faz necessário, uma vez que explica que dessa vez o criminoso não estará “em uma prisão qualquer”, permanecendo em estado de isolamento ainda maior que nas 19 detenções anteriores.

Hyperlink 2- “Transferido do interior de São Paulo no último dia 13 de fevereiro”

Neste caso, considero desnecessário o hyperlink desse trecho, uma vez que redireciona exatamente à mesma página do hyperlink destacado anteriormente. Como informação adicional para aqueles que não souberam da transferência de Marcola, talvez seja útil. No entanto, ressalto que deveria ser sem a qualidade de hipertexto.

Hyperlink 3- “com regras ainda mais rígidas do que enfrentou na prisão até hoje”

Tendo em vista o título da matéria “Enquadramento”, o hyperlink se aplica muito bem ao texto, porque mostra o verdadeiro “enquadramento” ao qual o líder do PCC está submetido. O regime de um presídio federal é mais forte que o de uma penitenciária comum, com confinamento rígido e zero comunicação com outros presos, ao contrário de outras prisões nas quais Marcola já esteve em outras ocasiões. Essa vigilância sobre ele poderá prejudicar sua liderança à frente da organização.

Hyperlink 4- “No RDD, o detento fica 22 horas por dia sozinho na cela, sem comunicação e sem ver ninguém”

O hyperlink é relativo a uma matéria do UOL do dia 12/12/2017, época na qual Marcola ainda estava preso no interior de São Paulo, em Presidente Venceslau. Como forma de reforçar o tal “enquadramento”, a reportagem cita momentos de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) aos quais Marcola teve que se submeter. Por exemplo, o detento não podia ter contato físico com as visitas e apenas tinha direito a 2 horas de sol por dia, como forma de punição e intimidação.

Hyperlink 5- “a previsão é de que ele fique os dois primeiros meses também em regime de total isolamento”

Apesar do trecho se referir ao rígido regime da nova penitenciária dos integrantes do PCC, e de seu líder, a página trata muito mais sobre a preocupação de Lincoln Gayika, promotor que decretou a transferência, em relação ao futuro da facção. Segundo ele, essa medida não acabará com o grupo, pois haverá disputa interna pelas novas lideranças, ao mesmo tempo que pode provocar ataques de rivais, como o Comando Vermelho. Em suma, o link traz informações adicionais relevantes à matéria.

Hyperlink 6- “em 31 de agosto de 1993, o PCC (Primeiro Comando da Capital) foi criado”.

O hyperlink direciona o leitor a uma reportagem de caráter multimídia que rememora os 25 anos de fundação do PCC. É um dossiê bastante detalhado e bem apurado sobre a história e momentos do grupo formado após o massacre do Carandiru. A matéria possui ainda vídeos, relatos e outros hiperlinks que enriquecem a leitura. De fato, esse link não podia faltar em uma reportagem que tem como assunto a prisão do líder de uma das maiores facções criminosas do país.

TAREFA 2:

Crise sem fim no Morumbi

O ano do São Paulo não começou nada bem. Já eliminado da Libertadores e acumulando maus resultados no Campeonato Paulista, a equipe está na berlinda e corre risco de não se classificar para a fase mata-mata do torneio estadual. No último domingo, o empate sem gols diante do Red Bull, no Morumbi, ficou marcado por protestos por parte da torcida antes e durante a partida. Essas manifestações não são de hoje e demonstram a insatisfação com a péssima gestão do clube nos últimos anos. A instituição, outrora modelo de gestão e de transparência no Brasil, se vê hoje afundada em um grande lamaçal, literalmente.

Apesar da conquista do tricampeonato brasileiro consecutivo na década passada, o terceiro mandato de Juvenal Juvêncio daria início a anos de terror para o são-paulino. Na intenção de perpetuar sua cúpula no poder, o presidente alterou o estatuto do clube e isso gerou uma crise política nos bastidores. Enfraquecido politicamente, o São Paulo viu até mesmo o Morumbi ser excluído como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. O sucessor de Juvenal, Carlos Miguel Aidar, se envolveu em inúmeros escândalos de corrupção com contratações que levantavam suspeitas, como a do zagueiro Iago Maidana. Além disso, discursos como o proferido no caso da contratação do atacante Alan Kardec ilustravam a soberba do presidente, que na época chegou a afirmar que o Palmeiras estava “se apequenando”. Hoje, o rival alviverde ultrapassou o tricolor até mesmo na questão de estádio, construindo uma moderna arena que passou a atrair os grandes shows, antes feitos no Morumbi. Após denúncias de corrupção e briga com o ex-vice diretor de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, Aidar renunciou ao cargo.

Da mesma barca de Juvenal, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, assumiu e tratou de sanar as dívidas do clube vendendo jovens promessas da base. Porém, a má gestão e o envolvimento em escândalos com conselheiros contribuíram para a continuação da crise, em meio à troca incessante de técnicos.

O ano de 2019 já começou, e o São Paulo terá que esquivar toda essa bagunça política para tentar, no mínimo, salvar o ano de maneira digna.